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Cesário Verde, poeta português, que
nasceu, viveu
e morreu, com apenas 31 anos de idade,
no Século XIX.
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"Sem a pieguice dos românticos.
Sem a crueza dos realistas.
Os dramas do quotidiano pequeno-burguês tratados por um poeta autêntico.
Em cuja vida pouca, houve lugar para uma grande obra!"
Sem a crueza dos realistas.
Os dramas do quotidiano pequeno-burguês tratados por um poeta autêntico.
Em cuja vida pouca, houve lugar para uma grande obra!"
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Esta é a nota da Editora, escrita na contra-capa do livro.
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Verifiquei, com o último poema, que Cesário Verde
é um poeta pouco conhecido e divulgado.
Por isso, resolvi dá-lo a conhecer um pouco mais.
Este livro tenho-o comigo há muitos anos.
As suas folhas já estão amarelecidas pelo tempo, pois é uma edição antiga.
É, mais um, dos meus pequenos/grandes tesouros.
Toda a sua obra foi reunida pelo amigo Silva Pinto, neste único livro e
editado por ele em 1886.
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DE TARDE
(Piquenique)
Naquele piquenique de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, ainda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpura, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
(Piquenique)
Naquele piquenique de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, ainda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpura, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
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ResponderEliminar.... ,----(..... o`-'.,-´
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'( ..\. |__|. |'
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HOLA JANITAAAAAAAAAAAAAAAA
UN ABRAZOTE DE ELEFANTE PARA TIIIIIIIII
BONITO INICIO DE SEMANAAAAA
CHRISSSS
Olá, Janita!
ResponderEliminarSimples, mas muito bonita, esta drescição duma merenda no campo,mais duma moça bonita embelezada por um humilde ramo de papoulas - de que ele parece tanto ter gostado...
A foto, condiz lindamente com o tema.
beijinho; bom resto de domingo.
Vitor.
Acho que já lhe disse que gosto bastante de Cesário Verde, e é lástima ser de facto tão pouco conhecido e celebrado.
ResponderEliminarLino este "piquenique de burgueses"
Abraços
Querida Janita.
ResponderEliminarComovi-me logo à entrada!
Obrigada amiga! És tão doce :) Sorrio de felicidade!
Gosto de Cesário Verde, gosto deste poema que nos fala de uma época bela, já esquecida, perdida...
Beijos
Ná
Olá querida Amiga Janita!
ResponderEliminarGosto muito deste poema, fala aqui de coisas que eu conhece bem. Também eu tive um burrico, foi o meu primeiro meio de transporte, e naquele tempo não era obrigatório o capacete, por isso rachei a cabeça,e cheguei a levantar-me às quatro da manhã para apanhar grão de bico, foram tempos um bocadinho durinhos,mas já passou.
Obrigada por partilhar os poemas do Cesário Verde.
boa noite, um grande beijinho,
José.
Os sonhos não morrem e as lembranças também não. Lindíssimo! Obrigado pela visita. A casa de Rau uni a blogosfera. Beijo
ResponderEliminarOlá Janita!
ResponderEliminarPosso tratar assim?
Vim só agradecer a sua visita.É muito simpático da sua parte.
Sei que foi pela minha Mum! Fico-lhe ainda mais grato.
Beijinho
Pedro
É minha querida ó não fossem as papou las oriundas das terras alentejanas, e talvez não saibas que elas nunca podem faltar no ramo da espiga na quinta feira de Assunção.
ResponderEliminarOlha linda sei que andas a coleccionar os poemas dos amigos, então toma lá mais um acabadinho de sair do forno, beijinhos de muita luz e muita paz.
Sou brisa oculta
Eu sou a sombra oculta, do povo a que pertenço
Eu tenho em minha vida, um sonho por viver
O meu sonho é veloz, tão lindo e tão intenso
Que para o conseguir, já tive que sofrer
Meu sonho foi amar, rasgando o infinito
Trago em meu coração, a luta pela paz
Quero mostrar ao mundo, a força do meu grito
Para mostrar um dia, do quanto sou capaz
Eu sou a leve brisa, oculta nos sentidos
Sou a nuvem vulgar, no céu que não tem cor
Trago dentro do peito, desejos incontidos
Eu só quero mostrar, que a vida tem valor
que romantico....
ResponderEliminarLindo Janita.
ResponderEliminarObrigada pela sua companhia.
Uma boa semana pra vc.
beijooo.
Boa noite Janita,
ResponderEliminarCesário Verde, pouco conhecido e pouco lembrado, mas também maravilhosa homenageado aqui.
O poema é lindo, gosto da beleza que nos descreve.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Janita
ResponderEliminarConheço Cesário Verde e li o único livro dele - O Livro de Cesário Verde - publicado postumamente pelo seu íntimo amigo Silva Pinto.
O contacto com a cidade e o campo
gera a maioria dos seus versos, de extraordinária perfeição formal e de ricos e requintados valores picturais.
José Régio lhe chamou:
"Mestre de toda a nossa poesia
moderna".
E eu sempre o achei, muito longe, noutro século de avanço, da época
em que viveu.
