Sinto hoje a alma cheia de tristeza!
Um sino dobra em mim Avé-Marias!
Lá fora, a chuva, brancas mãos esguias
Faz na vidraça rendas de Veneza ...
O vento desgrenhado chora e reza
Por alma dos que estão nas agonias!
E flocos de neve, aves brancas, frias
Batem as asas pela Natureza ...
Chuva...tenho tristeza! Mas porquê?!
Vento...tenho saudades! Mas de quê?!
Ó neve que destino triste o nosso!
Ó chuva! Ó vento! Ó neve! Que tortura!
Gritem ao mundo inteiro esta amargura
Digam isto que sinto, que eu não posso!...
“Neurastenia” poema de Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
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Estamos hoje todos de luto.
ResponderEliminarO Inferno, vimos o Inferno.
Beijinhos, boa semana
Um poema triste a condizer com a tragédia que nos bateu à porta.
ResponderEliminarBoa Semana
Beijinhos Janita
De luta, mana! Uma mágoa!
ResponderEliminarKis :=}
Estamos todos assim. Um abraço
ResponderEliminarO poema que expressa o que todos nós sentimos neste momento.
ResponderEliminarAbraço de solidariedade da amiga de longe, mas mesmo assim PORTUGUESA.
Todos estamos infelizmente neste pesar profundo que não é fácil absorver tamanha tragédia ,beijinhos feliz semana querida amiga
ResponderEliminarmuito triste...
ResponderEliminarsim na tragédia do inferno chamamos a chuva Janita !
ResponderEliminare a competência dos homens também seria muito bem vinda para evitar tanto sofrimento
Poema triste coincidente com a tristeza que assolou o nosso país...
ResponderEliminarbjnhs
O meu agradecimento a TODOS vós, que entenderam esta mágoa como o reflexo de um estado de alma de dor colectivo, pela tragédia que atingiu o país e, de certa forma, nos atingiu a todos.
ResponderEliminarUm abraço grato aos Amigos e leitores deste espaço.
Janita
Muito bonito!
ResponderEliminarUm choro gritado de raivas incontidas e uma mágoa colectiva, são os sentimentos que sentimos em face desta enorme tragédia.
ResponderEliminarNão sei se poderia ser evitado mas tenho a convicção de que não foi feito antecipadamente tudo o necessário (e obrigatório) para evitar esta situação.