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Foto da autoria do homenageado. |
ÀS TANTAS
Tantas são as vezes
que desejamos ser
e no entanto
outras tantas são
que o não queremos.
E tantas mais são
as que o não querendo,
outras tantas são
as que desejamos não voltar a ser.
E tantas são as vezes
que em casulos nos fechamos
e dentro de flores nos acoitamos,
daquelas que à noite se fecham
e de madrugada se abrem,
nuas,
em todo o seu esplendor.
E tantas, tantas são as vezes
que nos perdemos nos labirintos da vida,
tantas são as vezes que nos encontramos
e no entanto tão desencontrados estamos.
Mas tantas são as vezes, tantas, tantas,
que vivendo vamos morrendo lentamente
revivendo muitos dos bons momentos
que tantas, tantas vezes nos aconteceram.
Às tantas somos nós, aqui, abraçados
na vontade e no desejo de vencer.
Às tantas sim, às tantas!
José da Luz (Kok)
Os doces beijinhos do Kok, que todas recebemos naquele já distante dia 10 de Outubro de 2017, na Casa do Alentejo, em Lisboa.
Nota: Quem tiver um poema de sua autoria, não carece ter livro editado. Pode enviar-mo e eu tentarei, num dia em que a minha voz esteja menos cansada e roufenha, (desculpa, Kok, no dia em que li o teu poema a minha voz estava pior do que nunca. 😥) como dizia; tentarei lê-lo o melhor que posso e sei.
Obrigada.
Adorei o poema do Kok que há muito tempo chegou a passar pelo meu espaço.
ResponderEliminarÀs tantas desencontrou-se de mim! :))
Abraço
Às tantas, foi mesmo isso que aconteceu! :))
EliminarTu, de vez em quando desapareces de cena; ele, provavelmente pelos mesmos motivos, faz o mesmo. E assim se vão desencontrando. Vamos lá ver se é desta que acertam agulhas.
Vai lá ao galinheiro dele e quem sabe se, às tantas, se reaproximam... ;)
Abraço, Leo!
Bonita homenagem!
ResponderEliminar😊 🌼
EliminarQuem bem dito
ResponderEliminarembora a voz esteja triste
e o final
deveria soar a grito
Beijo agradecido
Olá, Rogério.
EliminarEspero que gostes de me ouvir 'falar' de ti.
O teu já foi gravado. O que mais demorou, foi fazer a escolha...
Entre o teu e este, vou mudar um pouco o registo, para vos não cansar.
Beijinhos
Grande poeta!!
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
O Kok teve sempre alma de poeta, Pedro.
EliminarComo de resto, a maioria dos portugueses. :)
Beijinhos, bom fim de semana.
Não tenho o prazer de conhecer. É vivo ou morto?
ResponderEliminarVivinho da silva!!
EliminarBom fim de semana.
Um magnífico poema e post ficou maravilhoso!
EliminarAbraços e um bom dia!
Boa noite, Fatyly.
EliminarBeijinhos e um bom fim de semana
Um excelente poema do José da Luz, Janita! E a sua voz está bem melhor do que a minha, que hoje voltou a aproximar-se da afonia.
ResponderEliminarQuanto à sua amável oferta, creio que não tenho o seu endereço de email... Ainda que me atrevesse a pedir-lhe para dizer/declamar um poema meu, não saberia como enviar-lho.
Beijinhos!
O Kok gosta de escrevinhar uns poemas e não se sai nada mal, não senhora!
EliminarQuanto ao meu email irei deixar-lho lá no seu espaço, fica-lhe mais 'à mão'.
Beijinhos e saúde, Maria João.
Não se sai mesmo nada mal, não senhora, Janita. :)
EliminarCheguei cá atrasadita... Isto é uma lentidão que faz com que nem eu me aguente a mim mesma, mas é o que me resta de fôlego e embora desabafe ou proteste aqui e ali, vou ter de aprender a viver a este ritmo do devagar, devagarinho ou parada...
O seu endereço já está guardadinho no espaço dos contactos do meu correio.
