terça-feira, 23 de novembro de 2021

NO ESCURINHO DO CINEMA....

 ...quando há umas horas atrás comentava no blogue da amiga Elvira Carvalho, veio-me à ideia uma cantilena que aprendi na adolescência e, como tudo o que aprendemos cedo raramente esquecemos, fiquei com a dita cantiga na ideia. Então, resolvi partilhar a historieta com quem por aqui faz o favor de passar.




Meu marido pra sair arranja sempre um assunto
Há dias disse-me a sorrir precisava de sair pra ir velar um defunto.
Saiu de casa à noitinha e disse-me assim:  

"Olha meu bem__ só volto de manhãzinha

e pra não ficares sozinha, vai chamar a tua mãe"


Deveras aborrecida às nove horas resolvi.
Pensei ir com a minha mãe querida 
gozar um pouco da vida ao Cinema Tivoli.


Cheguei tinha começado  era uma fita moderna.
Fui para o lugar indicado  e reparei 
que ao meu lado alguém me apalpava a perna.


Tentei fazer alarido, mas fiquei muda de repente
Afinal, esse atrevido era o bom do meu marido
Que estava na câmara ardente.


Ele disse-me a sorrir:

"Não faças caso ó minha louca
Não estejas a discutir,
quando eu tornar a mentir___
___pões-me pimenta na boca"


Eu então dei por resposta:

"Saíste fora do normal.
Por esta é que eu não esperava
o defunto que velavas__
__leva um lindo funeral"


Quem quiser colaborar pode cantar comigo:

POR ESTA É QUE EU NÃO ESPERAVA

 O DEFUNTO QUE VELAVAS

LEVA UM LINDO FUNERAL....

❤ ❤



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47 comentários:

  1. As partidas que a vida prega a quem anda numa actividade clandestina ou a forma airosa como o clandestino emendou a mão.
    Boa Noite.
    Um abraço.

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    1. Grande frase! E não é que tanto a primeira hipótese quanto a segunda, assentam como uma luva na atitude Don Juanesca deste fulano que actuava na obscuridade da noite clandestina?

      Gostei da forma como, assim, de uma penada e em poucos minutos, despachou o assunto. :)
      Obrigada.
      Um abraço.

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  2. Não conheço a cantiga Janita, mas os dois se saíram muito bem (risos)
    _e é bem o que li hoje no blog da Rosélia_ 'perceber insignificância? para que? desamor? defeito? para que? Desgaste desnecessário, viu aí esses dois? rs
    Seu humor está em alta, amiga _ e obrigada por ouvir-me rs o que está em alta aqui, são os meus delírios,rs
    (não como ao ponto de ir ao cinema e dar de cara com o defunto vivo)
    beijinhos e seguimos rindo...

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    1. Olá, Lis.
      Pois não deves a conhecer a cantilena, não. Se por aqui a não conhecem, como acabei de constatar, como poderias conhecer aí tão longe? :))
      Esta senhora devia ser de índole calma e fã do deixa andar. Uma deslealdade dessas apanhada assim em flagrante delito ( ainda que com a legítima) não se perdoava, não.

      Eheheheh, fizeste-me rir com essa do defunto vivo...o homem ia ao velório doutro, não morreu Lis e o outro também não, vá! :))
      Beijinhos.
      ( por conta do riso já me engasguei, entrou-me ar para o goto. Safa, até me ficou a doer o peito )

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    2. Rindo também aqui, Janita eu entendi que não houve morto algum só quis cravar no marido a ideia de que devia ser ele um 'defunto' vivo rs
      Nós duas nos entendemos , nao ligue quando eu errar ,,,
      beijinhos

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  3. Não me consigo habituar ao Variações.
    Já do poema, da cantilena, gosto muito.
    Beijinhos

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    1. Eu apreciava muito o seu ar estranhamente desafiador dos hábitos e costumes dos cantores da época, Pedro. Vi-o pela primeira vez num programa apresentado pelo Júlio Isidro: "O Passeio dos Alegres" e fiquei rendida à sua voz e performance.
      O Pedro chegou a ver esse programa?

