Este Bonsai é artificial, mas é o que tenho. E não, não o comprei nas lojas de chineses. Quando o adquiri, ainda nem havia por cá disso! |
"Bonsai é o cultivo de uma planta que pode ser uma árvore, arbusto ou trepadeira lenhosa ou semi-lenhosa, cultivada em vasos de pequena profundidade, apesar de ser uma planta de tamanho reduzido expressa toda a beleza e características de uma planta adulta no seu habitat natural. A palavra Bonsai que é uma palavra de origem Japonesa, tem a sua tradução para o português “planta em bandeja ou cultivo em bandeja”.
Existem relatos do cultivo do bonsai a mais de 800 anos na China e Japão, onde eles eram cultivados por pessoas da elite, diferente de hoje, onde é cultivado por pessoas das mais diferentes classes sociais em todo mundo."
Confira AQUI a fonte de onde retirei estes dados.
Como isto da cultura oriental anda tudo ligado, digo eu, como leiga que sou, passo de imediato dos Bonsai para os poemas Haiku.
O haiku é uma forma tradicional de poema japonês. Este tipo de poema obedece a regras, tem apenas uma estrofe, composta por três versos.
Os versos devem ter no seu conjunto 17 sílabas, distribuídas do seguinte modo:
– Cinco sílabas no primeiro verso.
– Sete sílabas no segundo verso.
– Cinco sílabas no terceiro verso.
Como diria Bashô:
"Na minha casa
Pernilongo pequeno
É o que ofereço".
Quem escreve Haikus como poucos o sabem fazer, não é japonês nem chinês. É espanhol. O meu querido amigo Disancor fotógrafo/poeta que vive em Don Benito, uma localidade situada na Estremadura. Tenho a honra e o enorme privilégio de ter sido presenteada com uma foto sua e um haiku a mim dedicado.
Completam-se dez anos, no próximo Dia dos Namorados, que o meu amigo Disan fez ESTA (clique) publicação para oferecer a todos os enamorados.
Eis um dos haikus, dessa série, que agora vos trago e comprovam toda a sua sensiblidade e talento. Porém, não deixem de clicar no link e acedam a todo o conjunto de poemas de que até Bashô se orgulharia.
"En mis labios
Carmín de tus besos
Deseo y fuego."
Foto minha |
=============================================
Uma mistura de orientalismo com seviohanismo
ResponderEliminar😊
Sempre uma mistura explosiva
Verdade? O que é isso de seviohanismo? 🧐
Eliminar🤔
Pois saiu me mal a palavra. E eu agora não me lembro do que quis escrever ontem à noite
EliminarLol
A idade não perdoa
Que alívio, Miguel. É que já estava a ficar traumatizada...😂 😂
EliminarUm abraço.
Gosto muito dos bonsais, acho-os interessantes principalmente alguns que dão até frutos. Um dia me animo a cultivar um.
ResponderEliminarJá os haikus, a poesia japonesa, conhecia com o nome de haicai e admiro quem tem facilidade de compor por ter toda uma estrutura' e apenas 3 versos ,como explica no seu texto-homenagem. Segui o link do Cachos da vida' e gostei do haiku dos namorados , depois volto lá com mais vagar para seguir e conhecer melhor.
Gosto também da folhagem sua.
meu abraço Janita
Olá Lis!
EliminarEm boa verdade, não nutro um especial apreço por estas arvorezinhas ornamentais. Vi há dias, no blog do Remus, a fotografia de um bonsai e fiquei a magicar onde teria eu encafuado um que em tempos comprei numa loja na Baixa do Porto.
Ontem lá o descobri, todo empoeirado, no sótão. Aquele meu sótão que guarda tudo e mais alguma coisa...uma borrifadela, pu-lo à janela para ter mais claridade, já que o dia estava cinzentão e ei-lo a fazer um vistão. :)
Haiku e haikai é tudo a mesma coisa. Depois de ser 'ocidentalizado', o termo haicai passou a ser o mais conhecido.
A folhagem de ontem já passou a flores, Lis. O mais parecido que encontrei, nas minhas fotografias, com o tom carmim que o Poeta referiu, são de um rosa escarlate mas... para que queremos nós a imaginação, não é verdade? :)
Um beijinho meu e tudo de bom por aí.
Tenho, há vários anos, dois bonsai enormes na varanda.
ResponderEliminarE outros mais pequenos espalhados pela casa.
De quando em vez precisam de ir à tosquia.
