sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A Demagogia Na Placidez da Noite.

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"QUE ONDA DE VIOLÊNCIA É ESTA?"



Que onda de violência é esta

Que se passeia com ironia

Na minha gente, no meu povo

Que outrora tinha alegria.


Que onda de violência é esta

Que na placidez da noite

À luz da demagogia

Muda e indiferente,

Age com acordes 

De malvadez e cobardia.


E onde está a mão da Justiça

Que cozinhada em lume brando,

Dorme na sombra e com preguiça

Promove a violência,

Mas por engano!

E como errar é humano

Continuamos assim errados,

Quem sabe amanhã talvez

Os honestos sejam culpados!!!



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Porque os anos passam,  e o mundo continua cada vez mais confuso e conturbado, achei pertinente dar-vos a  conhecer este poema da autoria da Poetisa e autora do blog Ave Sem Asas, Ana Martins, transcrito do seu primeiro livro com o mesmo título do blog.  Leiam, por favor, e vejam como o clamor por Justiça se mantem, uma década depois, mas...será que todos os julgados aceitam a sentença?  Esse é, e será, o eterno cerne da questão!


[ Os figos da figueira-da-Índia ou piteira, são dulcíssimos.

O pior são os picos que se têm de enfrentar, antes de os conseguir colher e saborear.

Assim, é a vida. ]

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22 comentários:

  1. Respostas
    1. Verdade, verdadinha, Rosa dos Ventos!

      Abraço e bom fim de semana

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  2. O meu mais sincero elogio para tão bela publicação poética.
    .
    Um fim de semana feliz

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    1. A poetisa Ana Martins, tem um palmarés nesta área da poesia, muito vasto e diversificado.

      Obrigada pelo apreço da publicação, com votos de um bom fim de semana (prolongado)

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  3. De acordo com o teor do poema, junto a minha à vossa voz.
    Obrigado

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    1. Como diz o provérbio, tão nosso: "Da união nasce a força". Pelo que a sua adesão é muito bem-vinda.
      Obrigada eu, e tenha um excelente fim-de-semana.

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    1. Votos que retribuo com agrado e agradecida, Cidália.

      Beijinhos. :)

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  5. Gosto imenso da poesia da Ana. E também tenho o Ave Sem Asas.

    Abraço e saúde

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    1. Foi com pena que constatei a ausência prolongada da poetisa do seu blogue. Muito provavelmente continua pelo FB ou Insta, como não circulo poe esses caminhos, nunca mais soube nada dela.

      Um Abraço e bom fim de semana.

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    2. Continua no FB. Além da sua página está também num grupo de que creio é a fundadora, de nome Letras e Aguarelas que já tem mais de mil membros e onde se publicam poemas, fotos e pinturas.
      Abraço saúde e bom feriado

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    3. Obrigada por me trazer novas da Ana Martins, Elvira.
      Fico contente pelo que conta, imagino-a empenhada nesse projecto que me parede ser bastante interessante.

      Obrigada, uma vez mais Elvira e um grande Abraço.

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  6. Que belo poema!
    Muito obrigada pela partilha.

    Beijinhos Janita
    😘😘😘

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    1. E tão actual, não achas, Manu?
      A vida é feita de avanços e recuos. Isso reflete-se em qualquer área da vida da sociedade em geral, e até da vida de cada um de nós, em particular.
      Fiquei feliz por gostares.

      Beijinhos e bom fim de semana, querida Manu.

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  7. Parabéns à autora, que não frequento.
    bjis e bfs

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    1. Nem podia, o blogue agora está inactivo, há dois ou três anos.

      A chuva anda a irritá-lo, José?
      Pergunto porque não costuma ser tão lacónico. :-)

      Beijinhos.

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  8. Na prática um clamor por justiça sim, num mundo devassado por pandemias e maníacos com poder
    Gostei

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    1. E outros males, que não só injustiças, prepotência e sede de poder, vírus descontrolados à solta, etc, etc.
      Sobretudo, é o oportunismo, a intolerância,o egoismo e a vaidade do ser humano que mais me choca. A maledicência nas redes sociais é gritante e irritante, ao que ouço dizer.

      Sei que me desvio por um caminho diferente do teor do poema, mas isto das conversa ( minhas) são como as cerejas...:-)

      Obrigada.

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    1. Quantas mais vozes se unirem, mais e melhor se farão ouvir.

      Obrigada, Maria João.

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  10. Bom dia
    Se não houvesse picos os figos nem sabiam tão bem . Assim como damos valor ao comer quando temos fome, á chuva quando há fogos e á companhia quando estamos sós.

    JR

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    1. Nem mais...e, eu, ainda acrescento à sua lista, a alegria que sentimos quando temos a companhia que nos agrada, depois de sentirmos a tristeza da solidão interior.

      Obrigada, amigo JR.

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