...foi ter a Felicidade completa em mim e não o saber.
Quem descobre onde estou eu entre todas essas meninas? 😇 |
Foi ser livre na dependência,
e contente por depender.
Rir quando me faziam cócegas,
chorar sem saber porquê quando me entristecia.
Chorar mais ainda quando minha Mãe
me perguntava o porquê
de tantas lágrimas e eu não podia dizer
porque nem eu mesma sabia...
Hoje,
rio-me sem ter nem precisar de cócegas
Choro e sei porquê, mas não digo nem preciso dizer.
E sei bem que não sinto em mim Felicidade
Porque agora eu já sei o que é sofrer...
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Adenda: A Janita é a terceira menina na 1ª fila, de baixo,
a contar da esquerda para a direita.
Parabéns aos que acertaram 😊e o meu
obrigada aos que tentaram. 😊
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Um poema que põe em confronto o que foi e o que é, naturalmente, a maturidade permite o conhecimento de nós próprios.
ResponderEliminarArrisco um palpite quanto à foto, segunda fila a contar de cima e a menina precisamente do meio.
Boa Noite, um abraço.
Nesse confronto, a Mulher sai a perder com a Criança. Mesmo sem ser preciso o uso da força. Força mental, claro.
EliminarCuriosamente essa menina é parecida comigo, sim. Não sou, eu era mais pequenina e...estou sentadinha. :)
Obrigada, Luís.
Um abraço e uma boa noite.
Relembrar é viver amiga.
ResponderEliminarUm belo registo de uma vida, que se transmuta gradativamente, fazemos a contabilidade e entre créditos e débitos buscamos navegar no que nos gratifica a existência. E assim vamos carregando nossas dores que só nós sabemos, mas levamos nossas alegrias embrulhadas nas lembranças.
Uma semana linda e leve para ti.
Arriscaria descobrir a menininha Janita na segunda da esquerda para direita na primeira fila com roupa tom cinza.
beijo amiga.
Amigo Toninho.
EliminarAté as lembranças dos bons tempos, que foram o tempo vivido na infância, para os que tiveram a felicidade de ter uma infância feliz, temos de dosear com sabedoria. Caso contrário, corremos o risco dessas lembranças virem bloquear as vivências do Hoje, do Agora. Confesso que essa saudade minha, de um tempo em que a vida corria mansa e boa, não me ajuda muito a encarar o facto de que o que passou, já não volta.
Não, Toninho. Não sou essa menininha. Na verdade, de todas estas crianças, para além de mim, apenas reconheço mais três.
Obrigada e uma feliz semana.
Beijo amigo.
Curioso não tenho saudades nenhumas desses tempos.
ResponderEliminarGosto tanto do agora.
Beijinhos
Compreendo, Pedro. Não irei discorrer acerca dos seus motivos, mas sei quais são.
EliminarBeijinhos e obrigada.
Primeira fila, a contar de baixo (sentada), terceira menina a contar da esquerda.
ResponderEliminar: )
Lembrei-me - apenas agora!! - que nao existe uma foto minha, nessa idade, em grupo. E os meus pais gostavam tanto de tirar fotografias!!
Catarina.
Eliminar:) Esta foto não foi tirada pelos pais de nenhuma criança presente. Melhor dizendo, foi tirada por um fotógrafo profissional que, por coincidência, era pai da primeira menina sentada em 1º lugar da esquerda para a direita. Fotógrafa também ela e me ofereceu esta foto, encontrada nos arquivos do pai, quando estive em Serpa e a visitei em 2017.
Antes de mudar a publicação confirmo quem sou, OK? :)
Beijinho e obrigada.
Lendo o comentario do Pedro, tambem gosto do agora, mas gosto daqueles tempos tambem... as unicas preocupacoes era ser boa aluna e passar todos os anos. : )
ResponderEliminar...e já não era pequena essa preocupação. verdade?
EliminarO nosso Amigo Pedro é uma pessoa realizada pessoal e profissionalmente, dá valor à família que constituiu, reconhece-se uma pessoa feliz, ora isso é muito bom.
Haverá quem tenha, talvez, tudo o que ele tem, mas na sua eterna ambição correndo atrás de mais e mais, não saiba valorizar. O Pedro, sabe! :)
Todos somos um pouco contraditórios na vida. Quando somos crianças, ao chegar certa idade, queremos ser adultos, mas, ao observarmos a infância situada a uma certa distância do hoje, queremos viver outra vez os tempos lúdicos, aqueles de maior criatividade e inocência da vida.
