A Poesia é a matemática das palavras;
temos de ver para além delas para descobrir o seu significado.
A imagem foi-me cedida aqui. As palavras que a antecedem, bem, as palavras devo tê-las lido algures.* Há tanto, mas há tanto tempo, que de tanto me martelarem na mente, acabei por as fazer, ou julgar serem, minhas.
E agora pergunto: não será um pouco assim, lendo e ouvindo aqui e ali, que todos os poemas, textos poéticos e criatividades literárias afins, se vão tornando criações genuínas de poetas e escritores? Responda quem souber!**
** 6 horas após a postagem: (Então pessoal? Tomaram a pergunta retórica ao pé da letra e ninguém sabe a resposta? Não é nada comigo e já estou a tamborilar de impaciente...Vá lá, digam o que vos vier à cabeça!! )
* [Eu teria lá arte e engenho para criar uma frase tão coerente.]
Por natureza, temos um comportamento imitativo e, muitas vezes, não nos apercebemos disso. É um ato inconsciente. Quantas vezes não imitamos um gesto de uma outra pessoa, uma expressão que ela mais usa, até uma opinião sobre qualquer coisa.
ResponderEliminarAo longo dos anos e através das nossas experiências, as nossas emoções, as nossas atitudes, os nossos pensamentos são influenciados pelo meio em que estamos inseridos. A dinâmica de grupo, as atrações interpessoais... tudo isso tem influência em nós.
Tu, por exemplo, és um exemplo dessa influência. : )
Quando vivias no Alentejo, suponho que falavas com um sotaque alentejano, mais ou menos pronunciado. Hoje, através do vídeo do post anterior, ouvi um sotaque nortenho. : ))
Não sei até que ponto temos alguma originalidade na nossa forma de agir, de falar, de escrever. Somos o produto de todos. : ))
👍 Nem mais! 😊
EliminarSomos essencialmente o produto da sociedade e do meio em que estamos inseridos
Quando o post desapareceu deve ter sido quando fui buscar reforços, ou seja, o rapazinho impaciente... 😋
Beijos e bom resto de domingo, Catarina.
Hahahaha.... vídeo bem escolhido.
ResponderEliminarSabes que um blog sem visitas é como uma jarra no canto da sala, sem flores...Não dizia o Dino Meira mas poderia dizer.
EliminarAssim, foi tiro e queda...espero! 😂
fica a minha gratidão pela partilha
ResponderEliminarOra essa, Zaratustra. Eu que lhe agradeço a gentileza de ter colocado a imagem à minha disposição.
EliminarDesejo-lhe uma boa semana.
O Sousa Tavares afirmava que escrevia usando as palavras que poupava.
ResponderEliminarSe calhar é essa a tal matemática das palavras, as contas certas.
Beijinhos, boa semana
Sendo MST assim tão poupado - uma vez que se farta de escrever - não é nada parco de palavras quando, nas entrevistas que dá, se lembra de desancar neste e naquele. E, no final, as suas contas também dão sempre certas.
EliminarBeijinhos, boa semana
Ora aqui está uma publicação que me deixa sem saber o que dizer.
ResponderEliminarO melhor, presumo, é inspirar e sair por onde entrei.
Zaratustra, Catarina e Janita, considerem-se cumprimentados.
Prometo pensar no que li.
O Pedro ainda cá não estava, mas, por certo, também se pode considerar cumprimentado.
Eliminar( Em saídas airosas és tu especialista, António )
Beijinhos. : )
ahahahahahah..... Boa, Janita. "Falta uma vez p'ra primeira" para o nosso amigo se dar ao trabalho de se "alargar" no seu comentario. : )))))
Eliminar: ))) O nosso amigo é muito hábil em mudar de assunto, passa de alhos pra bugalhos, enquanto o diabo esfrega um olho. Eheheheh
EliminarEssa expressão: "Falta uma vez p'ra primeira", está bem apanhada e, olha, eu não a conhecia...
Catarina, aproveito para te dizer que agendei a canção para as minhas terças-feiras musicais, se estiveres livre e puderes passar por cá, vais ter uma surpresa... ou talvez não, veremos.