      Li a sua biografia escrita por um dos irmãos, se não estou em erro, há já muitos anos, e fiquei pasmada como pode ele ser tão pouco cauteloso nos seus relacionamentos íntimos, lá para os Países Baixos, quando no seu dia-a-dia cá no nosso burgo e a nível de pequenos nadas domésticos, era tão criterioso.
      Enfim, coisas e paradoxos da vida.
      Beijinhos

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  4. Este post fez-me lembrar deste “encontro”. Um dia, há alguns anos, eu e um grande grupo de colegas fomos a um concerto numa sala de espetáculos na Baixa da cidade. À noite. Enquanto procurávamos pelo nosso lugar, vimos um senhor (que por acaso estava sentado na fila oposta à minha) já sentado tendo ao seu lado uma senhora. Uma senhora que não era a sua mulher. Todos nós conhecíamos o casal. Ficámos sem saber se o devíamos de cumprimentar ou não. Ninguém tomou a iniciativa a não ser ele. Levantou-se, cumprimentou as colegas que estavam mais próximo e apresentou a senhora como sendo uma representante de vendas. Foi uma situação constrangedora para todos. Não só conhecíamos o casal, mas também conhecíamos os seus filhos.
    É evidente que ele contou à mulher o sucedido e a senhora, uns dias mais tarde, confirmou que sabia que o marido estava no concerto com a representante e que nos tinha visto. Ficámos bastante dececionadas com ele. A mulher é uma excelente senhora.
    É caso para dizer que o mundo é muito pequeno! O homem teve azar!!
    E agora vamos lá à cantilena e ao poema. : )

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    1. Catarina, Ó Catariiiina...e perante tudo isso que acabaste de contar, ou melhor, já contaste de madrugada, eu é que só agora tive oportunidade de ler e responder, porque razão tu e as tuas amigas, concluíram que o homem estava a mentir?
      Olha que às vezes tiramos conclusões precipitadas. Eu acho que um homem que tem uma amante, não vai com ela para um espectáculo público onde se encontram pessoas conhecidas. Seria muita desfaçatez. Mas que sei eu, só sei ´que este da minha cantiga também me saiu um bom traste...:)

      Beijos. :)

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    2. Janita, talvez até tenhas razão. Não te esqueças que esta é uma grande cidade com muitas salas de concertos. Teria sido uma saída de negócios num concerto? Teria ficado muito bem se a mulher tivesse ido. Ninguém pensou que fosse um encontro ingénuo, nem que seria a sua amante, mas sim um "evento" ocasional. :))

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    3. A haver alguma malandrice nisso, também vou mais para o 'evento ocasional', mas aí teria de haver mesmo uma «representante de vendas». Senão como é que a mulher sabia da existência dessa pessoa?
      Isto bem escabulhado dava para uma investigação criminal. :)))

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    4. : ))
      Ela teria sabido - nessa mesma noite talvez - através do marido! O marido é um homem de negócios, teve que manter o mesmo “cargo” da convidada e confirmar a sua presença no concerto depois de ter sido visto por todas/os (havia um colega no grupo) nós. A mulher era uma voluntária no nosso local de trabalho.
      Dava para uma investigação a sério, não dava?!
      Acredita, os nossos palpites não foram infundados.
      Bjos

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    5. Agora escrevi às 5:43 hora de Portugal. Aqui meia-noite e 43 minutos. : ))

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    6. Coincidência: ontem recebi bilhetes do Consulado para ver este filme....
      “O filme português Variações, estará em exibição domingo, 28 de novembro, pelas 19h00 , no Cinema Royal (608 College St. West, Toronto).”
      : )
      Lembrei-me do teu post.

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  5. Esta história lembrou-me de outra que aconteceu em 1964, quando eu namorava o meu marido, que na altura estava na escola de Fuzileiros de Vale de Zebro, uma localidade aqui próxima.
    Desde o primeiro dia de namoro, meu marido me deu provas de sinceridade e eu acreditava piamente na sua palavra. Numa noite de sexta feira, ele disse-me que não me veria no Domingo pois estaria de serviço. No domingo, tarde da noite, meu irmão que tinha ido à festa da noite, chegou a casa, e disse-me que o meu marido andava na festa com mais 3 colegas. Eu disse logo que não acreditava, ele estava de serviço. Discutimos e o meu irmão disse-me que estava arrependido de não ter ido ter com ele e falar-lhe, que eu era uma parva por não acreditar no que ele me estava a dizer. A2quilo passou, e quando o meu marido veio na terça feira seguinte, a primeira coisa que me disse foi que tinha ido à festa no domingo.
    "Mas não me disseste que estavas de serviço?"
    "Disse e não era mentira. Mas o Pincel e o Baleizão desafiaram-me, e troquei o serviço com o Borussia e fui"
    Eu não disse nada e só muitos tempo depois, ele soube que o meu irmão o tinha visto.
    Gosto imenso do Variações.
    Abraço e saúde

