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Se não mo tivessem oferecido talvez nunca eu tivesse lido Walter Hugo Mãe! Sei o motivo mas prefiro não o revelar, de tão estupidamente infantil. Ainda bem que há um Dia da Mãe...!
São vinte capítulos em que os personagens, algo bizarros, nos vão sendo apresentados. Aparentemente, nada têm em comum, aliás, são todos muito diferentes uns dos outros. Porém, durante todo o romance e sobretudo no final, convergem e formam uma família única e muito unida acolhendo-se e acolhendo-nos a nós, leitores, num amplexo pleno de emoções muito gratificantes e boas.
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Nota: O capítulo nº 2, "O Filho de Quinze Homens", por si só, trouxe-me um encanto tal, que o descreveria feito de espanto e magia. Quem diria...?! 😊
Leiam!
Desconhecia mas a escrita deste autor é complicada demais e desisti de o ler!
ResponderEliminarBeijos e um bom sábado
Este é o primeiro livro que leio deste autor, mas foi o suficiente para me despertar a vontade de ler mais, conhecê-lo melhor através da sua escrita, que não me pareceu complicada.
EliminarAlgo fora do comum foram as personagens aqui criadas. E, afinal, todas tão humanas...
Não costumo assinalar frases nem parágrafos no próprio livro. Quando o faço, o que é raro, anoto-as num bloco.
Desta vez assinalei umas frases que, de tão simples, me pareceram tão sábias... Vê lá se consideras isto complicado, Fatyly:
"Ser o que se pode é a felicidade.
Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer aspirar ao impossível.
A felicidade é a aceitação do que se é e se pode ser."
Este é o pensamento e a conclusão a que chegou a Isaura, uma das personagens. Uma alma atormentada pelo desejo de ser feliz. Mas não chegou lá sozinha. Teve a ajuda de uma outra alma solitária.
Este romance ensinou-me muito. Sobretudo, a fazer paragens durante a leitura e olhar para dentro de mim, perscrutar a minha própria alma. 😊
Ah, se o Mãe soubesse o quanto um dia o detestei e quanto abençoo esta oferta...😊
Beijinhos, Fatyly.
Coincidências, também recebi um livro desse autor no passado natal!
ResponderEliminarLi e nem me lembro já do assunto que tratava, os autores portugueses nunca me despertaram grande interesse.
Bom fim de semana!!!
Opiniões literárias são como folhas ao vento. Passam por nós esvoaçantes e nunca se fixam na mente...e sim, no solo! 😊
EliminarAs minhas e as suas, obviamente.
Não li obras do WHM, mas sim algumas crónicas na imprensa. Não tenho opinião definitiva sobre o autor.
ResponderEliminarAliás, não sei mais para onde me virar, já que tenho vindo a reler alguns autores portugueses e outros que desconhecia. Ainda recentemente, procurando um livro, encontro um outro muito antigo de que não tinha memória de ter lido: foi de rápida e gostosa leitura _ A Manhã Submersa, de Vergílio Ferreira, tipo neo-realismo. E já tenho agendada a encomenda de 2 do Rentes de Carvalho, de que falou há tempos.
BFS
Da história de "A Manhã Submersa" conheço-a porque vi o filme. Não cheguei a ler o livro.
EliminarDe Rentes de Carvalho tenho vários e leio-o sempre no seu blogue. O homem veio ao mundo para ficar e ir espalhando sabedoria...Quanta lucidez de raciocínio e capacidade de análise social e humana, apesar da idade avançada!
Também gosto de reler livros que li há muitos anos. É como um reviver de vidas passadas, não acha? 😊
Um abraço.
Dele já li alguns mas este não!
ResponderEliminarVou pensar nisso!
Abraço
Comigo aconteceu o contrário! 😊
EliminarAlgo me diz que também vais gostar de ler este, Leo.
Um abraço.
Nunca li nada deste escritor, mas fui ver a sua biografia e soube que é um homem de muitas valências. Na verdade este é o seu livro mais importante.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
Ora aí está algo que não me ocorreu fazer, Manu.
EliminarTudo o que sabia de WHM, eram opiniões soltas e, por sinal, de leitores que o não apreciavam. Daí a minha quase aversão ao escritor. Logo eu que não costumo emprenhar pelos ouvidos, emprenhei pelos olhos. Inadmissível! Felizmente, a minha filha já o 'conhecia' e até me pediu o livro emprestado. Se assim não fosse, talvez nem tivesse dado início a esta leitura.
Obrigada, Manu. 😊
Beijinhos.
W ou V? Walter ou Valter... quem distorce assim a leitura só com sorte acerta...
ResponderEliminarmas vamos ao que importa:
nos últimos (muitos) meses é-me difícil concentrar na leitura, mas não passo ao lado do que se vai publicando... estou atento aos herdeiros do Nobel português: José Luís Peixoto; Valter Hugo Mãe; João Tordo ; Pedro Rosa Mendes. Há quem diga "A criação portuguesa é muito virada para si própria, onírica e introspectiva". Nesse sentido há "um défice de real", e a realidade torna-se "sempre aquilo que estamos a viver dela"...
Mas como tudo é aquilo que vai sendo, talvez esta obra que te foi oferecida saia fora daquela apreciação critica, feita em 2010...
Beijo em momento atento
Olá, Rogério! 😊
EliminarTardou a aparecer quem fizesse esse reparo que desde o início da publicação eu esperava!
Para mim, Walter é como Wagner, independentemente de como os próprios têm o nome na sua Cédula Pessoal. Escrevo com dabliu - ou duplo v, e leio como V -. Ponto final, parágrafo.
