sábado, 15 de julho de 2023

GAIVOTAS NA CIDADE.

🦆  🦆  🦆  🦆




Uma gaivota na Cidade
Vendo o trânsito fluir
Não sente saudades do mar
Quando nele não há peixe.

 

O apelo da sobrevivência é mais forte.
Vai ficando, qual parasita, à espera do porvir
...sem trabalho, sem esforço,
roubar da mão do turista o petisco, 
seja lá ele qual for_
_e sem saber para onde ir.


🦆  🦆  🦆  🦆



32 comentários:

  1. Até as gaivotas preferem "pescar" dos turistas do que procurar por sua conta,sem esforço fazer,rs...
    Lindo post! beijos, ótimo domingo! chica

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    1. Cada vez há menos peixe no mar e mais detritos, Chica. As gaivotas acabam por se ir aproximando dos humanos e onde descobrem restos de alimentos, nunca mais de lá saem.
      Uma praga, juntamente com as pombas citadinas.
      Beijos.

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  2. Diz o ditado popular que: "" Gaivotas em terra... é sinal de tempestade""
    Bela foto. Lindo poema.
    .
    Feliz fim de semana
    .
    Pensamentos e devaneios poéticos
    .

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    1. Agora já não é só quando há tempestade no mar que as gaivotas voam para terra, Rycardo. Elas é que ganharam hábitos de sedentarismo... :)
      Feliz domingo!

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  3. Bom dia
    Uma foto de uma gaivota pousada nuns semáforos .
    Quem diria um motivo para um bonito poema
    Obrigado amiga por este pedacinho de si

    JR

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    1. E olhe, amigo JR que a foto já não é recente. Agora, ainda as ditas estão piores. Por comida atacam tudo e todos.
      Eu é que agradeço a sua simpatia.
      Bom domingo!

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  4. Que maravilha de post e fiquei a ler e a ver ao pormenor. Por aqui andam umas gaivotas enormes e espertas e quando aparecem comem todos os ovos e borrachos das pombas, que fazem ninho nos telhados e em varandas das casas! é um limpeza e peras:))
    Beijos e um bom final de dia

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    1. Sim, as pombas são outra praga, Fatyly.
      Mas se as gaivotas atacam os ninhos e lhes comem os filhotes, além de parasitas são mesmo malvadas, caramba!
      Comem-se as aves uma às outras? Ao que isto chegou... :(
      Será que algum dia a Humanidade vai chegar ao mesmo ponto? Que Deus nos guarde!
      Beijos, feliz domingo. :)

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  5. O pior é se atacam gatinhos - pelo que me contaram sobre um gatinho que anda aqui pela rua e que apareceu ferido, terão sido as gaivotas as culpadas

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    1. Aí na tua zona, sobretudo nas esplanadas do "Triângulo" e do "Barcarola", as pombas eram useiras e veseiras em sobrevoar a mesa dos clientes. Há sempre restos de comida no chão. Na Ribeira, igual. Agora isso do gatinho ferido por gaivotas, já é algo que ultrapassa tudo.
      Este instantâneo foi captado na Baixa, creio que num cruzamento da Sá da Bandeira com a Formosa, já não me lembro bem.
      Beijinhos, Gábi.

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  6. Pelas suspeitas da Gábi e a certeza da Fatyly, as malvadas, com fome, são perigosíssimas, Leo! Faço ideia o ataque à Lotas de venda de peixe a granel...

    Abraço e bom domingo.

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  7. Hoje temos poema e gaivotas. Uma boa combinação.
    Até o comportamento das gaivotas se está a alterar e não para melhor.

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    1. Pois...é para não ser sempre mais do mesmo, Catarina.
      Mesmo assim, não foge muito ao trivial... :)

      Se estamos em tempo de constantes mudanças e com as voltas que o Mundo dá, também as aves vão mudando de hábitos e de habitat.

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  8. Linda gaivota fora do seu habitat.
    A escassez de alimento maltrata e faz modificações nos comportamentos.
    Salve a natureza e o meio preservado para cada ser.
    Bela imagem para reflexão Janita.
    Um belo domingo de feliz semana.
    Bjo de paz.

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    1. O seu instinto de sobrevivência leva-as a procurar alimento mais perto dos humanos. Antes ficavam a atordoar os ouvidos dos pescadores com o seu constante grasnar, sempre que as resdes de pescas eram recolhidas. Agora chegou a vez do turista e do veraneante que senta a lanchar nas esplanadas, amigo Toninho.

      Um beijo e uma feliz semana com muita saúde.

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  9. As Gaivotas andam por todo o lado.. desde que seja pero do mar, penso eu!

    Beijos, e um bom fim de semana

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    1. É isso, Cidália, as aves de rapina andam por todos os lados...até no governo!
      Beijos e uma boa semana.