Pouco falado, pouco recordado, mas
há sempre alguém (neste caso tu),
que o traz ao cimo da Poesia Portuguesa.
Gostei muito de encontrar, Cesário
Verde.
Beijo,
Mª. Luísa
Creo haber leído algunos poemas de
ResponderEliminarCesário Verde. Este que poblicas es muy hermoso.
Un beso.
Querida Janita!
ResponderEliminarDeixo um beijo e duas palavras.
"Teci com fios de luz
O manto que te dei
Para te abraçar
Cada vez
Todas as vezes
Que te lembrares de mim."
Maria José Areal
Ná
Olá querida amiga Janita!
ResponderEliminarFiquei muito contente de se ter rido dos meus devaneios.
Venho da Casa do Rau,e estava lá lendo sobre o canário da Fernanda, que o Fred, tirou o pio,e estava pensando que o Fred, também era capaz de tirar o pio alguns papagaios do nosso país.
Depois tive a ler o seu comentário, e vi que já tinha tido a mesma ideia,os nossos pensamentos, não são muito diferentes.
tenha o resto de um bom dia,
um beijinho grande.
amada janita, na minha caminhada em busca da poesia divinal, penso que todos vocês estão contribuindo para o meu crescimento espiritual e material. beijos.
ResponderEliminarCOnfesso que os poemas que escrevo são tristes, acho que semprevtive a mania de ler coisas tristes entre elas, eclesiastes, fernando pessoas, livro do apocalipse, reine maria rilker me apeguei a solidão. até hoje acho que o poeta é como um monge solitário. uma visão literaria-religiosa.
ResponderEliminarLinda poesia que trouxeste para mostrar.
ResponderEliminarE que lindo esse Cantinho da Janita!
É bom estar aqui!beijos,lindo dia,chica
Minha querida amiga,passei só para agradecer a tua visita e deixar um grande beijinho com carinho...Miuíka
ResponderEliminarQué bello poema Janita.....te felicito....mis cariños para ti...Patry
ResponderEliminarJanita
ResponderEliminarCorri e consegui chegar para te ver e ler as suas belezas de posts. Para guardares com tanto esmero este livro é porque é um aprecioisidade que guarda segredos em suas poesia que sempre tocam nosso coração.
Realmente o poeta Cesário Verde construiu um tesouro e deixou esta vida indo pousar em campos divinos.
Beijos
Como você não deseja senhora são encomendas para todo o prazer de visitar o seu oásis cultural.
ResponderEliminarAlma serena alma é feliz quando você ler este poema, o seu rosto enquanto você lê o abrandamento vai deixando de sofrer do que está gostando de sua leitura
Saludos
Acho que o Cesário é traído pelo apelido. Se fosse "Cesário Maduro" haveria certamente mais gente a querer consumi-lo.
ResponderEliminarBeijoca!
JANITA:
ResponderEliminarAqui no sul do Brasil nunca vi obras desse poeta nas livrarias. Vou ver se consigo algo em bibliotecas públicas. Passo para agradecer-te as visitas e dizer que este ano está sendo bem ruim para mim em termos de tempo. Espero que 2011 ande melhor. Beijos do sul do Brasil !
Janita, querida amiga!
ResponderEliminarSei que sou transparente!
Mas tu também tens capacidades extra-sensoriais acima da média.
Obrigada amiga pelo teu cuidado e carinho.
Estou bem, dentro do possível!
Não tenho o teu e-mail, aqui vai o meu, só para ti e quem me quer realmente bem os outros todos que me esqueçam.
nafer1951@gmail.com
Beijinhos
Ná
HOLA JANITA: ANTE TODO MUCHAS GRACIAS POR LLEVARTE MI REGALO A TU CASA, PARA MI, ES UN ORGULLO VERLO EN LA COLUMNA DERECHA DE TU BLOG.-
ResponderEliminarEL POEMA DE ESTE AUTOR, QUE LO CONOZCO AHORA QUE TU LO PRRESENTAS, ESTA MUY BUENO.-
TE DESEO UN BUEN FIN DE SEMANA Y MUCHAS GRACIAS POR VISITARME TAN A MENUDO, ES UN VERDADERO PLACER TENERTE EN MI CASA.-
UN BESO ENORME.-
Feliz fin de semana.
ResponderEliminarUn beso.
Buenas noches Janita:
ResponderEliminarMuy buen poema:Sin los santimentalismos de los románticos, sin la crueldad de los realistas....
Gracias por tener el premio de mi blog, vamos a intentar cumplir otro año con la ayuda de nuestro Dios.
FELIZ fin de semana
Con ternura
Sor.Cecilia
Atenta AMIGA Janita,
ResponderEliminarRetenho os girassóis, as rubras papoulas, os penhascos e a morte prematura aos 31 anos, vítima de doença que, naquela época, não perdoava.
Na sua poesia retrata [sem lirismos] outrossim com realismo a lida do dia a dia dos trabahadore[a]s no campo.
Bjis
J
:)))))
ResponderEliminarObrigada, Mestre L.O.L. :))))))
EliminarBeijinhos.
;)