"Ele Que O Diga".

Ei-lo, aqui, quieto, mas sempre atento

Vendo tudo através dos verdes olhos

Era meigo, dedicado, paciente

A sua vida era um lago manso, sem escolhos.

Mas um dia… há sempre um dia

Em que deixou para sempre a almofada

Quis ir passear para a rua, descuidado

Quando o vi, jazia já sem vida, naquela estrada.

“Ele que o diga”, era o seu nome curioso

E ele atendia pressuroso sem estranhar

Foi seu padrinho um menino brincalhão

Só para se rir, quando  seu nome…

              …alguém fosse perguntar.

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