TANTA ILUSÃO
Tanta securaque igualae desigualaTanto extremosendo meioe sendo beira
Tanta pétalae corolatanta ideiaTanto ódioe paixãomudada em teiaTanto fogotanto abismoe tanta asa
Tanto passocalcandoa vida alheiaTanta dortrancadaem sua casa
Tanta ilusãocortandoa sua veia.
[ Poema transcrito da página 273 ]
Se este poema tivesse sido escrito a pensar em mim, quando eu eu era esta menina da foto, não teria acertado mais!
Abençoada adolescência!!
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Encostada a um dos velhos barcos de pesca, na praia da Nazaré, muito antes da afluência turística, do surf e da famosa onda gigante! |
Por onde andariam essas vagas?🌊
😄
As vagas não teriam a capacidade de desviar os olhares masculinos dessa bela adolescente.
ResponderEliminar: )
Olha que não, Catarina! Era demasiado tímida e, apesar de ter um bonito sorriso, raramente sorria para os rapazes.
EliminarCreio que era pouco atraente. Os livros eram a minha companhia.
No entanto, gostava de ir aos bailaricos...Adorava dançar. :)
Que linda que tu eras, Janita.
ResponderEliminarA Maria Teresa Horta não tinha a tua beleza física,
mas fica na história pela beleza da sua escrita ✍️
Abraço amigo, desejando-te um noite feliz.
A beleza física é efémera, Teresa; já a beleza da escrita com que esta Maria - a última das três - foi dotada, é eterna!
EliminarForte abraço, com votos de um bom fds.
Não tenho assim tantas saudades da adolescência.
ResponderEliminarMais anos de vida?
Só por isso.
Beijinhos, bfds
O Pedro não sente saudade, porque a sua vida de adulto foi, e continua a ser, a fase mais feliz da sua vida. Acertei?
EliminarBeijinhos, bom fds.
Por onde andou esta piquena
ResponderEliminaraté aos dias de agora
ela que nasceu no Alentejo
e, ao que sei, no Porto mora!
Do Alentejo para Lisboa
EliminarDe Lisboa até à Beira
A reboque da família
Andou assim a piquena.
Acabando aqui no Norte
Aí, por sua vontade...
Mas sem esperiência nem traquejo
Viu que casamento não era açorda
E sim, um presente envenenado
Em lindas palavras embrulhado...
:(
Bom dia
ResponderEliminarMe desculpe "Tintinaine " mas subscrevo inteiramente a sua quadra.
Tanta doçura !
JR
Desculpas aceites, certamente. 😊
EliminarBom fim de semana, JR
As ondas por lá andavam e nós íamos à praia velha, como lhe chamávamos, mas nada de nos aproximarmos da linha de água porque era perigoso.
ResponderEliminarBela jovem a sonhar com um futuro risonho!
Abraço
Só sei que quando fui neste passeio/excursão - agora, já ninguém usa este termo, pois não? - , tomei um belo banho de mar. Se havia duas praias nunca o soube.
EliminarPois...quem na sua adolescência sonha com tormentos e opressões, ciúmes doentios e infundados?
Abraço
A praia velha é a dos surfistas , também conhecida pela praia do norte.
EliminarA Nazaré era a minha praia! 😀
Abraço
Eu nunca tive uma praia...ia à que calhava, quando calhava.
EliminarAbraço ao amanhecer. :)
Grande viagem a do Alentejo ao Porto e por lá ficou.
ResponderEliminarEra para sair um verso mas conseguir não sou.
Beijinho, Janita.
Quem dá aquilo que tem
Eliminara mais não é obrigado.
Tu dás-me a tua amizade
sem ser em verso rimado. 😊
Beijinho, António
Uma foto carregada de boas memórias certamente.
ResponderEliminarE uns versos cheios de significado.
Bfds.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com/
Sim, foram tempos como agora sói dizer-se que eramos felizes e não sabíamos.
EliminarFeliz fim de semana.
Contudo... o que li, achei lindo, mas penso, há tempos, o que é a vida senão uma ilusão de tempo! E isso dói quando nos permitimos pensar naquela velha perguntinha: qual o sentido da vida? E alguém bem ligeirinho me respondeu: É viver e morrer! Tive de rir.
ResponderEliminarVá lá que esteja certo... Nunca li uma resposta que fosse do meu agrado nessa perguntinha....
Mas a foto é linda!!
Beijinho, Janita, um bom fim de semana.
Penso que entre o nascer e o morrer, destino de todos nós, há todo um tempo de aprendizagem. O interessante é o desconhecido daquilo que iremos aprender, para que durante esse percurso, possamos descobrir o caminho das rosas, desviando-nos dos espinhos... Haverá quem o consiga? Duvido!
EliminarBeijinhos, bom final de semana, Taís.
