terça-feira, 30 de julho de 2019

YOLANDA.

Quatro versões de uma canção, inicialmente escrita e composta, para um mesmo Amor.








Mas que pode servir para qualquer um outro Amor: o vosso, o nosso; o deles!

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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Aquele Nosso Abraçaço, Querido Amigo Rui.

É assim, de sorriso no rosto, espelhando toda a Bondade e Luz que tinhas no teu coração puro, que te quero recordar e guardar no meu coração e no pensamento. 




Descansa em Paz, Querido Amigo.

Um dia, lá nos reencontraremos.

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sábado, 27 de julho de 2019

A OLHAR DE LONGE.


Para terminar com este indefinido NIM, de quem não fica nem abala de vez, quero deixar uma palavra de agradecimento a todos os meus amigos e visitantes, principalmente aos que sempre me estimaram e sempre me aceitaram  como sou. Eu sei quem são e espero que eles/as também o saibam.
As coisas não vão mudar muito daqui para a frente. Ainda que os tais afazeres tenham abrandado e a minha vidinha tenha voltado ao seu ritmo normal, houve algo em mim que se quebrou, quebrando a minha vontade de prosseguir com o blogue. Porém, conhecendo-me como me conheço, de um dia para o outro a chama poderá voltar a fulgir.


Ate lá, não irei ficar a dormir como o meu tareco, que mais parece ter sido picado pela mosca tsé-tsé…deitada em cama velha e alquebrada, como este velho vaso, queimado por muitas geadas e sóis inclementes... 



.... esperando o beijo de um belo príncipe, para despertar da modorra, tal como o gato despertou, com o cheirinho doce do bolo de limão acabado de sair do forno. Nada disso!




A vida continua e eu também continuarei, por aí…ou parada por aqui…




…a olhar-vos, a ler-vos, quiçá, a comentar-vos, ao/e, de longe.


Fiquem bem, e sejam Todos vós, visitantes,
 em especial os

Meus  Amigos


  Felizes, Muito Felizes!


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sábado, 20 de julho de 2019

TENTEI, MAS NÃO CONSEGUI....


....Conciliar os meus actuais afazeres com o blogue.  Gosto de ter tempo para retribuir as vossas visitas e responder aos  comentários que aqui me deixam, com a mesma gentileza e simpatia que recebo. É o mínimo que qualquer autor de blogue, com a caixa de comentários aberta, pode fazer.
Assim sendo,  farei um breve intervalo, porém,  sempre que tenha um tempinho mais liberto, virei deitar os olhos pelo blogobairro....Fiquem bem e não pensem que se vão livrar de mim...EU VOLTO!!  :)


      



Até Já!





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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 63

Imagem DAQUI
Não sendo bem das vermelhuscas, as brejeirices d'hoje estão a cargo de Bocage.


Um proprietário de uma casa de banhos, amigo de Bocage, pediu-lhe que redigisse um letreiro para a tabuleta da casa. O poeta, sempre gozador, escreveu:
“Banhos frios. Também os temos quentes para senhoras a 200 réis, com lençóis.”
O homem ficou muito contente e mandou pintar a placa.
Dias depois aparece novamente o dono da casa dos banhos ao poeta, a dizer-lhe que os vizinhos não tinham gostado do letreiro, e seria bom corrigi-lo.
Disse o poeta:
-Ponha, então, assim: “Banhos frios. Também os temos para senhoras quentes de 200 réis, com lençóis”.
O homem ficou muito contente, mas correu a consultar os vizinhos. Meia hora depois tornava ele a casa do poeta para lhe dizer que os vizinhos acharam “pior a emenda do que o soneto”.
Bocage, aborrecido já com aquela história, exclamou:
– Olhe, meu amigo, ponha então assim: “Banhos frios. Com senhoras não queremos negócios quentes. Nem quentes, nem frios, nem por 200 réis, nem por nada, nem com lençóis, nem sem lençóis.”

