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Deixai-me Lembrar o Tempo
Em que tudo era o que eu via
Tudo era tão simples, tão sereno
Tudo era o que minha alma sentia.
Hoje, se quero resistir, se quero
conseguir respirar, não posso ver o que vejo.
Sinto em mim um tal desejo, de me evadir,
de partir...
...para o Tempo;
que já não consigo Lembrar.
💙💛
Sentimento nostálgico. Mas tão lindo de ler.
ResponderEliminarCumprimentos
Há medida que os anos passam, temos a tendênca para ficar nostálgicos, Rycardo. Somos seres insatisfeitos por natureza.
EliminarSaudações.
Uma grande verdade. Concordo na íntegra
EliminarBom fim de semana
👍
EliminarLembranças, saudades, nostalgia...Linda poesia! Ótimo fds! beijos, chica
ResponderEliminarTalvez, querida Chica, sejam somente saudades de mim.
EliminarBeijinhos
O mundo tornou-se um lugar estranho.
ResponderEliminarConcordo. Tão estranho que por vezes nem nos reconhecemos na pessoa que já fomos.
EliminarUm abraço.
Tanta nostalgia!!!
ResponderEliminarAlguma, mas não demais.
EliminarUma foto linda no Layout e um poema bem melancólico.
ResponderEliminarComo diz o Luís, o mundo tornou-se um lugar estranho e levou a maior parte dos nossos sonhos.
Abraço e saúde
A imagem de cabeçalho já cá está há uns dias, Elvira.
EliminarA amiga é que tem andado recolhida. :)
Os sonhos são como as andorinhas; vão e vêm no renascer de cada nova Primavera. :)
Abraço, muita saúde.
Bonito poema mas voltar atrás para quê?
ResponderEliminarAbraço
Querida Leo. Será que ninguém leu o pequeno poema da Sophia?
EliminarVoltar atrás porque então as coisas eram aquilo que eu via, hoje, tenho de imaginar o que gostaría de ver nas coisas que vejo. :)
Abraço.
Eu sou fã da Sophia!
EliminarQuando somos inocentes não interpretamos o que vemos.
Agora é que vemos de facto!
Abraço
Claro que estás certa, amiga, no entanto, temos a beleza do olhar da inocência. Aí, a maldade não tem lugar.
EliminarPrecisamente por agora enxergarmos os factos, e os factos serem tão desumanos, é que eu gostaria de voltar atrás.
Abraço.
Boa tarde amiga
ResponderEliminarÉ lindo como sempre, mas deixa novamente no ar uma certa nostalgia.
Vamos a levantar esse moral.
JR
A nostalgia faz parte de todos e, a mim, é-me precisa, caro JR!
EliminarNão ando tão em baixo quanto lhe possa parecer, meu amigo. :)
Obrigada.
Um abraço.
Embora me considere uma ingénua incorrigível, ás vezes, também tenho receio que a idade me torne demasiado cínica.
ResponderEliminarA idade de inocência vai ficando para trás e, é dessa inocência que sinto saudades, por vezes.
Um abraço, Janita!
Sandra Martins
Ora aí está um defeito que nunca tive e penso nunca terei.
EliminarO cinismo e a hipocrisia não fazem parte do meu leque de defeitos, e olhe, Sandra, que são muitos.
Também não queria voltar à idade da inocência. Tive tantas desilusões...
Um abraço, Sandra.
Fique bem e seja sempre igual a si mesma, para quê mudar?
Sentimento nostálgico, mas que adorei!
ResponderEliminarBeijinhos e um excelente fim de semana
Se a Paula gostou, já valeu a pena ter-me deixado levar nos braços da nostalgia.
EliminarObrigada.
Bom fim de semana.
Parece que estás numa de nostalgia. Dizem alguns estudiosos que quando ficamos nostálgicos é porque “estamos em baixo” e estamos a tentar melhorar o nosso humor e a nossa autoconfiança. Não sei se é bem assim. Por vezes é bom recordar os momentos mais felizes do passado, é certo, mas talvez seja mais produtivo pensar no presente e torná-lo no melhor que nos for possível.
ResponderEliminarBjos
O céu da tua rua estava muito bonito nesse dia. : )
Os estudiosos estudam tudo, mas nunca arranjam soluções para nada!!:))
EliminarA minha autoconfiança é variável, Catarina. Costuma andar de braço dado com o meu estado de espírito. Pobrezinha!- sujeita-se a um constante sobe e desce.
Beijos.
(Estava, sim senhora. Caso contrário nem o teria guardado para a posteridade.)
Todo a cambiado, el tiempo también y se siente mucha nostalgia.
ResponderEliminarUn lindo fin de semana.
Abrazo
Todo cambia, sí. Cambia el tiempo y nosostros también.
EliminarNadie ni nada se queda igual.
Gracias.
Un abrazo
Como compreendo o teu estado e respeito totalmente e estou contigo!
