.... a passarada a silenciar o seu canto, os melros a voar junto com os filhotes, há muito saídos dos ninhos, e as andorinhas a ensaiar o voo para destinos mais calientes, creio bem que estes modernos espanta-pássaros já não têm razão para ficar pendurados oscilando os seus raios coloridos ao sabor da brisa e do sol...
...no entanto, continuarão a oscular a ramagem das oliveiras, em dias de maior ventania! 😍
Agora, vamos ao que interessa: a mostra dos frutos que nunca serão azeite. Nem de alumiar candeias, nem para temperar a boa gastronomia cá de casa. Provavelmente nem serão sequer petisco para acompanhar a broa de milho e o caldo verde. É a vida... 😕
Esta é a vista aérea, ramalhuda, a crescer sem rei nem roque, vista a partir do terraço. Até a sombra da fotógrafa ficou visível para atestar da verdade dos factos...😋
Esta, mostra a vaidade e o (disparatado aspecto) da oliveira de uma casa por aqui perto da minha, que fotografei a partir da rua, onde no Natal oscilam, não espantalhos como os meus, mas luzinhas a brilhar intermitentes e denunciadoras de que, se os portugueses trabalham duro por terras de França, é para dar azo à sua cagança... 😜
Que belo quintal!
ResponderEliminarEu, que estou num último andar, rodeada de betão....
Bom domingo!
Um quintal pode ser, a partir de uma certa idade, uma grande carga de trabalhos, Maria.
EliminarSe um dia isso me for possível, vende-se este mausoléu ( sei que não gostas do termo, mas eu é que sei da minha vida) e compro um apartamento num último andar, com vista para o mar...
Beijinhos, UmaMaria, bom Domingo.
Não tires os espanta pássaros, ficam muito bem a oscilar de um lado para o outro.
ResponderEliminarNão há azeite, mas há oliveiras que devem dar uma boa sombra.
Quem me dera ter um quintal, viver num caixote de betão, pode parecer agradável , mas não tanto como eu esperava. Já conheço as duas realidades e se pudesse voltar atrás, era já.
Beijinhos Janita.
Continuação de bom Domingo, sem muito vento, por aqui tudo abana :(
Não, Manu, não tirarei, aliás, já ali estão desde a Primavera de 2020.
EliminarSim, compreendo, sei bem que o espaço exterior, a largueza por onde nos podemos distrair sem que estejamos metidas entre quatro paredes é muito aliciante. Devo ser eu que perdi o gosto de olhar e de tratar devido à falta de saúde, de vozes e de gargalhadas, como já houve por aqui em tempos.
Por cá tudo quieto, ainda há pouco, poucochinho nem uma folhinha bulia na quieta melancolia das oliveiras do caminho. 😍
Beijinhos, Manu.
Também gosto de ouvir o cantar dos melros. Em frente à minha casa mora um casal - fazem aqui ninho todos os anos - dessas lindas aves.
ResponderEliminar.
Domingo feliz … saudação poética
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Por aqui, mal chega a Primavera é um gosto ouvir, logo pela manhã, o chilrear da passarada. O canto das cigarras pela hora do calor, no Verão, e de noite o gri-gri dos grilos, são verdadeiras orquestras...nem sempre gratas de ouvir.
EliminarNo fundo e bom estar no campo, sem viver no campo.:-)
Obrigada, Rycardo, boa semana.
As imagens são maravilhosas. O relato igualmente bom. Lool. A Oliveira pequenina é para enfeitar o jardim do imigrante:))
ResponderEliminarOlhe que a passarada come tudo. Tinha um leirão de feijão já com flores, e de uma momento para os outros os pardais comeram tudo. Tivemos que lá colocar umas fitas de sacos de plástico, sempre dançam com o vento. Vá, ainda salvei alguns. :))
Cá em casa nunca falta passarada a cantar. Temos pássaros incluindo um corvo. Se calhar é por isso que chama mais. 🌹💖
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Beijo, e um excelente fim de tarde...
As plantações hortícolas por aqui actualmente, são praticamente nulas, Cidália. Tempo houve em que trabalhava cá em casa uma senhora que tinha muito jeito e sabia de lavoura. Aprendi muito com ela e era um regalo a nossa hortinha. Desde o enfarte que sofri a minha vida mudou muito. Entretanto, também a dita senhora se aposentou e tudo se alterou. A vida não fica estática e nós idem. :)
EliminarUm beijinho e boa semana, Cidália.