ResponderEliminarSobre a pergunta da foto... Seria a minha amiga Janita, aquela “emburradinha” (segunda da primeira fila, de casaco escuro - direita para a esquerda?)
Beijos e cuide-se!!!
Olá, Douglas Melo.
EliminarTem razão nisso de sermos feitos de sentires contraditórios. Se bem que nesta idade eu não tivesse qualqwuer desejo de crescer. Isso aconteceu-me mais tarde, já na préadolescência. Quis tanto crescer e ser 'grande' para usar saltos altos, ir aos bailes e ter um namorado. Mas isso foi porque queria imitar a minha irmã, seis anos mais velha. :)
Ah, já vi qual é a menina do seu palpite...ela está mesmo de 'cara amarrada' está. Mas não sou essa, não. Estou de emblante sério, mas não de «trombas». eheheheh
Beijinhos e obrigada.
Cuide-se também o amigo Jornalista!
És a menina vestida de branco na primeira fila, a contar de baixo, claro! Da esquerda para a direita, és a 3a.
ResponderEliminarConcordo com a Catarina. Aquela franja é mesmo tua!
Eu e as franjas...? Sei não!...:)))
EliminarBeijinhos, Maria, mais tarde voltarei.
És tu, és!
EliminarTás a ver como acertei?😊
EliminarOs melhores anos da minha vida foram os que passei na Faculdade. Adorei o meu curso e adorei a minha vida académica!
ResponderEliminarDepois, foi quando nasceu a minha filha....
Bom dia amiga
ResponderEliminarPara recordar a minha criança, permita-me que aqui lhe deixe alguns versos.
Se quando nasci chorei
com um ano caminhei
aos dois anos já falava
dizem que adormecia
a qualquer hora do dia
quando minha mãe cantava
tenho uma grande vaidade
dos meus seis anos de idade
e como me lembro bem
metia certa cobiça
quando ia ao domingo á missa
pela mão da minha mãe
Quando ia para a escola
lá levava na sacola
livros e pão de centeio
de tamancos ou descalço
e com um pião no bolso
para brincar no recreio
Relato aqui algumas lembranças da minha infância , uma parte do que escrevi aquando os meus cinquenta anos de vida.
JR
Muito bonito o seu poema, amigo Joaquim.
EliminarBonito, comovente e enternecedor.
Muito obrigada pela honra de o receber neste meu modesto espaço, porém, valorizando sempre o amor, seja filial, fraternal ou maternal. Aprecio e dou muita importância a sentimentos nobres. Nada pode sobrepor-se ao amor, à família e às nossas raízes.
Gostei muito da descrição que fez desse menino. O meu amigo é um homem de bom coração. Há quem não saiba, mas essa é a fortuna maior que um homem pode ter. Irei guardar o seu poema e, se me permitir, um dia tentarei estar à altura dos seus versos e escrevo uma poeminha contando também a minha infância. Aceite o meu sincero abraço de Amizade.
Muito Obrigada.
Boa tarde amiga
EliminarUm dia mando lhe o trabalho completo que fiz quando fiz cinquenta anos e rotulei como"Retalhos de uma vida"
JR
Esteja à vontade Joaquim Rosário, terei muito gosto em ler os retalhos da sua vida, em verso.
EliminarTenha um bom dia.
Não li os comentários anteriores para não ser influenciado. A menina Janita é a 3.ª a contar da esquerda na 1.ª fila.
ResponderEliminarVoltarei mais tarde.
bjis.
O que for, soará, meu amigo José!! :)
EliminarSe tiver tempo não deixe de apreciar esta belíssima interpretação de "Air" por David Garrett e o seu violino. Creio que Johann Sebastian Bach adaptou esta Ária especialmente para violino e piano, mas claro, como não sou pessoa erudita em Música Clássica, só acho.
Beijinhos. :)
És uma das 17, aposto 😉
ResponderEliminarRecordar faz parte de nós.
Beijinho, Janita.
Ahhhhhhhhhh, o som é fabuloso!!!
Como chegaste a essa sábia conclusão? És fantástico!
