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A lenda conta, que, há anos,
Já esquecidos dos antigos,
Por cá só havia perigos,
Só havia desenganos,
Guerras, solidão e danos...
Foi então, que uma fada
Deu ao rio uma aliada,
Que a região defendia.
De Ana era rainha
A SERPE - SERPENTE ALADA
Uma fidalga era presa
Duma magia tremenda...
Numa cobra transformada,
Numa figueira acoitada.
Gritava p’lo desencanto
E o seu pranto era o canto
Talvez de Ana, a encantada.
Mais tarde, fugindo à guerra
Que Rolarte lhe movera...
Orosiano morrera...
E Cófilas se desterra
Construindo nesta terra,
Que achou de rara beleza,
Para a filha a fortaleza
Onde seu noivo chorou
E novo amor encontrou.
Serpínia, a bela princesa.
Não se sabe bem à certa
Qual a profunda razão
Da Serpe que é no Brasão
Da nobre vila de Serpa.
Nas lendas a descoberta:
Da Serpe do Ana, a ardileza;
De Serpínia tem a alteza;
Ou da fidalga encantada
que em Cobra foi transformada
Tem SERPA o nome, a beleza!
"Lenda da origem do nome de Serpa.
ou
A possível origem de um estranho nome."
A possível origem de um estranho nome."
A lenda conta, que, há anos,
Já esquecidos dos antigos,
Por cá só havia perigos,
Só havia desenganos,
Guerras, solidão e danos...
Foi então, que uma fada
Deu ao rio uma aliada,
Que a região defendia.
De Ana era rainha
A SERPE - SERPENTE ALADA
Mas ainda há outra lenda,
Deste rio que era o Ana,
Para os mouros Odiana...
Deste rio que era o Ana,
Para os mouros Odiana...
Uma fidalga era presa
Duma magia tremenda...
Numa cobra transformada,
Numa figueira acoitada.
Gritava p’lo desencanto
E o seu pranto era o canto
Talvez de Ana, a encantada.
Mais tarde, fugindo à guerra
Que Rolarte lhe movera...
Orosiano morrera...
E Cófilas se desterra
Construindo nesta terra,
Que achou de rara beleza,
Para a filha a fortaleza
Onde seu noivo chorou
E novo amor encontrou.
Serpínia, a bela princesa.
Não se sabe bem à certa
Qual a profunda razão
Da Serpe que é no Brasão
Da nobre vila de Serpa.
Nas lendas a descoberta:
Da Serpe do Ana, a ardileza;
De Serpínia tem a alteza;
Ou da fidalga encantada
que em Cobra foi transformada
Tem SERPA o nome, a beleza!
Autor desconhecido.
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janita querida,
ResponderEliminarque lenda bela, em seus versos mais ainda.
Querida amiga Janita!
ResponderEliminar"Vivendo e aprendendo", desconhecia a origem do nome Serpa, e do poema também, já tenho lido algumas coisas sobre Serpa, sei que tiveram por ali árabes, noutro tempos, e mesmo agora, em Vila Real, Castro Marim, e Alcoutim, naquelas feiras mediavas, vê-se muita gente dessa, a venderem os seus produtos.
Tenho aparecido menos, eu parece-me
que este ano tem menos tempo, que o outro que passou, não dá para nada.
O reto de um bom fim de semana,
um beijinho,
José.
O resto de um bom fim de semana
Olá Janita,
ResponderEliminarbelíssima lenda!
Não conhecia.
Bom fim de semana (com muita chuva cá no Porto)
Um beijo.
Olá Janita,
ResponderEliminarNão fazia ideia da origem do nome...achei a lenda linda, cheia de encanto e mistério...
Beijos carinhosos
Buenas noches mi querida amiga Jana.
ResponderEliminarTodo un placer llegar hasta su blog, me siento en casa.
bonita historia de ese escudo, un poema muy hermoso, dentro de las dificultades que nos da el tyraductor.Estoy pendiente de escribirla pronto.
reciba un beso de mi ternura.