Mais beijinhos
😊 Cada um nós tem de andar ao ritmo que lhe é possível andar.
EliminarJá assim o diz o 'meu' enfermeiro acerca das caminhadas, com toda a razão.
Um beijinho, também.
Uma bonita homenagem ao nosso amigo Kok.
ResponderEliminarGostei do poema que escolheste e gosto das palavras bem humoradas que por vezes deixa lá " No rir é bem melhor"
Um xi "coraçon" para ele e para ti
Uma particularidade do amigo Kok é que mesmo que a vida não lhe sorria, com abundância de saúde e quejandos, mostra sempre boa disposiçón... 😀
EliminarAbraços e beijinhos de ambos 'os dois'.
1 susto! 1 susto foi o que me aconteceu quando aqui entrei e dei de caras comigo. Imaginem chegar a casa (ao fim da tarde) quando a penumbra assentou arraiais, e nos vemos frente ao espelho do roupeiro (que em tempos se chamou de: guarda-fatos). Assustamo-nos, né?
ResponderEliminarPois foi o que me aconteceu com este tributo da amiga Janita ao mostrar este meu (despretensioso) poema. Inté se me arrebitou o ego pelo tributo em si, e pelo "desplante" duma amiga considerar que os meus pensamentos passados à escrita merecem tal destaque.
Agradeço sinceramente à Janita bem como a todos os amigos e amigas que manifestaram apreço ao que escrevi. Bem hajam!
E que não vos faltem a todos beijos, abraços e vontade de sorrir.
Credo! Assustas-te com pouco, rapaz!... 😅
EliminarMas eu sei a razão...não contavas que tenha guardado, ao longo dos anos, fotos tuas do antigamente, de quando eras jovem e bem parecido, como aquela que usei como imagem de fundo do vídeo. Soubesses tu as coisas que sei de ti e aí é que te assustarias e bem...Eheheheheh
Atão, leva lá bêjos e abraços da gente todos... 😘😘 🤗🤗
Eheheheheh? Tu não me assustes + pq assustado já eu ando com o que se passa por aí neste mundo. õ_õ
EliminarMas já agora, tu sabes (de mim) alguma coisa que eu não sei?
eheheheeehhh
Janita, ouvir-te declamar o que me povoou a mente foi uma descoberta que jamais esquecerei. Agradeço-te sinceramente e acrescento que essa rouquidão na voz foi uma mais valia.
ResponderEliminarBeijinhos carregadinhos de sorrisos ^_^
Bonito, muito bonito e gratificante, de ler, querido Amigo.
EliminarHaja quem aprecie os meus sintomas de declínio, quem é como quem diz: de velhice!! 🤭
Beijinhos carregados de ternura.
Declínio? Velhice? Ora, ora Janita, isso do declinar é mais para a sintaxe (ou lá o que é) e a velhice não é nada de mal (excepto as artroses e afins). Todos aqueles que lá não chegam (à velhice) bem arrependidos estão.
Eliminar[isto tb eu sei. eheheheeehhh]
O poema do nosso querido amigo e sobrevivente é verdadeiro e profundo, mas a tua voz acrescenta-lhe uma nota muito relevante.
ResponderEliminarA tua voz é linda e não apresenta sintomas nenhuns de declínio.
Uma publicação maravilhosa. Adorei ❣️
Bondade tua, querida Teresa, apenas e só bondade e muita gentileza da tua parte. Não adianta taparmos o sol om uma peneira. A luz penetra através dela e mostra os sinais de que os anos não passam em vão. Aceitar, com dignidade, os efeitos da passagem do tempo, é tudo o que nos resta.
EliminarVá lá que a mim me mantém uma certa jovialidade. Também tu e o nosso amigo, não têm de que se queixar... :)
Beijos com amizade e carinho, Teresa .
Não conheço o poeta, mas gostei deste poema.
ResponderEliminarÀs tantas devia conhecer...
Também gostei da maneira como disse o poema.
Boa semana.
Um abraço.