terça-feira, 22 de maio de 2018

SER OU NÃO SER...






Um indivíduo pode ser culto e ser burro, sabiam?
Quantos filósofos sabem tudo sobre Friedrich Hegel, Immanuel Kant ou Baruch Espinoza, e são autenticas bestas-quadradas?
No seu mundo há três, quatro ou meia-dúzia de verdades que ele degusta como o melhor manjar e depois arrota satisfeito e convencido.
O burro dorme bem e não tem inveja do inteligente, porque ele "é" o inteligente.


 Li algures, por aí, gostei, adaptei , modifiquei, pus a meu jeito e publiquei... Fui burra? Fiz mal? E daí? Assumo! 


****__.__****


29 comentários:

  1. Não, não, não! Não fizeste nada mal.
    Apenas poderão achar que fizeste mal, as "bestas quadradas" que passarem por aqui. Digo eu!
    "Ser ou não ser", vou adormecer a pensar nisto...
    Boa noite, amiga.

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    1. :) Claro que sei não ter feito nada de mal, Teresa.

      De bestas-quadradas passo sempre longe e ao largo, já pelo dócil animal de nome burro, sinto uma certa ternura.

      Boa noite, Teresa! :)

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  2. Fez muito bem!
    Os burros são muito inteligentes! adorei!

    Beijinhos Boa noite.

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    1. São, sobretudo, animais pacientes, calmos e mansos, daí chamarem ( erradamente) 'burros' às pessoas que possuam estas características.

      Boa noite, Cidália.

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  3. Chamaste por mim, Janita?

    Eu sei absolutamente tudo sobre Friedrich Hegel, Immanuel Kant ou, mais precisamente, sobre quase todos os filósofos alemães, todavia, sou uma autentica besta-quadrada.

    Não acreditas? Pergunta aos meus quatro cactos.
    Claro que só às vezes, não sou sempre uma besta-quadrada.

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    1. És uma pessoa muito culta, sim, Teresa, e algo temperamental também, mas daí a usares das grosserias que fazem de alguém uma 'besta-quadrada', vai um grande abismo. :)

      Boa noite, Amiga!

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  4. O burro dito animal, de burro não tem nada. Agora há aí cada "inteligente " que naquele cérebro só tem areia ahahah

    Gostei Nita
    Jokas 😘

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    1. Gosto destas tuas ilações, Mena...isso é que é falar bem e acertar na mouche! :)

      Beijocas e noite boa.

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  5. Burros costumavam chamar às crianças que não tinham bom aproveitamento na escola. E mesmo miúda isso incomodava-me. Nunca mais ouvi a “expressão”. Felizmente, também não tenho ouvido uma pessoa adulta chamar-se de burro/a a si própria ou a outra pessoa.
    I am a donkey!! – nunca ouvi. Nem em Inglês nem em português.
    Até em latim este nome tinha um sentido pejorativo. Porque será?
    Não admira, pois, que o Evangellho tenha chamado ao animal que transportou Jesus de jumento. Um nome muito menos depreciativo.
    Bjos e que tudo te corra pelo melhor! : )

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    1. Ai de quem chamasse burro a quem, por qualquer motivo como dificuldade de aprendizagem ou falta de aplicação, mostrasse menos saber do que os demais colegas. A minha Prof. da escola primária nunca o permitiria. Era uma senhora bem formada e que teve um grande peso no meu desenvolvimento cognitivo e emocional, desde cedo.

      Também acho o termo jumento mais suave. «Burro» tem uma conotação pejorativa, sim, por isso quando se pretende minimizar alguém se lhe atira com essa palavra arrasadora.

      Beijos, Catarina.
      Obrigada.

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  6. Tá giro

    De qualquer forma
    antes burro que cenoura

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    1. Há muitos asnos de duas 'patas' que nem uma cenoura merecem, essa é que é a grande verdade, Rogério.

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  7. Se é burrice então já somos dois a zurrar :)))
    Beijinhos

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    1. Pois sejamos, então Pedro, porque não? :))

      Beijinhos

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  8. Eu que sou uma burra inculta, pois dos três senhores só sei quem foi Hegel, gostei de ler, e achei gira a foto.
    Por mim, decididamente não fez mal.
    Abraço

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    1. A minha amiga é um caso muito sério...De uma inteligência e força de vontade, para saber sempre mais, que não é muito comum. Modéstia em excesso é defeito, sabia? :)
      Obrigada, Elvira, um abraço.

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  9. Quantas pessoas nos parecem "burras" e depois surpreendemos-nos com elas.

    Adoro esse animalzinho :))

    Hoje:- Amor eterno: O meu alimento.

    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta-Feira

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    1. Tem razão. A capacidade do ser humano em camuflar virtudes e defeitos é surpreendente.
      Boa semana e obrigada, Larissa.

