Olá Janita! Este poema é triste e belo ao mesmo tempo e o vídeo foi muito bem escolhido e aproveitado! Acho que o irei aproveitar para os meus "PPM"! (para os mais incautos direi: não, não se trata de mais um partido político, eheheheh)! Apesar de estar a ver este post no telemóvel, deu para perceber que se trata de um Fado de Coimbra tocado por uma guitarra de Coimbra, instrumento que considero muito difícil! Já tive uma nas mãos e só consegui fazer má figura ao tentar tocá-la! À Guitarra e à viola? Pois é mesmo o que temos aqui! Resta-me apenas saber se estes sons saíram de um labirinto! (terei que voltar aqui pra ver o post num pc. Só assim poderei obter mais informações acerca do vídeo) Beijinhos bem nocturnos! :)
A culpa será do tempo frio e chuvoso, do estado da Nação ou de ambas as coisas? A verdade é que a melancolia parece ter-se entranhado em nós e alastra como uma maldita epidemia! :(
Se gostaste do vídeo, ficarei muito contente se o levares para o teu blog PPM - Pequenos Prazeres Musicais - . Aliás, pensei em ti quando o escolhi!:)
Olá Amigão! Também foi essa a frase que tomei como minha! Há tanta coisa que poderia ter sido, não foi, e pior...nunca será! No meu caso, claro! Tu és um jovem e tens a vida toda pela frente.
Olá, Flor! O poema tem exactamente a tristeza de tudo aquilo que nos poderia ter feito felizes e nos passou ao lado! Os artistas de rua merecem todo o meu apreço e respeito. Estes são exímios intérpretes da guitarra portuguesa. Beijinhos e boa semana, Adélia.
Janita Amiga, Li um melancólico poema sobre um "amor que poderia ter sido", mas... "não foi nada"... Fiquei absorvido pelo som das guitarras. Foi um momento de magia. Bj amigo, J
Olá, JP! A primeira quadra é realmente a que tem mais impacto e a mais dolorosa!! Quanto ao abrir a janela, primeiro vou espreitar pela vidraça a ver como está o tempo, vale amigo?
Tens razão, João! David Mourão Ferreira tem sido injustamente esquecido nestes dezasseis anos que passaram sobre o seu desaparecimento. No entanto, para além de um grande poeta ele foi um excelente romancista. Nós, portugueses, temos uma característica muito peculiar: tanto colocamos em pedestais e idolatramos certos intelectuais, como votamos ao esquecimento homens de grande valor. Somos um pouco como as "modas".
INSCRIÇÃO SOBRE AS ONDAS
Mal fora iniciada a secreta viagem um Deus me segredou que eu não iria só.
Por isso a cada vulto os sentidos reagem, supondo ser a luz que Deus me segredou.
Eu publiquei dele no meu blog, há tempos, este poema, que é um hino à sexualidade feminina:
"Quando em lugar de feltro é de barro de Outubro o calor interior das coxas habitadas Quando a língua é um barco avançando no escuro de um canal de Corinto entre pardas escarpas Quando o cheiro do Mar se desdobra em veludo Quando rompe na boca o mistério das algas Quando em baixo o teu pé a triturar-me o surdo Perímetro do sexo encontra a madrugada Quando mais se aproxima a náutica do culto Quando mais o altar se mostra navegável Quando mais eu descubro e restauro e misturo Na crista litoral de súbito ampliada o ritual do grito o ritual do cuspo e vês que ninguém mais merece esta homenagem é que enfim te possuo é que enfim te reduzo a uma luva uma esponja uma deusa uma nave"
Poema recheado de "talvez", o que não foi e poderia ter sido - tantas vezes com a vida a condizer. Soa a tristinho; se calhar para rimar com o tempo, e este Portugal que nos querem obrigar a ser...
Beijinhos; boa semana, de preferência com o Sol a sorrir.
Olá Vitor! É sempre um enorme prazer receber as tuas opiniões, aqui no meu cantinho! Realmente, este é um dos poemas em que tudo é muito dúbio. Como se todas as expectativas saíssem defraudadas! Tal como acontece tantas vezes na vida, dizes bem! Felizmente, nem sempre tudo é triste, principalmente quando o Sol nos sorri...:)
É quando um espelho, no quarto, se enfastia; quando a noite se destaca da cortina; quando a carne tem o travo da saliva, e a saliva sabe a carne dissolvida; quando a força de vontade ressuscita; quando o pé sobre o sapato se equilibra... É quando às sete da tarde morre o dia - que dentro de nossas almas se ilumina, com luz lívida, a palavra despedida.