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    1. Amiga Elvira

      A confiança cega em alguém, assente no amor mútuo, é isso mesmo. Vá que a Elvira não desse oportunidade ao seu marido, então namorado, de se explicar e tivesse começado logo a disparatar? Seria injusto da sua parte. Adorei saber esta passagem da sua vida e isso explica porque razão o vosso casamento dura há tantas décadas. O casamento não é uma prisão, não deveria ser, como infelizmente acontece com tantos outros.
      Obrigada por este seu belo depoimento de amor, lealdade, confiança, bom-senso e sinceridade.

      Um abraço e Saúde.

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  6. Ah,cada uma,heim? Gostei da cantilen e da situação inusiotada tive que rir...Imagina a cena!!! beijos, lindo dia! chica

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    1. A senhora reprimiu o alarido em virtude das boas falas do marido mentiroso, mas devia era de fazer de conta que o não conhecia, levantar-se, armar um escândalo e chamar a polícia...ah, isso é que era, Chica! Eheheheh

      Beijinhos.

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  7. No "escurinho do cinema" também fiz das minhas:))) com o único que namorei, o pai das minhas filhas.Tinha eu 22 anos e casei com 23 no dia em que os completava (outra estupidez que fiz).
    Antes tive um vizinho que brincamos no enorme grupo de crianças do bairro. Perto dos 19/20 anos tive de cortar com ele porque me perseguia por todo o lado. Eu ia sempre sozinha a todas as estreias dos filmes no cinema perto da casa dos meus pais. Lá estava ele nas duas filas detrás e pior trabalhávamos perto um do outro.
    Conheci o pai das minhas filhas e casámos um ano depois. Quando saía da igreja vi-o a espreitar atrás de uma palmeira e chorava. Foi aí que pensei, melhor desconfiei que o enorme ramo que me entregaram na igreja e que deixei no altar da Nª. Srª de Fátima tinha sido obra dele. Nunca lhe desejei mal e tinha imensa pena mas tive de cortar de vez porque de facto só o via como amigo.
    Nunca mais o vi e ou soube dele.
    Vamos ao Variações que conheci pessoalmente nos Restauradores e no café onde bebia antes de entrar ao serviço. Era um Senhor e já famoso nunca se gabou do quer que seja. Um à parte , ainda recordo ver no metro dos Restaurados o Jorge Palma a tocar.
    Muito teria a dizer sobre o meu ex e já falecido pai das minhas filhas, ciumento com tudo e obscuro na rectaguarda, mas já passou e está tudo resolvido na minha cabeça.
    Adorei este teu post que me alegrou o dia, obrigada amiga:)
    Beijocas e um bom dia

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    1. Fatyly, caramba...que pena tive desse teu vizinho que te amou desde criança e, por desdita, não foi correspondido.
      É assim, no coração ninguém manda.
      Isso de o teres visto chorar escondido no dia do teu casório, fez-me lembrar o filme "La Novia" com o galã António Prieto.
      Viste o filme? Ah, eu vi e chorei baba e ranho. Até tive uma paixoneta platónica, pois que outra seria? - por esse actor/cantor. Bons tempos, de sonhos e ilusões...

      Pois sim senhora, tiveste o privilégio de ver ao vivo e a cores montes de figuras do mundo do espectáculo. E não lhes pediste autógrafos, porquê?
      Gostei de ter ficado por dentro destes meandros da tua vida passada. :)

      Beijocas e que sejas sempre bem resolvida e muito feliz.

