Na sua maneira rude e tão genuína de ser, tudo o que Torga escrevia tinha o seu cunho tão pessoal e especial. Como de resto o são, todas as pessoas que não se cobrem sob o manto diáfano do 'socialmente correcto'. Rudes, porém sinceras.
Quanto ao teu conhecimento do Conto narrado por Levy, já ser do conhecimento dos leitores do nosso amigo Rogério, pois eu não me lembro disso. Lamento!
Certo, Miguel! Torga foi/é/será, um farol a orientar as mentes que despontam para a sã, simples e clara literatura portuguesa orientada para as nossas mais profundas raízes culturais.
Obrigada, um abraço e tudo de bom neste NOVO ANO! 😊
Se a Elvira leu este Conto, certamente o leu inserido nos Contos da Montanha, onde, a par deste, temos outros contos deliciosos. Pois aí, no blogue referido, é que eu não tenho ideia de o ter ouvido. Não gosto nada de ser repetitiva, mas lá calhou. Pena!
É tal e tanto, o meu fascínio por tudo o que Torga escreveu, que receio bem chegar a ser monótona para quem me conhece e visita regularmente, querida Amiga. Foi essa riqueza imensa, sentida por quem dá vida a outra vida, que me levou a apresentar este Conto... no início deste Novo Ano. 😊
Feliz 2021, bom domingo, querida amiga Janita! Vou pela mensagem da página: não há mesmo riqueza como um filho. Estou com um há quatro dias, mesmo que bem espaçadamente... Tenha dias abençoados e felizes! Bjm carinhoso e fraterno
Querida Janita, Quando li este livro pela primeira vez era adolescente, e agora ao ouvir o vídeo, brilhantemente lido por André Levy, recordei perfeitamente a forma como estes personagens na altura me tocaram. A pobreza, o sofrimento das gentes, mas também um amor profundo à terra. Tenho que o reler ! Este conto em particular toca num assunto muito sensível, um filho. Para quem tem filhos distantes, como é o nosso caso, não está a ser fácil gerir os sentimentos.
Todos os livros, ou quase todos, que gosto de reler, tenho-os mais à mão. Empilho-os aqui ao lado do PC e, de quando em vez, quando algo me acontece que faz tilintar a campaínha das minhas emoções, agarro naquele cuja história, ou histórias, mais me comove e lá sai uma postagem. A verdade, é que há mais de dez anos que vou publicando as lembranças da juventude,- e as emoções,- que estes Contos de Torga me despertam. Eu, que sempre quis ser Mãe... Tivesse a vida sido menos madrasta e a minha prole seria imensa.
Felizmente, essa distância ficou muito mais curta com as novas tecnologias. Ter acompanhado o crescimento do meu neto caçula tem sido muito bom para mim... e para ele. :)
Se não leu, Cidália, pode agora ouvir. O conto está contado tal como eu digo: Na íntegra, sem tirar nem acrescentar um ponto, como é costume de quem conta. :)
Não tenho "Os contos da Montanha", tomei nota para quando acabar nossa quarentena por aqui, e for a uma de nossas livrarias, passeio que adoro. Está anotada a dica, querida Janita. Beijinho e um 2021 com muita paz e saúde pra você e família. E o netinho!!
São histórias de vidas simples, que retratam o viver em Portugal na primeira metade do século passado, querida Tais. Certamente vai gostar de ler, pois todas as histórias são imbuídas de um sentido muito humano, algumas divertidas, outras muito tristes como triste era a vida naquela província de Trás-os-Montes, perdida nas serranias. Hoje, tudo mudou.
Igualmente lhe desejo um Novo Ano pleno de muita saúde com as alegrias possíveis.
Esse conto, contado pelo André, foi contado a meu pedido para uma iniciativa integrada no contar de contos. Este foi o 4º. A iniciativa foi da Associação a que pertenço e foi editado há 8 meses atrás...
Estive a confirmar, Rogério. Contudo, quando pesquisei entre as narrativas de André Levy, não encontrei nenhuma menção ao facto que refere. Gosto muito da dicção de Levy e já lhe ouvi histórias de José Saramago e de José Gomes Ferreira entre outras variadíssimas narrativas de contos e lendas.
É verdade, apesar do vídeo ser diferente, até nas visualizações, por coincidência fizemos ambos a mesma escolha. Acontece.
