MAIS MÚSICA, MENOS ÓDIO...

 ...ELE VIVIA DA MÚSICA E PARA A MÚSICA...ATÉ QUE UM CERTO DIA...  - O ÓDIO E A MALDADE LHE ROUBARAM A VIDA...- IMAGINE - FICOU O SONHO.

MAIS PAZ, MENOS GUERRA...

...ELE VIVIA EM PAZ, NO SEU PACÍFICO PAÍS, ENTRE OS SEUS E A SUA GENTE...ATÉ QUE UM CERTO DIA... O ÓDIO E A MALDADE O ATACARAM DE SURPRESA E PELAS COSTAS...

...O SONHO AINDA PERDURA E VENCERÁ!

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NADA QUEBRARÁ A FORÇA DA RAZÃO.

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Após quase três décadas a lendária banda inglesa Pink Floyd, divulgou nesta quinta-feira (7 de abril) "Hey Hey Rise Up". A canção foi gravada por David Gilmour (guitarra), Nick Mason (bateria), Guy Pratt (baixo) e Nitin Sawhney (teclado), todos acompanhando um vocal extraordinário de Andriy Khlyvnyuk, da banda ucraniana Boombox. 

David Gilmour, cuja nora e netos são ucranianos, disse: "Nós, como tantos outros, temos sentido a fúria e a frustração desse acto vil de ver um país democrático independente e pacífico ser invadido e o seu povo assassinado por uma das maiores potências mundiais. Espero que a música receba amplo apoio e publicidade. Queremos angariar fundos e levantar a moral. Queremos mostrar o nosso apoio à Ucrânia e, dessa forma, mostrar que a maior parte do mundo pensa que é totalmente errado uma superpotência invadir o país democrático independente em que a Ucrânia se tornou".

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P arecem ser as imagens de um de filme de terror

E xistirá punição para quem tanta mortandade causou

L onge mas tão perto de todos a dor e o sofrimento

A migos a inimigos passaram por vontade do desamor

U nião jamais quebrada entre povo e governante

C remos na força da sua gente valorosa

R enúncia à quebra pela força da tirania

 nimo, o mundo está convosco

N ada vos quebrará a força da razão

I reis lentamente recuperar o que vos pertence

A vante, nobre povo Nação valente.

 

"Hey, Hey Rise Up"

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PALAVRAS DOS OUTROS SENTIDAS POR MIM.

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"A morte deveria ser assim:

um céu que pouco a pouco anoitecesse

e a gente nem soubesse que era o fim..."

 

Palavras de Mário Quintana

Foto minha

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A VIDA SABE-ME A VIDA.

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Não há melhor sentimento, 

não há harmonia  mais  pura, 

do que comungar com a Natureza

 o seu renascer de frescura.

E a Vida sabe-me a Vida.

 E neste meu devaneio no sentir da Primavera, 

vejo o Renascer da Natureza.

Olho o Céu e desvaneço, vejo-o tão azul,

tão sereno, lembrando-me a cor do  mar. 

Penso em ti, noutro lugar,

devastado pelo mal

onde a Vida...

...não sabe

 a Vida!

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DAR ABRIGO AO ABANDONO.

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Ruína

 “Um monge descabelado me disse no caminho: Eu queria construir uma ruína. Embora eu saiba que ruína é uma desconstrução. Minha ideia era de fazer alguma coisa ao jeito de tapera. Alguma coisa que servisse para abrigar o abandono, como as taperas abrigam. Porque o abandono pode não ser apenas um homem debaixo da ponte, mas pode ser também de um gato no beco ou de uma criança presa num cubículo. O abandono pode ser também de uma expressão que tenha entrado para o arcaico ou mesmo de uma palavra. Uma palavra que esteja sem ninguém dentro. (O olho do monge estava perto de ser um canto.) Continuou: Digamos a palavra AMOR. A palavra amor está quase vazia. Não tem gente dentro dela. Queria construir uma ruína para a palavra amor. Talvez ela renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um monturo”. 

E o monge calou-se descabelado”.

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Poema de Manoel de Barros.

Poeta brasileiro.
Nasceu a 19 de Dezembro de 1916,

em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Faleceu a 13 de Novembro de 2014,

em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Estas casas não são ruínas que o tempo e o abandono degradaram.

São casa destruídas por militares russos durante um 

bombardeamento em Mariupol, na Ucrânia.

Não sei se algum dia poderá nascer entre os seus escombros,

a palavra AMOR, um lírio ou qualquer outra flor.

