...podemos dizer que, na voz deste homem, estão todos os animais de uma quinta. :-)
As vozes dos Animais
"Palram pega e papagaio
E cacareja a galinha
Os ternos pombos arrulham
Geme a rola inocentinha
Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão."
(...)
(Alguém se lembra destes versos?
Só me lembro destas duas quadras, mas o poema é maior. )
Já agora: alguém sabe o nome do autor?
Os ternos pombos arrulham
Geme a rola inocentinha
Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão."
(...)
(Alguém se lembra destes versos?
Só me lembro destas duas quadras, mas o poema é maior. )
Já agora: alguém sabe o nome do autor?
Apreciem esta imitação extraordinária:
=========================
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, fantabulástico :)))Adorei. Obrigada pelos sorrisos que me arrancou :)))
ResponderEliminarHoje:- {poetizando e encantando} Arrepios de um luar encantado
.
Bjos
Votos de uma óptima noite
Ehehehehe...Recebi de um amigo e não resisti a partilhar convosco. Ainda bem que se divertiu, Larissa. :)
EliminarBeijinhos.
Amei querida amiga ,engraçado demais ,parabéns ao senhor kkkkkkk,desejo-lhe uma semana muito abençoada ,beijinhos muitas felicidades
ResponderEliminar:)) Uma imitação perfeita, não acha Emanuel?
EliminarFantástico, mesmo. Há pessoas dotadas de talento para tudo, benza-os Deus! :)
Beijinhos, boa semana.
Muito boa a imitação.
ResponderEliminarO poema Vozes dos animais
Palram pega e papagaio
E cacareja a galinha;
Os ternos pombos arrulham;
Geme a rola inocentinha.
Muge a vaca; berra o touro;
Grasna a rã; ruge o leão;
O gato mia; uiva o lobo,
Também uiva e ladra o cão.
Relincha o nobre cavalo;
Os elefantes dão urros;
A tímida ovelha bala;
Zurrar é próprio dos burros.
Regouga a sagaz raposa
(Bichinho muito matreiro);
Nos ramos cantam as aves;
Mas pia o mocho agoureiro.
Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar;
Fazem às vezes gorjeios,
Às vezes põem-se a chilrar.
O pardal, daninho aos campos,
Não aprendeu a cantar;
Como os ratos e as doninhas,
Apenas sabe chiar.
O negro corvo crocita;
Zune o mosquito enfadonho;
A serpente no deserto
Solta assobio medonho.
Chia a lebre; grasna o pato;
Ouvem-se os porcos grunhir;
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.
Bramam os tigres, as onças;
Pia, pia o pintainho;
Cucurica e canta o galo;
Late e gane o cachorrinho.
A vitelinha dá berros;
O cordeirinho, batidos;
O macaquinho dá guinchos;
A criancinha, vagidos.
A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais.
Nos versos lidos acima,
Se encontram, em pobre rima,
As vozes dos principais.
O poema foi escrito por Pedro Diniz (1839?-1896) e recolhido por Antero de Quental no Tesouro Poético da Infância.
Um abraço e uma boa semana
Tenho quase a certeza que encontrarei este poema num dos livros de leitura do ensino básico (primária, como se dizia na altura) da terceira ou quarta classe, que vi nos CTT e comprei, por serem iguais aos que tive. Amanhã irei procurar.
EliminarObrigada por ter aqui trazido o poema completo e a informação sobre o autor, Elvira.
Um abraço, boa semana.
Conhecia o poema (todo) mas não o autor.
ResponderEliminarImitador de primeira (que também conhecia...)
bji.
Olá, Amigo José!
EliminarFico tão contente por vê-lo aqui...é bom sinal!
Claro que conhece o imitador. :-) Às tantas, ele também se lembra de si.
Beijinhos, continuação de tudo pelo melhor.
PS- Já fui espreitar aí a dois lugares, mas nem rasto de si.
Boa noite querida Janita
ResponderEliminarMuito, mas muito obrigada por este momento. Ri-me, com tanto gosto que o marido me perguntou se me estava a dar alguma coisinha, Hahahahhahhahhahhahahhah. DO MELHOR!!!
BEIJINHOS
Boa noite, amiga Cidália.
EliminarAinda bem que foi de seu agrado. O senhor tem talento, tem! :))
Beijinhos e obrigada.
