Homessa!! A música pode estar demasiado alta e eu não estar velha!! E ainda dizem que provérbios são voz de Deus...por serem voz do povo. Não acredito!
Tenho uma saudade tão braba
Da casa onde já não moro
Que por vezes bebo a baba
Do muito pranto que choro
*
Os meus bem querem que eu vá
Bem que me querem levar
Um dia irei; lhes digo eu, quiçá,
Ou, quiçá, para sempre, aqui vá ficar.
*
[ Que me perdoe o querido Professor Vitorino Nemésio por me ter inspirado no seu poema: "Tenho Uma Saudade Tão Braba". ]
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Maravilhosas quadras.
ResponderEliminar.
* Amor = Velas Acesas em Espinhos de Luz.*
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Uma semana feliz.
Maravilhoso é o poema do Professor, Gil.
EliminarEu, apenas lhe segui o raciocínio. :)
Tenha um bom dia.
Saudades que por vezes nos atormentam. Mas que nos fizeram tão felizes. Amei!
ResponderEliminarBeijinhos com carinho
Neste caso, Cidália, as saudades são destes dias, de um verão não muito distante, perto dos que amo.
EliminarGrata pelo carinho.
Beijinhos
Aquilo que nos fez feliz deixa sempre saudade...
ResponderEliminarBeijinhos Janita
Sobretudo, quando as pessoas, que amamos,se ausentam...
EliminarBeijinhos, Mafalda. :)
Olá, gostei do seu blog é muito interessante, eu tenho um blog onde escrevo os meus textos de diferentes temas , Fico aguardando a sua visita se gostar pode me seguir.
ResponderEliminarCumprimentos.
Seja bem-vinda Gracimar!
EliminarIrei ver os seus textos, com prazer.
Obrigada por ter vindo.
Beijo.
Saudades brabas querida amiga ,muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderEliminarBrabas mesmo, Emanuel...só que está ausente de quem ama é que as sente!
EliminarBeijinhos
Vitorino Nemésio escritor da terra do meu avô materno. Um excelente prosador e poeta. Poema bem inspirado !
ResponderEliminarSe bem me lembro !!! https://www.youtube.com/watch?v=iDSaUBiRbpw
Quem, da nossa geração, não se lembra desse excelente programa televisivo da autoria do Poeta/Escritor e Prof. catedrático, açoriano?
EliminarOuvi-lo era um prazer e uma constante aprendizagem!
"Se Bem Me Lembro" foi um programa cultural por excelência, num tempo em que, para além da televisão e a leitura, nada mais havia para quem gostasse de cultivar o espírito, aprendendo com quem sabia.:)
Obrigada, Ricardo.
Gostei do poema. Quem não tem saudades de uma casa onde foi feliz?
ResponderEliminarAbraço
Elvira, se diz gostar do poema, vou deixar-lhe o verdadeiro Poema. Esse sim, é digno de ser lido e apreciado:
EliminarTenho uma saudade tão braba
Da ilha onde já não moro,
Que em velho só bebo a baba
Do pouco pranto que choro.
Os meus parentes, com dó,
Bem que me querem levar,
Mas talvez que nem meu pó
Mereça a Deus lá ficar.
Enfim, só Nosso Senhor
Há-de decidir se posso
Morrer lá com esta dor,
A meio de um Padre Nosso.
Quando se diz «Seja feita»
Eu sentirei na garganta
A mão da Morte, direita
A este peito, que ainda canta.
As saudades de Vitorino Nemésio, eram da sua ilha adorada; Angra do Heroísmo. Já as minhas têm outra natureza.
Um abraço, obrigada Elvira!
Também sinto tanta saudade de tanta coisa e uma delas, é também a casa dos meus pais :(
ResponderEliminarr:tenho carta sim o Nita e as minhas multas são todas por velocidade a mais, vês agora porque queria aquele maquinão) ahahahahahah
Pois, Mena, dessa saudade não quero nem falar.:(
EliminarXiiii, tu com um carrão daqueles na mão ias ser um perigo público! ehehehehe
Anda mas é a pé!!!!!!!!!!!! ;))
Beijocas, Nina.
Mas a frase é gira! :)
ResponderEliminarCuriosamente eu nunca gostei de música muito alta, com excepção para quando estou a ouvir nos auscultadores alguma música que me "abane toda"! :D
Por acaso ainda agora mesmo aconteceu com um tema que acabei de publicar.
