Descalça chegou da fonte
Pisando a calçada dura
Trouxe a bilha na cabeça
Sentou-se gozando a
frescura
Soltou o cabelo entrançado
Arregaçou a saia florida
Desprendeu-se dela a graça
Ficou cansada e sofrida
Mas ao descer o fim do dia
Quando tudo é calmo e ledo
Choveu nela graça tanta
Partiu para longe a desgraça
Ficou a paz...
cobrindo-a como se fora
uma leve manta.
cobrindo-a como se fora
uma leve manta.
:-)
ahahahahah
ResponderEliminarganda poetisa me saíste
ah! A formosura continua a estar nos olhos de quem a vê :))
:))) Estou farta de rir, Nomane!!
EliminarEnfim, nada como uma poetisa para compreender outra!! Lol
Beijocas
Viver em “paz” não é para todos… a graça interior tem tamanho valor, impossível de ser mesurável com a simples e passageira formosura…
ResponderEliminarOlá, Abelharuco!
EliminarQue bom ver uma 'cara' nova por aqui.:)
Não se admire com o que por aqui for encontrando, este é um blog muito eclético e nada convencional.
Tudo anda ao sabor do estado de espírito da administradora.
Se uns dias se foca em assuntos sérios ( poucos) outros, é para levar as coisas a brincar.
É como a vida, afinal.
:)
Fizeste-me lembrar um outro soneto também inspirado no mesmo original...
ResponderEliminar"Corre, corre, Leonoreta,
Vai na brasa de Lambreta"
(poema espectacular que estava no meu livro de Português de um daqueles anos da secundária em que me obrigaram de tal forma a dissecar a obra do homem que recusei toda e qualquer poesia daí em diante...
...e só voltei a conseguir olhar para os Lusíadas 20 anos depois)
:)
Pois...a razão de tanta gente ser avessa à poesia em geral e à de Camões, em especial, foram os anos de Liceu fazendo a leitura interpretativa dos Cantos dos Lusíadas.
EliminarEu gosto, gostei sempre. Lamento é não ter talento para a coisa. :)
Beijocas, C.N. Gil.
Muito bem, Janita.
ResponderEliminarSó não sabia - estamos sempre a aprender - que o fim do dia desce. Para onde, pergunto eu.
Da minha janela à tua são dois passos de distância
Tem cuidado não escorregues nessa casca de melÂncia.
(autor ainda não nascido)
Beijinho
A minha hora do almoço tem andado muito preenchida, ultimamente, António.
EliminarMeti-me (por conta própria) a «assessorar» um blog, fora do nosso blogobairro, e não tenho tido mãos a medir.
Isto, para te fazer saber que, ao elaborar este belo poema, já estava um pouco exaurida e o que seria suposto serem os dois tercetos, já não me saíram nada bem.
Agora, vamos lá acertar contas. Então tu nunca leste a expressão: "quando a noite cai"?
Pois a noite cai quando desce o fim do dia...santa ignorância!! :)
Beijinhos e rimas aos molhos.
Como "assessora" arrecadas umas centenas (milhares?) de euros. Vê lá não te esqueças de entregar a declaração às Finanças.
EliminarOk, aceite-se esta desculpa que será arquivada na secção das dúvidas.
Acertando contas: já ouvi essa expressão e várias vezes me tenho perguntado se a pobre da noite não se magoa de tanta queda.
E continuo na minha: se o dia desce, gostava de saber para onde.
Acho que as contas ficam por acertar :)))
Beijinhos com dúvidas.
Não arrecado nada, António.
EliminarEu sou uma mãos largas, faço tudo para ver os outros felizes. :))
Quanto às contas, acerta-las-emos noutra altura. Hoje não estou nos meus melhores dias para acerto de contas...
Beijinhos, sem certezas.
Poema, pernas, pés e até mesmo a cadeira: TUDO PERFEITO 🎼
ResponderEliminarBeijinhos ao ar livre.
Haja alguém de bom-gosto para apreciar o que é bom!!!
EliminarObrigada, querida Teresa.