Beijinhos
É natural que em Macau se cultive o gosto por estas árvores miniaturais, Pedro, mas como já disse à Lis não sou uma especial apaixonada por elas.
EliminarEstá a ver? Ainda por cima requerem cuidados de especialistas.
Eu gosto é das suculentas. De folha carnuda e resistentes a tudo.
Beijinhos
Gosto imenso de bonsais, ando há anos para comprar, mas nunca encontrei aqui perto de casa, os haikus conhecia com o nome de Haicais, tenho encontrado muitos nas minhas pesquisas sobre poetisas, para o meu outro blogue. Segui o link e gostei de ler. Também cliquei na imagem, e encontrei uma série de recordações do século passado.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Qualquer boa florista lhe pode facultar o acesso a um bonsai, Elvira. Se gosta, nada como realizar esse desejo.
EliminarQuanto ao blogue do Diego Cordero, o meu amigo Disancor, - o seu nome de 'guerra' -, foi efectivamente um fabuloso fotógrafo de rua. Lá, podem ver-se verdadeiras relíquias de tempos idos, que marcaram as gentes e os lugares de Don Benito.
Muito Obrigada, Elvira.
Um grande abraço.
Bom dia
ResponderEliminarNão conhecia essa forma de poesia , mas seja de que forma for a poesia é sempre uma grande forma de expressão para quem a faz com amor .
JR
Esta, é uma forma poética oriental que, essencialmente, louva a Natureza. Diz bem, JR, tudo o que é feito com amor é belo.
EliminarUm abraço.
Uma publicação que merece o meu aplauso.
ResponderEliminarAgradeço a partilha, Janita.
Beijinho
Muito Obrigada, António.
EliminarFico feliz por isso.
Um beijinho.
Esses Bonsais são bons. Não gastam água nem secam com a mudança das estações do ano.
ResponderEliminar.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Cumprimentos poéticos
Precisamente por isso, houve um tempo em que as flores artificiais de interior foram a coqueluche. Ainda tenho arranjos florais, cestas e cestinhas de bonitas flores de todas as cores e feitios....arrumadas no sótão, claro!! :)
EliminarSaudações!
Gosto muito de bonsais e vi muitos no Japâo e Macau. Curiosamente ainda não tenho nenhum.
ResponderEliminarDesconhecia esse género de poesia.
Obrigada pela partilha.
Beijinhos Janita
Lembras-te do Remus publicar aquela foto de um bonsai? É claro que eu fiquei logo a pensar no 'meu', até porque o dele me cheirou a artificial também. Eheheheh
EliminarA partir de agora já conheces este género de poesia oriental, Manu! Estamos sempre a aprender.
Beijinhos, Amiga.
Já o tenho dito: o que por aqui se aprende.
ResponderEliminarNão tenho bonsais e já tinha conhecimento desse género de poesia; contudo, ignorava que os espanhóis eram especialistas na matéria e gostei de ler os do seu amigo Disancor.
1 bji.
Não sabia que os espanhóis eram especialistas no lirismo e na concisão da poesia „Haikai“ — o meu professor alemão sempre disso que o „Haikai“ tem a sua origem no Japão no século XVI.
EliminarAmigo José, com tudo e com todos aprendemos. Se eu aprendo tanto no seu espaço, fico imensamente satisfeita por saber que, também eu, posso aqui trazer algo que o meu amigo não saiba.
EliminarQuanto ao facto do meu amigo Disancor escrever tão bem este género de poemas, não significa que TODOS os espanhóis o saibam fazer. Ele é uma pessoa imensamente interessada por tudo e, provavelmente, estudou a forma de construir, com alma e gosto, esta arte poética oriental.
Um beijinho.
Teresa.
EliminarSe, Matsuo Bashô, samurai e poeta mais famoso no Japão considerado o primeiro e maior poeta japonês do estilo Haikai (ou Haiku), nasceu, viveu e morreu de 1644-1694, o teu Prof. aí na Alemanha, enganou-se no século. Será, penso eu, no século XVII. 😎
Beijinhos. 🥰
Fiz um curso sobre „bonsais“ —contra a minha vontade — quando vivia na Inglaterra e... morri de pasmo.
ResponderEliminarEscrevi „haikus“ durante o meu tempo na UNI — também contra a minha vontade.
De boa vontade e com prazer, li esta publicação!!
Mas porque razão é que tu, Mulher voluntariosa e sempre cheia de convicções. me vais fazer essas coisas todas sempre contrariada, Teresa Hoffbauer?
