Talvez a letra ajude a recordar:
Quem sobe essa calçada triste e fria
E pensa do que é feita a sua história
Não consegue entender por que ironia
lhe chamam a Calçada da Glória
Caminho que a subir conduz ao céu
Mas quanta vez a vida, p’lo contrário
Nos mostra que ao subir com sua cruz
A bondade de Jesus teve por prémio o calvário
E essa mulher que o destino fez perder
Sobe a calçada sem ver a sua longa descida
Que o Bairro Alto roubou-lhe há muito a memória
P'ra que ela não veja a glória em que destroçou a vida
Quem vence é invejado por vencer
Não podendo evitar um mau juízo
Apenas porque alguém não soube ver
O drama que se oculta no sorriso
Por isso, eu tenho pena de quem vive
A fingir que é feliz o seu caminho
E afinal não encontra paz nem sorte
Segue pela vida sem norte
À procura de um carinho…
E pensa do que é feita a sua história
Não consegue entender por que ironia
lhe chamam a Calçada da Glória
Caminho que a subir conduz ao céu
Mas quanta vez a vida, p’lo contrário
Nos mostra que ao subir com sua cruz
A bondade de Jesus teve por prémio o calvário
E essa mulher que o destino fez perder
Sobe a calçada sem ver a sua longa descida
Que o Bairro Alto roubou-lhe há muito a memória
P'ra que ela não veja a glória em que destroçou a vida
Quem vence é invejado por vencer
Não podendo evitar um mau juízo
Apenas porque alguém não soube ver
O drama que se oculta no sorriso
Por isso, eu tenho pena de quem vive
A fingir que é feliz o seu caminho
E afinal não encontra paz nem sorte
Segue pela vida sem norte
À procura de um carinho…
A imagem do ascensor da Calçada da Glória é: DAQUI
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Vamos lá por partes, ó alentejana.
ResponderEliminarO que têm os dinossauros que te leve a chamá-los aqui?
Consideras-te um dinossauro? Eu não, sou um tiranossauro
mas, apesar da diferença, lembro-me perfeitamente quer do Tristão da Silva quer do Elevador da Glória quer ainda da canção.
Não que eu seja muito antigo mas lembro-me. É que os descendentes do tiranossauro, como eu, deixaram um rasto de sabedoria.
Bem, vou andando.
Beijinhos dinossauro alentejano. Porta-te bem.
Pois é, ó incrível almadense, mas eu já estou farta de dizer que me considero uma pessoa ignorantemente ignorante, graças a Deus!! Deste modo, dou sempre a chance a outros, de se auto-proclamarem sábios. ( aqui ponho a língua de fora)
EliminarBom, mas se te lembras perfeitamente do Tristão da Silva, a coisa já se equilibra, mais milhão menos milhão de anos.
Vai, vai pela sombra, e volta sempre.
Beijinhos, António.
Não me lembro da canção, Janita, mas lembro-me vagamente do Tristão da Silva.
ResponderEliminarHá anos que não vou a Lisboa, mas ainda me lembra de andar no ascensor da Calçada da Glória.
Então, porta-te bem!
E não irrites o Carlos que não é nem camaleão, nem daltónico.
EliminarPronto, Teresa, se te lembras do cantor/fadista, já estás a meio caminho.
EliminarNunca estive no Bairro Alto, nem na Graça nem tão pouco na Bica. Só conheço Marvila e Alfama.
Fizeste-me lembrar uma pessoa amiga que, sabendo-me 'muito certinha' - demasiado até - quando nos encontramos, na despedida diz-me sempre com ar de gozo "porta-te mal" :)
Quanto ao nosso estimado amigo comum, CBO, já passei pelo CR, espero que tenha desfeito alguma possível ideia, errada, que lhe tenha passado pela cabeça.
Beijos.
Estou às aranhas querida amiga, o elevador conheço o Tristão acho que cheguei a dar na escola ,mas já lá vão uns anos kkkkk,beijinhos muitas felicidades
ResponderEliminarEhehehe...o que já me ri com o seu comentário, Emanuel! :))
EliminarEntão quando andou na escola também tinha alguma disciplina de MPP? (música popular portuguesa) lol
Não me leve a mal. Sou assim meio apalermada. :)
Beijinhos.
Pois, Janita, confesso-te que não conhecia. Vou aproveitar para ficar um pouco por aqui, a ouvir e a ler :)
ResponderEliminarBeijinho
Tens de cá vir mais vezes, Carpe.
EliminarMesmo com quem pouco ou nada sabe, sempre se aprende algo de novo. :)
Beijinho.
Janita, lembro-me do nome mas não reconheci a canção.
ResponderEliminarFiquei a conhecer.:)
Bjs
Isso é que se quer, querida Papoila: não sabias, mas aprendeste! :)
EliminarDe quando em vez, vêm-me assim umas coisas antigas à memória.
Beijinhos.
Eu lembro-me perfeitamente. Posso ser dinossauro, mas não sou um dinossauro desmemoriado.
ResponderEliminarAbraço
Ahahahahaha
EliminarBoa, amiga Elvira!
Gostei. :))
Um abraço
Recordo o Tristão da Silva mas não este fado.
ResponderEliminarUtilizei, por razões que não vêm ao caso, várias vezes este elevador, e cada viagem, se a memória me não atraiçoa, custava 20 centavos. E do varandim do jardim de S. Pedro de Alcântara tinha-se uma vista soberba de Lisboa.
1 bji.
