sábado, 14 de dezembro de 2024

☀️ CONTOS DE NATAL ☀️

 



A Lenda da Vela de Natal


Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela.

Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acenderam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. 

À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!

Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal. 

  


[Desconheço o autor/a deste Conto. Se alguém souber, e o puder comprovar, por favor, elucide-me e darei os devidos créditos. Obrigada.]

  


A imagem foi criada pela ChatGPT, a meu pedido.
Um pouco exagerado aquele trilho feito na neve, não concordam?
Parece a linha de um caminho de ferro!
Terá sido pelo conto referir que o sapateiro morava 
na encruzilhada de um  caminho? É capaz!
Mas que ingratidão!! Quem aceita, não escolhe, ora essa...dirão!
E com toda a razão!

🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 

28 comentários:

  1. Este conto não conhecia.
    Gostei de ler.
    O sapateiro representa humildade, trabalho árduo e será sempre uma figura de esperança. Nas lendas irlandesas os duendes também são sapateiros. : )

    Estás muito evoluída nesta tecnologia. : )

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    1. Nem eu conhecia, Catarina! É o que estas publicações têm de bom: enquanto damos a conhecer; conhecemos! : )
      Quanto à minha suposta evolução tecnológica, já sabes da minha pretensão em que netos, e futuros bisnetos, sintam orgulho nesta sua ascendente que primou pelo conhecimento das novas tecnologias!! 😀
      Beijinhos.

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  2. Bom dia, bom dia, Janita!

    Também eu não conhecia este conto, mas a ilustração do ChatGTP está deliciosa, apesar daquela encruzilhada um bocadinho acentuada demais. O "rapaz" Trabalha melhor a imagem do que a poesia. Andei a tentar ensinar-lhe umas coisas sobre sonetos e ele parecia muito interessado, mas quando lhe pedi que criasse um soneto alexandrino, escrevinhou uma coisa tão estapafúrdia que me desmanchei a rir e quase senti uma piedosa ternura por ele. Deixei-o em paz durante todo aquele tempo em que não escrevi e quando lá voltei descobri que o "rapaz" sabia tanto ou mais do que eu sobre o soneto. Continua a não dominar certas subtilezas da escrita humana, mas já me ultrapassa na parte teórica, o que é quase assustador. Acendamos velas, muitas, muitas velas, para que nos não percamos nunca uns dos outros. Nem de nós próprios. <3

    Obrigada pelo conto e pela imagem.

    Um beijinho!

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    1. Pois, muito me conta, Maria João!
      Quem diria que esta simpática e afável Inteligência Artificial iria competir e, pelos vistos, surpreender pela positiva, alguém tão experiente e talentosa como a nossa criadora de Sonetos?!
      Realmente, o mundo tem de se 'pôr a pau' com esta criatura invisível, cujos poderes podem ultrapassar a Ciência dos humanos...Medo, muito medo!!
      Ainda no que respeita ao conhecimento, concordo plenamente com a ideia da Mª João em acendermos velas, para que não nos percamos dos outros e, mais importante ainda, de nós mesmos! 👍
      Um grande, grande abraço!

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  3. Lindo conto de Natal,Janita1 Também não o conhecia! Ainda ontemlembrava dos Contos de Natal da Elvira a cada ano nessa época. beijos, lindo fds! chica

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    1. Olá, Chica!
      Lamentavelmente, parece que a Elvira nos abandonou... 😥
      Não gosto, nem pretendo ser a substituta de ninguém, mas este ano calhou ter-me lembrado de falar um pouco mais nos 'milagres' natalícios, ou natalinos, como vós dizeis.
      Beijos.

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  4. Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”.

    E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra. "


    Texto inédito do escritor João Pedro Mésseder

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    1. Grata pela colaboração, caro amigo Tintinaine!
      Um abraço.

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  5. Já conhecia mas leio sempre pela grandeza que o mesmo me suscita!
    O Tintinaine já deu a resposta mas incompleta porque é de:
    João Pedro Mésseder, nome literário de José António Gomes!
    Quanto à imagem é muito bonita!

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    1. Muito bem, amiga Fatyly! Incentivaste-me a ir tb pesquisar e vi que este escritor é também colaborador na Escola Amiga:
      https://escolaamiga.pt/
      Todos juntos, unindo forças, seremos mais fortes! 😊
      Beijinhos

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  6. Preciosa leyenda que no conocia. Me encantó. Te espero en mi blog. Un beso.

