Despedida
Estou cansada, sem rosto, sem o querer
Estou cansada pela sombra do abismo
Estou morta, sem sangue para viver
Estou cheia de palavras vãs, de cinismo.
Credo nos lábios da alma moribunda
Com a eterna circular da pena
Existo, plena de uma crença profunda
Persisto no calor de uma sombra serena.
Estou cansada de querer o que não quero
Estou cansada de querer o que não tenho
Estou morta por realizar o que espero
Estou cansada de abortar o que me empenho
Credo nos lábios vazios do coração
Não creio crer, querendo a saudade
Existo, na existência da minha solidão
Onde a maldade é a mais pura bondade
Estou cansada desta trova perdida
Estou cansada de palavras vazias
Estou morta, no chegar da despedida
Estou cansada destas luzes sombrias.
Querida Amiga Janita,
ResponderEliminarO poema é lindo mas muito triste e revelando grande angustia no viver. Calculo que seja jóvem e se é esse o seu estado de espírito fico cheio de pena. A Juventude deve ser Alegre e ter Esperança! Eu fui assim e ainda faço por ser apesar dos meus 76 aninhos...
Alegre-se tenha Animo!
Beijinhos solidários,
Luís
Minha querida amiga, o cansaço por vezes também nos ajuda a crescer e a ver a ingratidão das pessoa, pessoas que se dizem de boas, mas que por dentro tem sempre veneno para destilar sobre os outros.
ResponderEliminarNão ligue e siga em frente porque o desprezo é sem dúvida a melhor arma, sem matar nem ferir, apenas ignore.
Beijinhos de luz e paz em seu coração
Olá amiga Janita,
ResponderEliminarEu só espero que não tenha interpretado mal o que eu escrevi, e você é uma das ultimas pessoas que eu queria magoar,ando nisto à pouco mais de um ano, e quero continuar a andar, sem magoar ninguém. Você foi das poucos pessoas, que viu que aquele texto da Franciete e meu, que era da gente os dois,se for lá e ler os comentários,verá que é assim como digo.Se eu não me soube explicar bem peço desculpa.
Eu estou separando alguns comentários para mais tarde junto com alguns poemas meus publicar um livro, e os seus estão todos lá.
Já passei aqui varias vezes e só hoje tive a coragem de comentar, para lhe dizer que lamento muito a sua despedida,e também lhe dizer, que jamais a irei esquecer.
deixo um abraço
do tamanho de Portugal,
José.
Olá amiga, despedida? não amiga continue conosco que gostamos de a ler por aqui. Quando estiver com mais ânimo faça uns versinhos , mas não tão tristes como estes. Eu sei... a tristeza não desaparece só porque se quer, mas temos que a combater. Eu sei amiga do que estou a falar e ás vezes não é nada fácil... Nada de se entregar sem luta. Beijo com muito carinho
ResponderEliminarAmiga, estou passando para te dizer que a perco logo depois de a ter ganho, mas ficando triste, irei sempre aqui passar enquanto me o permitir.
ResponderEliminarBeijinhos de luz paz e amor em seu coração.
Ofereço-lhe uma rosa branca
ResponderEliminarMais não tenho p'ra lhe dar
Se em meus sonhos de criança
Tivesse uma Joanita branca
Eu só ficava a ganhar
Não venho com despedidas
Venho sim para a visitar
Nunca gostei de partidas
Elas deixam a alma ferida
E querem conosco acabar
Peço-lhe então por favor
Não me fale de partida
Pois enquanto houver amor
Eu vou-lhe dar com fervor
A minha palavra amiga.
Beijos com muito carinho
Olá minha querida, o meu sincero agradecimento por o comentário que me deixou, tanto no meu blog. como no do amigo José.
ResponderEliminarVenho dizer que já a tenho nos meus contactos, é natural que daqui em diante vá recebendo emails meus, pois terei cuidado em mandar só dos bons aqueles que nos trazem alegria e algo em que possamos aprender alguma coisa.
Beijinhos de luz e paz e um lindo fim de semana.
Minha linda amiga, venho deixar o meu sincero agradecimento e o meu abraço carinhoso, beijinhos de luz e paz
ResponderEliminarOlá querida Janita, obrigada pelo poema que me deste. É lindo amiga. Fiquei sem palavras. Não é fácil por vezes levar a vida prá frente, mas a experiência de vida diz-me que temos que lutar, sendo assim porque não caminharmos juntas num todo. Palavra amiga de um lado um acenar do outro, um beijo, um abraço e vamos assim andando prá frente. Obrigada querida fiquei feliz por gostares. Beijos com muito carinho
ResponderEliminarJanita
ResponderEliminarA encontrei em "Roseira Brava"
(o nome pode não estar muito correcto, estou há pouco no googl, mas ela me escreve).
Desculpe, mas li seu comments e me
impressionou quando diz (e muitas coisas diz)
"Como pode ser imprevisivel o mundo dos afectos, virtuais ou não"
Abusa-se da palavra Amizade e eu concordo com Janita.
E por mim, digo:
Não sei se ela existe, ou é apenas um conjunto de interesses
materiais.
Mas é o Presente
talvez o Passado
Nunca o Futuro!
Pertence-nos,
mas nos desilude
e foge,
quando precisamos dela.
E falamos de amizade
ou Liberdade,
sentimentos
impossíveis de entender.
Talvez não existam...
Tal como aparecem
em sonhos imperfeitos.
Difíceis de contar.
Este é o meu comments ao que li em
Rosa ou roseira (de quem sou amiga)
Mas vou voltar, para ler este seu poema e depois, talvez peça para me acompanhar e eu a si, neste mundo virtual.
Até já.
Maria Luísa
Janita
ResponderEliminar"Despedida"
É um poema exausto e dolorido,
triste e desesperado.
Simboliza o que sente
cansaço,
morte,
desilusão,
interesse pelo que não tem,
falta de esperança no que tem.
Cansada de palavras vazias
e silêncios ocultos,
feitos de maldade.
E sente, os corações vazios de afecto e de bondade.
É o seu sentir,
traduzido em pleno
ao mundo virtual.
O poema é muito bom, deseperado, desiludido - mas é bom!
E a poesia é assim mesmo,
um estado de alma momentâneo
a passar, no instante seguinte.
Escrevo poemas no:
http://os7degraus.blogspot.com
Gostava de a encontrar nesse recanto. Gosto do que escreve e dessa sensibilidade!
Com carinho,
Maria Luísa
lindo e profundo, notavel forma de se despir dos espinhos da vida e da alma, sim despir se do que cansa, pois já não credes e não crendo cês que ainda pode havcer algo, assim será?
ResponderEliminarsei que vou acompanhar te para ver até onde vai o teu misterio. saudações.
Janita
ResponderEliminarSei que está cansada!
Eu também me sinto cansada.
Lhe peço, se possível, leia minha resposta ao seu comentário (muito bem analisado) no meu blogs ao poema "Fala-me".
Gostava que o lesse. Dá a panorâmica do que é escrever poesia
neste tempo, todo voltado para um
único lado e nesse tal lado,
"A Poesia não tem lugar"!
Maria Luísa
Venho pela tardinha, deixar o meu carinho, deixar mais uma prece de amizade e dizer que jamais nos esqueceremos.
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