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Deixo à vossa apreciação...
A força que busca a proximidade.
"No fundo, todos desejamos proximidade. Como seres humanos, queremos ter a sensação de não estarmos sós e de sermos compreendidos. Como mamíferos que somos, o nosso corpo procura a proximidade e o contacto com outros. A criança dentro de todos nós procura segurança, protecção e um jogo em conjunto. Todas estas forças dentro de nós clamam por uma ligação e por um encontro com outras pessoas. Este é o nosso desejo profundo.
A força que rejeita a proximidade.
Essa força é sempre o medo! Os dois maiores medos são o medo de ser magoado e o medo de ser abandonado.
Pensamos que ser magoado só é possível quando mostramos o nosso lado sensível ao outro. Por isso, muitas vezes, são construídas várias fachadas como muros de protecção, umas a seguir às outras. Sempre que uma cai, a ameaça torna-se um pouco maior do que era.
Ser abandonado…só é possível se nos tivermos ligado antes. Quando nos abrimos e nos entregamos ao outro. O intelecto inconsciente, para realizar a sua missão de protecção, tenta evitá-lo. Inventa motivos, como por exemplo, o de não ter necessidade nem tempo para um relacionamento realmente íntimo."
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Pois!!!... Muito interessante!
ResponderEliminarbeijinhos.
(fiquei sem palavras para comentar)
Amiga Janita tens razão!
ResponderEliminarTudo na teoria é fácil de compreender e aceitar como óbvio, o pior é mesmo a prática.
Nunca recebemos se não damos, mas saber a quem dar, é aqui que está a dificuldade.
Não sei se me fiz entender :)
beijinho e bom fim de semana
Agora já conheço essa 'força que rejeita a proximidade’...
ResponderEliminarMas um dia vou perder o medo. Um dia...
Vou reflectir bastante sobre o texto.
Bjis e um excelente fim-de-semana :)
Las fuerzas como bien dices y preguntas,cuando se encuentra dos fuerzas idénticas con los mismos problemas ,creo que esas fuerzas se quedan un poco vacías del poder que creían tener.
ResponderEliminarSaludos
Olá, Janita!
ResponderEliminarEssa é daquela perguntas que valerão o tal milhão de dólares, e para a qual não creio que possa haver uma resposta padrão...Só mesmo arriscando, porque doutro modo nunca saberemos - e aqui voltamos ao ponto de partida, não é ...?
Mas penso quem se "dispa" perante o outro e dele mostrar gostar, sairá sempre magoado, duma forma ou outra, se o sentimento não for retribuído - ou se um dia acabar...
Beijinhos; boa noite, fica bem.
Vitor
Janita amiga,
ResponderEliminarCreio que estas duas forças estão sempre em conflito. No entanto, creio que a proximidade, bem intencionada, acabará por prevalecer e superar as barreiras do medo que instintivamente a rejeitam.
É... um risco. E quem não arrisca...
Um carinho, com muita proximidade.
Jorge
Conflito de medos? Desses medos? Julgo que toca no que posso considerar o individualismo feroz que por aí grassa e abunda. Os medos exacerbados e os seus conflitos são casos clínicos. É isso, minha querida, vivemos numa sociedade doente. O medo, é, em doses normais, um comportamento instintivo e, por isso natural. Diz-no o juízo, que é saudável manter o equilíbrio e o domínio dos medos... Por exemplo: eu dou-me, mas nunca me entrego, pois preservo sempre uma parte da minha intimidade. Quando revelo, mais um pouco, surpreendo. Se mo fazem o mesmo, eu acho espectacular. O medo de ser abandonado nunca me aconteceu. Estranha? Também eu :)
ResponderEliminarO livro não fala disso porque o próprio autor não sabe.
ResponderEliminarEntramos num campo semelhante à filosofia.
Que não é fácil.
Beijocas
O problema poderá estar nas nossas memórias, que nos acompanham sempre.
ResponderEliminarNão creio na inevitabilidade, nem na predestinação das coisas.
Assim há que conviver bem com as memórias (nada se esquece) e ousar tentar ser feliz uma vez mais.
A vida é um risco contínuo e quem não arriscou já perdeu em definitivo.
Beijinhos, Janita.
Andas a ler coisas muito interessantes e que dão que pensar. Eu por acaso é mais bolos..
ResponderEliminartambém vou pensar naquilo... quero dizer, na cena da proximidade. Vou mesmo.
Beijocas e bom domingo.
No fundo os blogues são isso: Queremos a proximidade uns dos outros através de comentários mas, ao mesmo tempo, estamos afastados o suficiente para que não sejamos incomodados (a não ser que queiramos mesmo isso). lololololololol.
ResponderEliminarBeijinhos e bom Domingo. (Hoje deu-me mesmo prá tolice) :D
Interessante seria o livro focar ees área!
ResponderEliminarBoa semana
Quando se fala de seres humanos não há receitas nem fórmulas matemáticas, Janita.
ResponderEliminarNão é pelo facto de os mercados ( e os governos) tratarem o futuro das pessoas com base em modelos aprendidos nos manuais nas faculdades, que a receite se revela eficaz. Será que respondi à tua pergunta?
Beijos
Abraço.
ResponderEliminarQuerida Janita
ResponderEliminarMedo, ou seu conceito, é coisa boa.
É o meio que a Natureza tem para nos alertar os sentidos.
Costuma dizer-se (por cá) que Homem (ou Mulher) prevenido vale por dois.
Só isso!
Pena que o livro aborde apenas um dos lados.
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.pt/