sábado, 27 de abril de 2019

DO TEMPO E DA VIDA.


A laranjeira, em Abril deste ano.


O tempo tudo leva e pouco traz. Chegando a certa altura da nossa vida, leva-nos pessoas que estimávamos e de quem sentimos a falta do seu convívio, leva-nos entes que amamos, para outros países, leva-nos até, memórias recentes de coisas que sendo de somenos importância, nos deixam  perplexos por se terem desvanecido da nossa mente. Mas, como tudo tem o seu reverso, também o tempo nos vai trazendo algumas coisas boas. A foto superior tem mais brilho, porque neste meio tempo aprendi como isso se faz... :)

Bem, vem isto a propósito de ter constatado que, o poema que tinha pensado publicar, já o havia publicado há dois anos atrás, justamente com uma fotografia desta mesma laranjeira.
Esta, precisamente:


A mesma laranjeira em Abril de 2017


No tempo que mediou entre uma e outra, vi a minha vizinha e amiga de longa data, dona da laranjeira e do quintal ao lado, partir para sempre no espaço de pouco tempo.  Agora, vejo com tristeza, que a laranjeira não é mais a mesma, perdeu a vontade de florir e os frutos são poucos e sem o sabor doce que tinham antes. Até o pequeno jardim não é mais o mesmo   O meu vizinho faz o que pode e lá vai dando conta da sua vida,  mas com 84 anos já pode pouco, ainda assim, vai encontrando força, energia e a vontade para continuar a viver. Nunca perdeu o sorriso e parece estar de bem consigo e com a vida. 


                                                   
Como republicar o bonito poema em louvor à flor de laranjeira, simultâneamente numa bela ode à Mulher, não faria qualquer sentido, podem relembrá-lo clicando neste parágrafo.


* * * 
Os vídeos ficam aqui para compensar a ausência do poema. A magia da mãe-natureza, aliada às novas tecnologias, proporcionam-nos este espectáculo magnífico, do desabrochar das flores. 
Espero e desejo que gostem. 


                                                      ******

45 comentários:

  1. Dois vídeos muito belos.
    A vida é mesmo assim amiga.Uns partem outros ficam e têm que aprender a viver pela metade.
    Abraço e bom fim de semana

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    1. 2018 foi um ano arrasador, Elvira. Vi partir pessoas que, não sendo do meu sangue, me eram muito próximas. Todas vítimas dessa sombria doença a que poucos escapam.
      O blogue, tem sido um refúgio e o meu escape para fugir a pensamentos demolidores.

      Um abraço e o meu obrigada, Amiga.

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  2. Excelente! As minhas estão assim, também!:)

    Pequenos (grandes) momentos que me dão vida.
    ( https://imagensquedispensampalavras.blogspot.com/ )
    -
    Coisas de uma Vida

    Beijo. Bom fim de semana.

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  3. Este post está cheio de melancolia, Janita, mas tem o cheirinho bom da flor de laranjeira. E chega aqui... :)

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    1. Sim, Luísa, bastante. Mas, como sei que o passado tem coisas boas e tristes, faço por me esforçar para que a onda revoltosa passe e que a calmaria volte e me faça sorrir. :)
      No dia em que fotografei a laranjeira, fui atraída pelo cheiro intenso das suas flores.
      Obrigada e um beijo. :)

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  4. Lindo texto Janita! E também chegou aqui o perfume da laranjeira em flor.

    Beijinhos

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    1. Oh Gracinha, obrigada por teres vindo até aqui.
      Já sentia saudades tuas.
      Beijinhos.

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  5. As fotografias são dignas de uma exposição no Centro de Fotografia na antiga cadeia do Porto, onde o Camilo Castelo Branco escreveu O Amor de Perdição.

    Também gostei de ler o texto, embora um pouco triste:-*

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    1. É muita bondade tua, querida Teresa, mas creio que não. :)

      Já lá estive a ver uma exposição fotográfica, magnífica, há uns anos largos. Neste momento não me ocorre o nome do fotógrafo.