*

Uma tarde, dirigiam-se para a Igreja - diz-se que a de São Domingos -  uns noivos,  seguidos de numeroso cortejo nupcial. Iam a pé, e a noiva ostentava enormes ramalhetes de flores de laranjeira.
Segundo constava, porém, a moça já não tinha o direito de levar aquela flor, porque entre os grupos que presenciavam a passagem do casamento, murmuravam que ela já estaria “de esperanças”…
O poeta Bocage assistia,  quando os noivos pisavam os degraus da igreja. Ao ver a noiva, riu-se e comentou com os amigos que lhe estavam próximos:
– Façam o baptizado, que é melhor…

*

Este, é um conhecido poema do nosso Bocage:

Quer seja curto ou comprido
Quer seja fino ou mais grosso
É um órgão muito querido
Por não ter espinhas nem osso
De incalculável valor
Ninguém tem um a mais
E desempenha no amor
Um dos papéis principais
Quando uma dama aparece
Ei-lo a pular com fervor
Se é um rapaz, estremece
Se é velho, tem pouco vigor
O seu nome não é tão feio
Pois tem sete letrinhas só
Tem um R e um A no meio
Começa em C e acaba em O
Nunca se encontra sozinho
Vive sempre acompanhado
Por outros dois orgãozinhos
Junto de si, lado a lado
O nome destes porém
Não gera confusões
Tem sete letras também
Tem L e acaba em ÕES
Para acabar com o embalo
E com as más impressões
Os órgãos de que eu falo…
São o coração e os pulmões.

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Mas, para que se não pense que, do Manel Maria, tudo era desbocamento, palavrões e ordinarices, fica-vos um Soneto, revestido de algum sabor erótico, que eu gosto muito.


“Soneto do Prazer Maior.”


Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela.

Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela:

Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos:

Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.


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Feliz Fim-de-Semana!

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quinta-feira, 18 de julho de 2019

"A VIELA"



Fui de viela em viela
Numa delas dei com ela
E quedei-me enfeitiçado
Sob a luz dum candeeiro
Estava ali o Fado inteiro
Pois toda ela era fado

Arvorei um ar gingão
Um certo ar fadistão
Que qualquer homem assume
Pois confesso que aguardei,
Quando por ela passei,
O convite do costume

Em vez disso, no entanto,
No seu rosto só vi pranto
Só vi desgosto e descrença
Fui-me embora amargurado
Era fado, mas o fado
Não é sempre o que se pensa

Ainda recordo agora
A visão que ao ir-me embora
Guardei da mulher perdida
A pena que me desgarra
Só me lembra uma guitarra 
A chorar penas da vida




[O poema é da autoria do Dr. Guilherme Pereira da Rosa e a música de Alfredo Marceneiro. ]

Já a soberba fotografia, que encabeça e deu o mote ao postal,

fui roubá-la




Nota importante:
Esta publicação só interessa a quem gosta de Fado e aprecia Fotografia! 

:)

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Adenda:  E porque a beleza disto dos blogues, se manifesta das mais diversas maneiras, DAQUI, me chegou por mão  Amiga, este fabuloso desenho dando mais uma achega à Foto e ao Fado. 


Obrigada, querida Noname! :-)

Como bem sabes, esta porta está sempre aberta a quem vem por bem!

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terça-feira, 16 de julho de 2019

Já Fui Feliz Aqui. [ LVI ]





























Cabo de Pallos - Múrcia - Espanha.






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domingo, 14 de julho de 2019

Ah, E Tal....

....esse pasmo dos elementos do júri e tanta pergunta é puro preconceito. Qual o interesse em saber o estado civil da concorrente e assim - ainda antes da prestação da jovem e tal...

....concordo inteiramente com a opinião de quem assim pensar...se houver quem assim pense!




     

...e mais, apetece-me perguntar qual teria sido a impressão  causada se, ao invés de ser gordinha, a jovem mãe fosse esbelta e elegante como esta outra jovem, igualmente apreciadora de pole dance.  






                   Contudo, uma coisa é certa, se for um bocadinho anafadinha e gostar de se agarrar e escorregar pelo varão, não o faça no recato do seu Lar.

Prefira o ar livre. De preferência o jardim, em cima da relva!!!  






Independentemente do vosso peso e idade, pratiquem algum exercício físico e



   S E J A M    F E L I Z E S.


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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 62



Estas são do tempo em que os animais falavam...