Um quintal na cidade, coisa rara nos tempos modernos.
ResponderEliminarBoa reportagem sobre a vinda do Outono.
Um abraço.
Viva, Luís!
EliminarNesta zona mais antiga da cidade não é tão raro assim. Há imensas casa com quintais nas traseiras e jardins na frente.
Ainda bem que gostou, fico muito contente com a sua aprovação...:)
Obrigada.
Boa noite, um abraço.
O Outono a chegar e a criatividade a subir
ResponderEliminar😏
Gostei
Olá, Miguel.
EliminarDesencontramo-nos. Enquanto eu o cumprimentava no seu espaço, estava o Miguel aqui. :-))
Obrigada, eu também gostei que tivesse gostado.
Nunca desfaço
ResponderEliminarde um ramo
que tanta esperança
dá à paz
gosto de tudo o que seja verde
memórias de infância
e da figura do Ti Jaquim Bento
Quem faz e nunca desfaz
Eliminarfica sendo um fazedor
impenitente do que
sempre está feito.
Também gosto dessa lembrança de
do avô Joaquim Bento.
O meu era João Baptista.
Obrigada, Rogério.
O Outono aqui é muito agradável.
ResponderEliminarO período mais agradável do ano.
Beijinhos, boa semana
Pedro,
EliminarCreio bem que em ano nenhum falei tanto no Outono e ele ainda nem assomou à porta. Ou melhor, assomar, assomou, mas ainda não entrou.
Beijinhos, boa semana
Bom dia
ResponderEliminarSei que é uma frase feita mas muito real.
"Ninguém sabe para o que nasce"
Boa semana
JR
É como diz o Fado, caro JR: "Ninguém sabe quando nasce, para o que nasce uma pessoa".
EliminarObrigada, boa noite e boa semana.
Gostei imenso de ler e ver as fotos. Adoro o canto dos pássaros.
ResponderEliminarNos 13 anos que ficava com as netas e nas horas vagas fazíamos e tratávamos de uma pequena horta no quintal. Com isso aprenderam de e como nasciam as couves, gorjetes, abóboras morangos, batatas. As couves eram um desastre porque da noite para o dia as lagartas verdes roíam quase tudo e a minha neta mais velha não queria que pusesse cinza da lareira para as matar. Ó avó coitadinhas:))))))))))
Hoje não há nada e cuidam sim das árvores de fruto e da relva...lá todos têm tarefas a cumprir:)
Foi bom vir aqui e quem me dera ter um pedaço de quintal!
Beijocas e um bom dia
Olá, Fatyly.
EliminarO tempo em que criámos netos deixam mais saudades do que propriamente o de criar filhos. Para os netos temos uma disponibilidade que não tivemos. Tenho muitas fotos do meu neto mais velho, que aprendeu a andar aqui pela relva e desfrutando do jardim. Nesse tempo, sim, havia aqui mesmo flores e isto era um jardim a sério. Outros tempos.
Na impossibilidade de teres um quintal, podes sempre ir até a casa da tua filha e desfrutar do dela. :)) As miúdas devem adorar ter lá a avó.
Também gostei qque tivesses vindo. Obrigada, um beijinho e boa semana. :)
22 de Setembro, às 19h21, abre a porta e deixa o Outono21 entrar.
ResponderEliminarBoa semana, Janita, beijinhos.
Ok, António, a ver se me lembro de receber esse tal Outono21 com toda a pompa e circunstância que ele merece.
EliminarBeijinhos.
( descansa que vou estar atenta ao teu estaminé.)
Será que o meu olival, depois do que gastei nele, vai dar luz ao fundo do túnel?
ResponderEliminarEspero que o Outono entre devagarinho porque estou de novo a banhos!
Abraço
Tu, Leo, tens um olival a sério, com oliveiras bem cuidadas por quem percebe da poda, ora isso só pode trazer-te boas colheitas, boa azeitona e óptimo azeite. :)
EliminarGoza os últimos dias por terras algarvias, que o Outono vai vir manso, morno e suave. Ai, dele...:-)
Beijinhos e toma, aí, uma boa banhoca por mim .