sábado, 30 de novembro de 2019

SOLE MIO

Enquanto os três tenores mais famosos do universo fingem disputar a supremacia de melhor vozeirão...







...nós, seus fãs incondicionais, deliciamo-nos a ouvir as suas portentosas vozes e rimos com os seus sorrisos e bom humor. Vi parte deste Concerto transmitido pela TV há já alguns anos. Quando  encontrei esta maravilha, durante uma das minhas deambulações pelo youtube, não resisti ao impulso de o partilhar convosco. Um duplo show, ver e ouvir estes  três magníficos. :)








sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 80





Diferença de Género.

Quando um homem diz:
- Nenhuma mulher é feia para mim!

Todos exclamam:
- É poeta!

- É romântico!
- É um cavalheiro!


Quando uma mulher diz:
- Nenhum homem é feio para mim!

Todos exclamam:

- É uma oferecida!

- Qualquer um serve!
- É uma cabra.


* * *

Remédio Caseiro, é paliativo...

Um médico, depois de ver a história clínica do paciente, pergunta:
- Fuma?

Responde o homem:

- Pouco.

O médico:

- Faz bem. Quanto menos melhor. Bebe?

Responde o homem:

- Pouco.

O médico continua:

- Ainda bem. Pratica desporto?

E o homem:
- Não posso. Tenho lesões antigas.

Lamentando, o médico:

- Pois, é pena. E sexo, pratica com frequência?

- Muito pouco. – Responde mais uma vez o homem.
O médico preocupado com a saúde do homem:

- Isso é que não pode ser. Se não pratica desporto, deve compensar fazendo muito sexo. Vá para casa e pense bem nisso…


Ele foi para casa, contou à mulher o que o médico lhe tinha dito e, de seguida, foi tomar um banho. A mulher, esperançosa, enfeita-se, perfuma-se, põe o seu melhor baby-doll e fica à espera dele, numa pose toda provocante.
Ele sai do chuveiro, perfuma-se cuidadosamente, começa a vestir-se, e a mulher, surpreendida, pergunta:

- Aonde é que vais?

E o homem com ar de quem tem que explicar tudo:

- Não ouviste o que o médico me disse?

E a mulher:

- Sim, por isso mesmo estou aqui, já prontinha para… bom tu sabes!

Então ele responde:

- Ah Maria, Maria... lá estás tu outra vez com a mania dos remédios caseiros…


* * * *

Injustiça Social

Um tipo encontra um amigo que já não via há longo tempo. O homem caminhava cabisbaixo, num passo lento e com ar abstracto. 
Pergunta o tipo:

- O que foi isso, Luís? Que te aconteceu, homem?!

Responde o outro:

- É a porca da sociedade em que vivemos! Eu não tinha nem um cêntimo, já estava quase há quinze dias sem comer, só dormia nos vãos das escadas e, então, no meio do desespero, resolvi atirar-me ao rio. Um tipo viu-me cair à água, atirou-se, pegou-me pela gola do casaco, nadou e trouxe-me de volta para terra…

Interrompe o outro:

- Pronto, pá! Agora, pensa mas é em refazer a tua vida.

O amigo:

- Como, se eu continuo sem um cêntimo?! 

O tipo é que foi muito cumprimentado e, ainda por cima, recebeu um prémio de cinco mil euros…



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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Para Descontrair...

...Vejam, se quiserem, e digam o que vos apetecer.





Eu gostei. Acho esta técnica de manipular as imagens, algo fora de série. Ainda que dependa muito das imagens usadas. Estas, não molestam ninguém e divertem, se forem apreciadas por quem gostar do género, claro.





Gostaram?!

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Proseando Em Rima Com a Natureza.


Foto captada no dia 07 /12/2017.



Esquecendo a tristeza e a solidão
Alegra-se-nos o rosto e o coração

Neste poetar, quase-nada entristecido
Que nos traz a esperança com o sol vestido

Mas a Natureza também fica triste
Precisa repousar senão, não resiste.

Vamos dar-lhe tempo para descansar
E na Primavera vir-nos saudar.

Deixemos em paz as árvores caducas
Despojar-se das folhas que caem vetustas.

Deixemos poetas, deixemos pintores
Pintando e chorando p’los seus amores

A água abençoada que das nuvens cai
Faz-nos muita falta quando não se esvai.

Se não for em torrente, não for para estragar
Cai, chuvinha, cai, vem dar vida às fontes
Vem, na Primavera, colorir os montes!

 * 

E, assim, nascem os ditados populares.
 E esta, hein?


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domingo, 24 de novembro de 2019

Corpos Esculturais, Telas Perfeitas.

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O autor e uma modelo













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sábado, 23 de novembro de 2019

"Impressão Digital"






Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.

Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.

Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente.

Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.

Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.

* * *


António Gedeão
1906-1997

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E assim cada um de nós 
Vê o mundo à sua volta

Crente que aquilo que vê
 Vale conforme o que sente
 
[ pensamento cá da je ]


[ A foto do moinho, como já sabem alguns,chegou até mim vinda directamente da Holanda ]

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 79


Fonte da Imagem, AQUI


Exigências da Vida Moderna.



Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C.

Uma chávena de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.


Todos os dias deve-se beber ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que  ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne enfarte.
Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para… não me lembro bem para quê, mas que faz bem; faz!

Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer uma camisola.
Você deve fazer entre quatro a seis refeições, leves, diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.

Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massajar as gengivas, escovar a língua e bochechar bem com uma solução bucal, anti-séptica.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não apanhe muito trânsito.

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para limpar a casa e tratar das roupas. Isto se não houver  um animalzinho  de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!
Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você bebe água e escova os dentes.

Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher… na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

É  meio - dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao WC. E já que vou, levo um jornal… 

Viva a vida com bom humor!!!

PS- Não riu, achou enfadonho e antiquado, sem graça e sem piri-piri nenhum? Eu também, mas é o que se pode arranjar...Ah, e o que está a senhora a fazer lá em cima? Ora, a dar uma forcinha. Gordurinha também tem a sua formosura, ou não?





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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Partir Para Outra.

Hoje estou numa de partir para outra, sem muitas palavras, sem rumo, sem destino.






Quem quiser vir comigo, que venha.
 Podemos ir conversando pelo caminho.

Bora lá?...

Qualquer tema banal serve de mote. 
É só para desanuviar a mente e o coração.








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terça-feira, 19 de novembro de 2019

"RESISTIR É VENCER"


José Mário Branco, resistiu sempre,não se acomodou nem estava acomodado. Infelizmente, um Acidente Vascular Cerebral, (AVC) fez-lhe frente e  foi mais forte, levando-o de vencida. 
Li, algures, que sempre afirmou ser contra o Fado, canção nacional, assim denominada e  instituída pelo regime ditatorial. No entanto,  no  Álbum "Resistir É Vencer", editado em 2004, creio, a canção nº 12 é o "Fado Em Dó Maior". E com este fado  presto a minha sincera e sentida homenagem a um dos maiores e mais conceituados nomes da canção portuguesa.





Qualquer sítio do mundo
Tem o seu português
Ou antigo português
Ou resto de português
O resto desse resto português
É que faz a vez do todo português

Abismo vagabundo
Chamado Portugal
 Viaduto natural
 Entre a Índia e o quintal
É tão longe de Portugal a Portugal
 Dói mas não faz mal
 É o mal de Portugal

 Refrão: Por aí
Mais ou menos
O que eu vi
Já te vi
Ostrogodos sarracenos
 Inda agora os conheci
 Saio da casca
É já ali
 Fico à rasca
 Na borrasca Portugal agora é aqui
Quem não pode, desenrasca

Arrisco quase tudo
E quase pela certa
 Quando a sorte nos aperta
 Perder é quase ganhar
Eu sempre que abalei à descoberta
 Deixei a porta aberta
 Para quem quisesse entrar

Por isso apareço
Onde menos se espera
Taberneiro de quimera
Marinheiro sempre à mão
O ir-e-vir é que me dilacera
Mas o futuro que já era
 Vai pagando a redenção.

Refrão: Por aí
Mais ou menos
 O que eu vi
Já te vi
 Ostrogodos sarracenos
 Inda agora os conheci
 Saio da casca
É já ali
 Fico à rasca
 Na borrasca Portugal agora é aqui
Quem não pode, desenrasca

Talvez eu chegue um dia
 Ao fim desta viagem
Ficando aqui na paragem
A andar p’ra cá e p’ra lá
 Se a camioneta nunca mais chegar
 Eu não vou parar de andar

E alguma coisa virá
A vida é assim feita
Que tudo o que parece
É mesmo aquilo que acontece
Ou parece acontecer
 Certo, certo, é que ao fim deste carril
Há-de haver algum Brasil
 Para eu me refazer

 Refrão: Por aí
Mais ou menos
 O que eu vi
Já te vi
 Ostrogodos sarracenos
 Inda agora os conheci
 Saio da casca
É já ali
 Fico à rasca
 Na borrasca Portugal agora é aqui
Quem não pode, desenrasca.

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Obrigada, José Mário Branco, pelo muito que deu a este 

nosso Portugal que, quando se vê à rasca e não pode:

desenrasca! 

Descanse em Paz.


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domingo, 17 de novembro de 2019

São das Pequenas Coisas Que Se Constrói Uma Vida.


"Título sugestivo. Mas pela experiência que as minha leituras
de G.G. Marquez, já me conferiram,
 este será 'mais' um bom e delirante livro

de pequenas situações, porque afinal,
são das pequenas coisas

que se faz uma vida."




Escreveu esta dedicatória num livro do autor referido acima, e me foi oferecido num Natal já distante, o meu filho, então estudante  na Universidade do Minho.

Foi sendo a sua vida construída aos poucos, feita de pequenos/grandes sucessos e algumas frustrações, mas, mercê da sua força de vontade, persistência e determinação - a tal resiliência, hoje tão em voga - conseguiu alcançar  os seus objectivos pessoais e profissionais. Não foi fácil, sofreu reveses, mas a luta tornou-o mais forte.

Quando eu, hoje, ao tentar colocar alguma ordem na desordem em que convivem livros já lidos e relidos, com outros meio-lidos ou ainda por ler, encontrei esta preciosidade, já de folhas amarelecidas pelo tempo. 
Comovi-me com a lembrança desse Natal distante, em que as esperanças dos meus filhos em alcançar os seus objectivos, eram as minhas esperanças, e a sua luta era a minha luta.

Comovi-me também com a desventura da pobre e jovem Cândida Erêndira - que continuou a correr, com o colete de ouro, mais além dos ventos áridos do deserto e dos entardeceres de nunca acabar. Jamais se voltou a ter a menor notícia dela nem se encontrou o vestígio mais ínfimo da sua desgraça. 

Tampouco por aqui se encontrará. Talvez, um dia, quando os meus descendentes forem remexer nas caixas empoeiradas, cheias de velhos livros, no sótão, encontrem, feita em pó, cinza e nada, a Velha e Desalmada Avó, que deu origem à Incrível e Triste História
escrita pelo autor de «Cem Anos de Solidão.».