Tantas formas revestes, e
nenhuma
me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
desesperado
que apenas ouve o eco...
Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
cheio de um vinho herético e sagrado.
Esperança – Poema de Miguel Torga, in “Poemas do Purgatório”
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Lindo Poema de Miguel Torga (que confesso ) não conhecia.
ResponderEliminarBeijinho
No fundo é um pouco essa a missão deste cantinho.
EliminarDar a conhecer alguma poesia com menos visibilidade, sobretudo a dos nossos Poetas/Escritores.
Beijinhos, boa semana, M V Baú! :)
A poesia de Torga, em relação às antíteses a que ele nos habituou, não seria tão rica sem elas! Só que assim é muito mais difícil de entender :)
ResponderEliminarCada um vê e entende a esperança à sua maneira mas... acredito que ela está presente no genoma humano. É ela quem dá alimento ao nosso instinto animal de sobrevivência e nele se consubstancia.
Beijinhos com eco
(^^)
Nem mais, Afrodite!
EliminarA eterna Via Sacra de todo o ser humano.
Beijinhos, obrigada.
Boa tarde:- Imbróglios de sensações.
ResponderEliminar.
* Geladas lágrimas de silêncio. *
.
Abraço apertado em elos poéticos..
O que é a Vida senão um imbróglio, Gil António?
EliminarUm abraço e obrigada.
<3 Na minha infância, Torga foi o mais lido dos poetas, logo a seguir ao meu avô...
ResponderEliminarDeste específico poema, não me recordava minimamente...
Beijinho, Janita.
Quer isso dizer que o Avô da Maria João também era Poeta?
EliminarPor isso a neta herdou o mesmo talento para a poesia...
Obrigada, Poetisa.
Um beijinho
Fico assim a conhecer um pouco mais de Miguel Torga.
ResponderEliminar: )
Assim, trocamos fontes de conhecimento. Eu, nesta altura, com o Grupo dos Sete. : ))
Viste, Catarina? «Todos juntos é que sabemos tudo» :)
EliminarA Vida é feita de dar e receber.
Lá irei ver o Grupo dos Sete e aprender mais um pouco contigo.
Beijinho. :)
Gostei do poema mas também gostei dos intrigantes espelhos da fotografia. :)
ResponderEliminarA fotografia foi tirada em Serpa, Luísa.
EliminarParecem espelhos da Feira Popular? Não são! :))
Beijos.:)
Apesar de ser uma apaixonada por Miguel Torga, não conhecia este poema.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
R: Dividi o mês de férias entre praia e leitura. Só recomecei a escrever no dia 4. Espero começar a publicar, na próxima segunda-feira.
Estes Poemas do Purgatório não são muito conhecidos, Elvira.
EliminarJá sinto saudades das histórias do Sexta.
Um abraço e excelente semana.
Não conhecia; passei a conhecer. Comungo da opinião acima sobre os potes e o espelho.
ResponderEliminarBjis.
Está a ver como, também eu, posso mostrar-lhe algo que desconhecia, José?
EliminarComunhão de ideias entre os meus amigos/as é tudo o que mais me agrada. :)
Beijinho
Tão interessante!
ResponderEliminarO Vazio da saudade...
Beijos e uma excelente semana!
Já eu digo que a Saudade pode encher-nos o peito e deixá-lo a transbordar, Cidália!! :)
EliminarBoa semana, um beijo.
Olá Janita!
ResponderEliminarVoltaste a Torga e ainda bem. Fiquei a conhecer mais uma GRANDE poema.
A foto, bem a foto, é um espectáculo. Linda! De profissional!
(Será mesmo «todo o amor um grito desesperado», como diz o poeta?)
Beijo e boa semana.
Olá, Teresa.
EliminarSabes que os Poetas vêem as coisas de um modo singular.
É preciso saber ler o que escrevem e, cada um deles, escreve seguindo a linha do próprio pensamento e do próprio sentir.
Nós, devemos fazer o mesmo, interpretando o poema, pelas emoções que ele nos transmite e desperta.
Pela parte que me toca, creio que: ...todo o amor é um grito
desesperado
que apenas ouve o eco..., porque não ouve a voz da razão e, quando a ouve, esta lhe chega nublada pelas nuvens da ilusão e da esperança.
Agora tu, amiga, faz o mesmo. Interroga a tua alma. Ouve o que ela te diz.:)
Quanto à fotografia, se isso me tivesse sido dito por um/a expert na matéria, eu, pobre de mim, que nem amadora sou, iria rejubilar! :))
Mas, ainda assim, muito obrigada pela tua enorme boa-vontade, Teresa amiga!
Beijinhos, boa e feliz semana.
Gostei, é um poema que não conhecia! Amei a imagem.
ResponderEliminarBeijinho enorme janita
Querida Flor.
EliminarSe amaste a fotografia e gostaste do poema, foi atingido o objectivo deste postal.
Um beijinho igual para ti, Adélia.
