Chamar-te-ei Amor.

Eugénio de Andrade, por Ana Paula Lopes.

Madrigal

Tu já tinhas um nome, e eu não sei 
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor. 
Nos meus versos chamar-te-ei amor. 


Eugénio de Andrade, em "As mãos e os frutos." 

[Um apelo à Paz ]

"Urgência"

É urgente a Paz.

É urgente uma bandeira branca.

É urgente terminar todas as guerras

Ódio, solidão, maldade

Muitos lamentos, algumas quimeras.

É urgente redescobrir a Paz, a alegria

Multiplicar carícias sinceras.

É urgente descobrir sonhos e risos

Eternas Primaveras.

Cai o silêncio da noite

E a luz impura, até magoar.

É urgente a Paz.

É urgente

Pacificar.

(Adaptação minha do poema

  «Urgentemente»

de Eugénio de Andrade)

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Logo após ter descoberto o mundo da blogosfera, já vai para cima de uma dezena de anos, dediquei-me à escrita de experiências que ia vivendo e daquilo que lia/ouvia e ia acontecendo pelo mundo. Cedo constatei que não tinha preparação nem  conhecimentos para tal. Nem paciência, vá. Eram somente opiniões minhas, sem qualquer base de sustentação. De seguida passei a fazer adaptações de poemas da autoria de Poetas sobejamente conhecidos. Foi assim, que escrevi a adaptação anterior e podem agora ver AQUI.

Sem receber incentivos à continuação da 'empreitada', nem retorno que me acrescentasse qualidade ao que escrevia, parei.  Estive sete meses sem vir ao blogue. Um dia bateu a saudade, recolhi-me a este cantinho e, pouco a pouco, fui andando e conhecendo blogues de grandes escribas, poetas e poetisas, fotógrafos e fotógrafas. Aborreci e aborreceram-me. 

Chorei com a partida física de amigos virtuais e de outros que haviam deixado de o ser. Fiz boas amizades e por aqui tenho sido feliz...  Até quando? Pois não sei... o tempo o dirá. 

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Mil vezes Obrigada, querido Argos.
Estejas tu onde estiveres jamais te esquecerei!

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