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  10. Aqui ao pé de mim, é uma em cada candeeiro ou chaminé, sempre de olho em qq coisa que se possa comer. Uma grande porcaria que elas fazem!!!

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    1. Mas isso é porque o Tintinaine mora numa terra de pescadores e marinheiros...;)
      Boa semana.

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  11. Já lá vai tempo em que se dizia, gaivotas em terra tempestade no mar.
    Hoje não é assim, invadem as cidades à espera do sustento que não encontram no mar.
    Gostei muito da foto e das tuas palavras que retratam uma realidade que está presente no nosso dia a dia.
    Beijinhos Janita

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    1. Pois é, amiga. Isto anda de tal forma enviesado que nem os proverbios populares são o que eram.
      Também elas têm direito a imigrar em busca de melhor sustento.
      C'est la vie...como dizem os franceses.
      Obrigada, Manu.
      Beijinhos

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  12. Gaivotas em terra, sinal de vendaval.
    Beijinho, Janita.

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    1. Vendaval e não só, António!
      Tempestade e das grandes!
      Beijinho amigo.

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  13. Muito bonitas.
    Mas constantemente com transtornos intestinais :))
    Beijinhos, boa semana

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    1. Algumas andam de diarreia, mesmo....o que lhes tira toda a beleza. Lá está: mais vale sê-lo do que parecê-lo... 😁😁
      Beijinhos, boa semana, Pedro!

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  14. Gaivotas em terra é um mau sinal...
    Mas a razão principal será a facilidade em encontrar comida nesses locais. Portanto, terá que haver maior limpeza... ou então providenciar o serviço de aves de rapina para as afugentar.
    Um poema interessante, que aborda o parasitismo, que não é exclusivo das gaivotas. E a escassez de peixe no mar, que vamos consumindo sem pensar, é um problema atual.
    Boa semana, cara amiga Janita.
    Um abraço.

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    1. Acho que o que, no fundo, o Jaime quis dizer é que tal como se desratizam as cidades se deviam tomar as devidas providências para fazer o mesmo em relação às gaivotas...será isto? 🧐
      Se for, seria uma excelente ideia...logo hoje que me sinto uma exterminadora, comigo essas bichas tinham pouca sorte...😂 😂. Não ligue, Jaime. Acho que bebi um pouco de mais ao almoço. 😋
      Forte abraço com votos de uma excelente semana.

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  15. Em primeiro lugar quero agradecer a tua informação no blogue do Rogério. Muitíssimo útil.
    Visito regularmente o teu blogue, assim como o do Ricardo Santos. Não posso comentar em ambos. Em Portugal tenho à minha disposição um computador velhíssimo e posso comentar.
    Gostei do poema e da fotografia.
    Abraço da amiga de perto. muitíssimo perto.

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    1. Olá Teresa, amiga de longe e de perto!
      Não imaginas como me fez bem ver-te aqui no meu cantinho.
      Podes não acreditar, mas até me elevaste o ego, hoje tão amargurado e amargo. É verdade, andava a sentir-me extremamente insegura com esta desagradavél sensação de rejeição que me persegue como uma maldição. Enfim, deixemos que siga a caravana.

      Já me tinha apercebido que desta vez, e da vez anterior, não ficaste em Gaia e sim na Cidade Invicta. Pelos vistos muito bem instalada, com uma vasta biblioteca à tua disposição.
      Fiquei contente por ti. Desfruta e sê feliz.
      Pois é, Teresa, eu fiquei apenas com os comentadores da Google porque recebi um comentário ofensivo e insultuoso, aqui há meses, de um anónimo, mas tudo me levou a crer ser uma anónima. Normalmente os homens não são tão mesquinhos. Quem me quiser insultar pode vir à vontade, mas vai ter que dar a cara.

      O Ricardo Santos, também optou por eliminar os anónimos, mas desconheço os seus motivos.
      E pronto, desejo-te muitas felicidades cá pelo nosso Portugal pequenino e por lá no teu país de adopção.

      Muito obrigada, de coração, e um forte abraço!

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  16. Faz tempo que passou a ser habitual ver gaivotas na cidade do Porto.
    Hoje, o que me surpreendeu foi ver gaivotas em plena cidade de Penafiel.
    Abraço de amizade.
    Juvenal Nunes

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    1. Veja só o Juvenal como elas já se aventuraram a adentrar por terras do interior nortenho.
      Umas míseras e descaradas que andam a tomar conta de tudo, qualquer dia devoram até os milheirais.
      Este mundo está perdido!
      Sabe o que lhe digo? Não fosse a sua carne ser tão insípida - certeza atestada pelo escritor Jerome K. Jerome - no seu livro "Três Homens Num Bote", e quem faria com uma delas, um belo arroz, seria eu.
      Um abraço e uma noite serena.

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