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    2. Vi sim o filme que referes e também chorei:) Quanto aos autógrafos pedia muitos mas ainda em Luanda quando os vizinhos dos meus pais levavam os artistas para jantarem. E os autógrafos eram para a minha irmã mais velha que tinha vergonha de pedir.
      Cá e a trabalhar nos Restauradores nunca pedi a nenhum artista ou cantor porque não é de todo a minha praia incomodar na sua vida privada. O António Variações encetava sempre conversa era um rapaz tão simples e afável, muito afável.
      Beijocas

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  8. Tantas coisas Janita, tantos temas. Vou tentar abordar todos e por fim deixo-lhe uma pequena história sobre a falta de confiança dos homens, que adaptei, mas não é minha.

    1) Gosto de António Variações, da sua figura, das suas letras, da sua música. E, vá-se lá saber porquê, o seu corpo lembra-me Freddy Mercury e o seu rosto Agostinho da Silva.

    2) A Janita, a Elvira e a Catarina falam de homens ora mentirosos, ora infiéis, ora levianos, volúveis e inconstantes.
    São uma espécie a evitar que eu não quereria para minha filha. Não posso ser mais sincero. A psicologia diz que têm falta de autoconfiança, necessidades sexuais com parceiras várias, dificuldade em mostrar sentimentos ou foram feridos algures no passado.

    3) Luísa era uma amante perfeita. Os encontros eram regulares e sem falhas.
    Se ele falhava, ela não dramatizava, ficava apenas para outro dia. Luísa nunca, em todos aqueles anos, lhe pedira que deixasse a sua mulher. Deixava-o falar dos filhos e ouvia-o com atenção, mas não demonstrara vontade de os conhecer. Não lhe pedia presença em acontecimentos públicos, tinha muitas amigas com quem ir. Luísa odiava o Natal e festas de aniversário, por isso nunca exigia a sua presença em tais eventos, normalmente aproveitava essas ocasiões para viajar. Luísa nunca enviava sms, quanto muito respondia aos seus. Em tudo parecia uma mulher de bem com a vida.

    Tudo era bom e perfeito, um triângulo sem mácula, pelo menos era o que ele pensava. Até um dia. E não fora ela, fora ele. Tanta perfeição tinha criado nele a dúvida. Seria o único? Ela amava-o? Os seus amigos e colegas diziam que todas as mulheres amam com posse e ciúme, por isso ela não o amava. Ele, na realidade, não lhe fazia falta. Ele era uma espécie de refeição, uma vez degustada, estava terminada. Ele era um adorno, um acessório, mas não era essencial. A dúvida minou-o e enraiveceu-se com a sua própria dúvida. Pensou pedir-lhe justificações, persegui-la, fazer-lhe perguntas. Não tinha, contudo, perdido toda a decência, olhava com pena para a forma como se estava a tornar ridículo. Então explicou-lhe tudo numa única frase de despedida: ele não era homem para uma amante perfeita.

    Um bom dia Janita.

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    1. Olá, Joaquim Ramos.
      Xiiii..o que práqui vai.

      Nem sei que lhe diga...mas sempre lhe direi que a ilação que tiro dessa sua história, é que para a mentalidade tortuosa de alguns homens, tudo o que for demasiado fácil, demasiado sereno, demasiado calmo se torna duvidoso e suspeito. Julgam os outros por eles, é o que é.
      Pelo desfecho da coisa, até me lembrei aquele ditado popular:
      "Quando a esmola é grande até o pobre desconfia".
      É ou não é? :))

      Boa noite, Joaquim. :)

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  9. "No escurinho do cinema" faz-me lembrar uma canção de Rita Lee Jones de Carvalho. Mas isso são 'outros quinhentos'.
    Ai o que eu fiz em diversos escurinhos do cinema! Filmes passaram que era suposto ter visto mas ... não deu, outros valores mais altos se levantavam.

    António Variações, um cabeleireiro cantor muito à frente para o seu tempo. Nota dez!

    Beijinho, Janita.

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    1. Lembraste-te tu e lembrei-me eu, António. Os quinhentos nem são outros, são os mesmos! Porque achas que escolhi aquele título?
      "No escurinho do cinema/ chupando drops de anis/longe de qualquer problema/perto de um final feliz" :)

      O que fizeste tá feito... e parva fui eu em ter sido tão recatadinha e tão certinha. A minha mana era uma cabeça no ar e os moços andavam de volta dela como moscas no mel. Eu fui demasiado sonhadora...sabes como cantavam os "Deolinda"?
      Pois!...
      Beijinhos, António.

