Desenho de Maria Helena Vieira da Silva Daqui |
Confinou seu pensamento
a tudo o que lhe doía
espraiou seu olhar atento
pelo caminho que pisa
pensando ver o que queria.......
. .......... e viu que já nada queria.
Nada do que vê já quer
desse olhar dentro de si.
O que esperou já não espera
só desencanto lhe via....
...ninguém é quem se esperava,
ninguém é quem se sonhava.
E nesse sonho adormece
acorda ao raiar do dia.....
.......vendo que tudo não passa
de um pesadelo sem graça,
e que o sonho continua,
vem refugiar-se aqui,
onde nem tudo se disfarça........
............ e viu que já nada lhe doía.
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O desenho de Maria Helena Vieira da Silva expressa perfeitamente as palavras soltas da autora (penso que és tu a autora, Janita!).
ResponderEliminarSim, sou. :)
EliminarQuando o que publico é da autoria de outros, faço sempre referência ao autor/a.
Obrigada, Teresa!
Um poema de uma certa descrença. A vida reserva-nos muitas surpresas, não é aconselhável desistir.
ResponderEliminarBoa Tarde.
Não se trata de desistir de coisa alguma, Luís.
EliminarSabe melhor do que ninguém que, nas palavras, cabem todos os sonhos e descrenças. As verdadeiras e as fictícias. :-)
Um bom resto de Dia, para si.
Obrigada.
Olá, querida amiga Janita!
ResponderEliminarMuito bonito seu poema e é muito angustiante tudo que vivemos.
A vista da ponte 25 de Abril(se não me falha a memória) é estonteante.
Refresca e acalma a mente.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Olá, amiga Roselia!
EliminarAgradeço-lhe muito as suas visitas, pois traz-me sempre palavras muito animadoras e amigas.
Sim, é a Ponte 25 de Abril, vista da margem Sul do Tejo.
Uma boa semana para si.
Beijinho.
💐🏠🙏😇😘
EliminarSinceros parabéns para a amiga Janita. Poema fascinante. Também gostei do desenho
ResponderEliminar.
Abraço
Um dia feliz
Bondade sua, Ricardo, mas agradeço sensensibilizada as suas palavras.
EliminarAbraço e excelente resto deste dia frio.
... e a ponte lá está
ResponderEliminara projectar amanhãs
Bj
Lá está a Ponte, e cá está a Pousada de Juventude, em Almada. :)
EliminarUm abraço, Poeta!
Um poema muito bonito apesar da tristeza e da descrença que ele encerra. Apesar de tudo penso que esta parte vem trazer alguma esperança
ResponderEliminar.......vendo que tudo não passa
de um pesadelo sem graça,
e que o sonho continua,
Porque enquanto houver capacidade para sonhar a vida palpita.
Abraço e saúde.
Aqui a partir de hoje faz parte da minha galeria de poetisas
http://amulhereapoesia.blogspot.com/2020/11/janita.html
Muito Obrigado.
Ora, Elvira, agora é que me arranjou um belo trinta e um!!
EliminarMas eu lá sou poetisa? Dão-me uns arroubos assim de sopetão, e vou deitando cá para fora um pensamento em forma de verso.
Nada mais. Poetisas são pessoas que têm alguma preparação para tal ou nasceram com esse dom.
Nestes versos, a Elvira tem razão. Deixei para o final a renovação do sonho e o refúgio é este espaço que criei e vou tentando manter. :)
Quem lhe agradece a honra, imerecida, sou eu, amiga Elvira.
Um abraço e uma boa noite.
Saúdo a mudança de visual do blogue, e a ligação perfeita entre o génio de Vieira da Silva e um poema absorvente
ResponderEliminarGostei
Acha que houve mudança no visual do blogue?
EliminarMas olhe que eu não fiz nada!
Ando a pensar colocar um fundo mais escuro, este branco fere-me muito a vista, mas ainda não chegou o dia. E com estas alterações do Blogger, nem sei bem como lhe pegar.
Muito obrigada, Miguel.
Sinto-me muito honrada com a sua vinda.
Um abraço.
Pareceu me que sim.
EliminarPelo menos no modo de telemóvel que é onde eu costuma quase sempre ver, assim parece
Eu sou defensor da mudança frequente. Desde que racional claro
😊
Mas não houve mudança. Continua tudo igual. :)
EliminarJá eu sou mais conservadora. A tudo me afeiçou, até ao look do meu cantinho. Mudar, só por mudar, não faz o meu género.
Obrigada. :)
Um tempo complicado que terá um fim em breve.
ResponderEliminarTenho essa esperança.
Beijinhos
Tomara que sim, Pedro, tomara.
EliminarUm dia, toda a verdade, sobre este assunto vai vir à luz do dia. Até lá, os idosos vão morrendo sós, desamparados, infelizes e sem a dignidade que merecem.
Beijinhos
Um poema lindo mas cheio de desalento, de desencanto.
ResponderEliminarum dia tudo irá melhorar!
Abraço
E hoje ainda me sinto mais desencantada e desalentada, Leo.
EliminarBeijinhos.
Quando precisamos de alento
ResponderEliminarpode acontecer uma de duas coisas
Ou temos quem nos dê
Ou olhamos à nossa volta
e ninguém se vê
e ninguém se mostra
mas se não se confirmar
que nada te dói já sabes com quem
podes contar
(julgava já ter comentado isto...)
Bom dia, Rogério.
EliminarUltimamente, andamos todos muitos distraidos...
Aqui, será sempre
um não-ausente!
Quanta tristeza e desilusão é sentida na leitura destes versos, também alguma amargura porém sem disfarçar a esperança, leve talvez, de que a realidade seja mais agradável que o sonho.
ResponderEliminarUm grande beijo com sorrisos. :))