As chuvas de Abril,
que tanta falta faziam,
as chuvas de Abril
que eu desejava mansas,
chegaram furiosas.
Impetuosas, cruéis,
vieram inundar e
afogar as
minhas rosas.
minhas rosas.
Até a raquítica flor
Que em tempo áureo
Foi uma bela tulipa,
caiu desmaiada
Foi tanta a água
que a terra seca não agradeceu.
que a terra seca não agradeceu.
E a pobre tulipa,
desfolhada, triste
já tulipa não é…
ficou simplesmente
a sombra de uma flor
ficou simplesmente
a sombra de uma flor
E sem nome, sem nada…
… desditosa e só
Hoje, a flor morreu.
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Minha Alma, ficou condoída
ResponderEliminargosta de flores
Meu Contrário, rejubila
gosta de couves
Bem se diz da impossibilidade
de ter sol no jardim
e chuva no nabal
(O ditado não é bem assim,
mas até nem ficou mal)
Esta chuva torrencial e granizo tão forte
Eliminarque por aqui caiu a partir do meio da tarde
nem as couves queriam nem as flores desejavam.
As bátegas eram tão fortes que,
ao bater no chão faziam bilros.
Valeu o comentário do Rogério para me fazer sorrir.
Obrigada e um beijo.
As chuvas de Abril são terríveis, mas o poema e a fotografia são lindos:-*
ResponderEliminarMas as chuvas torrenciais mais destruidoras têm sido em Março.
EliminarFoi nesse mês que caiu a ponte de Entre-os-Rios...Tudo está a alterar-se dramaticamente.
Obrigada Teresa.
Por aqui as chuvas de Abril ainda não chegaram. Gostei de ler o poema e fiquei com pena da pobre tulipa.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Por cá parecia o dilúvio.
EliminarUma coisa assustadora, Elvira.
Um abraço e obrigada.
Ou oito ou oitenta!
ResponderEliminarO S. Pedro não acerta?!
: )
Com tanto desconcerto que há no mundo, até São Pedro fica desconcertado, Catarina.
EliminarBeijos. :)
Já tinha lido que foi mesmo uma tempestade medonha.
ResponderEliminarQue, como muito granizo, estragou muita coisa.
Beijinhos
Logo pela manhã tinha ouvido que, na A1 e A10, a chuva fortíssima acompanhada da queda de granizo, tinha impedido muitos automobilistas de circular, mas por aqui o sol brilhava. A meio da tarde começou a escurecer e foi o fim do mundo... A chuva parecia despejada a cântaros. Hoje já temos sol de novo.
EliminarBeijinhos.
Bom dia
ResponderEliminarQuando a natureza nos inspira , até as coisas tristes se tornam bonitas .
JAFR
Bonita é esta sua frase, JAFR. Muito poética até, diria.
EliminarObrigada e um bom dia também para si. :)
Que pena, Janita :(
ResponderEliminarPor aqui, foram tão mansas que mal se fizeram sentir... caíram umas bátegazitas durante a madrugada e só dei por elas por ter a varanda molhada no dia seguinte...
Beijinho
Não se entristeça, Maria João. Sabe que as flores têm, tal como os gatos, sete vidas!:) Assim, não se desenraízem.
EliminarCom o sol que hoje já brilha, a terra está a secar e em breve tudo voltará a florir.
Um beijinho e um sorriso. :)
:) Outro beijinho. Tem toda a razão.
EliminarMaria João
PS - Agora tem de ser assim... não percebi muito bem porquê, mas o Google deixou de estar disponível para mim...
Que estranho, Maria João. Não sei porque isso acontece.
EliminarPode ser que seja temporário, de vez em quando acontecem essas anomalias que ninguém sabe explicar.
Mas o importante é que se sinta motivada para cá vir. Logo que 'assine', saberei quem é. :) Faço sempre muito gosto em recebê-la no meu cantinho.
Um beijinho e obrigada.
Aqui tem prometido, mas nada de chuva! Poema triste e tão real.
ResponderEliminarBeijo e um excelente dia!
Bom dia, Cidália.
EliminarA chuva faz muita falta, mas, se vier violenta, estraga mais do que compõe.
Beijo.:)
(??) ... Se foi assim como dizes nos comentários, o teu poema está perfeito !
ResponderEliminarMas o mais curioso, é que vivendo nós (relativamente) tão perto, aqui só caiu uma chuvinha "para enganar" !
E hoje, outra vez o sol lá no alto !
... mas está "prometida" mais para os próximos 6 dias !
