Por aqui, Luís, até há quem as use como árvores decorativas. Podam-nas a fazer desenhos como se fossem arbustos. Disso não gosto. No meu quintal há duas, estas pecam por ausência de poda... Sim, esta foto saiu-me bem. :) Obrigada. Um abraço.
Ai Janita, não me fale em idas Primaveras que me lembro daquela de 79, à beira de fazer vinte anos e com toda uma vida à minha frente, onde a própria incerteza me fascinava, pois tudo era maravilhoso entre brumas. Tenha um dia bom.
Não pude deixar de sorrir abertamente com o seu exclamativo e reticente ( mesmo sem pontos ) comentário, Joaquim Ramos. :-))
É que na primavera de 79, já eu tinha duas crianças pequenas. A mais pequena, um pequeno, tão turbulento e irrequieto, que as minhas brumas eram as provocadas pelo pouco tempo que dispunha para me embrenhar nas "Brumas de Avalon". O desejo de ter um momento livre para poder viver a vida aventurosa do lendário Rei Artur era uma consumição. Ah, tempo atribulado esse... sem tempo para mim. Muito obrigada. Igualmente lhe desejo um excelente dia.
Dizes tanto em tão poucas palavras. Não tenho quintal mas quando vejo o rasto branco dos aviões penso sempre no mesmo: quem dera ir nele para a minha terra e não mais voltar. Adorei! Beijocas e um bom dia
Em 79 já tinhas filhos?! Em 79 andava eu na Faculdade...e nem pensava em casar 🤣 Quanto à imagem, adoro o rasto do avião porque as viagens são uma grande paixão. Identifico-me com o ramo da oliveira que se eleva ao céu, como se quisesse alcançar o avião. Quem me dera o tempo das viagens!
Sim, já tinha. Os mesmos que tenho hoje. Para além de ser mais velha do que tu, casei cedo. Não fiz nenhum curso superior, tive de começar a trabalhar bastante cedo. Nem toda a gente vivia em famílias abastadas o suficiente para custear os estudos e sustentar a familia. Mesmo o 12º ano o completei depois de adulta. O meu sonho era constituir família, ser mãe e uma mulher feliz. Estás a ver? Sou uma mulher banal, autodidácta e mal sucedida até no sonho tão simples, pueril e fácil de contentar...Desiludida? Temos pena!!
Não estou desiludida. Só achei graça tu dizeres que em 79 já tinhas dois filhos....eu era uma jovenzinha armada em intelectual 🤣 Felizmente, mudei muito podes crer!
E eu uma jovenzinha era... com dois filhos...e feliz, por ter a quem dar amor e me chamasse mamã...Não vejo onde esteja o motivo para tanto riso. Hoje tenho três netos, o mais velho com vinte e um anos e o mais novo, uma doçura que faz dois aninhos no próximo mês. 😛 Mudaste? Eu não!
Boa tarde, JR. Ia perguntar-lhe : "Quem não gosta de azeitonas"?- mas lembrei-me do meu sobrinho mis velho, que não gosta de azeitonas, queijo, caracóis e outras iguarias tais, e retrocedi caminho. :)
Ramo de oliveira, símbolo de paz e de vida. Sem a devida "legenda", a foto parece ser do rasto do avião e não da oliveira... Uma dúvida nunca esclarecida: os sonhos podem ser a cores, a azul, por exemplo? beijinho
As oliveirinhas da serra de hoje já não são como as de outrora: cortaram-lhes no tamamanho e na idade - e depois de bem espremidas são para deitar fora... E tu conseguiste extrair um bonito poema dessa que te enfeita o quintal.
É isso tudo, amigo Vitor, isso tudo. Ninguém melhor do que tu, homem culto, porém sensível, simples e sabedor das coisas da terra, saberia explicar tão bem o que se passa com as oliveiras. Talvez por isso, nos entendamos tão bem e há tantos anos. Bem-hajas!
😊 Verdade, Tais? Não diga isso muitas vezes que posso acreditar e ficar convencida, amiga!! Muito obrigada. Beijinhos e dias felizes, para a frente, claro. Os que ficaram para trás já não interessam.😊
linda homenagem à oliveira árvore associada a muitos símbolos, como a paz, a longevidade, e a algum conceito sagrado se pensarmos em tempos ainda mais longínquos do que as nossas "idas primaveras" ! beijinhos, gostei da publicação
Sempre me fazes sorrir com esse teu jeitinho bom de dizer as coisas, querida Ângela! 😊 Sou «antiga» mas, ligeiramente posterior às idas de Jesus ao Monte das Oliveiras.