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O polícia do 112 atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro: 
- Por favor, mandem alguém urgentemente, entrou um gato em casa!!! 
- Mas como assim? Um gato em casa? 
- Um gato!!! Ele invadiu a minha casa e está caminhando na minha direcção!!! 
- Mas como assim? Você quer dizer um ladrão? 
- Não! Estou falando de um gato mesmo, daqueles que fazem "miau, miau", e ele está vindo directo a mim!!! Vocês têm de vir agora!!! 
- Mas o que tem um gato ir na sua direção? 
- Ele vai me matar, ora bolas!!! E vocês serão os culpados!!! 
- Mas quem está falando? 
- O papagaio, porra!!!
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A viborazinha entra em casa a correr, apavorada:
- Mãe, mãe!
- Que foi, filhinha?
- É verdade que nós somos venenosas?
- Sim, filhinha, somos venenosas... porque perguntas?
- É que eu mordi a língua...
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De repente, na estrada, um motociclista bateu de encontro a um passarinho e não conseguiu esquivar-se! Pelo retrovisor, ainda viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido.
Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho. O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto. Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, foi tratada e medicada, comprou uma gaiolinha e levou-a para casa, tendo o cuidado de deixar um pouco de pão e água para o acidentado.
 No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com um pedaço de pão e a vasilha de água no canto, põe as asas na cabeça e grita:

- Porra, estou tramado! Matei o gajo da mota!

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Um dia, na floresta, houve um julgamento de uma toupeira que acabou condenada à morte. 
Quando o dia da execução chegou, perguntaram-lhe: 
- Tem algum último desejo? 
Ao que a toupeira respondeu: 
- Tenho…Enterrem-me viva!
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Tenham um Feliz Fim-de-Semana!

:)

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quarta-feira, 10 de julho de 2019

DA AUTO-COMPLACÊNCIA.

 “Nenúfares” tela de Claude Monet.
daqui
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Quando há pouco de tudo, e muito de coisa alguma, tudo tende a estagnar.
Fazer das tripas coração, cerrar os dentes e avançar, pode resultar na construção de algo positivo.
Assim como pode conduzir ao fim do pouco que já tínhamos para dar…

Conclusão: Há que tentar ser mais autocomplacentes.
Darmo-nos paciência e tempo.
Só assim nos poderemos dar mais aos outros.


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segunda-feira, 8 de julho de 2019

E, DE REPENTE...


...com a visualização inesperada de uma minha publicação com mais de cinco anos, apercebi-me de que a passagem do tempo me levou mais do que alguns anos de vida.
Levou-me o convívio de muitos outros bloggers que eu estimava e até de pessoas que me visitavam e não tinham blogue.  Pessoas com quem eu apreciava a interacção. Aliás, como ainda hoje acontece, com outros visitantes.

Trouxe-me também muito mais do que os sulcos que me marcam o rosto.…Trouxe-me gratas lembranças e experiências gratificantes.

 Neste mundo virtual vamo-nos prendendo uns aos outros pelas palavras escritas, muitas vezes sem nunca chegarmos a saber como é aquele/a com quem vamos rindo ou ficando tristes, através do conhecimento acerca do que nos vai contando da sua vida ou dos seus.
Outros há que nunca se referem directamente a algo pessoal, mas a proximidade é idêntica.

Isto para vos dizer que esta publicação a gostaria de dedicar às pessoas que me visitaram neste postal, sobretudo, àquelas que mencionaram estes dois poemas e de quem nunca mais soube se continuam pela blogosfera ou se se mudaram para outras plataformas.

Quem sabe se um dia, não muito distante, o cansaço me toma de assalto e sou eu que dou por finda a minha passagem pela blogosfera? É que isto, já começam a ser muitos anos  a navegar…Talvez a diferença seja a de que eu não irei para nenhuma outra rede social!! 

Para que se torne perceptível, tudo o que escrevi, cliquem, por favor, neste 




“O brinco da tua orelha
Sempre se vai meneando;
Gostava de dar um beijo
Onde o teu brinco o vai dando.
Tem um topázio dourado
Esse brinco de platina;
Um rubi muito encarnado,
E uma outra pedra fina.
O que eu sofro quando o vejo
Sempre airoso meneando!
Dava tudo por um beijo
Onde o teu brinco os vai dando.”