Querido Hugo. Obrigada por esse significativo e lindo Lusco-Fusco que tanto me sensibilizou! Fico feliz por também apreciares a poesia de David Mourão Ferreira.
Olá Janita! Vi agora o email que me enviaste... fiquei à espera de te ver pelo Facebook visto que tenho uma ligação do blog até ele mas isso não aconteceu... Não voltarei àquele blog...talvez um dia...noutra paisagem. Talvez seja para breve. =)
Olá Rabisco! Andei no FB, mas não tive a certeza se eras tu a pessoa cujo nome pesquisei. Deixei uma mensagem, mas vou voltar àquele blog e deixar-te a informação para seres tu a encontrar-me. Espero que me avises quando reabrires o novo blog...nessa nova paisagem. Fiquei muito feliz por me dares notícias tuas.
Olá Carlos. Tem cuidado com as correrias, meu querido amigo. Logo que possas abranda um pouco o ritmo...seja qual for o motivo que te faz correr! Adorei a tua passagem e agradeço o beijinho.
Olá minha querida! Por momentos, lembrei-me de Carlos Paredes, que eu adoro. Quantos artistas destes por aí andam sem que nunca conheçam as luzes da ribalta? O poema do DMF também é uma maravilha! Um beijinho minha querida Janita!
Meu querido Kim. O som faz lembrar a música do saudoso Carlos Paredes, mas esta Balada é da autoria de outro grande intérprete da guitarra portuguesa, Alcino Frazão, infelizmente também já desaparecido. Devo essa informação ao meu amigo L.O.L., um apaixonado pela música. E tu, Kim, já te sentes mais animado? Amanhã irei visitar-te no teu cantinho. Beijinhos, meu querido e obrigada pelo teu carinho.
Olá São. Esse vídeo tem a particularidade de ter uma música linda da autoria de Alcino Frazão, como o nosso amigo Luciano já fez referência. Depois, o Castelo de S. Jorge e esses estupendos músicos de rua, merecem toda a divulgação possível. Não deixe de o publicar, São. Foi com todo o prazer que a felicitei pelos 5 anos do seu blog e porque o mérito é todo seu!:) Voltarei, sim. Gosto sempre de voltar aos sítios onde me sinto bem. Um abraço e bom resto de semana.
Conheço alguns textos de David Mourão-Ferreira e aprecio-o bastante. Este é triste, muito bem acompanhado pelo fado de Coimbra de que tanto gosto. Se me permites, deixo-te aqui a minha interpretação da palavra LABRIRINTO:
Não há dúvida que és uma mulher de múltiplos talentos!:) Que bem aqui deixaste definida a palavra LABIRINTO!
Com lábios que beijam, abraços, intimidades, risos, tentações e núpcias, onde não faltam orgasmos, a vida é um labirinto no qual se pode preservar a inocência!! ADOREI!!!
Olá Janita! Este poema é triste e belo ao mesmo tempo e o vídeo foi muito bem escolhido e aproveitado! Acho que o irei aproveitar para os meus "PPM"! (para os mais incautos direi: não, não se trata de mais um partido político, eheheheh)! Apesar de estar a ver este post no telemóvel, deu para perceber que se trata de um Fado de Coimbra tocado por uma guitarra de Coimbra, instrumento que considero muito difícil! Já tive uma nas mãos e só consegui fazer má figura ao tentar tocá-la! À Guitarra e à viola? Pois é mesmo o que temos aqui! Resta-me apenas saber se estes sons saíram de um labirinto!
ResponderEliminar(terei que voltar aqui pra ver o post num pc. Só assim poderei obter mais informações acerca do vídeo)
Beijinhos bem nocturnos! :)
Olá Luciano!
EliminarA culpa será do tempo frio e chuvoso, do estado da Nação ou de ambas as coisas? A verdade é que a melancolia parece ter-se entranhado em nós e alastra como uma maldita epidemia! :(
Se gostaste do vídeo, ficarei muito contente se o levares para o teu blog PPM - Pequenos Prazeres Musicais - . Aliás, pensei em ti quando o escolhi!:)
Beijinhos, Mestre Luciano!
PS. Tu nunca dormes??:)))lol
Pois é. Trata-se da Balada de Coimbra do Alcino Frazão. Não confundir com a Balada de Coimbra do Artur Paredes. :)))
Eliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=JIXuz2i4Rno
Sem tirar nem pôr, Luciano!
EliminarE já agora: "Deixa ficar a flor". :)
Beijinhos, com a infinita admiração que por ti sinto.