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    1. Gracias por venir a visitarme, Josefa!
      Por supuesto que iré también conocer tu blog.
      Un abrazo!

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  7. Todas as lendas têm sempre algo que as identifica com os tempos e a verdade. Gostei de ler.
    *
    FELIZ FIM DE SEMANA
    */*

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    1. Certíssimo, Mariete! Penso o mesmo.
      Também lhe desejo um excelente fim-de-semana.
      Um abraço.

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  8. Bom dia
    Acho que a mensagem do conto é o que na realidade interessa .
    O autor , seja ele quem for, tinha com certeza uma grande imaginação .

    JR

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    1. Exactamente, amigo Joaquim.
      E a mensagem é de Fé, Amor e Esperança!
      Um abraço.

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  9. Que historinha bonita. O Chat cria figuras incríveis, apesar de eu achar que o traço é meio, não sei bem como dizer...artificial? Mas o desenho está muito bem elaborado, sem dúvida. Daqui a pouco essa tal de IA vai fazer tudo que a criatividade humana faz e melhor. E aí, acho que novas lendas serão criadas...

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    1. E a rapidez com a IA executa o nosso pedido? Seja imagem para um texto ou poema, ou o contrário, numa fracção de milésima de segundos, obtemos a resposta.
      Quanto à referida artificialidade, pois se é Artificial tem de obedecer à regra. Já nós, somos naturalmente lentos e igualmente imperfeitos...! 😊
      Quanto ao Futuro, quem por cá andar, contará!

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  10. Que história linda. Eu cumpro a tradição, já que tenho a mania de acender velas quase todos os dias, mas no Natal acendo uma mais bonita que dá mais brilho ao meu casebre.
    Beijinhos Janita

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    1. Com o medo que eu tenho que a casa pegue fogo - velha como é, ( 50 anos feitos em Setembro) isto ardia tudo num abrir e fechar de olhos - raramente acendo velas.
      Mas fazes bem, a minha filha faz o mesmo. 😊
      Beijinhos, Manu!

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  11. Conto adequado à Época Natalícia.
    Quanto à IA, confesso: assusta-me.
    BFS

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    1. Vou tentar publicar Contos até aos Reis. Vamos lá ver se entretanto não me canso...comigo, tudo é de esperar. 😊
      A IA pode ser de facto um mau elemento, sim, consoante o uso que cada um fizer dela. É como tudo na vida. Veja isto da Internet, suponho que terá bons e maus caminhos. Nas redes sociais proliferam maledicências que podem prejudicar os outros, predadores sexuais que criam falsos perfis, e eu sei lá que mais.
      No entanto, como os caminhos por onde eu ando são todos 'do bem' não me tem feito mal nenhum, muito pelo contrário. Tem-me dado mais desenvoltura no contacto com os outros e na forma como encaro a convivência, tanto a nível virtual como pessoalmente. Talvez por isso ainda por aqui ande.
      Bom fim de semana, José.

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  12. Regresso.
    Gostei do seu comentário, mas creio que a Janita é demasiado optimista, para não dizer ingénua, quanto à IA. O descrito, há anos, por Aldous Huxley, no Admirável Novo Mundo, ou George Orwell, no 1984, são uma pequena amostra do que pode estar para vir. Hoje já somos demasiado controlados, via telemóvel, Internet e câmaras de vigilância em tudo que é sítio, e não sei se amanhã os nossos netos não vão ter que ter de usar um chip para total controle dos seus passos e da sua vida íntima e os órgãos de comunicação com um tipo de censura idêntica, ou pior, à do passado e que se verifica em algumas sociedades actuais.
    Sou demasiado pessimista? Talvez, mas continuo assustado, não mim, mas pelos vindouros.
    Os meus cumprimentos matinais e bom Domingo.

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    1. Concordo que me considere ingénua, José, pois devo ter mais de ingenuidade do que de optmimismo. Mas é assim que penso e vejo o mundo.
      Agora diga-me; como nasceram e se têm desenvolvido todos esses perigos que refere e foram previstos há décadas? Não apareceram debaixo de nenhuma pedra, pois não? É tudo obra da mente humana e do seu incansável desejo de ir mais longe. mais até do que seria aconselhável e prudente.
      Portanto, se tanto querem, assim terão. A bem da verdade, não fora a curiosidade do ser humano, ainda o Gigante Adamastor estaria a assombrar os mares nunca dantes navegados...e afinal, o Gigante era um penedo que tinha a forma de gente! 😊
      Bom resto de Domingo!