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  10. Sim, há alguma “força de expressão” no “burro” e na “besta quadada”, mas compreende-se a intenção das palavras.

    O facto é que nunca deveremos confundir “cultura”, com um “conhecimento específico” restrito a um, dois, ou três tipos de assuntos, a não ser que se fale de “um tipo de cultura especifífica” e direccionada !

    Na verdade, poderemos dizer que há dezenas e dezenas de formas de cultura diferenciadas, abarcando outras tantas formas de conhecimentos específicos !

    Ora, a verdadeira “Cultura” na sua forma mais lata, resultará, sim dum conhecimento o mais alargadamente multidisciplinar que se possa imaginar !

    Gostei desta frase, que reflecte muito dessa realidade :
    “No seu mundo há três, quatro ou meia-dúzia de verdades que ele degusta como o melhor manjar e depois arrota satisfeito e convencido.”

    Abraço, Janita

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    1. O que eu quis exemplificar com isto, Rui, é que não está no saber, no conhecimento académico, a faculdade de se ser uma 'boa pessoa', um ser humano generoso. Alguém com parcos estudos pode ser um grande Homem/Mulher. :)

      Abraçaço, Rui! :))

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  11. Eu costumo dizer que: ter instrução básica, média ou superior, não implica nem invalida necessariamente e em qualquer dos casos ser-se inteligente ou burro face à verdadeira essência da vida... de resto, com todas as suas intermédias nuances, jamais faltaram literais analfabetos, que são verdadeiramente sábios e inteligentes; nem inversamente jamais faltaram superiores letrados disto e daquilo outro que são verdadeiras bestas; em qualquer dos casos face à generalidade da vida!
    Enfim a vida não é, só, preto e branco, pois para além das múltiplas matizes de entre o preto e o branco, ainda existem as restantes cores e múltiplas combinações de entre estas, isto pictoricamente falando, com simbólica extensão às mais diversas dimensões da vida _ e entretanto eu que não sou totalmente analfabeto, mas tão pouco tenho muita instrução, não sei até que ponto estou mais próximo do sábio e inteligente ou do ignorante e burro?! Pelo menos sei que sou português e que cá vou andando! :) Excelente resto de semana, já agora com muita consideração pelos simpáticos dos burros, animais, propriamente ditos.
    Abraço

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    1. Adorei cada palavra aqui expressa com tanta sabedoria e sentido de humanismo, Victor.
      Como já lhe disse, é sempre um gosto ler os seus comentários.

      Um abraço e obrigada. :)

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  12. Por falar em burro lembrei-me de desejar ter um, que me fosse afeiçoado (e correspondido) e, ao mesmo tempo, me libertasse dos percalços inerentes a um veículo motorizado.
    lê aqui: http://koktell.blogs.sapo.pt/22756.html
    Mas como ter o burro em casa morando num 3º andar (sem elevador)?

    Saber tudo desses 3 que mencionas não quer dizer que os compreendamos. E o conhecimento é o que de facto importa.
    Beijokas acompanhadas dos conhecidos sorrisos

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    1. Tens muito jeito para a rima, Kok! :)
      Gostei imenso destes teus bonitos versos em honra do animalzinho que veio ao mundo para auxiliar o homem nos trabalhos mais duros, e nem sempre é tratado com o respeito merecido. Mas isso acontece até com as pessoas, né?

      A hora não é propícia a filosofias, por isso, vamos deixar os três filósofos referidos, para outra altura.

      Beijocas, já com o João Pestana a mandar-me prá cama.

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  13. Prefiro os burros do nosso Pomar

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    1. Os do Pomar só existem porque os de carne e osso existiram primeiro. Não podemos minimizar nem confundir, Mar Arável.
      :)

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  14. O Burro é um animal que me inspira ternura não me parece nada burro e dizem que não o é.
    Havia um na quinta dos meus avós quando era pequena e muitos passeios dei tenho a ideia de que era teimoso...nem sempre queria ir para o mesmo sitio que nós, o que se compreende, ele preferia passeios curtos e nós em cima dele queria-mo-los longos :)) éramos muitos miúdos e no final das teimosias os passeios eram curtos quem desistia éramos nós, convencidos por algum adulto, e abandonávamos o burro que uma vez sem peso decidi logo vir atrás de nós passeando alegremente grandes caminhadas! Espertinho :)))

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    1. Compreendo tudo o que dizes porque também convivi de perto com uma burrinha que pertenceu à minha tia Ana, que vivia num Monte alentejano. Era montada nela, de lado, que a minha tia ia e vinha para Serpa. Um animal sensível e doce.
      Burros são os seres humanos, destituídos de sentido humanitário.

      Beijinhos, Pepoila. :)

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  15. Ser burro é uma virtude, Janita.
    E uma garantia de versatilidade e longevidade. E mais, é condição de imunidade repelente eficaz para a inveja das cavalgaduras doutoras.

    Boa semanada.

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