      Sim, foi durante o seu cativeiro que Camilo escreveu esse romance que tantas lágrimas fez verter. E qual foi o seu crime? Amar, única e simplesmente amar Ana Plácido. Casada? Pois, e o coração lá conhece essa prosaica razão? :)

      Um abraço e boa semana.

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  6. Fui ler o poema de Manoel Bandeira, depois de ter apreciado o desabrochar das flores.

    Quanto à fotografia da laranjeira, creio que a deste ano é mais bonita por ter ainda muitas flores em botão.

    O tempo que corre imparável, vai-nos levando amigos, vizinhos e familiares... às vezes até nos leva aquilo para que vivíamos, como recentemente aconteceu comigo; a morte passou por mim, uma, duas, três, quatro vezes - se contarmos com a vez em que me visitou aos trinta e poucos anos... - e quando voltei à vida, descobri que ainda respirava oxigénio, mas já não respirava poesia nem conseguia ler textos longos e um pouco mais complexos.

    Bom Domingo e um beijinho, Janita.

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    1. Por essa razão, falo muitas vezes da minha infância e das saudades que sinto desse tempo. Éramos felizes, tínhamos pais, avós e vivíamos rodeados de carinho, Maria João. Se bem que eu só tenha conhecido o meu Avô materno.

      Se a vida nos injustiça ou isso pensamos, não devemos desanimar. Insista na sua vontade de viver, para escrever os seus belos Sonetos, Mª João. Nunca desista, por favor!

      Um grande beijinho e uma boa e tranquila semana.
      ( com o 1º de Maio pelo meio )

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    2. Não, não penso que a vida me tenha injustiçado. Aconteceu, como acontece a tantos de nós, mas a força anímica, esse ânimo de que fala e que transbordava dos meus sonetos, não pode ser imposta, nem reaprendida. Ou existe, ou não existe. E a minha parece ter-se diluído naquela escuridão por onde andei quando o coração deixou de bater.
      Claro que ainda (re)conheço as técnicas e até conseguiria escrever algumas estrofes metricamente correctíssimas mas completamente esvaziadas de força, chama e vida. Respeito demasiado a poesia e os seus eventuais leitores para os trair continuando a escrever poemas medíocres ou medianos, quando muito.
      Posso não desistir de viver, mas não escreverei enquanto o meu aparafusado coração não puder emocionar-se, revoltar-se e gritar, se necessário, ainda que sempre de mãos dadas com a razão. Não escreverei poesia enquanto o não tiver de fazer sob compulsão, como o fiz durante toda a minha vida.

      Enquanto este aparafusado coração estiver mais (pre)ocupado em bater do que em escrever, a vida que me restar continuará a não fazer sentido.

      Boa semana e um glorioso 1º de Maio, Janita.

      Beijinho,


      Maria João

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    3. Com fúria e raiva. É isso mesmo. Deixei de poder escrever com fúria e raiva e paixão.

      Outro beijinho,

      Maria João

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    4. Querida Maria João.

      Aquilo que tinha para lhe responder sobre como contrariar esse seu actual descompassado coração, ficou sem sentido quando li o comentário acima deste que escrevo. Compreendi perfeitamente o que disse e sente.
      Aliás, lembrei-me do que a nossa Amalia disse, certa vez – respondendo a uma pergunta de quem a entrevistava – que, para ter singrado em Hollywood, na sétima arte ( recusando o convite de Anthony Quinn para contracenar com ele num filme que não chegou a ser feito) “Tinha a coragem, faltou-me a raiva”.

      Talvez não fosse apenas a raiva que faltou a Amália, mas essa fúria feita de paixão, de que a minha Amiga fala.

      Perante essa constatação, fico sem saber o que lhe dizer, mas creia, sei do que fala.

      Um grande, grande abraço.

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    5. Sabia que entenderia, Janita. Obrigada por isso.

      Abraço grande,

      Maria João

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    6. Outro para si, Mª João.

