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Veneza II
Pelas lagunas, frio e vento.
Gôndolas – mudas tumbas.
Esta noite, jovem e doente,
Sob a coluna do leão sucumbes.
Na torre, com uma canção de chumbo,
Os gigantes dão a hora nocturna.
Na laguna lunar Marcos mergulha
Sua iconóstase soturna.
Nas sombras das galerias dos palácios,
À palidez da lua – passos.
Salomé, esgueirando-se, passeia
Minha cabeça em sangue nos seus braços.
Tudo dorme – palácios, canais, gente.
Só o passo deslizante da princesa
Só – sobre o peito negro – uma cabeça
Contempla a treva em torno com tristeza.
Poema de Aleksandr Blok - Poeta russo [1880-1921]
Fotografias de família
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Muito bonito.
ResponderEliminarBoa Noite, um abraço.
O poema revela um profundo conhecimento da história de Veneza, não lhe parece?
EliminarBoa tarde, um abraço.
Sim, alguém que lá permaneceu e observou.
EliminarExactamente. 👍
EliminarSaúdo o fotógrafo.
ResponderEliminar:) Gostaria de chamar-lhe bruxo...mas sei que não há bruxaria no facto de ter adivinhado quem é o autor da fotos.
EliminarAinda há mais, muitas mais. Talvez as vá usando para dar um certo ar de "mundos"... por descobrir. Neste espaço, claro. :)
Abraço.
Veneza exerce em mim sensações indescritíveis e uma eterna saudade de uma cidade que me encantou.
ResponderEliminarGostei muito das fotos e do poema belíssimo que desconhecia.
Beijinhos amiga😘
Querida Manu, como creio já ter dito, Veneza intimida-me. Não sinto a menor apetência de a visitar. Já Florença, adoraria lá ir, um dia.
EliminarO meu filho, eterno viajante desde que aos dezasseis anos fez o seu primeiro 'inter-rail', é que é o autor das fotos.
Fiquei feliz por teres gostado do poema.
Beijinhos, amiga Manu.
Lindíssimo
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Saudações gratas e votos de uma feliz semana, caro Rycardo.
EliminarVeneza só se for o Venetian no Cotai.
ResponderEliminarNunca mais saímos daqui :(
Beijinhos, boa semana
Não desanime, Pedro!
EliminarEnquanto Veneza não é possível nem Portugal, atenuem a vontade de viajar com as alternativas possíveis.
Atenção aos sintomas depressivos. Cuidado!
Beijinhos amigos e feliz semana.
Um poema tão tétrico que não gostei, já não digo o mesmo das fotos que as vi ao mais ínfimo pormenor e gostei muito!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Eram assim os sinais de dor e amargura, que os poetas do século XIX deixavam passar nos seus poemas, Fatyly.
EliminarFalando dos dramas antigos, expunham a sua dor por metáforas históricas.
Se eu não tivesse cortado um pouco a primeira foto, tirada por um dos dois turistas que seguiam naquela gôndola, terias visto a flor no cabelo da minha nora. :))
Beijos e feliz semana.
Veneza tem várias leituras, no cinema, na literatura ou até nos turistas.
ResponderEliminarNão conhecia nada deste poeta russo, mas o nome dele não me é estranho.
Obrigado pela partilha.
Boa semana, amiga Janita.
Um beijo.
Exactamente, amigo Jaime.
EliminarConheço Veneza de a ver nos filmes e, para lhe ser muito sincera, os canais por entre as ruas intimidam-me.
Não faria desta cidade um local a visitar na minha viagem de núpcias. mas como quem nupciou não fui eu....
Boa semana, um abraço amigo, Jaime.
Não conheço nem Veneza nem o poeta.
ResponderEliminarSou uma ignorante!
Abraço
Vai lá, vai...! Se tu te dizes ignorante só porque não conheces Veneza nem Aleksandr Blok, então meio mundo - ou mais - é tão ou mais ignorante que tu e eu. :)) O poeta já morreu e Veneza continua à tua espera.
EliminarAbraços e boa semana, Leo!
Poema e fotos lindas! Adoro Veneza! Ótima semana! beijos,chica
ResponderEliminarQue bom, querida Chica! Foste lá, a Veneza, na tua viagem de núpcias?
EliminarBeijinhos e boa semana, amiga.
Lindíssimo. Poema e fotos. Parabéns. Beijinhos
ResponderEliminarMuito grata, Paula.
EliminarBeijinhos e boa semana.
JANITA, VOLTEI PRA RESPONDER...SIM, ESTÃO COM MODERAÇÃO OS COMENTÁRIOS. MAS O TEU JÁ ESTÁ LÁ,RS...OBRIGADÃO,BJS, CHICA
ResponderEliminar🤭 Já lá fui espreitar, Chica! Sou mesmo uma pateta! Mas com este desassossego que o Blogger nos arranjou com isto dos comentários fujões, nunca sabemos com o que contar.
EliminarBeijos. 🌻
O Poema é fantástico. A imagem é uma pérola. Obrigada pela partilha!!
ResponderEliminar-
Obstáculos do caminho...
Beijos e uma excelente semana.
São duas imagens da mesma cidade mas de lugares diferentes, Cidália. Ainda bem que gostou. 👍
EliminarAbraços e boa semana.
Boa tarde, Menina Janita.
ResponderEliminarNão conheço o poeta, nem de nome. Também não conheço Veneza e, se quer que lhe diga, é uma cidade não me seduz.
Bjis. e boa semana.
Mais uma coisa que temos em comum, embora não esteja a lembrar-me de quais coisas mais poderemos ter.
EliminarEntão? Andou pela santa terrinha? Ou faz umas fériazitas repartidas de quando em vez?
Beijinhos e uma semana tranquila, José.
Lindas imagens. Beijinhos
ResponderEliminarPenso o mesmo!
EliminarO fotógrafo agradece. :)
Ah, esqueci-me.
EliminarUm abraço! :)
Oi, Janita, poema forte, intenso e muito bonito, mas não conhecia o poeta. Pois é, eu tenho um fascínio por Veneza, não ao vivo, nunca fui, mas pelos documentários que vi, pelas fotos, por tudo que Veneza desperta. Quem sabe um dia...
ResponderEliminarGostei bastante dessa sua postagem, amiga!
Uma boa semana, beijnho! 😍🥰😘
Se um dia se proporcionar a minha ida a Veneza, claro que a não recusarei, mas não é cidade que me desperte especial tentação em conhecer, amiga Taís.
EliminarAs fotos foi o meu filhote quem as tirou. Ele sim, conhece muito 'mundo'.
Boa semana, amiga.
Beijinhos