A Sábia Sherazade
A história de “As mil e uma
Noites”, foram sendo contadas de uma
pessoa para outra e ninguém sabe, ao
certo, quem as inventou! Fazem parte da tradição do povo árabe, com os seus
contadores de histórias que reuniam multidões nas ruas e mercados.
Parece que tudo começou com a história do rei Shariar. Ele
descobre que foi traído pela esposa, e que esta tem um servo como amante. Enfurecido,
mata os dois. Depois, toma uma decisão terrível: a cada noite, casar-se-á com
uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenará a sua execução, para nunca mais ser traído.
Assim procede por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino.
Um
dia, a filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade,
diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do rei. Para
aplicá-lo, porém, ela precisa casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta
convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar
de vez com a maldição que aterroriza a cidade.
Quando chega a noite de núpcias, a sua irmã mais nova, Duniazade, faz o que Sherazade havia pedido. Vai de madrugada até o quarto dos recém-casados e, chorando, pede para ouvir uma das fabulosas histórias que a irmã conhece. Sherazade começa então a narrar uma intrigante história que cativa a atenção do rei, mas não tem tempo de acabar antes do amanhecer.
Curioso para saber o fim do conto, Shariar concede-lhe mais um dia
de vida. Mal sabe ele que essa seria a primeira de mil e uma noites! As
histórias de Sherazade, uma mais envolvente que a outra, são sempre
interrompidas na parte mais interessante. Assim, dia após dia, a sua morte vai
sendo adiada....como todos sabemos!:)
Se esta é uma história por demais conhecida, porque razão eu venho para este blogobairro (adoro esta palavra) falar de algo que todos aprendemos em crianças? Primeiro, porque tenho de publicar algo e quero dar um pouco de sossego à poesia...Neste bairro não faltam bons poetas/poetisas. Segundo, todas as histórias têm um fundo de moralidade.
Qual é a desta? Pois, é tão conhecida como a história!:)
Nenhum homem pense que consegue enganar todas as mulheres !! :))
Esse rei traído era como eu: adoro boas histórias! Parte delas até conheço, que entraram na literatura mundial através de resumos contados às crianças, mas o livro nunca li. Quer dizer, nem é bem um livro: são 3 calhamaços de cerca de 750 páginas cada, que até moram na minha estante, à espera de uma oportunidade de leitura... Um dia, quem sabe?!? :)
ResponderEliminarGostei dessa tua conclusão acerca da moral da história! :)))
Beijocas!
Quem não gosta de ouvir uma boa história interessante e bem contada, Teté?
EliminarDevagar se vai ao longe! Começa a ler esses calhamaços aos poucos; com o teu gosto pela leitura vais devorá-los num piscar d'olhos:))
Quanto à moral/conclusão da história, foi uma brincadeira da minha parte, tá bem de ver!:)
Beijocas!
Concentrei-me na música... pra variar. Mas o andamento por excelência, desta mesma suite, é este:
ResponderEliminarhttp://youtu.be/mmDSYrccLk0
É a pura emoção ao rubro. :))
Beijinhos
Olá, Luciano!
EliminarE achas que eu não sabia que seria a música o alvo principal da tua atenção?:)
Já sabes que as tuas sugestões musicais são sempre bem-vindas! Assim como Bem-Vindo és tu...:))
Beijinhos.
A tal história contada com recurso à técnica das caixas chinesas ou matrioskas.
ResponderEliminarBoa semana!
É verdade, Pedro!
EliminarÉ a técnica do: "quando acabar está no fim"...:)
Beijinho.
ResponderEliminarGostei de rever a história. Gostei de ouvir as versões. Gostei da conclusão/moral da história.
Pronto, gostei de tudo. :)) Boa semana.
Beijo
Laura
Olá, Laura!
EliminarNão imagina como fiquei contente que tenha gostado de tudo.
A sua opinião é importante para mim, pois sei que é sincera naquilo que diz, caso contrário nem sequer se manifestaria.
Estou certa?:))
Beijos.
EliminarDigo sempre o que penso e sinto, Janita. Mesmo que isso me provoque 'calos'... :))
Beijo
Olá, Janita!