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  7. Bom dia
    Era tao bom podermos acompanhar o desabrochar das flores assim como vemos nos videos !!
    JAFR

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    1. Boa noite, Joaquim Rosário.

      Através dos vídeos podemos, sim, de outra forma teríamos de ficar a olhar para elas, horas seguidas, dias, semanas até!

      Obrigada e uma boa semana.

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  8. Bom domingo, ilustre Janita.
    Beijinho

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    1. Olha, António...já me chamaram muita coisa, mas "ilustre" é a primeira vez. Se fosse como o Vasquinho, era capaz de te dizer: «chama mais alto»! ehehehehe

      Boa semana e um beijinho, Amigo.

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  9. A minha laranjeira ainda não tem qualquer flor mas consolei-me com o texto, os vídeos e a foto com tanto botão bem cheiroso!

    Abraço

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    1. Obrigada, Leo.
      Adorei ver-te a passear pelo nosso blogobairro. O tempo hoje esteve de sol a lembrar o tempo estival.

      Um beijinho.

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  10. Que bonitas fotos
    :))

    Bjos
    Votos de um óptimo Domingo.

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  11. Gostei muito dos vídeos, tão bom ver o desabrochar das flores... Também gosto do cheiro das flores das laranjeiras já tenho aproveitado as pétalas para fazer chá, este ano as minhas não têm flor são só folhas e dois ninhos de passarinhos

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    1. É verdade, Maria José!
      A natureza brinda-nos com dádivas que, nos passam ao lado. Olhamos, mas não vemos, todo o processo da renovação da vida deste reino vegetal maravilhoso.
      Chá de pétalas da flor de laranjeira nunca fiz. Hei-de experimentar.
      Obrigada pela visita e uma excelente semana.

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  12. E eu que gosto tanto de ver esses videos, de outra maneira não é possível, vemos que as flores desabrocham mas não assim, em video é tão lindo, eu adoro a natureza.
    A flor da laranjeira é particularmente lenda e o seu cheiro maravilhoso.
    Beijinho Nita

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    1. Olá, Mena!
      Gostei muito de te ver cá pelo estaminé. :)

      Vem aí o mês das flores por excelência. Adoro Maio, é assim como uma promessa de coisas boas...
      A Natureza merece todo o nosso deslumbramento e, sobretudo, que a saibamos preservar, cuidando dela com amor.

      Beijinhos, Nina, boa semana.

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  13. Palavras tristes, porque triste é vermos partir pessoas de quem gostamos, mas a vida é assim mesmo...feita de partidas e chegadas, em compensação deixaste- nos dois vídeos lindíssimos sobre o milagre da natureza.

    Boa semana amiga.
    Beijinhos Janita
    😘

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    1. Ontem triste, hoje sorridente. Assim há que encarar a vida e assim eu tento fazer.

      Beijinhos e boa semana, Manu! :)

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  14. Publicações repetidas quem não as tem??
    Beijinhos, boa semana

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    1. Algum dia será a minha vez de repetir publicações, Pedro!
      Para tudo na vida há uma primeira vez.

      Beijinhos.

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  15. Que bom mesmo com o repassar do Tempo ter um jardim assim com flores tão bonitas
    Beijinhos
    Uma Boa Semana


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    1. Como disse no texto, a laranjeira está no quintal ao lado, mas as fotos foram tiradas a partir do meu. :))

      Beijinhos.

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  16. Como referes, a natureza é magia ! ... e tal como as nossas vidas, a partir de certa altura, aos nossos olhos, passa a correr tal como se vê nos vídeos !
    Já reparaste que demoramos tanto a chegar aos quarenta, se compararmos com os que vão até aos oitenta !? No entanto o tempo é o mesmo ! :(
    E então, tal como as belas flores que rapidamente morrem, também em nós fica essa sensação, quando vemos partir os nossos amigos e começamos também a ver aproximar-se a passos largos o nosso fim.

    É por isso que eu continuo a achar que temos que aproveitar avidamente os anos que temos pela frente, mantendo sempre a ideia, quantas vezes ilusória, de que ainda falta muito !