O homem tem jeito prá coisa... hehehehe. Muito divertido.
ResponderEliminarGostei de ler o poema todo, por isso obrigada também à Elvira. :)
Um verdadeiro dom para a imitação da bicheza, Luísa. :))
EliminarBeijinho, obrigada.
O poema não conheço :( mas esse sr!! ui ui eu não ia para a floresta à noite se soubesse que ele tava por lá ahahahah
ResponderEliminarr: traquitana??? onde? nos meus dias?? ohhhhhhhh :( na vejo nada ó nervosa :)
De facto tens razão, Mena. Já viste se o homem começava a relinchar? Ia ser um susto, daqueles de cair para o lado.
EliminarPois a "traquitana" (maneira de falar) foi uma coisa daquelas que incomodam por estar sempre a faiscar. Já lá voltei para confirmar e em lugar daquilo que vi, estavam umas 'chanatas' ortopédicas, acho, pelo que deduzo tratar-se de publicidade...Já percebeste, ou não? :)
Beijocas, sem publicidade.
Te respondeu a Elvira
ResponderEliminarsempre atenta e veneranda
vim aqui e vou-me embora
pois a resposta te está dada
Vai embora sem nem ao menos versejar?
EliminarMas isso nem parece coisa de quem
passa todo o seu tempo a rimar.
Obrigada, na mesma, Rogério!
( isto sou eu a reinar. :) )
Do caraças!!! :)))
ResponderEliminarBeijinhos
Fiquei com a impressão que era alguém, nado e criado, lá por alguma "Chácara" do Brasiú, Pedro. Espectacular, mêrmo!! :))
EliminarBeijinhos.
Muito bom, mesmo!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Também acho, Isa Sá. :))
EliminarObrigada, pela visita.
O que já me ri!
ResponderEliminarO homem é um artista!
Beijinhos Janita
Tivesse o senhor oportunidade de ouvir outros sons, outros chilreios, e haveria de os imitar na perfeição. Não achas? ;)
EliminarBeijinhos, Manu! :)
O poema conhecia, está nos recantos da minha memória lá onde o pó do tempo se acumula. O autor? Não sabia mas a Elvira "fez o favor" de esclarecer.
ResponderEliminarJá quanto ao vídeo... não me é possível ver (para já) pois o programa do meu PC não dá acesso. Tenho que comprar um novo.
Beijokas
§- viste como te respondi? é no que dão as pressas... nem sempre começo a responder do princípio pá. umas vezes é pelo fim e outras pelo meio. manias é o que é!
Ohhhhhhhhhhhh, mas então perdeste o melhor, Kok.
EliminarSerá que se o mandar por e-mail o conseguirás ver?
Vou experimentar. :)
Desencontrámo-nos. Comentámos ao mesmo tempo. Saber esperar não é, nunca foi, uma das minhas virtudes. :(
Beijokas, amigo.
boas
ResponderEliminarnão esperava ler agora este poema dos meus livros da primária . recordo-me que a minha professora nos pediu para que o decorássemos e o declamássemos no quadro , o que foram muito poucos que o conseguiram assim como " O moleiro e o carvoeiro "
obrigado pela recordação .
JAFR
Boa noite, Joaquim Rosa.
EliminarDesse poema que refere, não me lembro, este, das vozes dos animais, só me lembrava das duas primeiras e da última quadra. Felizmente, a Elvira brindou-nos com o poema completo.
Havia muita e bonita poesia nos livros de leitura, da primária, daquele tempo.
Lembrei-me disso quando recebi o vídeo.
Não tem de quê, foi um prazer partilhar isto convosco. :)
Volte sempre.
:))))))) Um post 5 estrelas, Janita !!!... Adorei
ResponderEliminarMuito bem combinado o poema das vozes dos animais (obrigado Elvira) e a imitação das vozes de muitos deles !
Maravilhoso !!! :)
Também tinha uma ideia de já ter visto essas duas quadras, mas não o poema inteiro !
Abraçaço , Jani :)
É fantástica a naturalidade com com o homem imita os sons dos animais "nossos amigos", não achas, Rui? :))
EliminarTenho alguns amigos que me vão enviando esta maravilhas e penso logo em as trazer para o blogue. :)
Abraçaço, Amigo Rui. :)