Tu voltas sempre ao grande poeta transmontano, Janita, sendo um prazer recordar poemas que já soube de cor na minha adolescência.
ResponderEliminarA imagem é absolutamente linda 😘
Querida Teresa.
EliminarTal como os criminosos voltam sempre ao local do crime, os amantes - aqueles que amam, entenda-se - voltam sempre ao local onde amaram (e foram amados) :)
Fico tão feliz com o teu apreço pela minha fotografia...😘
(roubei-te o beijo, que não sei dar(fazer) )
Beijinhos meus
E que ela, a esperança, nunca se perca.
ResponderEliminarBeijinho Nita
Querida Mena
EliminarFico com a esperança que te não tenhas aborrecido com a minha sugestão lá no teu cantinho. :))
Beijinho, Nina!
Minha querida Janitamiga
ResponderEliminarNunca hei-de perceber por que bulas o nosso Miguel Torga nunca foi proposto para o Nobel - e ele bem o merecia!
Uma vez conversando com ele abordei o assunto directamente e ele respondeu-me que também não sabia porquê mas talvez fosse por ser português e principalmente transmontano e desprezando aquele seu ar sério fez um sorriso e acrescentou e por ser médico...
Um génio, um génio no domínio da língua portuguesa, na cultura e no engenho (que só os predestinados têm) o seu nome ficará para a História da Literatura Portuguesa mas também para a Historia de Portugal. Tenho todos os seus livros autografados. E até um poema que um tanto a contra-gosto fez a meu pedido. Um Homem com H em caixa alta.
Muitos bjs e qjs do casal Ferreira
INFORMAÇÃO
Já está postado na Nossa Travessa um novo textículo deste feita inócuo, portanto sem qualquer tipo de provocação, de agressão erótica ou de imagem chocante, enfim próprio para todas as idades, sexos, profissões e até religiosos, agnósticos e ateus. Tem características internacionalistas e o seu título é AS PRIMAS DE MONTREAL mas não precisa de tradução para os comentários que se aguardam.
HenriquAmigo.
EliminarSei que os meus escassos conhecimentos literários são uma gota de água no oceano do teu vasto curriculum de escritor e homem de Letras e sonante cultura geral, mas creio que Miguel Torga chegou a ser nomeado para o Nobel, em que ano é que não posso precisar. No entanto, e apesar do seu temperamento agreste que o afastava dessas 'grandezas' que ele não procurava nem desejava,foram-lhe atribuídos vários Prémios, um deles o Prémio Camões.
Muito eu gostaria de ter a honra de ler esse poema que Mestre Torga, a contra-gosto, escreveu para ti.
Quanto ao teu novo textículo, se me garantes ser inócuo, lá irei ler e comentar. :)
Um abraço, Amigo Henrique.
Obrigada pela tua presença, neste humilde espaço.
O Torga, nada simpático, era genial.
ResponderEliminarBeijinhos
De temperamento tão agreste,quão agrestes as terras que o viram nascer, Pedro!
EliminarConhece a história passada com o fotógrafo Eduardo Gageiro, que conta - e ilustra - tê-lo fotografado sentado no seu consultório em Coimbra, sem meias, como o médico/poeta/escritor gostava de estar, mas não de se mostrar publicamente, por ter pago os cem mil escudos que Torga pediu pela entrevista? Cem contos era uma fortuna, e Gageiro exigiu recibo! ;))
Beijinhos.
Miguel Torga, o homem que se debateu com dilemas da vida, enquanto médico e poeta, priveligiando sempre o homem, as relaçãos humanas harmoniosas, ou não, a solidão e a consciência da brevidade humana, daí que o admire tanto.
ResponderEliminarGostei do poema que escolheste e da foto, que está um espanto!
Beijinhos Janita
Um grande Homem que, como bem dizes, privilegiou nos seus poemas, contos e romances o lado humano, bom e menos bom, das gentes portuguesas.
EliminarMuito grata por tão bonito comentário, e por te referires tão favoravelmente à minha fotografia, Manu! :)
Beijinhos.
Gosto do enquadramento da foto como poema !... que pouco se fala dos nossos escritores ! :(((
ResponderEliminarRicardo.
EliminarVais desculpar, mas não sei se andas com mais tempo se com mais disposição para blogar, a verdade é que, ultimamente, tenho tido o prazer de te ver por aqui mais vezes.
Obrigada!
Tenho tido mais tempo para ...
EliminarTambém foi o que me pareceu...Espero que mais tempo livre seja por um bom motivo. A aposentadoria, por exemplo!
EliminarBoa tarde amiga!
ResponderEliminarAdorei o seu poste...Poema, e a foto.Tudo lindo. Gosto imenso de ler Miguel Torga!
Beijo com carinho, amiga... Feliz semana!
Boa noite, Josélia.
EliminarMuito grata pela visita, pelo carinho e simpáticas palavras. :)
Um beijinho!
O Torga é cepa velha que, por incrível que pareça dá muito e bom vinho.
ResponderEliminarA foto é muito bonita, Janita.
Bj