Ramo de oliveira
ResponderEliminaresperamos paz
quem diria
que serve, de igual modo
a nostalgia
Se der fruto, tempera
é tão o gosto da azeitona
falta um "bom" antes de "o gosto"
EliminarA oliveira, árvore sagrada
Eliminarque dá sombra, tempera e alumia
como não poderia ela
servir de igual modo a nostalgia?
Serviu, sim! :)
Não é comum ter uma oliveira no quintal, mas sonhos e primaveras perdidas sim, já é mais comum. Foto original.
ResponderEliminarBoa Noite
Um abraço.
Por aqui, Luís, até há quem as use como árvores decorativas.
EliminarPodam-nas a fazer desenhos como se fossem arbustos. Disso não gosto. No meu quintal há duas, estas pecam por ausência de poda...
Sim, esta foto saiu-me bem. :)
Obrigada.
Um abraço.
Não é oliveira da serra mas uma oliveira é sempre bonita.
ResponderEliminarBeijinhos
Não é da serra mas o vento também lhe leva a flor, Pedro. :)
EliminarA flor e o fruto...em dias de grande ventania, cai tudo.
Beijinhos
E já dá azeitonas?
ResponderEliminarBonito rasto azul no céu e a oliveira que espreita lembrando de paz e glória.
Beijinhos Janita
Agora não, Manu, mas já deu.
EliminarTu que percebes da arte de bem fotografar, não achas que também tive 'olho' para este retrato? :)
Beijinhos, amiga Manu.
A Imagem é fascinante. Adoro o pormenor da Oliveira. Gosto muito de oliveiras. Bela publicação!
ResponderEliminar💙🌹
.
Beijos. Votos de um bom dia!
Também gosto muito da imagem, Cidália.
EliminarMerecia melhores e mais impactantes palavras, mas foram as que sairam no momento. :)
Beijinhos, obrigada.
Ai Janita, não me fale em idas Primaveras que me lembro daquela de 79, à beira de fazer vinte anos e com toda uma vida à minha frente, onde a própria incerteza me fascinava, pois tudo era maravilhoso entre brumas.
ResponderEliminarTenha um dia bom.
Não pude deixar de sorrir abertamente com o seu exclamativo e reticente ( mesmo sem pontos ) comentário, Joaquim Ramos. :-))
EliminarÉ que na primavera de 79, já eu tinha duas crianças pequenas. A mais pequena, um pequeno, tão turbulento e irrequieto, que as minhas brumas eram as provocadas pelo pouco tempo que dispunha para me embrenhar nas "Brumas de Avalon". O desejo de ter um momento livre para poder viver a vida aventurosa do lendário Rei Artur era uma consumição. Ah, tempo atribulado esse... sem tempo para mim.
Muito obrigada. Igualmente lhe desejo um excelente dia.
Linda poesia e foto!Adorei! beijos, lindo dia e tudo de bom,chica
ResponderEliminarBondade tua, querida Chica, obrigada!
EliminarBeijinhos.
Janita, acaba de entrar lá! Obrigadão! beijos, podes ver aqui:
Eliminarhttps://ceuepalavras.blogspot.com/2021/09/blog-post_15.html
Dizes tanto em tão poucas palavras. Não tenho quintal mas quando vejo o rasto branco dos aviões penso sempre no mesmo: quem dera ir nele para a minha terra e não mais voltar.
ResponderEliminarAdorei!
Beijocas e um bom dia
Não te entristeças, Fatyly. Se e quando puderes, vai visitar o teu chão mas...volta.
EliminarObrigada e um beijinho grande com votos de um grande dia.
Em 79 já tinhas filhos?!
ResponderEliminarEm 79 andava eu na Faculdade...e nem pensava em casar 🤣
Quanto à imagem, adoro o rasto do avião porque as viagens são uma grande paixão. Identifico-me com o ramo da oliveira que se eleva ao céu, como se quisesse alcançar o avião.
Quem me dera o tempo das viagens!
Sim, já tinha. Os mesmos que tenho hoje. Para além de ser mais velha do que tu, casei cedo. Não fiz nenhum curso superior, tive de começar a trabalhar bastante cedo. Nem toda a gente vivia em famílias abastadas o suficiente para custear os estudos e sustentar a familia. Mesmo o 12º ano o completei depois de adulta.