ResponderEliminarSoube bem relembrar esta história das Arábias, que já conhecia, ainda que não com este detalhe. Caso para dizer que esta astuta Sherazade contava e encantava,e o tirano do homem acabou vencido pelo amor.Final feliz, coisa que nem sempre acontece.
Já quanto à moral extraída da história, não poderia estar mais de acordo:para enganar todas as mulheres, nem todo o tempo do mundo chegaria...(brincadeira!).
E a música é linda, a combinar muito bem com o ambiente.
Beijinhos amigos e boa semana; e obrigado pelo bonito gesto de ali em cima teres colocado o símbolo do meu blogue.
Vitor
Olá, Vitor!
EliminarQuando a vida está em jogo há que inventar mil e uma maneiras de o evitar. Pelos vistos a Sherazade tinha imaginação para dar e vender e usou-a! :)
Olha que a moral da história nem sempre funciona assim!
Não dizem que anda meio-mundo a enganar o outro meio?
Quanto ao símbolo do teu blog, Vitor, só veio enriquecer o meu!
Beijinhos, bom resto de semana.
Muito espertinha a Sherazade, nada como uma história bem contada e parada a meio para manter o interesse de quem nos ouve e salvar a própria pele :)
ResponderEliminarGostei muito, mas gostei especialmente da palavra blogobairro, o máximo eheheh
Beijinho :)
Pois é, Maria.
EliminarSe tu tivesses a vida presa por um fio, desfiavas as tuas histórias mais os teus versos e o rei ficava de boca aberta à espera de mais, a vida toda! Eheheh
Pois, pois...eu também adoro essa palavra! Só que ela não é de minha autoria, roubei-a!:) Se o autor souber disso e estiver de má catadura, ainda me faz pagar alguma coima. Livra!
Beijinho:)
És especialista em conclusões? Ahahah pois deixa-te que te diga, que desta vez tens toda a razão....
ResponderEliminarAs mulheres não se deixam enganar....sempre. Mas aquela Sherazade era espertinha não era? mais espertinha que o homem....fiquei com dúvidas de quem engana quem eheheh.
Beijinho e uma boa semana para ti
Não, JP! Eu não sou especialista em coisa nenhuma, mas isso não me impede de pensar, pois não?:))
EliminarNunca ouviste dizer que se pode enganar uma pessoa durante algum tempo, mas não se pode enganar toda a gente durante o tempo todo?
O que é que isto tem a ver com a Sherazade?
Pensa, pensa...e o que não souberes, inventa! Eheheh
Beijinho, JP!:)
Eheheh...faltou responder a uma pergunta e daí veio mais uma :)))
EliminarEu não invento, nem adivinho, mas neste caso não preciso. Sei o que quer dizer isso, não sei o que queres dizer tu :))
Sabias que a Sherazade acabou por morrer? E sabias que a mais famosa das mil e uma histórias foi a dos 40 ladrões, mesmo não se sabendo se inicialmente fazia parte da história verdadeira?
Beijinho Janita:)
(Gostei do teu castelhano...como no?)
ResponderEliminarJanita,
Adorei rever a história. Já conhecia dos contos de infância. Quanto à moral da história…completamente de acordo.
A música é sublime, a conciliar com o cenário envolvente.
Beijinho e um sorriso- ótima semana
Susana
Olá, Susana.
EliminarIsto são lendas que nos ficam retidas na memória e um belo dia saltam cá para fora!:)
A música é sublime, sim, e completa o "mistério"! Como diz o Mestre Luciano: "pura emoção ao rubro!":)
Beijinho.
E os dias sucedem-se às noites e as noites aos dias e as mulheres são sempre belas e inteligentes. As loiras é que vieram estragar tudo, mas a perfeição não existe em lugar nenhum, não é Janita?
ResponderEliminarBoa semana e uma grande beijoca.
Olá, Vitor Fernandes!
EliminarNão concordo lá muito contigo, mas pronto!:))
Quem sou eu para discordar de um ilustre escritor/narrador, especial convidado dos serões da D. Micá??:))
A propósito, ela é loira ou morena? Eheheh
Beijinhos!