EliminarAinda bem que para aqui não vieste contrariada.
Obrigada.
Que bela postagem!
ResponderEliminarBonsais conheço, haikus nem sabia que existiam.
Abraço
Lá está, Amiga Rosa dos Ventos...com tudo e com todos aprendemos...até nos lugares mais improváveis...😂
EliminarBeijinhos e cuida-te.
Gosto de uns e de outros. Nunca tive um bonsai, mas já tenho pensado nisso. O problema é a minha falta de jeito para tratar de plantas. :)
ResponderEliminarAh! Também tu Luísa, já tens enveredado pelo campo, belo, porém sinuoso, :) dos Haikus que eu já os li, e bem bonitos, lá à esquina da tua Tecla. :)
EliminarQuanto aos bonsais não me parece que sejam árvores a requerer cuidados especiais. Depois, com a ajuda na Internet, tudo fica mais fácil. Se gostas, força, adelante!
Um abraço.
Nunca fui "tentado" por miniaturas e certamente por isso nunca me interessei pelos bonsai. Encontro algum interesse em mirá-los mas não mais do que isso e considerando os cuidados que exigem...
ResponderEliminarJá os poemas do teu amigo são bem mais interessantes como por exemplo este:
En mis labios
Carmín de tus besos
Deseo y fuego.
Confirma-se pois que o tamanho não é sempre o mais importante.
Beijos e sorrisos (de todos os tamanhos).
Já comigo, depende das miniaturas. Dumas gosto, de outras, não!
EliminarJá reparaste que escolhemos ambos o mesmo poema?
O Disan deu-me autorização para os trazer. Se leres os comentário lá no seu blog poderás certificar-te disso. De qualquer modo eu não estou a usurpar os direitos de autor, uma vez que cito a fonte.
"Pasión ardiendo
Corazón que se quema
Suspira el alma".
:)
Sorrisos e abraços. 🥰
Pois foi, escolhemos o mesmo poema. Mas foi involuntário e não tivesses aqui referido "passava-me" completamente ao lado.
EliminarA vida tem coisas... são as chamadas coincidências (ou não).
Beijinho
A escritora MRP é que disse que não havia coincidências, eu acredito que sim, porém... :)
EliminarBeijinhos, Kok. Cuidai-vos.
( se nos apanham lá, já não saímos pelo nosso pé. )
Acho os "bonsai" bonitos, mas de difícil sustento. Tive um cá em casa aqui há muitos anos e acabou por morrer !
ResponderEliminarCactos são resistentes e nem precisam água...
EliminarObrigada, Ricardo.
Em vez de bonsai, tenho abacateiro
ResponderEliminarEm vez de haikus, tenho soneto
ora bolas
que falta de acerto
As coisas são como são e cada um tem o que tem, Rogério!!
EliminarPS- Um dia destes fotografo o meu abacateiro. Também tenho um, sabia?
Um abraço.
Eu não tenho nem abacateiro nem soneto.
EliminarFoi um erro considerá-lo meu pois de facto ele é de toda a vizinhança que o trata ou olha com carinho
Quanto ao soneto, acabo de publicar um desmentido.
Nunca acerto
Rogério.
EliminarO abacateiro pode ser colectivo, já o soneto é seu.
Por ele é responsável e por tudo o que lá escreveu.
Acertar, acerta, pode é errar de vez em quando. :-)
Vou seguir o teu link Janita e descobrir esse teu querido amigo.
ResponderEliminarGosto muito de bonsais, sei que dão trabalho e que precisam de muita atenção. Quanto aos haikus, já tentei algumas vezes e não consegui, pois embora pareça fácil, é complicado ter sentido com tão poucas palavras.
Beijinho
Querida Fê.
EliminarNem tudo o que parece fácil, por ser pequeno de tamanho, corresponde à verdade. Também acho os Haikus mais complexos do que parecem ser.
Quanto estiveres com tempo passa por lá, verás que não te arrependes.
Um beijinho e obrigada, amiga.
Eu gosto muito de plantas...só não tenho é paciência para tratar delas. Gostava de ter uma casa com jardim e um jardineiro para tratar dele. Estou numa fase da minha vida em que não me apetece fazer nada de nada. Eu acho que tem a ver com esta pandemia. Ou então sou eu a ficar velha....
ResponderEliminarDeves ser tu a ficar velha, UmaMaria!
EliminarEu sinto a mesma falta de pachorra, por isso...já somos duas.
😂😂😂
Abraço.