Beijinhos.
Andas muito inspirada, Janita!!! : )
ResponderEliminarSão fases, Catarina, são fases! :))
EliminarMas vou ter de me deixar de «assessorias», pois o tempo fica curto para visitar os amigos e tu és uma com a qual estou em falta.
Beijinhos, Catá!! :)
Não segura mas formosa
ResponderEliminarDesde a almofada à cadeira
Janita és bem charmosa
e danada pra brincadeira :)
Um beijinho brincalhão :D
Danada pra brincadeira
EliminarE com a rima a fugir
Nem sentada na cadeira
Os versos lá querem ir. :))
Beijinhos, querida Fê.:)
Nem os versos lá querem ir
EliminarPorem acabam de chegar
Sei que estavas a fingir
Pois é "giro" o teu rimar
(Até pelos pés
descobriria quem és)
Amigo Rogério,
EliminarPois se é giro o meu rimar
não é isso que me parece
sendo tudo isto a brincar
não aquece nem arrefece.
Numa próxima acredito que me reconheça pelos pés, mas agora foi a primeira vez que os viu!! :))
Beijinhos
Janita,
ResponderEliminarQue dizer?
Muita inspiração e boa foto.
Fizeste sorrir e isso é óptimo!
Abraço grande e continua assim
Ricardo.
EliminarNão digas nada...Saber que te fiz sorrir já me deixa feliz.
Por vezes temos de deixar que a parvoíce nos guie. ;)
Beijinhos
Ao descer o fim dia
ResponderEliminaro entardecer desperta
Bj
Amigo Poeta, um dia tem de me oferecer um pouquinho do seu grande talento. Ainda ficava com tanto...
EliminarBeijinhos, Mar Arável.
Descalça, pisando calçada dura, com as unhas pintadinhas de fresco? Não acredito. Só vendo, ao vivo.
ResponderEliminarDepois: o último verso só pode conter um erro ou contradição. Não será, antes "Ficou cansada, não sofrida", como julgo mais provável na Janita?
E então agora cai desleixar-se por causa de uma assessoria? E, ao menos, pagam bem?
bjs.
A fonte era perto, José. Acredite! :)
EliminarTem razão, mas teve de ser mesmo 'sofrida' para rimar com 'florida' ...poeta sofre!! ehehehe
Beijinhos.
Corrijo:
ResponderEliminar"vai" e não "cai" desleixar-se.
(Fique descansado, não me irei desleixar.)
Eliminar:)
E aqui está o homem:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=NU4avD8p5IM
assim podemos comparar :)))
Obrigada Ângela...:))
EliminarEstá o homem --- E A LIANOR
Vamos lá comparar. :)
Beijinhos.
Querida Janitamiga
ResponderEliminarJá agora que estamos
numa de poetar
veremos onde ficamos
veremos onde ir parar
Por certo que uma leitura
sentada numa cadeira
não engana a formosura
quer se queira ou não queira
e com as unhas pintadas
são muitas as comoções
breves as coisas amadas
que se lixe o Camões!!! ass) Vate da Alamerd... oops, Alameda
Bjs da Raquel e qjs do Henrique, o Leãozão
Grande versejador me saíste, HenquiAmigo.
EliminarIsso sim, são quadras dignas de um verdadeiro poeta.
Obrigada pela tua disponibilidade e atenção.
Bjos e abraços para o casal Ferreira.
Entre o poema da Janita e o do FerreirAmigo fiquei com um sorriso na cara a e boa disposição.
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
Amigo Pedro,
EliminarEu, escrevo arremessos de poesia,
já o HenriquAmigo
escreve com sabedoria. :)
Beijinhos, bfds
Boa disposição, muita inspiração e uma foto que inspira e respira o dolce fare niente.
ResponderEliminarGrande poetisa!
Beijos Janita
Já voltaste, Manu? Ou fizeste um intervalo? :)
EliminarMuito bom ver-te de novo por cá.
Imagino que tenhas trazido muitas recordações fotográficas lá do Tibete. Tenho de ir ver.