    Um Abração Amiga

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    1. OLá Rui, que bom ter-te de novo entre nós! :)

      Não sei o tempo que me resta e, sinceramente, nem quero imaginar sequer, no entanto, não me iludo, sei que um dia - não muito distante - irei partir e de tudo o que mais lamento é não ter a minha família comigo. Já me conformei...se é assim, que assim seja!

      Não aproveito nem deixo de aproveitar, não corro atrás de nada, mas valorizo as coisas que me fazem bem à alma e arredo de mim aquilo que me faz mal.

      Beijinhos, Rui.

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  17. No vídeo "o desabrochar de uma flor" não há como não ficar extasiado vendo como tudo se conjuga para transformar um "insignificante" botão numa esplendorosa flor. Não é possível ignorar a subtileza da natureza por encontrar o local exacto onde colocar cada pétala transformando o conjunto numa esplendorosa rosa. Quase lhe sentimos o perfume.
    Não querendo de forma alguma desvalorizar o teu eventual poema tenho que te dizer que aquele vídeo é um completo e natural poema.
    Beijokas plantadas em naturais sorrisos.

    §-Porque nada é eterno o fim chega sempre. Todavia se na tua memória o teu vizinho é lembrado então ele não terá desaparecido completamente. Só morreu fisicamente. *_Ô

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    1. Uma maravilha de ler, os teus dois primeiros parágrafos, Kok!

      O último, se estivesses aqui, à minha beira, dava-te a dose que o dono do cão deu ao canguru! Já pareces aqueles/as que andam a comentar e nem sequer lêem ou ouvem o que comentam.

      Ora vai lá ler o que escrevi acerca dos meus vizinhos e depois repete a parte final, ó cabeça-de-alho-chocho...

      Beijokas, de sobrolho franzido!!

      :)

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    2. De facto... BURRO só me posso chamar de BURRO!!!!!
      Mas tenho uma atenuante que foi ler o comentário da Manu antes de escrever o meu.
      Muita saúde ao teu vizinho e à laranjeira.
      Beijokas e sorrisos (para aliviar a rabugice) eheheeehhh

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    3. :))) Não és nada burro. Pelo contrário...és um bom Amigo que me atura a rabugice, de quem gosto muito e a quem desejo o melhor desta vida!!

      Beijokas conciliadoras e apaziguadas. ;)

      Bom Feriado
      ( mesmo que vás laurear a pevide, passa por cá)

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  18. Boa tarde de paz, querida amiga Janita!
    Vídeos belíssimos do meu gosto pois amo flores...
    Adorei ver a positividade da postagem, e, por feliz coincidência, estive há pouco com uma senhora de 92 que ainda fabrica alfajores e licores da melhor qualidade e tem uma lojinha numa galeria ainda atuando na sociedade. Amo tdo isso, essas pessoas com ânimo e generosidade.
    Tenha dias felizes!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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    1. Gente de fibra, minha amiga, gente de fibra!! Não se deixa vergar ao peso dos anos!

      Um grande beijinho e o meu agradecimento por ler o que escrevo antes de comentar.

      Um beijinho, querida Roselia.

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  19. A lei da vida, umas vezes mais e outras menos equilibrada, de entre o que a vida dá e o que a vida leva _ se é que há ou deixa de haver equilíbrio nestas coisas, da vida?! O que estou seguro de haver é ligação entre seres viventes semelhantes e não semelhantes, como no caso da ligação humano-laranjeira, sendo que árvore habituada a ser tratada de determinada boa forma, seguramente estranhará a falta desse bom tratamento!
    Abraço

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    1. Ainda que de uma forma um tanto filosófica, creio que o Victor fez bem a ligação entre o cuidado que usa quem trata com dedicação as coisas da natureza e quem cuida por obrigação.
      No fundo é isso o que eu noto e foi essa a intenção com que escrevi.

      Muito obrigada, e um abraço amigo.

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