Eu gosto de fazer poemas de um único verso.
Até mesmo de uma única palavra
Como quando escrevo o teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti
Porque penso, também, em tantas coisas... em ninhos.
Não sei por que vazios no meio de uma estrada
deserta...
Penso em súbitos cometas anunciadores de um
Mundo Novo
E - imagina! -
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra,
Eu que tanto, tanto os odiava...
Eu que naquele tempo vivia dopando-me em cores, flores, amores…
Nos olhos - flores das menininhas - isso mesmo!
O mundo era um
livro de figuras
Oh! Os meus paladinos, as minhas princesas prisioneiras
em suas altas torres,
Os meus dragões
Horrendos
Mas tão coloridos...
E - já então - o trovoar dos versos de Camões:
"Que o menor mal de todos seja a morte!"
Ah, prometo àqueles meus professores desiludidos
que na próxima vida eu vou ser um grande matemático
Porque a matemática é o único pensamento sem dor...
Prometo, prometo, sim...
Estou mentindo? Estou!
Tão bom morrer de amor!... E continuar vivendo...
A saber: "Conversa Fiada" é o título do poema!
:)
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Simplesmente Sublime. Pura magia em fantasia poética.
ResponderEliminar.
* Promessas de Amor em Versos Poéticos *
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Cumprimentos poéticos.
Os seus poemas não são menos sublimes, caro Gil!
EliminarRetribuo os cumprimentos.
como poetizar com a matemática ! é bom saber :)
ResponderEliminarbeijinho
Angela
Não sei se sabes, amiga, mas a Matemática é vista, por quem sabe das coisas, como uma ciência muito bela e há até quem a considere como uma forma de construir Arte.
EliminarDaí à poesia vai um saltinho de pardal! :))
Beijinhos, Ângela.
Quantos 'likes' posso pôr?
ResponderEliminar;)
Beijinho, Janita.
Ora, António, bota lá quantos likes quiseres e eu ainda vou achar que são poucos!! ehehehe
EliminarBeijinhos.
Fascínio de poema!! Fechou com chave de ouro :)
ResponderEliminar"...Tão bom morrer de amor!... E continuar vivendo..." <3 AMEI!
Beijos. Boa noite
De facto, Cidália, o último verso arrasou!!
EliminarCreio que só ele seria suficiente para ser um poema. :)
Beijinhos e noite boa.
Conversa fiada, blá blá blá, ainda assim a gente gosta :-)
ResponderEliminarBeijinho Janita
Muita conversa fiada e afinal, não há nada como morrer de amor e continuar vivendo...O resto é treta, tempo perdido!:)
EliminarBeijinho, Noname.
(estiveste adoentada? Senti a tua falta)
De um único verso até eu sou capaz.
ResponderEliminarE se for só uma palavra, sou eu capaz.
EliminarOu duas, vá!!
Beijinho.
( o resultado do jogo deixou-o aborrecido? Foi pena, lá isso foi)
Belíssimo querida amiga,muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderEliminarMuita alegria e felicidade, a dobrar, para si querido amigo.
EliminarMuito grata.
Um beijinho
«Tão bom morrer de amor!... E continuar vivendo...»
ResponderEliminarQue delícia Janita! Não conhecia este poema e olha era uma falha enorme! Só estou aqui a congeminar no que ele diz da Matemática... que «a matemática é o único pensamento sem dor... »
O pensamento matemático não dói, de facto. Dói é pensar como é difícil aprendê-la e até ensiná-la. :)
Beijinhos sem mentir
(^^)
O Mário Quintana é um Poeta não muito conhecido entre nós, mas tem poemas brilhantes.
EliminarIsso da Matemática ser um pensamento sem dor, tu que a aprendeste a fundo e até a ensinas, saberás melhor do que eu e, quiçá, o poeta. Talvez por isso, ele desdiga o gosto por essa matéria, mas olha que há quem diga ser uma Ciência muito bela e perto da poesia.
Se te dói ensiná-la, talvez sejam os teus alunos que ainda não lhe descobriram a beleza. Mais, é uma ciência que, penso eu, não é de «encasquetar» e sim de compreender.
Tu dirás se estou certa, ou não! :)
Beijinhos, Afrodite. Obrigada.
Muito lindo!!!! Adoro poemas de amor.
ResponderEliminarBeijinho.
Uma linda "Conversa Fiada".
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