Na minha adolescência fiz muita asneira que deixava os meus pais (mais a minha mãe)extenuados.Apanhei das boas embora não souberam da missa a metade!
ResponderEliminarNo tempo das calemas haviam ondas gigantes e usavamos o interior dos pneus de trator e dos carros(que agora não me ocorre o nome) que o velho Jerónimo nos dava e depois guardava. Depois casei e começou a guerra civil e deixei a minha terra dando tudo o que tinha aos meus amigos que ficaram lá. Descasei já cá porque sim.
Abraços e bom fim de semana!
ou melhor
Assim como tu dizes ter sido, era a minha irmã! Meio-amalucada, como eu lhe chamava, mas com uma flexibilidade na adaptação a qualquer situação menos boa, que me surpreendia. Sonhar, não era com ela. Com um jogo de cintura incrível saía-se sempre bem de todas as enrascadas em que se metia. Como seria de esperar, deu-se bem na vida! Casou e enviuvou duas vezes com homens *****. Pessoas de bom carácter, bem formados e excelentes maridos. O primeiro foi como um irmão mais velho, para mim. Foi/foram ambos, meus padrinhos de casamento e de baptismo da minha filha.
EliminarViúva aos 36 anos, não ficou muito tempo sozinha. Teve o 4º filho/a e foi feliz. Quase no final da sua vida, reencontrou um velho amor da juventude numa das nossas idas ao Alentejo.
Mudou-se para lá de armas e bagagens, frequentou a Universidade Sénior, e só regressou de vez à sua casa, quando ele faleceu.
Grande Mulher esta minha irmã.
Ela não ficava à espera que as coisas lhe caíssem nas mãos, sonhando e suspirando...corria atrás delas, e tanto fazia que as conseguia. É certo que nem sempre olhava aos meios para alcançar os fins...mas hoje, vejo que ela sim, VIVEU!
Abraço, com desabafo... 😊
A tanta ilusão
ResponderEliminarsempre respondi
com nenhuma desilusão
e mantenho o sonho
____________
Janita
Eras tão bonita
Mas tu és especial, querido amigo!
EliminarÉs gentil e generoso.
Beijinho
Janita, boa tarde, tudo bem ? Que poema forte e intenso!
ResponderEliminarAs imagens que você compartilhou, entre pétalas, abismos e asas tocam fundo e fazem ecoar tanto da nossa própria existência. Lindo também o retrato que você faz da adolescência, com suas ilusões e esperanças, marcado pela memória da Nazaré ainda serena, antes das ondas gigantes.
Já me torno mais seguidor e admirando muito a forma como você costura poesia com lembrança, emoção e paisagem.
Abraços fraternos
Daniel
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/09/sexo-dos-deuses.html
Bom dia, Dan André.
EliminarVejo que é alguém que domina a arte da escrita poética.
Gostei disso. Agradeço-lhe as bonitas palavras e irei conferir tudo lá ao seu espaço.
Grata pela amabilidade da sua visita.
Saudações cordiais
Numa cinéfila e sedutora pose
ResponderEliminarolhando horizontes sonhados?
Se as vagas carregam ilusões,
amores, desamores ou paixões,
logo na praia se desvanecem
e na areia molhada nada resta,
nem recordações.
E não me vou embora sem dizer que: estás linda!
Beijinhos com ondas de sorrisos
Cinéfila, sempre fui e sou
EliminarSedutora já não tanto
É arte que nunca dominei
Cá sentadinha no meu canto.
Não aprendi a viver com
Glamour nem sedução
Cada um é para o que nasce
Quer o aceitemos, ou não!
E esta hein?
Beijinhos em mar de calmaria, que a maré não está para peixe!
😀
Uau! Guapa.
ResponderEliminarA Aldeia (hoje Vila) Nova de S. Bento era (é?) certamente uma terra rica, fértil, que permitia gerar tão belos frutos.
(Terminada a leitura de "O Acidente", da Freida. Fiquei cliente).
Bom Domingo.
De que Aldeia/Vila fala?
EliminarNascer lá foi puro acaso
A terra que me viu crescer
É a que eu amo a valer
Da qual guardo recordações
Que nunca irei esquecer...
...Essa que fala, mal a conheço!!
Então, se ficou cliente, agora é só somar e seguir.
Boa semana
Que sedutora!
ResponderEliminarUma bela imagem para acompanhar este poema.
Bom Domingo.
Beijinhos Janita
Todos passamos pela idade das ilusões, não é Manu? 😊
EliminarE, nessa idade, todas temos um certo ar de candura, que hoje parece ser de sedução.
O que me seduz, é a vontade de que o tempo recuasse!
Beijinhos, Manu.
I can definitely see how those words would have resonated with you during that time, adolescence can feel so full of extremes. Thank you for sharing such a personal and meaningful piece.
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