Quando a realidade nos mostra algo que tentávamos, a todo o custo, não olhar de frente, sentimos o desejo de nos refugiar em qualquer coisa que apazigúe o nosso desencanto. Talvez fosse esse o motivo que me fez lembrar do meu encontro com Fernando Pessoa e deste seu poema inédito.
“Por Quem Foi Que Me Trocaram”
Por quem foi que me trocaram
Quando estava a olhar para ti?
Pousa a tua mão na minha
E, sem me olhares, sorri.
Quando estava a olhar para ti?
Pousa a tua mão na minha
E, sem me olhares, sorri.
Sorri do teu pensamento
Porque eu só quero pensar
Que é de mim que ele está feito
E que tens para mo dar.
Porque eu só quero pensar
Que é de mim que ele está feito
E que tens para mo dar.
Depois aperta-me a mão
E vira os olhos a mim…
Por quem foi que me trocaram
Quando estás a olhar-me assim?
E vira os olhos a mim…
Por quem foi que me trocaram
Quando estás a olhar-me assim?
««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««
«««««««««««««««««««««««««««««««««««««
Um verdadeiro Mestre da poesia. Sem qualquer sombra de dúvida. Imortal.
ResponderEliminar(lá estou eu de novo com o tema da morte)
;)
Parece mesmo que o mestre Pessoa está a falar contigo minha amiga.
ResponderEliminarLinda foto e poema!
beijinhos
Como sempre com belos poemas.
ResponderEliminarObrigada por gostares da minha postagem,sobre o sótão,é verdade eu também tenho um, mas também é muito quente,só lá tenho velharias.
Espero que esteja tudo bem contigo.
Uma b♥joka.
Miuíka
Si gran maestro que lo presentas como si estuviese hablando contigo misma.
ResponderEliminarBueno aquí te dejo este amigo que creo te encantará
http://youtu.be/XdOE5ERp-s4
Saludos
Não conhecia. Belo poema, Janita
ResponderEliminarExcelente
ResponderEliminarcomo sempre
Agora...poema inédito não
é que ele maganão
com voz tímida e ar melado
di-lo a todas as damas
que posam, assim, a seu lado
Beijos e gracejos
Um poema pode, realmente, apasiguar nossa alma, Janita, eu te entendo. Lindo poema! Um beijo
ResponderEliminarJanita:
ResponderEliminarum primor de poema !
Vivemos as trocas e vivemos de trocas ...
Escambo de sentimentos
Ando muito ausente, passo para deixar beijos do sul do Brasil
Boa noite, Janita!
ResponderEliminarÉ sempre bom ler Fernando Pessoa, muito bonito este poema!
Beijinho,
Ana Martins
Cara Janita,
ResponderEliminarDizem que é um homem calado, aliás, eu já estive com ele sentado nessa mesma mesa e o tipo nem me dirigiu o olhar, mal-educado, pelo menos, um "passou bem é o que se exige". :DDD
Beijinho
Olá, Janita?
ResponderEliminarA vida é feita de muitos porquês;nem para todos encontramos resposta,e algumas preferíamos nunca as ter.
Confesso que não conhecia este poema, nem que tinhas estado à conversa com o seu autor...
Beijinhos, bom resto de semana.
Vitor
pois é amiga às vezes somos trocados sem que possamos aquecer o lugar no coração de alguém.
ResponderEliminarMas olha não fiques triste pois amor com amor se paga, e depois quando se consegue conquistar assim um Pessoa de certo que não é para qualquer uma.
Beijinhos de luz e paz na tua vida para que a possas gozar sem que tenha de te preocupar com o amanhã quem sabe se ele chega...
PS: olha tem selinhos no lamentos se quiseres faço gosto, cada um tem um significado, do mais imundo lodo sai a mais bela flor e o outro também consegue renascer da matéria decomposta e significa a luz do sol...
Querida amiga Janita!
ResponderEliminarQuando olhei para a imagem, pensei que fosse em Loulé, com o António Aleixo, também está sentado numa cadeira na rua do café que ele frequentava, o Aleixo não tinha óculos, e as vestes são bem mais modestas, mas também tem chapéu, e também era magrito como o Fernando Pessoa.
A imagem está linda, o poema então nem se fala, fico com a impressão que lhe foi dedicado, olhando a imagem aqui deste lado.
Um beijinho grande para si,
José.
Olá Janita!
ResponderEliminarFicou muito bem ao lado do grande Fernando Pessoa.
Grande, enorme mesmo.
Obrigada por nos trazer um dos seus muitos belos poemas.
Beijinho
Ana Sofia
Janita
ResponderEliminarTambém tirei uma foto com Pessoa. É impensável estar em pleno Chiado e não comungar com ele a solidão de que padeceu toda a vida.
Beijinho amiguita
Sei que essa conversa foi animada.
ResponderEliminarEstou-te a ver ... mas como sempre ficas linda nas fotos porque o és!
Gostei de reler este poema belíssimo de Fernando Pessoa.
Beijinhos, Janita.
Ná
Gosto da sensação de mãos que se apertam!
ResponderEliminarEle sabia sentir as coisas como poucos.
Beijinhos.
A este lindo poema, de Fernando Pessoa, vou escrever meu comentário.
ResponderEliminarPor ter dito a verdade
Fernando Pessoa tinha razão
Com sua honestidade
De quem lhe apertava a mão
Se para ele não olhava
Com certa precisão
Em seu olhar mostrava
A verdadeira paixão
Do amor que guardava
Da pessoa que amava
No seu bondoso coração.
Desejo uma boa tarde
para você, amiga Janita,
Minha querida
ResponderEliminarE como doi o desencanto...o vazio que ele provoca.
Adorei o poema de pessoa e as tuas palavras tão verdadeiras e deixo o meu beijinho com carinho.
Sonhadora
O maior Poeta do Mundo e arredores.
ResponderEliminarBom fim de semana!
beijinhos.
Algumas notas.
ResponderEliminar1. Estás bem em frente ao Fernando. Estás bem e estás gira.
2. Obrigado. Obrigado por me mostrares este poema. Não o conhecia e adorei ler.
3. Desculpa, este meu atraso em visitar blogs mas tenho andado tão ocupadinho que quando chego à net, dá-me uma de FB rodeada de preguiça aguda.
4. Beijinhos.
Olá querida Janita.
ResponderEliminarNão me lembro de antes ter lido este belo poema, que me disse tanto neste momento.
A imagem do Poeta contigo sentada ao lado, mais me parece ele querer dizer-te:) Espera aí, será que estás mesmo a ser confrontada pela dita realidade.
A mim me restam dúvidas que te encantes pelo que não devas.
(tentando regressar aos poucos)
e com imensa saudade de aqui vir, deixo beijos e kandandos de carinho.