:)
Pois eu digo diferente e nem sei se serei original... para mim, a Matemática é a poesia dos números. Basta pensar nas maravilhas do seno e do cosseno... para não falar das derivadas, dos integrais, dos números imaginários, etc., etc.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Dizendo diferente diz muito bem, amigo Jaime. A Matemática quando bem compreendida é linda e poética, sim!
EliminarOu não tivesse Millôr Fernandes explicado isso na sua Poesia Matemática, em que põe tudo a nu. Até a Hipotenusa....
O que não invalida o que eu disse, obviamente. Trata-se do mesmo, dita ao contrário. :)
Beijinhos e boa semana, Jaime.
Sabes Janita o meu professor de literatura ensinou-me:
ResponderEliminarque um poema feito por alguém é com um significado e lido por dez terá dez significados todos diferentes. Se tiveres dificuldade em perceber experimenta ler o poema de cima para baixo e debaixo para cima.
Gostei do post e o garoto do vídeo fez-me rir!
Beijocas e um bom dia
E estava coberto de razão esse teu Prof. :))
EliminarA intenção do vídeo foi retirar qualquer carga mais pesada a este post, já que eu fujo a sete pés de pesos e amarguras virtuais.
Para pesada basta-me a vida...e o peso dos anos. Eheheheh
Beijinhos, boa semana
Bom dia
ResponderEliminarPassei só para dizer que a matemática nunca foi o meu forte .
JR
Nada é de nosso agrado quando nos é estranho, caro JR!
EliminarPois se até com a Matemática se constroem belos poemas.
Procure o poema de Millôr Fernandes sobre o tema e vai surpreender-se.
Se eu tivesse criado meia-dúzia de 'Etiquetas' e fosse lá encaixando todos os meus postais, já teria encontrado um em que publiquei esse 'triângulo amoroso'. Assim, já me cansei, É quase como procurar agulha em palheiro nesta amálgama que nem eu entendo.
Bem perguntas a quem não te sabe responder!
ResponderEliminarE eu pergunto: o video está vazio ou não consegue ser descodificado pelo meu computador?
O vídeo já foi mencionado por vários leitores e eu já o testei por várias vezes. Deve ser defeito daí. Lamento.
EliminarInterrogo-me vezes sem conta, perante a poesia e a prosa de tantos, como é que eu, que até tenho um uso das palavras bastante rico, sou tão prosaica! 😀
ResponderEliminarAbraço
Só vejo uma solução para tão grande "problema", é usares essa tua riqueza de palavras, na escrita de prosa! 😀
EliminarAbraço.
E por isso mesmo, o meu blog é quase uma jarra sem flores! 😀
ResponderEliminarAbraço
E a culpa não é da 'jarra', não!! Nem minha, que estou lá sempre caída. É de quem não lhe mete as flores dentro, pois claro!! 😀😀
EliminarBeijinhos
Em tempos gostava de fazer palavras cruzadas, hoje nem tanto .É possível que poesia e matemática sejam parentes, embora daquela perceba pouco e desta tanto qb. Como se diz num comentário anterior, a matemática é uma coisa fenomenal e só não consigo entender como os matemáticos, desde sempre, descobriram os seus segredos e as suas aplicações, desde logo o célebre PI, que já os egípcios aplicaram na construção das pirâmides, e a tal de hipotenusa. Os poetas devem ser parecidos, sim.
ResponderEliminarBeijinhos
Eu sempre gostei muto de fazer palavras cruzadas e era um Às nesse passatempo. Até numas que o Jornal 'Público' tinha e eram super difíceis porque não havia quadradinhos pretos, o leitor/jogador é que tinha de ir decifrando as palavras e encaixando-as de forma a 'casarem' com as outras.
EliminarTambém me interrogo como foi que os cientistas chegaram a tais descobertas. Deve ter sido um pouco como o casal Curie descobriu o Rádio. Por acaso!
É evidente que a Poesia tem muita Ciência dentro, por isso não é Poeta quem quer... : )
Beijinhos