Rodrigo
(Coentros e Rabanetes)
Coentros e rabanetes
Não vão à mesa do rei
Alpercatas e coletes
São coisas reles, eu sei
Mas ele gostava de ter
Tralhas velhas a valer
E outras coisas que eu usei
Se os ricos vivem à toa
Não precisando de nós
A vida não é tão boa
Quando é vivida a sós
O mundo precisa de ter
Homens grandes a sofrer
Que apesar de terem tudo
No fundo hão-de morrer
Se tudo o que eu quisesse
Eu conseguisse alcançar
Não dava tanto valor
À vontade de lutar
O mesmo acontece aos outros
Que por vezes queriam ter
Momentos de vida, soltos
P’ra saberem o que é viver
*****************
🌽🍗 🌽🍗 🌽🍗 🌽🍗
Será que milho e carne grelhada ia à mesa do Rei?
E à vossa, vai?
🌽 🌽 🌽 🌽
À minha mesa vai tudo, graças a Deus!
ResponderEliminarE diz muito bem: Graças a Deus!
EliminarHá muitas mesas onde nem os pratos vão.
Bom dia
ResponderEliminarUm bom momento de fado .
Boa escolha
Carne grelhada é sempre da minha preferência, já do milho só me lembro quando era muito novo , mas ainda gosto de pipocas .
JR
Por acaso milho também não vai à minha mesa, mas carninha grelhada gosto muito, sim !
EliminarRabanetes gosto e adoro o cheirinho de coentros.
Cação de coentrada é uma maravilha... 😊
Há muito tempo que não ouvia o Rodrigo e esta magnífica canção que diz muito!
ResponderEliminarGosto um bocadinho de coentros e rabanetes não gosto nadinha!
Adoro massarocas e carne grelhada!
Agora vou fazer o almoço!
Beijos e um bom dia!
Esta canção ocorreu-me quando ouvi os «teus» olhos castanhos. Já inclui ali nas etiquetas Velhos Êxitos, que nós, os da velha guarda, tanto gostamos de ouvir. Os mais jovens, se não conhecem, ficam a conhecer.
EliminarBeijos e um dia bom.
Não conhecia nem o Rodrigo, nem a canção.
ResponderEliminarRitmo popular a cheirar a verão.
Onde não falta rabanetes e croentos, milho e carne grelhada.
Abraço amigo da aldeia do Düssel 🌽
Vês? Tu ensinas-me umas coisas e eu ensino-te outras, e assim, entre as cantigas populares e as eruditas, todos vamos enriquecendo os nossos conhecimentos.
EliminarJá dizia o Ricardo do Pacto Português; "com tudo e com todos aprendemos".
Beijos, para a cidade de Düsseldorf, que o mesmo é dizer, para ti. 😊
Conheço o Rodrigo. Quanto a este fado, não sei, porque me soa a fado corrido como tantos outros. Sem conotação depreciativa, note-se. : )
ResponderEliminarQuanto à carne assada e à maçaroca... seria um bom pequeno-almoço!! São neste momento 08:02. : )
Gosto do cabeçalho. Coentros é uma das ervas aromáticas que mais me satisfaz.
Eu gosto do Fado corrido, tanto ou mais do que do castiço. E o Rodrigo teve o seu tempo áureo, penso que já se tenha retirado dos fados, não sei, mas os anos voam.
EliminarEstranha forma de vida, Catarina! Comer ao pequeno-almoço carne assada, já o milho vá que não vá...mas não para mim.
Como sabes, as gentes do Alentejo não passam sem as ervas aromáticas, no Verão e no Inverno.
Esmagar no almofariz,dois ou três dentes de alho com sal e um molho de coentros, depois um fio de azeite, fazes um molho que enriquece qualquer prato seja quente ou frio.
Este ano apesar de toda esta caloraça, ainda não fiz gaspacho, os tomates não têm a qualidade dos de lá de baixo. Passam de meio verdes a tocados e não têm sabor nenhum.