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  10. Com muita pena minha nunca fiz nada no escurinho do cinema :)
    Gostei de ouvir o Variações!
    Beijinhos amiga Janita

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    1. Fazias às claras, não era Manu? Eheheheh
      Também gosto do AV, foi uma pena ter partido tão cedo.

      Beijinhos, querida Manu.

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  11. UI ui, se o escuro do cinema falasse... eu ficava envergonhado!
    Cenas de um Nerd

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  12. Desconhecia a cantilena mas gosto do Variações.

    Abraço

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  13. As formas como contornamos as barreiras imprevistas que nos surgem
    😊

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  14. Tantas estórias eu tenho para contar sobre o escurinho do cinema. Mas não conto. Porquê? Porque se estava escuro nem vi como aconteceram essas estórias, lol
    Confesso que gosto de ouvir o saudoso variações.
    .
    Um dia feliz … abraço
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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    1. Nem mais! No escuro, é às apalpadelas que as pessoas se orientam.
      Gostamos todos do Variações.
      Obrigada, boa noite.

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  15. Bom dia
    Não conhecia a cantilena.
    Do variações foi pena partir tão cedo.
    Em relação ás mentirinhas , acho que quase todos temos uma história parecida . Quem nunca inventou uma armadilha e caiu nela própria .

    JR

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    1. Boa noite, JR!
      Achei piada à frase: "Quem nunca inventou uma armadilha e caiu nela própria"?
      É algo parecida como aquela de ir à lã e sair tosquiado. :)

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  16. Foi apanhado na mentira. Achei muito graça ao poema. Dava realmente uma musica!
    Esta musica do Variações é maravilhosa...Obrigada :))

    -
    Beijo e uma tarde feliz!

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    1. A mentira tem perna curta, Cidália. :))
      Esta é uma das bonitas canções do A.Variações, sim.
      Boa noite e um abraço.

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  17. Nossa... quando pegamos qualquer pessoa com uma mentirinha que não deu certo, que o tiro saiu pela culatra, dá vontade de armar um barraco daqueles! rsss Aproveitar o embalo!!
    Ô coisa bem infeliz!! rss
    Beijinho, uma boa semana, querida amiga.

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    1. Verdade, amiga Taís.
      Foi como disse ali em cima à amiga Chica. A Dona devia ter aproveitado o embalo e armar zaragata feia, fingir que o homem era um estranho e chamar a polícia. Gostava de ver qual seria a cara do 'cara'. Eheheheh

      Beijinhos querida amiga Taís.
      Boa semana.

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  18. As mentirinhas quase nunca resultam. Quase sempre, mais tarde ou mais cedo, a careca é posta à mostra.
    Não tenho especiais recordações do escurinho no cinema, mas recordo a canção "Sábado à tarde num cinema da Avenida", do Paulo de Carvalho.
    Do Variações, não sou especial apreciador, embora lhe reconheça um enorme talento e ousadia.
    bjis.

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    1. Omitir não é mentir. Quem não quer dizer qualquer coisa, cala-se.
      Assim de repente não estou a ver qual é a canção, mas de certeza que a conheço.
      Também não guardo recordações desse tipo, mas de dançar de rosto colado, isso sim, tenho e muito boas até.

      beijinhos

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  19. Ainda bem que era no escurinho do cinema, já pensou se fosse em frente ao espelho: ela diria; “ei, espera aí, esse cara não é o meu marido?” E lá no íntimo, ela dizia para si mesmo, queria tanto que fosse um cara mais jovem!
    Também acho que seu humor está em alta!
    Um abraço,

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    1. Aí está uma outra saida para o caso que seria interessante, amigo Sant'Anna. Muito interessante até.
      Mas as coisas são como são. As histórias que foram contadas não se podem alterar, né?
      Obrigada por ter vindo.
      Um abraço, com votos de dias de sol. :)

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  20. Gostei bastante. Gosto muito do A.Variações

    Beijinhos

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    1. Seja bem-vinda, Paula Saraiva.
      Obrigada pela visita.
      Um abraço.

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