Janita, sempre um encanto. "Podia ter sido amor". Tomei essa frase para mim. Beijos, querida amiga.
ResponderEliminarOlá Amigão!
EliminarTambém foi essa a frase que tomei como minha!
Há tanta coisa que poderia ter sido, não foi, e pior...nunca será! No meu caso, claro! Tu és um jovem e tens a vida toda pela frente.
Beijinhos, Menino Beija-Flor.
Amiga Janita, parabéns pela escolha da poesia e do vídeo castiço.
ResponderEliminarNostalgia, saudade e um labirinto de emoções foi o que senti.
beijinhos
Obrigada, Amiga Fê!
EliminarAs emoções, por vezes, são tantas, que nos sentimos perdidas num labirinto, sem encontrar a saida!
Beijinhos e boa semana.
Olá Janita excelente escolha!
ResponderEliminarUm poema muito triste com uma beleza muito própria, o video está espectacular!
Bom resto de domingo
Beijinho e uma flor
Olá, Flor!
EliminarO poema tem exactamente a tristeza de tudo aquilo que nos poderia ter feito felizes e nos passou ao lado!
Os artistas de rua merecem todo o meu apreço e respeito. Estes são exímios intérpretes da guitarra portuguesa.
Beijinhos e boa semana, Adélia.
Janita Amiga,
ResponderEliminarLi um melancólico poema sobre um "amor que poderia ter sido", mas... "não foi nada"...
Fiquei absorvido pelo som das guitarras. Foi um momento de magia.
Bj amigo,
J
A escolha é magnífica, o trabalho de Mourão-Ferreira idem mas ... um pouco melancólico, não achas?
ResponderEliminarBeijo e bom domingo.
Observador.
EliminarAcho sim! Mas é desse modo que eu me sinto: melancólica!
Obrigada, beijos e bom domingo.:)
Olá Janita,
ResponderEliminarO vídeo é muito bem escolhido....a primeira quadra a minha preferida.
Melancólica? Abre a janela, amiga:)
Beijinho
Olá, JP!
EliminarA primeira quadra é realmente a que tem mais impacto e a mais dolorosa!!
Quanto ao abrir a janela, primeiro vou espreitar pela vidraça a ver como está o tempo, vale amigo?
Beijinhos, JP!
Que bom recordar David Mourão Ferreira, poeta tão esquecido, à excepção dos poemas que Amália cantou.
ResponderEliminarTens razão, João!
EliminarDavid Mourão Ferreira tem sido injustamente esquecido nestes dezasseis anos que passaram sobre o seu desaparecimento.
No entanto, para além de um grande poeta ele foi um excelente romancista. Nós, portugueses, temos uma característica muito peculiar: tanto colocamos em pedestais e idolatramos certos intelectuais, como votamos ao esquecimento homens de grande valor. Somos um pouco como as "modas".
INSCRIÇÃO SOBRE AS ONDAS
Mal fora iniciada a secreta viagem
um Deus me segredou que eu não iria só.
Por isso a cada vulto os sentidos reagem,
supondo ser a luz que Deus me segredou.
( D.M.F.)
:))
Beijinho.
Eu publiquei dele no meu blog, há tempos, este poema, que é um hino à sexualidade feminina:
Eliminar"Quando em lugar de feltro é de barro de Outubro
o calor interior das coxas habitadas
Quando a língua é um barco avançando no escuro
de um canal de Corinto entre pardas escarpas
Quando o cheiro do Mar se desdobra em veludo
Quando rompe na boca o mistério das algas
Quando em baixo o teu pé a triturar-me o surdo
Perímetro do sexo encontra a madrugada
Quando mais se aproxima a náutica do culto
Quando mais o altar se mostra navegável
Quando mais eu descubro e restauro e misturo
Na crista litoral de súbito ampliada
o ritual do grito o ritual do cuspo
e vês que ninguém mais merece esta homenagem
é que enfim te possuo é que enfim te reduzo
a uma luva uma esponja uma deusa uma nave"
Olá, Janita!
ResponderEliminarPoema recheado de "talvez", o que não foi e poderia ter sido - tantas vezes com a vida a condizer.
Soa a tristinho; se calhar para rimar com o tempo, e este Portugal que nos querem obrigar a ser...
Beijinhos; boa semana, de preferência com o Sol a sorrir.
Vitor
Olá Vitor!
EliminarÉ sempre um enorme prazer receber as tuas opiniões, aqui no meu cantinho!
Realmente, este é um dos poemas em que tudo é muito dúbio. Como se todas as expectativas saíssem defraudadas! Tal como acontece tantas vezes na vida, dizes bem!