Sor.Cecilia
Querida amiga Janita!
ResponderEliminarNem conhecia a lenda nem o poema.
Adorei amiga.
De Serpa gosto de tudo, especialmente do queijo :)))
Deixo-te com um abraço e um beijo.
Ná
Muy bonita poder recordar esa hermosa leyenda ,y más bonito que no la puedas ofrecer para disfrutarla al leerla.
ResponderEliminarUn saludo
Boa noite Janita,
ResponderEliminarparece que hoje todos aprendemos mais um pouco aqui. Também não conhecia a lenda, nem o poema, que achei lindo.
Beijinho,
Ana Martins
Gostei do poema e tal como o José também desconhecia a lenda, de qualquer modo é muito bonito tu lá vais conseguindo desvendar estas maravilhas dos tempos passados.
ResponderEliminarAmiga espero que essa gripe já se tenha cansado de ti e se tenha ido embora pois que vá passar férias para a China, que tem lá mais a quem chatear.
Também aproveitando para te oferecer se por acaso estiveres interessada no meu selo das 30.000 visitas pois só foram conseguidas com a presença de todos vós.
Deixo para ti alem das melhoras o meu beijinho de luz, paz e muita saúde.
As lendas
ResponderEliminarsão como as prendas
deixam-me deslumbrado
Hola amiga Janita muy bonita e interesante esta historia sobre ese escudo...Disculpa sin hago algún comentario no muy acorde con lo escrito pero es que tengo dificultad para leer el Portugués.
ResponderEliminarQue tengas un bonito Domingo y Dios os cuide...Besitos
Escribes hermosa poesia Janita
ResponderEliminares una delicia pasar a leerte.
que tengas una feliz semana.
un abrazo.
Janita, querida amiga!
ResponderEliminarEu nem acredito!
Sabes onde estive hoje?
No Lançamento do livro "O Rapaz da Província" do António Sanches !!!!
Ele é daqui de Cerveira, mais precisamente da freguesia de Chamosinhos :)))
Pois é amiga, o Mundo é mesmo pequeno!!!
Fui ao Blog dele e fico a saber que és sogra do prima dele :)))
Imagina como me sinto !!!!
Tenho o livro, falei com ele, deu-lhe um abraço e beijinho e também à sua esposa.
Menina, ele foi criado com a minha amiga Ana a do conto Natal Diferente.
Estou até emocionada.
Beijinhos
Ná
Amiga Janita!
ResponderEliminarQue linda a história que nos conta: linda no seu significado, linda pela poesia, popular, autêntica, própria das tradições que percorrem, oralmente, os caminhos deste nosso querido país!
Pérolas assim, sem dúvida, não podem perder-se: agradeço ter-nos revelado mais esta!
Beijinho
Olá, Janita!
ResponderEliminarLinda a forma encontrada de tentar explicar a origem do nome da sua terra.Já a tinha ouvido, ou pelo menos parte dela, creio que num programa do Professor Hermano Saraiva.
O que encanta nestas lendas, tendo elas, ou não, algum fundo de verdade,é o facto de que são sempre mais apelativas e interessantes do que a versão oficial, histórica, adiantada pelos estudiosos;a imaginação é sempre mais rica e criativa do que a realidade.
Beijinhos; boa semana!
Vitor
Muy bonito el poema que canta la leyenda de escudo y nombre de Serpa.
ResponderEliminarLa traducción le quita encanto, pero en esencia, emociona.
Un beso.
Hermoso poema y hermosa leyenda que no conocía.
ResponderEliminarHa sido un autentico placer leer este poema y ver tu magnifico blog.
Espero y estoy seguro que seguiré visitándolo para gozar de el.
Un abrazo.
Amiga:
ResponderEliminarDesconhecia e gostei muito de saber em forma de poesia ;-) pois adoro Serpa!
Beijinhos
Querida Amiga Janita!
ResponderEliminarVocê também alegra a minha, e a sua presença faz-me muita falta, nem imagina quanto.