Se tu e outros, que pensam como tu, acham que isso é distorcer a leitura e, por isso, de reprodução de ideias e impressões duvidosa, o problema não é meu. É vosso!
Então, resolvei-o vós.
Quanto a quem herdará o futuro título de Nobel, tudo é possível. Se Saramago conseguiu, qualquer dos nomes que referiste o podem conseguir.
Não me importo com qualquer apreciação crítica de qualquer crítico literário, tão subjectiva quanto a minha. Este é o espaço onde posso livremente falar com honestidade daquilo que gosto, como gosto, fale eu como fale. Só peço que respeitem a minha maneira de ser e estar, tal como respeito quem aqui entra e expressa a sua opinião, tão válida quanto a minha, mas mais, Não! 😊
Beijinho em todos os momentos e sempre com a mesma amizade.
Viva, Janita!
ResponderEliminarNão li e tenho a certeza de que não o lerei tão cedo porque as minhas magras finanças ficaram muito desequilibradas com os custos trazidos pela diabetes da Mistral. Pode ser que me sobrem uns euritos quando chegar o subsidio de férias...
Beijinhos!
Olá, Maria João.
EliminarHoje dei folga ao PC e fui respirar o ar do mar! Apesar de picado e bravio, gostei de o ver e de o sentir por perto. Do sol nem o rasto, logo, a praia estava vazia. Em contrapartida, nos passadiços quase se tinha de pedir licença para passa.
Tudo isto para justificar a minha demora em lhe responder.
Pois é, tem toda a razão quanto à dificuldade crescente na compra de livros. Com os bens essenciais à sobrevivência cada vez mais caros, resta muito pouco para adquirir os bens para o espírito. Pode ser que alguém lho ofereça, como aconteceu comigo.
Beijinhos e tudo de bom, principalmente saúde.
Minha querida Alentejanamiga
ResponderEliminarPoizé, concordo contigo, tanto me dá como me deu ou dará o W ou o V de resto o famigerado «Novo Acordo Ortográfico» que eu não sigo (aos 82 anos seria muito difícil enveredar por novo modo de escrevinhar...) reintroduziu o W no alfabeto.
Quanto ao Valter Hugo Mãe ainda não li nada dele e pelo monte de livros que se acumularam durante estes quase sete meses de clausura por motivos de saúde (que felizmente começaram a ter uma luz ao fundo do túnel, espero voltar para casa, ainda que com algumas limitações no final des mês!) não conto lê-lo tão depressa.
Mas o teu alerta, que, como sempre, me alerta e espevita, leva-me a tentar adquirir o livro que citas e colocá-lo em boa posição na «pole position». Depois - e não sei quando, nada prometo - dar-te-ei conhecimento do que pensarei sobre a obra. Do autor, creio que será um exagero «foguetá-lo» para o Nobel...
Beijos & queijos
Henrique
Olá HenriquAmigo!!
EliminarPara tua informação, o meu uso do W, lido como V, não tem nada a ver com o NAO, ao qual nunca aderi. Ainda antes de tudo isto, e até do 25 de Abril, pois foi na segunda metade do século XX , mais propriamente nos anos sessenta, conheci um rapaz que se chamava Walter. : )
Fizeste-me rir com essa de colocares a minha sugestão de leitura em boa posição na "pole position". Até parece que falavas das corridas de Fórmula 1. Eheheheh
Olha, fica bem, muitos beijinhos e que possas ir em segurança para o teu Lar doce Lar, o mais breve possível.
Procurei na biblioteca. Têm apenas na versão papel, em português e em francês. Fica para a próxima. : )
ResponderEliminarEssa agora! Não entendi, Catarina...porque não requisitaste o livro na mesma? Uma vez não são vezes, ficavas com este para ler em casa e os outros, os áudio, para os passeios. : ))
EliminarDuzentas e setenta e oito páginas lia-las enquanto o diabo esfregava um olho... Mas tu lá sabes.
Beijinho.
Teria que me deslocar à biblioteca. Que incómodo!! : ))
EliminarNada te incomoda quando vais caminhar, pois não? Então...!
EliminarMesmo que a biblioteca não fique na tua zona de residência, vais a pé...quem corre por gosto não se cansa! 😃
: )) Tenho 3 bibliotecas perto... ; )
EliminarAh...Ó pra ela!! Então isso é preguicite aguda, mesmo!! 😲
Eliminar: )))))
EliminarRegisto a sugestão.
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana
👍 Com o dia de aniversário à vista, olhe que boa sugestão de prenda o Pedro tem! 😊
EliminarComo quem não quer a coisa passe a palavra às suas 3 Meninas.
E, já agora, fale também na sugestão de leitura da Teresa. O Gabo vai ser a minha próxima aquisição...😊
Beijinhos, boa semana.
É um bom escritor.
ResponderEliminarAinda não li este livro, mas não espera pela demora.
Boa semana.
Abraço.
Eu estreei-me na leitura de WHM com este romance.
EliminarOs próximos serão por minha conta. Este foi oferta. 😊
Boa semana, Jaime.
Beijinho
Comprei este livro há anos. Já não sei precisar, mas diria que deve estar a fazer 10 anos. Nunca o li. Mas sei que o meu livro não tem esta capa. O meu livro é com uma capa amarela.
ResponderEliminarEm boa verdade, não tenho lido livros. Já não pego num livro para ler do início ao fim, seguramente há mais de 10 anos.
Eu aproveitava para ler, quando fazia as viagens de comboio para ir para o trabalho. Depois isso acabou... e por consequência, deixei de ler. E ler na cama, não consigo. Não passo da meia página. Adormeço logo.
:-D