O André é meu amigo e camarada, ele substitui a Heloísa Apolónia como vereador da Câmara de Oeiras, é cientista (biólogo) e faz teatro e tem a sua própria companhia... a reputação dele é maior do que é a "Desenhando Sonhos". Isso explica que o vídeo dele tenha mais visualizações do que a que foi publicada na página da Associação...
Ah, Sandra, a foto de cabeçalho está sempre em constante mudança. É irrequieta! :) Ah, as caipinhas...que saudade! Antes do meu coração ter sofrido o "piripaque" ainda ia emborcando algumas, mas agora...Contudo, nada de desistir. Vamos ver o que aí vem e depois falaremos.
Beijinhos. PS- Vim à pressas pois tenho de ir a correr para o dentista. Só eu sei o que tenho sofrido com este maldito dente. Inté!
Os Contos da Montanha são simplesmente genuínos.
ResponderEliminarUm transmontano com grande talento literário.
Vou procurar na estante e ler mais uma vez.
Já tinha ouvido o vídeo no Rogério.
EliminarComo gosto da voz do declamador, ouvi novamente.
Na sua maneira rude e tão genuína de ser, tudo o que Torga escrevia tinha o seu cunho tão pessoal e especial. Como de resto o são, todas as pessoas que não se cobrem sob o manto diáfano do 'socialmente correcto'. Rudes, porém sinceras.
EliminarQuanto ao teu conhecimento do Conto narrado por Levy, já ser do conhecimento dos leitores do nosso amigo Rogério, pois eu não me lembro disso. Lamento!
Continuação de BOM ANO, Teresa.
Um farol da nossa literatura
ResponderEliminarAdoro a forma rude mas verdadeira como ele escrevia. Na linha de Aquilino 😊
Exactamente, na linha de Aquilino.
EliminarOutro grande escritor da nossa literatura.
Certo, Miguel! Torga foi/é/será, um farol a orientar as mentes que despontam para a sã, simples e clara literatura portuguesa orientada para as nossas mais profundas raízes culturais.
EliminarObrigada, um abraço e tudo de bom neste NOVO ANO! 😊
Sem dúvida, querida Teresa! Somos um pequeno País, de Grandes vultos da Literatura Universal!!
Eliminar😊
Um conto que li há anos e ouvi pela primeira vez no blog do Rogério.
ResponderEliminarGostei de recordar.
Abraço e saúde
Se a Elvira leu este Conto, certamente o leu inserido nos Contos da Montanha, onde, a par deste, temos outros contos deliciosos.
EliminarPois aí, no blogue referido, é que eu não tenho ideia de o ter ouvido. Não gosto nada de ser repetitiva, mas lá calhou. Pena!
Com votos de muita saúde lhe envio um Abraço.
Um conto lindo de um escritor que muito admiro.
ResponderEliminarUm filho...a maior riqueza que podemos ter.
Beijinhos Janita
É tal e tanto, o meu fascínio por tudo o que Torga escreveu, que receio bem chegar a ser monótona para quem me conhece e visita regularmente, querida Amiga.
EliminarFoi essa riqueza imensa, sentida por quem dá vida a outra vida, que me levou a apresentar este Conto... no início deste Novo Ano. 😊
Beijinhos, Manu.
Continuação de BOM ANO!
Feliz 2021, bom domingo, querida amiga Janita!
ResponderEliminarVou pela mensagem da página: não há mesmo riqueza como um filho. Estou com um há quatro dias, mesmo que bem espaçadamente...
Tenha dias abençoados e felizes!
Bjm carinhoso e fraterno
E vai muito bem, querida amiga!!
EliminarFoi por isso, e para isso, que a fotografei.
"Não há riqueza maior que a nossa, ó Roselia!" 😊
Beijinhos e continuação de BOM ANO!
Os filhos fazem parte da nossa insubstituível riqueza.
ResponderEliminarBeijinho, Janita, bom domingo.
Riqueza insubstituível e inigualável, seguramente.
EliminarBom Domingo, Bom Ano e muita Saúde, António.
Beijinhos.
Querida Janita,
ResponderEliminarQuando li este livro pela primeira vez era adolescente, e agora ao ouvir o vídeo, brilhantemente lido por André Levy, recordei perfeitamente a forma como estes personagens na altura me tocaram. A pobreza, o sofrimento das gentes, mas também um amor profundo à terra. Tenho que o reler !
Este conto em particular toca num assunto muito sensível, um filho. Para quem tem filhos distantes, como é o nosso caso, não está a ser fácil gerir os sentimentos.
Um beijinho
Fê
Querida Fê.