EliminarO meu sonho era constituir família, ser mãe e uma mulher feliz. Estás a ver? Sou uma mulher banal, autodidácta e mal sucedida até no sonho tão simples, pueril e fácil de contentar...Desiludida? Temos pena!!
Beijinhos.
Não estou desiludida. Só achei graça tu dizeres que em 79 já tinhas dois filhos....eu era uma jovenzinha armada em intelectual 🤣
EliminarFelizmente, mudei muito podes crer!
E eu uma jovenzinha era... com dois filhos...e feliz, por ter a quem dar amor e me chamasse mamã...Não vejo onde esteja o motivo para tanto riso. Hoje tenho três netos, o mais velho com vinte e um anos e o mais novo, uma doçura que faz dois aninhos no próximo mês. 😛
EliminarMudaste? Eu não!
Ó mulher, tu melindras-te com muita facilidade!
EliminarTem calma que ninguém te quer ofender! Só achei graça, mais nada!
Beijinhos
Bom dia
ResponderEliminarGosto muito de oliveiras e adoro o fruto delas.
A foto está bem enquadrada
JR
Boa tarde, JR.
EliminarIa perguntar-lhe : "Quem não gosta de azeitonas"?- mas lembrei-me do meu sobrinho mis velho, que não gosta de azeitonas, queijo, caracóis e outras iguarias tais, e retrocedi caminho. :)
Obrigada.
Ramo de oliveira, símbolo de paz e de vida.
ResponderEliminarSem a devida "legenda", a foto parece ser do rasto do avião e não da oliveira...
Uma dúvida nunca esclarecida: os sonhos podem ser a cores, a azul, por exemplo?
beijinho
Sim, de paz, vida e luz. No tempo das candeias de azeite, como contava a minha santa Mãe.
Eliminar"Humilde candeia acesa
Em casa de cavador;
Luz da pobreza – bendita!
Luz infinita de Amor!
Vem p`la noite negra adiante
Um homem que se perdeu…
Vê no escuro uma estrelinha,
Lá tão distante…
Mas na terra, não no céu.
E diz-lhe a vaga luzinha
- Olha p`ra mim, e caminha,
Vem até mim, que sou eu…
E ele chega àquela porta,
Nela bateu…
Abre-se a porta, e ei-la acesa
- parece o Sol –
em casa do cavador;
luz da pobreza – bendita!
Luz infinita do Amor!"
A.Correia de Oliveira
Lembra-se? Eu não me lembrava do poema todo, felizmente, sou deste tempo das novas tecnologias e fyi à sua procura, para lhe o trazer.
Beijinho.
(Nas meentes simples, como a minha, tudo é possível e passível de acontecer. É só eu querer!!)
Olá,Janita
ResponderEliminarAs oliveirinhas da serra de hoje já não são como as de outrora: cortaram-lhes no tamamanho e na idade - e depois de bem espremidas são para deitar fora...
E tu conseguiste extrair um bonito poema dessa que te enfeita o quintal.
Beijinhos amigos
Vitor
É isso tudo, amigo Vitor, isso tudo.
EliminarNinguém melhor do que tu, homem culto, porém sensível, simples e sabedor das coisas da terra, saberia explicar tão bem o que se passa com as oliveiras.
Talvez por isso, nos entendamos tão bem e há tantos anos.
Bem-hajas!
Um beijinho, cheio de bem-querer.
Você navega em lindas águas na poesia, heim, amiga??
ResponderEliminarAdorei!! Quero mais...
Beijinho, bons dias pela frente!
😊 Verdade, Tais? Não diga isso muitas vezes que posso acreditar e ficar convencida, amiga!!
EliminarMuito obrigada.
Beijinhos e dias felizes, para a frente, claro. Os que ficaram para trás já não interessam.😊
linda homenagem à oliveira
ResponderEliminarárvore associada a muitos símbolos,
como a paz, a longevidade, e a algum conceito sagrado se pensarmos em tempos ainda mais longínquos do que as nossas "idas primaveras" !
beijinhos, gostei da publicação
Sempre me fazes sorrir com esse teu jeitinho bom de dizer as coisas, querida Ângela! 😊
EliminarSou «antiga» mas, ligeiramente posterior às idas de Jesus ao Monte das Oliveiras.
Beijinhos.