Tenho esperança que algo de bom renasça, sim!

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DE QUE SOMOS FEITOS?...

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"A morte de Jesus Cristo, mesmo superficialmente considerada sob o seu aspecto sensível e exterior, é horrível, porque foi uma injustiça flagrante perpetrada por uma rancorosa e sinistra perversidade. Mas a ferocidade dos homens tornou o horror destes crimes um espectáculo tão vulgar, tão frequente, tão repetido. A injustiça é tão comum e tanto à mercê dela têm corrido as coisas humanas, que já ninguém estranha, ou pouco reparo se faz disso."

[Pequeno excerto do  livro: "De Que Espírito Somos?..."]

Se o nosso Planeta Azul é tão belo 

E nele há lugar para todos 

Que o ódio, a ganância

 e a sede de poder

Não transforme em cinzas 

o que Deus criou.

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Tirano Sem Perdão!

 Gosto, quando vejo pessoas que manifestam o seu repúdio sobre o invasor desalmado com ambições a Czar. 

A mandar e desmandar, governar e desgovernar. No país dele e nos que não lhe pertencem. Sem olhar a meios para alcançar os seus tenebrosos e cruéis fins. Pessoas que falam abertamente, sem medos nem pruridos, sem receios nem mais-mais, sem meias palavras, nem rodeios.  Gente corajosa e certa do que é justo, como o povo russo que vimos manifestar-se nas ruas de Moscovo, a favor do irmãos massacrados em cidades ucranianas, indiferentes ao peso da brutalidade policial russa.

Reconheço que entre os blogues que fazem partem dos espaços que visito, neste mundo virtual, há quem seja totalmente a favor da Paz. Da bandeira branca. São poetas de alma e coração, na eterna procura da beleza terrena, crendo que mesmo no lodo podem nascer flores. Compreendo-os. 

Porém, outros há que abordam este tema da guerra, este acto ignóbil de um tresloucado, falando nos mil e um motivos, mas sempre rodeando o cerne da questão, ou seja, quem deu o primeiro passo invadindo o país vizinho e o vem preparando desde há muito. 

Ele é o enriquecimento através do fabrico de armas bélicas, ele é o poderio do jogo de interesses,  quase como se houvesse necessidade de guerras para escoar as ditas cujas. Como se a vida de crianças e civis inocentes, fossem meros peões nesse ciclo vicioso. Invocam mil e um pretextos para falar sem nada dizer. Até há quem tenha o desplante de insinuar a pouca instrução dos que condenam as "matanças" sem lhes alcançar o objectivo.  Julgam-se as supra sumos da sabedoria. Que eu saiba, AQUI e AQUI e AQUI, vive Gente culta e informada.

Tal como disse o Papa Francisco, no seu importante e comovedor discurso ao mundo, apelando à necessidade urgente  "de pôr fim a esta barbárie, antes que as cidades da Ucrânia se transformem em enormes cemitérios"...eu penso e digo o mesmo. Há que travar este louco.

Para isso, Zelensky precisa da ajuda de Todos os Países. A imagem daquela senhora grávida, que se encontrava na Maternidade de Mariupol, que foi bombardeada, ficou com uma anca desfeita e graves ferimentos expostos, não me sai da cabeça. A senhora faleceu hoje e o bebé também não resistiu.  Enegreci por dentro.

Esta guerra miseravelmente cobarde, que os russos despoletaram, não tem nem pode ter perdão, nem compreensão. Muito menos entendimento.

Como sou uma simples cidadã, sem conhecimentos dos meandros em que se movimentam os políticos, sequer pretendo conquistar honras nem glória, solidarizo-me com a Ucrânia e o seu povo, à minha maneira.Tenho um laço em forma de coração azul e amarelo, na vidraça da janela  do meu actual escritório, antigo quarto do meu filho, e uma espécie de bandeira, feita de dois panos, com as cores da bandeira ucraniana a esvoaçar ao vento...amanhã vou ver se encontro uma bandeira a sério, numa loja de chineses...

Os panos esvoaçavam, mas no justo momento do clique, uma 
rabanada de vento enrolou-os em cima do parapeito.

  Estarei com a Ucrânia até ao fim.

PELA UCRÂNIA....

 ...AGORA, 

E POR TODOS OS 

   POVOS OPRIMIDOS, SEMPRE!

Fonte da imagem

A fotografia da  lua captei-a numa noite triste antes desta tristeza actual.

As palavras escrevi-as agora a pensar no Povo ucraniano.

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