Kseniya
Simonova,é uma artista ucraniana que cria animações com areia. Foi a
vencedora da versão ucraniana do Britain's Got Talent, em 2009.
Estes desenhos, são como uma homenagem prestada pela artista a
Salvador Sobral, à canção vencedora do Festival da Eurovisão em 2017, e,
obviamente, a Portugal.
Se um dia alguém
perguntar por mim
Diz que vivi para te
amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar
Meu bem, ouve as
minhas preces
Peço que regresses,
que me voltes a querer
Eu sei que não se ama
sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Meu bem, ouve as
minhas preces
Peço que regresses,
que me voltes a querer
Eu sei que não se ama
sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Se o teu coração não
quiser ceder
Não sentir paixão, não
quiser sofrer
Sem fazer planos do
que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois
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Vale muito a pena
verem mais estes desenhos desta fabulosa Artista, genial criadora de pura Arte, em desenhos com areia.
Três amigos alentejanos teimavam a ver qual deles era o mais alentejano:
O primeiro argumentou:
– Ê sô tã preguiçoso, tã preguiçoso, que no outro dia vi uns maços de notas
no chão, e não os apanhê só p’ra nã ter que m’agachari.
Prossegue o outro:
– Isso nã é nada. Ê sô mais alentejano. Aquela minha vizinha toda boa, que
mora na casa em frente à minha, tocou-me à porta toda em peloti e convidou-me
para ir passar a noite à casa dela e ê nã fui só p’ra nã ter que atravessar a
rua.
E diz o terceiro, todo ufano:
– Pois isso p'ra mim nã é nada. O mê caso foi munto piori. No domingo fui ao cinema
e passê o filme todo a chorari...
– Só isso? –Perguntaram os outros, incrédulos.
– Só isso?…E acham pouco?...É que quando me sentê entalê um tomati e nã estive p’ra me levantari…
Quando violino e violoncelo são tocados por mãos mágicas, acontece magia.
Enlace o seu par, encostem os rostos e dancem de rosto colado e olhos semicerrados. Não são precisos os tais passos trocados do velho Tango argentino. Nada disso. Basta que sintam a música com o coração e balancem os corpos de forma lenta...suave, docemente. Então?...Gostaram? (Obrigada,Elvira Carvalho.)
Se
estamos todos muito bem preparados para reclamar liberdade para nós próprios,
menos dispostos parecemos para reclamar sobretudo liberdade para os outros ou
para lhes conceder a liberdade que está em nosso próprio poder; se
conhecessemos melhor a máquina do mundo, talvez descobríssemos que muita
tirania se estabelece fora de nós como se fosse a projecção ou como sendo
realmente a projecção das linhas autocráticas que temos dentro de nós; primeiro
oprimimos, depois nos oprimem; no fundo, quase sempre nos queixamos dos
ditadores que nós mesmos somos para os outros; e até para nós próprios,
reprimindo todas as tendências que nos parecem pouco sociais ou pouco
lucrativas, desejando muito que os outros nos vejam como simples, bem
ajustados, facilmente etiquetáveis.
Hoje apeteceu-me retomar esta rubrica. Porque não? É bom que se vejam as pessoas famosas sob um outro ângulo. Pelo lado romântico, amoroso, terno...e humano. Quem, porventura, estiver interessado em saber quais foram as personalidades que escreveram as anteriores cartas de amor e só clicar na etiqueta: Cartas D'Amor.
“O
produto mais franco, mais livre e mais privado da mente e do coração humano é
uma carta de Amor”
[ Mark Twain ]
Franz
Kafka,enviounumerosas cartas
de amor à sua amada Felice. Numa
delas, escrita em Fevereiro de 1913, expressava-lhe desta forma o seu duplo
amor; por ela e pela literatura:
"Querida:
Peço-te, de mãos postas, que não
sintas ciúmes dos meus escritos. Quando as personagens se dão conta dos teus
ciúmes, escapam-me; mais ainda quando apenas as tenho presas pela ponta dos
seus vestidos. Tem em conta que, se me fogem, mais tenho de correr atrás delas,
ainda que seja até ao mundo das trevas, onde é o seu verdadeiro lugar. O
romance sou eu; as histórias são eu. Por isso te rogo: onde existe o menor
motivo para ciúmes? Sabe, quando tudo entre nós está bem, as minhas personagens
vão, de braço dado, ao teu encontro, Felice…Sem ti e sem a minha escrita, não
saberia viver”...
(Acho isto tão, mas tão lindo... Tomara que Felice tenha compreendido Kafka...)
*
E, já agora, deixo eu o meu pensamento...
"Só quem nunca amou… não
escreveu uma carta de Amor."
(Digo eu, com alguma convicção, mas não muita. Até porque cada caso de amor, é um caso diferente. )
Esta linda papoila de uma magnífica cor rosa-lilás, que eu não conhecia, foi uma gentil oferta da Luísa do blog "À Esquina da Tecla", a quem dedico este singelo poema. Obrigada, Luísa! :)
Homessa!! A música pode estar demasiado alta e eu não estar velha!! E ainda dizem que provérbios são voz de Deus...por serem voz do povo. Não acredito!
Tenho uma saudade tão braba
Da casa onde já não moro
Que por vezes bebo a baba
Do muito pranto que choro
*
Os meus bem querem que eu vá
Bem que me querem levar
Um dia irei; lhes digo eu, quiçá,
Ou, quiçá, para sempre, aqui vá ficar.
*
[ Que me perdoe o querido Professor Vitorino Nemésio por me ter inspirado no seu poema: "Tenho Uma Saudade Tão Braba". ]
Nota: As duas primeiras imagens são fotografias de um duplo álbum em vinil, com as canções que fizeram parte do Musical "Os Saltimbancos", que tenho há décadas.
Alguém se lembra destas músicas?
Tantas foram as vezes que as ouvi, juntamente com os meus filhos, no velho gira-discos que ainda hoje permanece no mesmo lugar, que chegámos a decorar as letras de quase todas as canções que dele fazem parte.
Volto, hoje, a trazer as músicas do Chico Buarque porque no Domingo passado me lembrei deste LP ao responder a um comentário.
Espero que as recordem e gostem de as recordar...quem delas se lembrar, claro!