Não sei se :)) ou se :((
Como diz o Rogério, ...não se pode ter tudo ! :))
Beijo
Rui
EliminarQuando, ontem à noite, comentei com a minha filha a força da chuva que aqui tinha caído, ela, que passou o dia no escritório da empresa, na zona industrial da Maia, ficou admirada e disse que por lá não tinha chovido nada. Imagina!
Lá na minha terra havia um ditado muito popular, que era assim:
" Terra d'um cabrão, ali sol e aqui, não!".
Com a chuva está a ser igual. Ehehehe
Beijinhos.
Pra mim o que sobressaiu nesse bonito poema, não foi a chuva intensa, foi o teu sentimento para com a pobre tulipa!
ResponderEliminar"Um poema para uma tulipa..."
Achei lindo.
Beijo!
Querida Tais.
EliminarO bolbo continua na terra, quem sabe se na próxima Primavera a tulipa renasce duplicada em força e beleza? Nada está perdido.
Por morrer uma flor não acaba a Primavera...
Esse seria um bom título para este postal, mas foi na chuva que pensei, o resto foi surgindo à medida que as palavras se foram encontrando, unindo-se umas às outras.
"Réquiem para uma tulipa", também não seria mal pensado, pois não? :)
Um beijinho, um bom dia e o meu obrigada.
Gosto dela mansinha, mas nem sempre nos faz vontade:))
ResponderEliminarHoje:- Quando há vida, na vida da gente. Felicidades meu bem.
Bjos
Votos de uma óptima tarde.
A mansidão nem sempre vem quando se espera, Larissa.
EliminarUm beijinho com votos de bom dia.
Um poema lindo!
ResponderEliminarPor aqui não houve chuvas torrenciais e pouco choveu.
Quanto às tulipas são flores frágeis, não admira que tenham caído, outras renascerão, se não forem no teu jardim, serão através das tuas palavras.
Beijinhos Janita
😘
Sabes Manu? Ficamos a achar que esse desejo ligado à lavoura, de querer: «sol na eira e chuva no nabal» é algo irreal, mas o que acontece é que está tudo tão alterado na Natureza, que não estranharia nada se um dia isso acontecesse.
EliminarOlha amiga, nas minhas palavras tudo pode acontecer...:))
Um beijinho grande, Manu.
Já não chove
ResponderEliminarsoltam-se lágrimas
por vezes torrenciais
Grande verdade, Mar Arável.
EliminarLágrimas que são torrentes de dor e desespero.
Um abraço.
Foram momentos tempestivos que a Janita transformou numa bela poesia. Parabéns.
ResponderEliminarSimplicidades de uma pessoa muito banal, Maria José.
EliminarE que não aspira a ser mais do que aquilo que é!
Contudo, sabe-me bem ler as suas gentis palavras.
Muito Obrigada.
Está tudo descontrolado, tudo se ressente !!!... :(((
ResponderEliminarA Humanidade tanto quer fazer que, pensando criar, gera destruição. A Natureza ressente-se e perde o controlo...Um círculo vicioso?
EliminarObrigada, Ricardo.
Chuva é uma bênção que não agrada a todas as flores, claro está, pelas razões de se acharem expostas. Havia por aí umas que, de tão precoces, pouco duraram. Com umas pingas constiparam-se e perderam o olfacto. Mas tudo se renova, Janita.
ResponderEliminarBeijo.
Amigo Agostinho.
EliminarQuando se perde o olfacto, perde-se um sentido precioso! Por sinal, dos meus cinco sentidos - que no sexto nem é bom falar -, esse é o que tenho mais apurado. Assim eu tivesse o 'tacto', não o da ponta dos dedos, mas aquele que se aloja mais a norte, bem no cume desta colina em constante decadência, tão apurado quanto o primeiro. Mas tenho fé que sim, Amigo Poeta, que tudo se renove. Espero que o Agostinho também acredite nisso. :)
Obrigada e um beijo.
De ti, porém, não é somente em Abril que chovem ideias, prosas e versos. Os teus pensamentos florescem todo o ano para contentamento de quem te lê.
ResponderEliminarBeijokas mil com sorrisos de Abril!
§-ora toma!!!!
Pois claro, assim deverias fazer tu... Aparecer sempre! :))
EliminarMas só apareces no blogue quando o Rei (tu) faz anos ou nas festas rijas. ehehehe
Ai, Kok, mas que poético. :D ---Não é que só na segunda leitura me apercebi do motivo do:__ "§-ora toma"??
Quando queres agradar, sabes...:))
Beijokas felizes com sorrisos sem deslizes.