Beijos. 😊
Achas estranho?! : )))
EliminarA primeira vez que vi uma pessoa comer um bife com batatas fritas ao pequeno-almoço – numa pastelaria/restaurante – a um canto, como que a querer esconder-se, foi o meu professor de alemão, um senhor austríaco, que vivia, na altura, em Portugal.
Há uns anos consultei uma nutricionista. Uma das suas sugestões: consumir proteína a todas as refeições incluindo a meio da manhã e ao lanche. Salmão, frango ou atum ao pequeno-almoço, p. ex.
Se tiver frango ou salmão que sobrou do dia anterior, não tenho problema nenhum preparar um prato destes uma hora depois de me levantar. Afinal, um dos pequenos-almoços típicos no Canadá é : ovos estrelados ou escalfados com fatias douradas, salsichas e/ou bacon. : )
Hábitos mediterrânicos não incluem pequenos almoços tão substanciais, como comer logo pela manhã bifes com batatas fritas. Eu sou pela frugalidade... ;)
EliminarBom dia, Catarina.
Se esta música é do agrado da "velha guarda", então eu também me incluo. E adoro os "Olhos Castanhos"!!
ResponderEliminarCarne grelhada, coentros e rabanetes também. Já a minha "maçaroca" preferida é aquela que se guarda na carteira.
Um abraço,
Sandra Martins
PS - A Leo continua desaparecida. Espero que esteja tudo bem.
Talvez a Sandra se inclua na meia-velha-guarda... 😊
EliminarEu era criança e gostava de ouvir os 'Olhos Castanhos' e 'Ai, Como é Bom Gostar de Alguém'.
As canções têm a sua época e nem por isso têm muito a ver com a idade da pessoas. Os jovens de hoje gostam mais da canções cantadas em inglês e das cantoras espectáculo, que os fazem delirar nos concertos, como nós já delirámos com os Beatles nos anos 60. Tudo é fruto do tempo, tanto assim é que o Fado voltou a estar na moda, com a Carminho , a Cuca Roseta, e muitas outras.
A Leo teve um problema de saúde, logo possa regressará.
Um forte abraço e obrigada.
Rodrigo, não aprecio assim tanto.
ResponderEliminarErvas aromáticas: venham elas, e no seu Alentejo sabem usá-las muito bem. Milho em maçaroca, há muitos anos que não sei o que é, embora me recorde de que gostava, quando o milho ainda não estava maturado.
Carne grelhada: venha ela, não muito passada.
Uma boa tarde para si.
Eu gostava de o ouvir, tinha uma bela voz e um timbre especial para cantar fado.
EliminarSim, já disse acima que o Alentejo é rico de aromas e sabores das ervas aromáticas. Cresci a sentir o cheiro dos alhos e dos coentros. Ainda hoje guardo muitas memórias olfactivas, como a do feijão a cozer, numa grande panela em cima da tripeça nas brasas do lume sob a enorme lareira da casa do meu Avô materno. Do café e do leite com chocolate quente.
Belos tempos!
Então a sua Zorra perdeu a pedalada, José?
O que se passa?
Uma boa noite e tudo de bom.
milho aos pombos...
ResponderEliminarPois.... 😊
EliminarNa minha mesa, a carne grelhada vai, já o milho... nunca foi.
ResponderEliminarMilho é só para fazer pipocas.
E para mim a carne tem ser bem passada, não me venham com carne a deitar sangue... que isso não como.
Olá, Remus!
EliminarFique descansado que eu também não gosto de carne em sangue nem de milho. Quem gosta é o Noah. 😊
Pode vir almoçar comigo que não se arrependerá.
Saladinhas com orégãos , queijinho fresco, regadas com bom azeite e vinagre balsâmico. Para si, tudo do bom e do melhor!
Um abraço. 🤗
( Vou ver o que tenho no frigorífico, jantar e descansar as pernas. Se já não voltar aqui hoje, venho amanhã pela fresca)
Coentros e rabanetes não vão à mesa do rei ...
ResponderEliminarEstá explicada a minha parcial escolha gastronómica.
Beijinho, Janita.