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“Eu ontem passei o dia 
Ouvindo o que o mar dizia.  
Chorámos, rimos, cantámos. 
Falou-me do seu destino, 
Do seu fado... 

Depois, para se alegrar, 
Ergueu-se, e bailando, e rindo, 
Pôs-se a cantar 
Um canto molhado e lindo. 

O seu hálito perfuma, 
E o seu perfume faz mal! 

Deserto de aguas sem fim. 

Ó sepultura da minha raça 
Quando me guardas a mim?... 

Ele afastou-se calado; 
Eu afastei-me mais triste, 
Mais doente, mais cansado... 

Ao longe o Sol na agonia 
De roxo as aguas tingia. 

 «Voz do mar, misteriosa; 
Voz do amor e da verdade! 
- Ó voz moribunda e doce 
Da minha grande Saudade! 
Voz amarga de quem fica, 
Trémula voz de quem parte...» 
. . . . . . . . . . . . . . . . 

E os poetas a cantar 
São ecos da voz do mar! “

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[Ambos os poemas são de António Botto.]

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Como é óbvio, a tela de Vermeer é da Net e a foto do mar, é minha.
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sábado, 6 de julho de 2019

À Falta de [boa] Prosa ou Verso....

...sai manjerico e a fruta que, por ora, se consome por aqui!


Ainda se lembram do meu manjerico de São João? Para quem não se lembra, lembro eu que era assim:


Verde, verdinho e repolhudo.
Pois, passado menos de um mês, com o calor da marquise e a água fresca pela base, cresceu, floriu e ficou quase branco, branquinho...parece um vaso de mimosas!!
Só quando murchar lhe farei o enterro e nem a semente vou guardar. Para o ano, se ainda por cá andar, não faltarão manjericos de São João.

          ***

Falemos agora da minha fruta. 


Por sinal, não é a que mais gosto, mas é a que havia nas fruteiras.

E a vossa fruta, de momento, qual é?


Tenham um excelente Fim-de-Semana!

:)

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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 61

Para o pessoal casadoiro, para os que andam em lua-de-mel, para os casados e para todos de um modo geral... Cuidado!...Muito cuidado! :)




Na lua-de-mel diz o noivo para a noiva:
 -  Querida, tenho um segredo para te contar. É que eu sou daltónico!
 -  Querido, – diz a noiva – também tenho um segredo para te contar. É que eu não sou sueca, sou cabo-verdiana!

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— Vá, minha querida — diz o marido à mulher —, que preferes como prenda de anos: uma viagem ao Canadá ou um casaco de peles?
— Uma viagem ao Canadá. Disseram-me que lá os casacos de pele são muito mais baratos.

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 Acordei com a maior de todas as ressacas, virei-me e ao lado da cama havia um copo de água e duas aspirinas. Olhei à volta e vi a minha roupa passada e pendurada. O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete da minha mulher: «Querido, deixei o café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Beijos.»
Desci e encontrei um café à minha espera. Perguntei à minha filha:
— Não me lembro de nada! Sabes o que aconteceu ontem?
— Bem, pai, tu chegaste às três da madrugada, completamente bêbado, vomitaste no tapete da sala, partiste móveis, urinaste no guarda-roupa e aleijaste-te no olho ao bater na porta do quarto.
— E porque está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da tua mãe?
— Bem, é que a mãe arrastou-te até à cama e, quando ela estava a tirar-te as calças, tu disseste: «Não faça isso, por favor! Eu sou casado!»

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Dois homens conversam à mesa do café:
— Sabes, já lá vão uns seis meses que não falo à minha mulher.
— Eh pá, seis meses? Mas porquê? Tiveram alguma zanga?
— Não! O que se passa é que eu acho falta de educação interrompê-la.

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O homem pergunta à mulher:
— Querida, quando eu morrer, vais chorar muito?
— Claro, querido. Sabes que eu choro por tudo e por nada.

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UMA  FELIZ  SEXTA-FEIRA


PARA TODOS VÓS.


:)


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quarta-feira, 3 de julho de 2019

ABSOLVIÇÃO.




Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma. 


[Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXI" ]







A quem disse no postal anterior preferir flores, estas flores, de hoje, são-lhe dedicadas,
 com Amizade!

 :)

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