Então, como é? Estava eu esperançada em si, e o José fica-me a meio-caminho?
EliminarOlhe, mas conhece mais de Lisboa do que eu. Nem no elevador de Santa Justa ainda andei, veja só.
Um beijinho e não se esqueça cá do Cantinho!
Eu dinossauro me confesso
ResponderEliminarDo Tristão esse não esqueço
Morava mesmo ao meu lado
E vinha pr´a janela, cantar fado
Quanto ao elevador da Glória
andei nele, sim senhora
mas a meio
saltei para o passeio
pois o coiso não andava
com a pressa desejada
e eu cheguei lá primeiro
Boa, Rogério! :))
EliminarApesar de andar assoberbado com o seu cargo de eleito
de poetar não lhe perdeu o soberbo jeito.
Adorei.
Obeigada, um beijinho.
Se bem me lembro a minha mãe gostava muito do Tristão da Silva.: ))))
ResponderEliminarE eu ouvia-o também. Esta canção não sei, mas soa muito semelhante a outras do género.
Sou da opinião do António! : ))
Eu era mais António Calvário, mas gostava do romantismo do Tristão. :))
EliminarFui lá acima rever a opinião do António e...oh, surpresa das surpresas: inclinas-te mais para tiranossauro. Só pode, Catarina...:))
Beijo
O meu pai era e é mais fado de Coimbra.
ResponderEliminarMas também se ouvia lá por casa outras melodias que não só as de Coimbra.
Esta era uma delas.
Diz o dinossauro à beira dos 53 :)))
Beijinhos
Também gosto de algum fado de Coimbra, Pedro. :)
EliminarÉ...já faltam menos de seis dias, para a festa! :))
O dia do seu aniversário, Pedro, nunca o irei esquecer. Coincidiu com um acontecimento na minha vida, que a virou de pernas para o ar.
Beijinhos.
Dinossauro? Atreveste tu chamar-me dinossauro, só porque me lembro muito bem desse Tristão que me "fez" olhar vezes sem conta por aquela janela virada para o mar?
ResponderEliminarTodavia e como tudo na vida é relativo, aceito ser um desses pré-históricos; porém duvidando que os ditos alguma vez tenha ouvido fado.
Nem a Severa, nem o Marceneiro eram assim tão antigos!
Beijokas com sorrisos
"Cem anos que eu viva não posso esquecer, aquele navio que eu vi naufragar.
EliminarNa boca da barra...na na na na na ...e aquela janela viraaaada para o mar"
Também gosto dessa, Zé!! :))
A Severa não é do meu tempo, e o Alfredo Marceneiro mais o miúdo da Bica, ouvia-os muitas vezes na Rádio.
Beijokas, amigo. Sem grandes saudades dessas cantigas, mas muitas, do tempo em que eu tinha tempo para sonhar. :)
Isto de um "bicho pré-histórico" pretender escrever coisas que tenham algum sentido fazem com que se esqueçam de outras a que dão alguma importância, como é o caso de te gabar a bela hortência que hoje ilustra este teu blog.
ResponderEliminarSó lhe falta perfume, que não tendo compensa com a beleza natural que possui.
Beijoka perfumada com sorrisos
A hortênsia não tem perfume aqui nem ao natural. É uma flor bonita, mas que não exala cheiro algum. Pelos menos as minhas.
EliminarEsta já é de há uns anos atrás. As deste ano estão atrasadas, na floração e são um pouco arroxeadas.
Bejinhos, Kok! :)
Mana guapo...
ResponderEliminarNão me lembro desse tal de Tristão mas lembro-me dá canção. Mana diz-me, não era esta a canção que tu cantavas quando embalavas o meu berço? Reconheci-a logo
Kis :=)
Mana, mana...andas muito esquecida.
EliminarA canção que eu cantava para te embalar, era...
" As meninas da Camacha". Ai, ai...
Kisses
Eu hoje é só para deixar o meu beijinho! Desculpa Janita.
ResponderEliminarOutro beijinho grande para ti, minha querida Adélia.
EliminarOra, amiga. Não peças desculpa a ninguém, sem teres culpa de nada. Se houver desculpas a pedir, serei eu por andar um pouco afastada do teu cantinho.
Obrigada, Adélia.
Hoje também venho aqui para te deixar um beijinho de parabéns e admiração. Adoro poesia de Afonso Lopes Vieira, um poeta que cantou como nenhum a grandeza da nossa nação.
ResponderEliminarE à entrada, encontrei umas flores belíssimas.
Querida Teresa, se não tivesses falado no Poeta/Pedagogo, nem saberia ao que te referes. De qualquer modo acho que estás a exagerar. Dignos de admiração são aqueles que fazem algo de grandioso e belo. Não eu.
EliminarUm beijinho também para ti, amiga de longe.
Por falar em dinossauros, lembras-te, não do Rui, mas do "miúdo da bica" ?...
ResponderEliminar... E lembras-te destes : Tony de Matos, Francisco José, Fernando Farinha, Rui de Mascarenhas, Artur Ribeiro, Alberto Ribeiro, Carlos Ramos, ...
Dessa letra do Tristão da Silva não me lembro da letra, mas nos anos 50 andei sim, no elevador da Glória ! :)
O 'miúdo da Bica' era o Fernando Farinha, Rui! E tu também...ou seria o senhor teu Pai?
EliminarAgora que mencionas todas essas grandes vozes do passado, claro que me lembrei.
Beijinhos. :)