És um rei com gostos e preferências mais viradas para o bife com ovo a cavalo? :))
EliminarBeijinho, António
coentros, rabanetes, milho, oregãos, todos têm lugar à minha mesa. Só não digo que é a mesa do rei porque nesta capoeira manda a rainha. (ainda que eu pense que mando eu). ó_ò
ResponderEliminarBeijinhos e sorrisos
Resumindo Kok; tens boa boca.
EliminarTiveste que baixar a crista, não foi? Pois, quem muito quer mandar... ;)
Sorrisos felizes por te ver de volta e um grande abraço coroado de mil beijos.
Alentejanitamiga
ResponderEliminarTiro e queda! Rabanetes: adoro!!!!!!! A Raquel mete-os sempre nas saladas, mas eu reservo uns quantos, corto-os, sal e pimenta q.b. e ala que se faz tarde (ou será cedo?)
Claro que carne assada é um miminho e bem temperada (se possível à angolana com jindungo bem picante) escorre pela goela; claro que têm de abundar os coentros. Pezinhos de porco sem coentrada são semsaída... Aliás, facto não curioso: a cozinha goesa, herdeira da portuguesa com temperos locais usa e abusa dos coentros. Sabem-na toda éoké!
Já no que concerne ao milho, não pode faltar nas saladas. Sem receber um cêntimo de publicidade, a «Bonduelle» produz e vende umas latinhas de milho crocante que pode ser utilizado em tudo o que é prato culinariamente a sério.
Ainda hoje, graças a malta amiga do Norte (quiçá visigodos ou mesmo tripeiros) recebo umas massarocas delicadas daquelas de ir trincando no sentido dos ponteiros do relógio. E enquanto degusto esse bendito manjar, fico pensando que os europeus só descobriram o celebrado cereal quando chegaram ao México, local da sua origem.
E pronto, fizeste-me ir ao «Livro de Pantagruel» de Berta Rosa-Limpo e outros, bem como à «Grande Enciclopédia da Cozinha» e a «Cozinha Tradicional Portuguesa» de Maria de Lurdes Modesto, uma estrela da RTP, quando a RTP era a... RTP, no campo da gastronomia, alentejana dos quatro costados (nunca percebi o que é isso...)
Bom proveito, boa cozinha e bom Agosto, isto é, bom tudo (não sei se se diz assim, mas calha bem para encerrar a escrevinhadela...)
Beijos & queijos com coentros
Henrique
Bom dia, HenriquAmigo.
EliminarOlha que em matéria de culinária estes novos tempos trouxeram-nos nova cozinheiras. Quem eu consulto agora, quando quero fazer uma receita experimentada e com 100% de garantia, é à nossa multifacetada jornalista Clara de Sousa, uma cozinheira de truz. O meu arroz de pato - copiado pelo dela e com algumas alterações de minha lavra, - faz sempre enorme sucesso.
Muitos beijinhos e queijinhos.
Por cá come-se quase tudo, principalmente tudo o que é verde.
ResponderEliminarGostei desta canção
Beijinhos Janita
Verde e vermelho são duas cores que vão bem nas saladas de verão, querida Manu!
EliminarBeijinhos verdejantes. : )
Sou um carnívoro, herbívoro Janita, mas dispenso o coentro, mas devoro a salsinha. Na minha região somos devoradores de hortaliças.
ResponderEliminarInteressante a musica inspirada neste rei de estranhos comportamentos.
Boa quarta-feira amiga.
Bjs de paz.
O sabor e cheiro, intensos, dos coentros, para certos lugares onde não é habitual o seu uso, fica difícil de entranhar-se, amigo Toninho.
EliminarAqui para o Norte de Portugal acontece o mesmo. Tenho uma amiga que diz que os coentros cheiram a carrapatos... : ))
Eu, como cresci com o cheirinho deles nas açordas com ovos escalfados, não os estranho.
Isto dos sabores é uma espécie do Hábito que faz o Monge.
Continuação de boa semana, Toninho.
Um grande abraço.
Quem perdia era o burro do Rei, grande tonto.
ResponderEliminarBeijinhos
Habituaram-se a ir à caça e, provavelmente, só comiam carne de javali e faisões estufados. Seria por isso, que não gostavam de verduras, Pedro? : )
EliminarBeijinhos.