EliminarTodos os livros, ou quase todos, que gosto de reler, tenho-os mais à mão. Empilho-os aqui ao lado do PC e, de quando em vez, quando algo me acontece que faz tilintar a campaínha das minhas emoções, agarro naquele cuja história, ou histórias, mais me comove e lá sai uma postagem.
A verdade, é que há mais de dez anos que vou publicando as lembranças da juventude,- e as emoções,- que estes Contos de Torga me despertam. Eu, que sempre quis ser Mãe... Tivesse a vida sido menos madrasta e a minha prole seria imensa.
Felizmente, essa distância ficou muito mais curta com as novas tecnologias. Ter acompanhado o crescimento do meu neto caçula tem sido muito bom para mim... e para ele. :)
Um beijinho.
Nunca li, mas parece bem interessante :))
ResponderEliminar--
Que as luzes de esperança se renovem
.
Bem vindo 2021_____Beijos, e Bom Domingo!
Se não leu, Cidália, pode agora ouvir. O conto está contado tal como eu digo: Na íntegra, sem tirar nem acrescentar um ponto, como é costume de quem conta. :)
EliminarAbraço e boa semana.
Não tenho "Os contos da Montanha", tomei nota para quando acabar nossa quarentena por aqui, e for a uma de nossas livrarias, passeio que adoro. Está anotada a dica, querida Janita.
ResponderEliminarBeijinho e um 2021 com muita paz e saúde pra você e família. E o netinho!!
São histórias de vidas simples, que retratam o viver em Portugal na primeira metade do século passado, querida Tais.
EliminarCertamente vai gostar de ler, pois todas as histórias são imbuídas de um sentido muito humano, algumas divertidas, outras muito tristes como triste era a vida naquela província de Trás-os-Montes, perdida nas serranias. Hoje, tudo mudou.
Igualmente lhe desejo um Novo Ano pleno de muita saúde com as alegrias possíveis.
Um beijinho, Amiga Tais e obrigada pela visita.
Esse conto, contado pelo André, foi contado a meu pedido para uma iniciativa integrada no contar de contos. Este foi o 4º. A iniciativa foi da Associação a que pertenço e foi editado há 8 meses atrás...
ResponderEliminarhttps://youtu.be/_lwXnt_OxR0
Então fizemos a mesma escolha
Estive a confirmar, Rogério. Contudo, quando pesquisei entre as narrativas de André Levy, não encontrei nenhuma menção ao facto que refere. Gosto muito da dicção de Levy e já lhe ouvi histórias de José Saramago e de José Gomes Ferreira entre outras variadíssimas narrativas de contos e lendas.
EliminarÉ verdade, apesar do vídeo ser diferente, até nas visualizações, por coincidência fizemos ambos a mesma escolha.
Acontece.
Um abraço.
O André é meu amigo e camarada, ele substitui a Heloísa Apolónia como vereador da Câmara de Oeiras, é cientista (biólogo) e faz teatro e tem a sua própria companhia... a reputação dele é maior do que é a "Desenhando Sonhos". Isso explica que o vídeo dele tenha mais visualizações do que a que foi publicada na página da Associação...
EliminarAgradeço-lhe a explicação Rogério.
EliminarUm abraço e uma noite serena.
Li-o nos tempos do Colégio.
ResponderEliminarBeijinhos, Feliz Ano Novo
Uns de nós na adolescência, outros, na primeira juventude, todos o leram. Só que uns esqueceram-no, outros não! :)
EliminarBeijinhos, Feliz Ano Novo, Pedro!
"Os Contos da Montanha"! Parece que foi há uma vida que li!
ResponderEliminarOutro "Grande" da nossa literatura.
Gostei da mudança da fotografia do cabeçalho. Um brinde ao Novo Ano?
Ainda havemos de tomar uma caipirinha juntas!
Um abraço do Algarve,
Sandra Martins
Ah, Sandra, a foto de cabeçalho está sempre em constante mudança.
EliminarÉ irrequieta! :)
Ah, as caipinhas...que saudade!
Antes do meu coração ter sofrido o "piripaque" ainda ia emborcando algumas, mas agora...Contudo, nada de desistir. Vamos ver o que aí vem e depois falaremos.
Beijinhos.
PS- Vim à pressas pois tenho de ir a correr para o dentista. Só eu sei o que tenho sofrido com este maldito dente. Inté!
Um conto que espelha bem a matriz vivencial de Torga.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Sem dúvida, Caro Amigo Juvenal, sem dúvida.
EliminarVotos de Bom Ano e um abraço, igualmente amigo.