E os versos de Nemésio sempre com uma métrica fantástica! E qual a saudade que não nos faz chorar!?
Boa noite Janita
Beijinhos
A frase é irónica, sem dúvida, e também tem o seu quê de verdade! :))
EliminarAproveitei um pouco daqui e dali para fazer o post.
Mas tive de publicar o poema do Professor Nemésio na íntegra, na minha resposta à Elvira, para que não ficasse a mínima sombra acerca da diferença entre os meus mal-amanhados versos e a bela poesia que o Poeta escreveu, com a saudade da sua ilha a doer-lhe na alma.
Obrigada, Afrodite.
Beijinhos.
Tenho saudades, disso
ResponderEliminarDe casas, de um ou outro vizinho
Tenho saudades desse móvel
de qual tive, igualzinho
Só que não era azul
Seria cor da madeira
nem mogno, nem carvalho
ou cerejeira
Acho que era de contraplacado
e lá dentro
uma garrafeira
Se vires por aí o Nemésio
diz-lhe que lhe ofereço um copo
pois que beber a baba
do muito pranto que chora
nem alivia a dor,
e a memória vai-se embora
Saudades eu tenho tantas
Eliminardisto, daquilo e daquel'outro
mas deste móvel não tenho
nem do que lá estava dentro
Ele era da cor da madeira
e foi todo restaurado
ficou azul como o mar
e logo 'lhes' foi ofertado
Fico aqui a remoer
se o dito também viajou
quando lá for irei ver
se ele foi ou se ficou.
Isto era de um estilo antigo
que agora já não se usa
mas quem põe amor em tudo
a tudo o que usa se apega
e de as largar se recusa.
Ah, quem me dera eu ver
esse grande homem das Letras
a ver se ele bem se lembrava
- e me quisesse ensinar -
a falar sem dizer tretas.
Grande abraço, Rogério.
Eu bem tento, bem tento,
mas cadê o meu talento?
perto das suas palavras
tudo o que eu diga...
...leva o vento! :)
Excelente, Janita
EliminarAcabámos de dar dignidade à mobília
Ele perdoa.
ResponderEliminarO post ficou muito melhor com a "contribuição" dele.
Beijinhos
:) Se o Pedro o diz, eu acredito!
EliminarObrigada, beijinhos.
Quando a saudade é brava é complicado :)) Muito bom.:))
ResponderEliminarHoje:- O que a alma quer dizer.
Bjos
Votos de uma Óptima Quinta-feira
A Larissa deve saber bem, fala tanto de saudade nos seus textos e poemas! :))
EliminarBeijos
Janita, que lindo móvel!
ResponderEliminarEu sei que gostas de tudo o que seja representativo de uma determinada época, Laura. Este tipo de mobiliário foi a coqueluche dos anos 50-60. Acho que foi designado por 'estilo nórdico'. :)
EliminarBeijinhos.
Música alta? Depende do estado de espírito, mas nunca sinónimo de velhice e basta ver como os jovens de hoje gostam da a ouvir em altos berros.
ResponderEliminarGostei do móvel e o grande Nemésio deu um toque especial ao teu post.
Beijinhos Janita
Porém, nunca demasiado alta, pois não Manu?
EliminarA mim incomoda-me tanto que não suporto discotecas e afins.
Mas concordo contigo quanto à velhice, então os jovens eram todos velhos, e alguns até são!...De espírito!! :))
Beijinhos, Manu.
Foi pena a comunicação social tuga não ter anunciado a evocação da vida e obra de Vitorino Nemésio no 40º aniversário da morte do poeta, escritor e professor. Foi no Centro Cultural de Belém (Sala Sophia de Mello Breyner Andressen) no passado dia 10 de Março.
ResponderEliminarEste miserabilismo informativo deixa-me constrangido.
Beijinhos, Janita.
Não tive conhecimento, não. Mas ainda que soubesse não me seria possível ir ao CCB, António.
ResponderEliminarSerá que esteve por lá algum canal televisivo? Não vi.
Beijinhos, Amigo. Fica bem.
Tive o privilégio de ser convidado pelo filho.
EliminarNão vi lá ninguém (tv) de câmara na mão.