Pois fizeste muito bem em contar a história ! É que por aqui também passam ignorantes como eu, que não a conheciam, para além do título ! :)))
ResponderEliminarGostei imenso, Janita ! :)))
beijinhos, querida Amiga ! :))
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Achas que fiz bem em contar, Rui? Ufa, que alívio! Fico sempre na dúvida quanto à pertinência dos meus posts.
EliminarA sério! Aqui para nós, que ninguém nos ouve, vou revelar-te um segredo que até hoje não passou de um pensamento unicamente meu.
Sabes que há ocasiões, já para não dizer sempre, em que me sinto como uma espécie de parente pobre deste blogobairro?
Já sei que me vou arrepender de o ter dito/escrito, mas é a mais pura verdade. Talvez por isso, me sinta tão grata pelo carinho e amizade que por cá tenho recebido.
Beijinhos, meu Amigo!:)
Olá Janita
ResponderEliminarGostei! Abençoada Alentejana que nos trás contos das Arábias!
Aquela Sherazade era mesmo "alvoreada", e o "enzaboêrado" acabou "embêçado" que até o vento lhes juntou a palha.
Beijo grande e boa semana
Olá, minha querida Eduarda!
EliminarAtão na sabes que os árabes andaram lá por aquelas bandas até o D. Afonso os botar pra correr??
A Sherazade de alvoreada na tinha nada, pois até embêçou o Rei! eheheh
Eu é que sou a alentejana e tu é que conheces essas palavras esquisitas que eu nunca ouvi falar? "Enzaboêrado"??
O qué qué isso?:))
Beijinhos, minha querida! Já tinha saudades! Agora também te viraste mais para o Face:)
Fueron muchos días y años los que disfrutamos con esas fantásticas historias, Gracias por recordárnosla otra vez.
ResponderEliminarSaludos
Hola, José.
EliminarFueron años y quizás mucho más que mil y una noches de histórias maravillosas, que dejaran el Rey enamorado por la bella Sherazade.
Un beso amigo.
Gostei de relembrar esta história, mas sinceramente não sei quem engana quem, pois é Janita que existem muitas Sherazades!
ResponderEliminarAdorei ouvir estas versões.
Boa semana querida
beijnho e uma flor
Amiga Flor de Jasmim.
EliminarOra aí está uma grande verdade! Nos tempos que correm já ninguém sabe quem engana quem!:(
Beijinhos, Adélia.
Adorei conhecer o teu neto do meio, o Diogo. Belo rapaz!:)
Não há duvida que nunca se pode subestimar a inteligencia e a argucia de uma mulher.
ResponderEliminarBelo exemplo!
Olá, Manuel.
EliminarEu diria que nunca devemos subestimar a inteligência de quem quer que seja! Independentemente do género!
O Manuel já tem dado bons exemplos disso, através dos seus escritos.
Um abraço.
apologia da al da queda?
ResponderEliminarse calhar querem burkas neste verão...pois
ide levar no déficite ide
Eliminar:))))
Aqui não há apologias nem da al da queda nem da Al-Qaeda!:))
Já da burka não digo nada! O que tapa o frio, tapa o calor.
Eu não me ralava nada de andar de burka no Verão...porque não?
Amiga Janita:
ResponderEliminarLi esta história no final da adolescência e na altura não apreciei devidamente :)
Mais tarde reli-a e descobri todo o seu encanto :)
dos 3 vídeos o que mias gostei foi o da Orquestra Filarmónica de Rotterdam.
beijinho
Fê
Minha querida, Fê.
EliminarComo já disse em cima, há Lendas que vão passando de geração em geração. Assim como há histórias que, para lhes darmos o devido apreço, temos de ter maturidade suficiente para as entender.
Também gosto muito do último vídeo. O Maestro é fantástico!
Beijinho, amiga!
Deixo os comentários do texto para quem já tudo disse e fico-me a regalar com a música.
ResponderEliminarEu próprio deixei para muitas manhãs seguintes o resto da estória que Sherazade me ofereceu. Foi lindo demais, ler as mil e uma noites.
ResponderEliminarAinda hoje, de tempos a tempos, leio umas dezenas de páginas já que é impossível ler duas ou três.
Beijinho minha querida Janita