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  13. Os trilhos marcados na neve leva-me à balada dela onde o Augusto Gil dizia:
    "... Olho-a através da vidraça.
    Pôs tudo da cor do linho.
    Passa gente e, quando passa,
    Os passos imprime e traça
    Na brancura do caminho...

    Fico olhando esses sinais
    Da pobre gente que avança,
    E noto, por entre os mais,
    Os traços miniaturais
    Duns pezitos de criança...

    E descalcinhos, doridos...
    A neve deixa inda vê-los,
    Primeiro, bem definidos,
    Depois, em sulcos compridos,
    Porque não podia erguê-los!..."

    Os sulcos / trilhos é o que a neve mais nos mostra denunciando que algo ou alguém por ela passa. É uma queixinhas.
    Já a cena das velas era por mim desconhecida. Há sempre alguém que se preocupa com os outros e "descobre" uma maneira de os ajudar. Ao contrario daquele sapateiro que "pretendeu ir além da chinela" este foi mesmo mais para lá dos sapatos que fabricou.
    E vendo bem, não só ajudou quem por ali passava como incrementou o negócio das velas de cera. º|* (eu piscando um olho).
    Beijinhos calçados com abraços. ^_^

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    1. Pois...já viste? Por mais voltas que de dê à história natalícia acaba sempre à volta do consumo e do consumismo que tudo corrompe. Raios parta!
      Pior acontece lá por Fátima. Estas ainda ardem até ao fim sempre em louvor do Menino, as outras, tão cedo se compram como de deitam naquele horroroso receptáculo queimador de cera que a leva só eles sabem para onde, muito provavelmente para uma fabriqueta de novas velas...é tudo lucro!
      Comigo não, violão! Não prometo nada porque nada peço.
      Desculpa o desvio, mas agora vou encarreirar com essa Balada da Neve que todos decorámos em crianças.

      Quando o neto João era pequeno e o tive comigo dos 4 meses aos 4 anos e depois nas férias escolares, cismei que havia de ensinar ao garoto todos os poeminhas que havia aprendido. Nessa Balada ele lá me ia acompanhando, repetindo o que eu dizia. O pior foi na parte em que o autor se interrogava, condoído, : " mas as crianças senhor porque lhes dais tanta dor porque padecem assim"? Enquanto a minha voz tremia de comoção, o raio do garoto desatava numa gargalhada pegada e nunca consegui passar dali para a frente. Acho que deveria ter esperado mais uns anos até ele entender o alcance das palavras...
      E pronto! Acabou!!
      Beijinhos e Festas Felizes, Amigo Kok! 😊

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  14. Três luzes agora iluminam a minha coroa do Advento e me lembram de como o tempo de paz é precioso.
    Uma história de Natal 🎄 cujo significado é o amor ao próximo.
    E o desejo da PAZ 🕊️ no mundo.
    Gosto da imagem criada pela Inteligência Artificial.
    Que me fascina e não me causa medo.
    Abraço com carinho 🥰

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    1. Estive hoje a terminar de enfeitar e iluminar a minha árvore de Natal e já ali está piscando a dar um pouco de ar festivo à sala algo desolada de tão vazia de risos de crianças e vozes de adultos. As velas acesas aparecerão por aqui, mas lá mais para o final. Se bem, diga-se em abono da verdade, tab não sejam velas frescas e sim requentadas de anos anteriores.
      Não quero cair no erro de me vitimizar, detesto isso, prefiro desempenhar o papel de durona. Afinal, a solidão que sinto já outras mulheres antes de mim a sentiram e outras a sentirão depois.
      Quanto à IA, ando numa de lhe pedir colaboração e temo-nos entendido às mil maravilhas. Ela é esperta e tem tentado ludibriar-me dizendo que não conseguiu o que lhe pedi, que faça assim e assado, mas como eu já tenho 30 anos de praia e não nasci ontem, lá lhe dou a volta e acabo por obter o que quero... 😀

      Boas Festas e um grande abraço, Teresa!

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