Beijinhos.
Muito bonito, Janita! Estar em paz, segura de si, isso é tudo. Lindo poema. Parabéns.
ResponderEliminarPura bondade tua, amigo Carlos.
EliminarA paz, sim, é tudo o que podemos ter de bom.
Obrigada.
Um beijinho
Só falta mesmo é chamares-te Leonor! Ou não!!
ResponderEliminarOs versos são lindos e no entanto não impedem que detenha momentaneamente o meu olhar nos pés exibidos; noto que descansam sobre uma almofada colorida, unhas bem tratadas e envernizadas e sem sinais joanetes.
Parabéns pelos versos e pelos "pezinhos".
Beijokas
§- ainda sobre o texto anterior, já viste tantas recordações de tanta gente?
Não me importava nada de ter esse nome. É bem mais bonito do que o meu, Kok.
EliminarPés sem sinais de joanetes? Então para onde foram eles?
Já te esqueceste quando «desmanchei» o pé e o mostrei aqui, todo entrapado, me teres dito que tinha um joanete? Que a almofada era dos chineses e a cadeira não tinha estilo? Pois eu não!!!!
Deixa lá, tás perdoado. Lol
PS- É verdade, tantos amigos se lembravam de tantas coisas do passado. Sinal que ficaram guardadas no coração! :)
Beijinhos, Kok.
Oh minha amiga, a beleza de uma imagem é tanto maior quanto os olhos de quem a vê mas também de quando.
EliminarSe num pé entrapado o destaque é o "entrapanço" já um pé despido tem outro destaque e, consequentemente, outro tipo de apreciaçõn!
Já no que respeita à almofada(*), ainda que seja a mesma, não passa de um adereço irrelevante.
Beijokas almofadadas com sorrisos!
(*) é dos chineses, ou não????
:))) Kok, não é a mesma cadeira nem a mesma almofada...Simplesmente porque esta foto tirei-a durante as férias lá em casa do meu filho, pelo que não sei se é dos chineses, mas duvido!!! A minha, não era! :)
EliminarBeijokas bem portuguesas. :)
AVISO
ResponderEliminarEnquanto não consigo resolver o problema da regularização das datas da NOSSA TRAVESSA apresentadas nos vossos blogues, aviso que desde ontem há um novo artigo postado, de minha autoria e intitulado Mudanças Obrigado.
Henrique, o Leãozão
Obrigada pelo aviso, Henrique.
EliminarDurante o fim de semana passarei pela "NOSSA TRAVESSA".
... Mas segura,... com o apoio de 2 cadeiras ! rsrs
ResponderEliminarNão te reconheceria pelos pés, certamente ! rsrs
Este (de base) um dos grandes poemas de Camões ! ... e não . Não são só os Lusíadas em Camões. As sua "Líricas" são lindíssimas e muito inspiradoras !
Abraço, Jani ! :)
Olá, Rui! :)
EliminarQue bom saber que estás de volta para alegrar as nossas andanças por aqui! Já sentia saudades de te ver no meu Cantinho e na blogo em geral! :))
Estamos de acordo: Toda a obra de Camões é, para nós, tão inspiradora como o foram para ele as Ninfas do Tejo...:)
Beijinhos e um grande abraçaço, Rui! :)
Bonito o poema. E a foto. Muito interessante-
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Aceito a sua bondade, Elvira, embora saiba que é apenas isso! :)
EliminarUm abraço e bom Domingo.
Entretanto Marcelo assumiu que há ricos por fatalidade
ResponderEliminarO Puma,
EliminarAí está uma fatalidade que nunca irá bater à minha porta...:))
Um abraço.
Ah, se Camões tivesse assim uma manta...! :)
ResponderEliminarBoa, Janita!
Um beijinho :)
Tens razão, AC!!
EliminarLuís Vaz de Camões merecia ter tido uma manta de paz, a cobri-lo, nas horas amargas por que passou.
Obrigada, A.C.
Beijinhos. :)
Gostei de ler esta mulher divertida.
ResponderEliminarBj.