Não passa nada assim de maior, são momentos da nossa vida, que às vezes não é bem como a a gente queria, e não está na nossa mão controla-los, mas o tempo acaba por resolver esses problemas.
Esteja descansada que não se vai ver livre de mim tão cedo, já vai fazer dois anos no fim deste mês que ando nisto, não estou cansado ainda, e enquanto tiver pessoas coma a Janita, que me venham visitar não vou desistir, há é pessoas que se cansem daquilo que eu escrevo, é mais ou menos vira o disco e toca a mesma, faço o que posso.
Mesmo que eu tiro umas férias nunca deixarei de passar por aqui para lhe dizer olá.
Uma boa semana
Um beijinho grande para si,
José.
Janita: Uma lenda que eu não conhecia, mas que deu um lindo poema, como sempre vamos vivendo e aprendendo.
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz
Olá, Janita!
ResponderEliminarAs minhas desculpas por ter ido ao engano - aquele post não existe: Foi erro meu, que nem sei bem como explicar. Aconteceu quando tentei deixar um comentário no blog "Pérola Dois"... e saiu disparate..
Desculpas, de novo.
beijinhos.
Vitor
Gosto mais da primeira lenda. Mas então a cidade tem sorte em não se chamar de Cobre...
ResponderEliminarBuenas tardes Janita.Vengo del blog de thony, le debia la visita que con mucho hgusto hag´.
ResponderEliminarJanita puede pasarse hoy por mi blog? he puesto un post para mi muy entrañable con fotos de cuando era niña y desearía que me conociera.
La espero eh?
Reciba un beso de mi ternura
Sor.cecilia
Há dias assim. Fica-se mais rico, culturalmente. Obrigado Janita.
ResponderEliminarBjs.
cheguei aqui pela mão do RSM (meu conterrâneo). Gosto de lendas e de historia e alias a historia é feita de lendas
ResponderEliminarKis :=)
Querida Amiga Janita,
ResponderEliminarDe volta ao seu blogue encontrei mais uma lenda e eu que tanto gosto de as conhecer. Obrigado pois!
O poema que a acompanha também é bonito o que torna o seu post ainda mais interessante.
Um beijinho muito amigo.
HOLA HERMOSA, CÓMO ESTÁS.
ResponderEliminarPRECIOS ESCRITO...TE DEJO MUCHOS BESITOS, CON CARIÑO!!
PATRY
Es un bello poema amiga Janita, a pesar de que nunca se si lo que me dice el traductor ews cierto o no, pero me ha gustado, te lo aseguro.
ResponderEliminarBueno amiga mía he pasado a devolverte tus visitas y espero poder seguir haciéndolo como siempre. Ha sido un placer amiga mía. Un abraz grabde.
UMA HONRA SERIA,QUE SEGUIDORES FOSSEMOS,ENTRE GIRASSOIS DE CAMPOS MEUS,E A TEXTURA E DELICADEZA DE BLOG SEU!
ResponderEliminarVIVA LA VIE
Querida amiga Janita!
ResponderEliminarÉ verdade isto agora por aqui está menos alegre, só me dá para escrever coisas tristes, mas são coisas que aconteceram, e que eu por muito que me esforço, não me consigo esquecer, e quando sou assim mal tratado pelos nossos mandões da-me logo para escrever estas coisas.
Esteja à vontade aqui no meu cantinho, diga o que lhe vai na alma, esta casa é sua,e os seus comentários são sempre uma mais valia, para o meu blog, eu quando escrevi, abalei da minha terra estava pensando precisamente nesta música, que
eu conhece desde pequenino, e creio que era do Luís Piçarra.
Abalei da minha terra
"olhei para traz chorando"
se eu morrer lá na guerra
de mim se irão lembrando
Isto foi feito aqui, e em cima do joelho.
um bom fim de semana,
beijinhos,
José.
Boa noite Janita,
ResponderEliminarvim deixar um beijinho de bom fim de semana.
Ana Martins
fiquei encantada com a "lenda da origem do nome Serpa" pois sou uma SERPA e gosto muito deste nome !!
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