IMAGEM DAQUI |
A Princesa e o
Pastor
Em época recuada,
existia, no lugar onde hoje fica a freguesia das Sete Cidades, um reino
próspero e aí vivia uma princesa muito jovem, bela e bondosa, que crescia cada
dia em tamanho, gentileza e formosura. A princesa adorava a vida campestre e
frequentemente passeava pelos campos, deliciando-se com o murmurar das ribeiras
ou com a beleza verdejante dos montes e vales.
Um dia, a princesa de lindos olhos azuis, durante o seu passeio, foi dar a um prado viçoso onde pastava um rebanho. A sombra da ramagem de uma árvore deparou com o pastor de olhos verdes. Falaram dos animais e de outras coisas simples, mas belas e ficaram logo apaixonados.
Nos dias e semanas seguintes encontraram-se sempre no mesmo local, à sombra da velha árvore e o amor foi crescendo de tal forma que trocaram juras de amor eterno.
Porém, a notícia dos encontros entre a princesa e o pastor chegou ao conhecimento do rei, que desejava ver a filha casada com um dos príncipes dos reinos vizinhos e logo a proibiu de voltar a ver o pastor.
A princesa, sabendo que palavra de rei não volta atrás, acatou a decisão, mas pediu que lhe permitisse mais um encontro com o pastor do vale. O rei acedeu ao pedido.
Encontraram-se pela última vez sob a sombra da velha árvore e falaram longamente do seu amor e da sua separação. Enquanto falavam, choravam, e tanto choraram que as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram caindo no chão e formaram uma lagoa azul.
Um dia, a princesa de lindos olhos azuis, durante o seu passeio, foi dar a um prado viçoso onde pastava um rebanho. A sombra da ramagem de uma árvore deparou com o pastor de olhos verdes. Falaram dos animais e de outras coisas simples, mas belas e ficaram logo apaixonados.
Nos dias e semanas seguintes encontraram-se sempre no mesmo local, à sombra da velha árvore e o amor foi crescendo de tal forma que trocaram juras de amor eterno.
Porém, a notícia dos encontros entre a princesa e o pastor chegou ao conhecimento do rei, que desejava ver a filha casada com um dos príncipes dos reinos vizinhos e logo a proibiu de voltar a ver o pastor.
A princesa, sabendo que palavra de rei não volta atrás, acatou a decisão, mas pediu que lhe permitisse mais um encontro com o pastor do vale. O rei acedeu ao pedido.
Encontraram-se pela última vez sob a sombra da velha árvore e falaram longamente do seu amor e da sua separação. Enquanto falavam, choravam, e tanto choraram que as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram caindo no chão e formaram uma lagoa azul.
As lágrimas caídas dos olhos do pastor eram tantas e
tão sentidas que formaram uma mansa lagoa de águas verdes, tão verdes como os seus olhos.
Separaram-se, mas as duas lagoas formadas por lágrimas, ficaram para sempre unidas e são chamadas de Lagoas das Sete Cidades.
Separaram-se, mas as duas lagoas formadas por lágrimas, ficaram para sempre unidas e são chamadas de Lagoas das Sete Cidades.
Uma é a Lagoa Azul, a
outra é a Lagoa Verde e em dias de sol as suas cores são mais intensas e
reflectem o olhar brilhante da princesa e do pastor enamorados.
Fonte: Açores: Lendas e outras histórias
Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999
( Dedico esta Lenda a um Amigo que se encontra nos Açores. )
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Sete Cidades, PONTA DELGADA, ILHA DE
SÃO MIGUEL (AÇORES)
Linda história, ou lenda, de amor, Janita!
ResponderEliminarGostei!
Abraços!
Conheço a história e a Lagoa das Sete Cidades. Tenho fotos tiradas mais ou menos nesse local… Todos os turistas tiram fotos nesse local. : )
ResponderEliminarUma grande história de amor!
Um amigo comum chamado Rui :)))
ResponderEliminarBeijinhos
Como em, quase, todas as lendas há sempre algo de encanto e magia.
ResponderEliminarJá corri meio mundo e nunca fui ao Açores, mas não vou esperar muito tempo.
Obrigado Janita por nos trazer este belo momento.
Um abraço.
Moral a tirar: a beleza da natureza faz-se à custa dos amores proibidos...
ResponderEliminar(ainda bem que é lenda!)
:))
Tão bonita a lenda!
ResponderEliminarOs amores deixam sempre as suas marcas :)
bjs
o Paraíso existe!...
ResponderEliminarNão conheço os Açores diretamente, mas também coloquei essa lenda que é muito bonita no meu blogue com fotos emprestadas por amigos!
ResponderEliminarabraço Janita
Angela
Deixa-me lá adivinhar quem será esse amigo. Hummm... não estou a ver quem será! :)))
ResponderEliminarQuanto à foto está fantástica e as cores estão bem "explicadas" pela lenda... :)
Beijocas
Janita, dizes no último post da Teté que estás a ler “A Marcha” – esse ainda não li. É o primeiro livro de Daniel Silva que lês? Gostas?
ResponderEliminarCom a exceção da Teté, não conheço mais ninguém que seja fã deste autor, nem amigos virtuais nem reais. : (
Este escritor já escreve desde 1998 e foi apenas no mês passado que o descobri! : ) Sempre gostei muito de livros de espionagem e estes enchem-me as medidas, como se costuma dizer... : )))
Olá Janita !
ResponderEliminarÉs uma Grande Amiga, eu sei ! ... Grato pela tua linda "dedicatória" !!! :))))
Estive lá mesmo, nessas lagoas e freguesia e todo o conjunto é de uma beleza deslumbrante !
Fiz todo o percurso junto às margens (possíveis) da lagoa e outro por todo o topo delas ! ... Fotos e vídeos maravilhosos e umas mini-férias de 9 dias, provavelmente as mais divertidas e conseguidas até hoje ! ... e olha que tenho andado por muitos sítios ! rsrsrs
Esta ilha de S. Miguel, é sem dúvida a mais bela dos Açores e atrever-me-ia a dizer, "a ilha mais bela do mundo" !
.... mas se alguém estiver interessado em lá ir, recomendo o aluguer de um carro e a percorrer e desfrutar de todos os seus recantos e encantos, que são muitíssimos ! ... Nunca ficar num só local !
Mais uma vez.muito grato, minha querida Amiga e desta vez justifica-se um daqueles fortes abraços de 20 segundos (pelo menos) ! eheheh e um beijinho a acompanhar ! :))
.
PRECISO DO ILUSTRADOR.
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