EliminarObrigada por teres acompanhado a leitura dos meus sencillos recuerdos com a audição desta Ária de Bach, António!! :)
Beijinhos
Hoje não sou mais criança
ResponderEliminarMas 'inda guardo a lembrança
Das frustrações que já tive.
Depois que a gente envelhece
Perdoa mas não esquece
Pois só do passado vive.
(Poeta brasileiro)
Dia bom Janita
Olá, Joaquim Ramos.
EliminarCuriosamente, pensei que esses versos tivessem sido escritos por um heterónimo de um Poeta português e fizessem parte de um Livro bantante conhecido. Devo de estar enganada...
Boa noite, Joaquim.
Obrigada.
Hummmm serás a primeira do lado direito na última fila a do laçarote?
ResponderEliminarNão tenho saudades desses tempos porque não havia dia que não me atassem o braço esquerdo para escrever só com a direita. Tantas vezes rebentei com a fita e lá conseguia escrever mas quando a professora via levava reguadas. Possas! Mas nem isso me tirou a alegria de ser criança e ainda hoje tenho essa criança dentro de mim.
Gostei imenso deste post.
beijocas e bom dia
Laçarotes no cabelo e um fato à marujo, feito de cetim?
EliminarNão Fatyly, não sou, sempre detestei superficialidades. Mas tenho um bonito vestido, alvo como a neve e mangas de balão, como agora se usam. Como vês já era muito à "frente do meu tempo", como sói dizer-se. :))
Falando a sério...que horror essa mania que os antigos tinham de reprimir nas crianças, tudo o que fosse diferente do comum.
Ser esquerdina é uma condição com que algumas pessoas nascem, assim como ser-se ambidestro. Ignorância pura. Reguadas precisavam essas megeras de levar nas ventas. Estúpidas...
Havia lá uma que também era má como as cobras, felizmente a minha foi um doce de senhora.
Beijinhos, querida Faty.
Obrigada.
Tempo tão bons em que eu era feliz e não sabia.
ResponderEliminarSou da mesma opinião que o 500, és a 3ª da última fila a contar da esquerda.
Beijinhos Janita
Minha querida Manu...quando somos felizes, sejamos nós crianças ou adultos, raramente tomamos consciência disso. Só quando a roda vira para a desgraça é que damos conta do que era ser feliz e não saber.
EliminarAntes de virar o disco, dir-vos-ei qual sou, Ok? :)
Beijinhos e abraços, amiga.
(Agora vou dar a volta ao blogobairro a ver o que tendes feito.)
A música, bem, a música - que é que eu hei-de dizer? - é só ouvir. A criançada faz o que pode e a mais não é obrigada na sua graça ingénua.
ResponderEliminarO Garrett faz aquilo que bem sabe fazer.
Quanto à foto, se quer que lhe diga, olhei (não vi!) o todo e deparei de imediato com quem julgo ser a menina Janita. Se assim não for, sinto-me penalizado.
bjis.
Bom dia, José!
EliminarA mestria com que o violinista executa esta ária, contrasta de uma forma cheia de ternura, com a ingenuidade das crianças nos seus passos de dança em pontas. Gostei muito do seu jeito de comentar, José. Obrigada.
Não se penalize, será até premiado, veja só... :-)
Beijinhos.
Esqueci-me de falar das crianças, são sempre uma ternura.
ResponderEliminarO Garret além de tocar bem é um pão :)
Não te admires com a hora a que faço este comentário, ando com insónias inexplicáveis.
Beijinhos Janita
Olá, Manu!
EliminarEntão? Hoje levantaste-te ao canto do galo? Tens de tomar um chazinho de camomila e mel antes de ir para a cama. Uma noite mal dormida, para mim, é pior do wue um dia sem comer.
Pois é amiga, o Garrett é de facto um pão, mas um pão algo insosso. Tem uma beleza demasiado esfíngica (nem sei se a palavra existe). O (alegre) Hauser e o seu violoncelo, fazem mais o meu género. 🤭
Beijinhos, querida Manu. 🌼
As memórias são o ar dos nossos dias.
ResponderEliminarFazem-nos tão bem.
Ou não:-)
São mesmo, Miguel.
EliminarE sem lugar a dúvidas.
Um abraço e obrigada por vir, mesmo sem tentar descobrir onde está a Janita. :-)