Felizmente, nem sempre tudo é triste, principalmente quando o Sol nos sorri...:)
Boa semana também para ti, Vitor!
Beijinhos.
CREPÚSCULO
ResponderEliminarÉ quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
quando a noite se destaca
da cortina;
quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
quando a força de vontade
ressuscita;
quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
É quando às sete da tarde
morre o dia -
que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.
David Mourão-Ferreira, in "Lira de Bolso" (1969)
(beijo)
Querido Hugo.
EliminarObrigada por esse significativo e lindo Lusco-Fusco que tanto me sensibilizou!
Fico feliz por também apreciares a poesia de David Mourão Ferreira.
Beijinhos, Hugo!
Olá Janita!
ResponderEliminarVi agora o email que me enviaste... fiquei à espera de te ver pelo Facebook visto que tenho uma ligação do blog até ele mas isso não aconteceu...
Não voltarei àquele blog...talvez um dia...noutra paisagem.
Talvez seja para breve.
=)
Bjs
Rabisco
Olá Rabisco!
EliminarAndei no FB, mas não tive a certeza se eras tu a pessoa cujo nome pesquisei. Deixei uma mensagem, mas vou voltar àquele blog e deixar-te a informação para seres tu a encontrar-me.
Espero que me avises quando reabrires o novo blog...nessa nova paisagem.
Fiquei muito feliz por me dares notícias tuas.
Beijinhos...Rabisco!:)
Olá Janita
ResponderEliminarEm passo de corrida, só para te deixar um beijinho
Olá Carlos.
EliminarTem cuidado com as correrias, meu querido amigo.
Logo que possas abranda um pouco o ritmo...seja qual for o motivo que te faz correr!
Adorei a tua passagem e agradeço o beijinho.
Outro grande, para ti, Carlos.
Olá minha querida!
ResponderEliminarPor momentos, lembrei-me de Carlos Paredes, que eu adoro. Quantos artistas destes por aí andam sem que nunca conheçam as luzes da ribalta?
O poema do DMF também é uma maravilha!
Um beijinho minha querida Janita!
Meu querido Kim.
EliminarO som faz lembrar a música do saudoso Carlos Paredes, mas esta Balada é da autoria de outro grande intérprete da guitarra portuguesa, Alcino Frazão, infelizmente também já desaparecido.
Devo essa informação ao meu amigo L.O.L., um apaixonado pela música.
E tu, Kim, já te sentes mais animado? Amanhã irei visitar-te no teu cantinho.
Beijinhos, meu querido e obrigada pelo teu carinho.
Enquanto esperava poder entrar vi a sua frase sobre a amizade e gostei.
ResponderEliminarQue graça, também tenho este vídeo para colocar no blogue, rrss
De David MF há tanto tempo que não lia nada...
O meu grato abraço pelas simpa´ticas palavras que deixou no "são", onde espeto vê-la sempre.
Tenha um excelente dia
Olá São.
EliminarEsse vídeo tem a particularidade de ter uma música linda da autoria de Alcino Frazão, como o nosso amigo Luciano já fez referência. Depois, o Castelo de S. Jorge e esses estupendos músicos de rua, merecem toda a divulgação possível. Não deixe de o publicar, São.
Foi com todo o prazer que a felicitei pelos 5 anos do seu blog e porque o mérito é todo seu!:)
Voltarei, sim. Gosto sempre de voltar aos sítios onde me sinto bem.
Um abraço e bom resto de semana.
ResponderEliminarOlá Janita,
Conheço alguns textos de David Mourão-Ferreira e aprecio-o bastante.
Este é triste, muito bem acompanhado pelo fado de Coimbra de que tanto gosto.
Se me permites, deixo-te aqui a minha interpretação da palavra LABRIRINTO:
Lábios
Abraços
Beijos
Inocência
Risos
Iintimidade
Núpcias
Tentação
Orgasmo
Beijinhos em linha reta
(^^)
Olá, AFRODITE!
EliminarNão há dúvida que és uma mulher de múltiplos talentos!:)
Que bem aqui deixaste definida a palavra LABIRINTO!
Com lábios que beijam, abraços, intimidades, risos, tentações e núpcias, onde não faltam orgasmos, a vida é um labirinto no qual se pode preservar a inocência!!
ADOREI!!!
Beijinhos para ti, sem curvas nem esconderijos.
(agora fui eu que coloquei um "R" a mais. Também tenho a vista embaciada... hehehe)
ResponderEliminarDeixa lá...
Eliminaresse é um R de Riso
que nunca é demais
e bem preciso...eheheheh