ResponderEliminarUm xicoração sincero e recheado de esperança
Obrigada, Fatyly.
EliminarCada dia se morre um pouco com tudo o que está a acontecer e não dá para acreditar. O sentimento de desespero e impotência é demolidor.
Um forte abraço.
Sinto-me assim tantas vezes. Consigo compreender. Adorei ler!🍀
ResponderEliminar--
Votos de um excelente fim de semana. Beijos
Na verdade, há um sentimento que nos une a todos os seres pensantes: a solidariedade com factos que recusamos aceitar como definitivos.
EliminarUm abraço e bom fim de semana, Cidália.
Ouvir o gorjeio de Sophia em harmonia com o seu poema já nos faz pensar. Creio que buscas um caminho diacrônico que lhe permita voltar para si sem deixar de olhar em volta. Queiramos ou não, sempre voltamos a algumas marcas deixadas pelo caminho. É bom que assim seja!
ResponderEliminarAbraços, minha querida amiga!
Sinceramente, meu grande e querido amigo, creio que aqui quis mais estar em sintonia do que em diacronia com a nossa grande Sophia de Mello Brynner. Mas quem sou eu para me sintonizar com a mais estrela do firmamente poético universal? :)
EliminarAbraços, amigo José Carlos.
(Se aqui voltar, por favor, leia a minha resposta ao seu comentário no post abaixo.)
Beijinho
* onde se lê 'mais' leia-se 'maior', sff. :)
EliminarBom dia, Janita
ResponderEliminarNem sei de que poema gostei mais, mas em ambos vejo silêncio e serenidade cada vez mais necessários à vida, nem que apareçam só em momentos do dia. São bem-vindos como estes poemas que S.M.B. nos deixou e nos fazem tão bem.
Um abracinho, amiga Janita.
Bom dia, Maria Dolores.
EliminarUltimamente andamos algo desfazadas no tempo e no espaço.
Um pouco por culpa minha, talvez.
Pois não sei bem se concorde com a sua apreciação, mas como nisto de ver, e sentir, as palavras que se não mostram inteiras, cada leitor faz a sua leitura mediante o que sentiu ao ler.
Um forte abraço, minha amiga e obrigada.
A poesia pode ser o caminho para essa evasão e para vermos as coisas nem sempre como elas são, mas como as desejaríamos.
ResponderEliminarbj
Tal e qual, querida Luísa.
EliminarAssim o disse Sophia: "...coisas que vêem como quem vê outra coisa."
Beijo, bom passeio de domingo.
Ah...eu e a minha eterna mania de 'comer palavras'.
EliminarDeixa-me refazer as palavras de Sophia: "Coisas que se vêem como quem vê outra coisa". Foi assim que a Poetisa escreveu.
Sorry! :)
Hoje reparei melhor no céu da tua rua, num azul celeste, bem bonito.
ResponderEliminarE o poema escolhido, algumas vezes mostra um pouco da nossa alma , não no todo, mas alguns detalhes que nos diz 'publica este,parece comigo'rs
Somos românticas ,Janita somos mulheres fortes e também frágeis e isso basta para desencadear saudades e nostalgias. Comigo, as vezes até uma melancolia braba rsrs O que salva são as leituras, me desperta e me ralaxa. De ti, percebo algumas particularidades minhas.
Talvez seja uma das razões de estarmos aqui, conversando _ nos cantinhos que nos leva a outros, apenas com alguns toques nesse teclado preto.
Beijos, amiga querida Fica sempre bem!
Esqueci de avisar que deixei uma resposta ao seu comentário, nos 'meus prazeres'.
EliminarQuando der, volta lá .
boa noite
Querida Lis, tu escreves sempre colocando muita ternura e sentimento nas palavras e, por norma, eu gosto de tudo o que escreves. Talvez que a minha maneira de o expressar, dependa muito do meu estado de espírito sem que os autores tenham qualquer culpa disso. Daí, quiçá, algum dia eu te tenha dado a impressão de gostar menos dos pensamentos que vais colocando em forma de delicados poemas. É isso! :))
EliminarTens razão! Tu e eu, - que não tenho um génio nada fácil - nunca tivemos qualquer desentendimento. Se bem que eu entenda que, numa sã amizade não é necessário que as pessoas comunguem sempre das mesmas opiniões. Logo que o respeito, a confiança e a lealdade não se percam, tudo a amizade suporta.
Sim, amiga já fui ler a tua encantadora resposta.:) Eu procuro responder sempre. Creio que se gera uma interacção mais próxima entre quem publica e quem comenta. Contudo, nem sempre tive esta disponibilidade de tempo.
Beijinhos e aproveita bem estas tuas maravilhosas férias, amiga Lis.
Poeticamente lindo Janita.
ResponderEliminarSentimentos tantos que nos assediam envoltos em melancolias e talvez um saudosismo enraizado. Lindo de ler. Deixai a alma leve e escreve dentro deste vazio.
Gostei.
Bjo