Chego Onde Sou Estrangeiro
(…)
Nada é tão precário como viver
Nada quanto ser é tão passageiro
É quase como gelo derreter
E para o vento ser ligeiro
Chego onde sou estrangeiro.
Robert Doisneau -um músico à chuva- 1957
Um livro não é escrito de uma vez
por todas; quando é, realmente,
um grande livro, a história dos homens
vem acrescentar-lhe a sua paixão.
Estrofe e Citação de Louis Aragon
Palavras para quê? gostei muito. Parabéns e muito obrigado pela partilha.
ResponderEliminarAbraço grande
Calculei que gostasses, Ricardo, e fico muito contente por isso.
EliminarTens razão; nem sempre a abundância de palavras é loquaz.
Falam mais os quase silêncios...
Beijinhos e obrigada!
Estranho...
ResponderEliminarChegue a onde chegue
Quando chego
Não encontro jeito
De me sentir estrangeiro
Já eu, tantas vezes me sinto estrangeira, até em mim...
EliminarUm abraço, Rogério!
Passou aqui uma exposição fotográfica de Robert Doisneau que era simplesmente magnífica.
ResponderEliminarBeijinhos
Todas as fotos de Doisneau são a P&B, Pedro, pelo menos as que conheço e mostram sempre o lado terno e belo da vida.
EliminarO célebre «Beijo do Hotel de Ville» que correu mundo desde a década de 50, entre dois jovens apaixonados, em plena rua, é de sua autoria.
Beijinhos.
"Ser" é passageiro ; "viver", uma situação precária; morrer uma inevitabilidade !
ResponderEliminarContudo, nos "entretantos", não me desencanta o sentir-me estrangeiro ! ... por vezes até com um encanto redobrado ! :)
Abração enquanto possível ! :)
Inteiramente de acordo, Rui!
EliminarÉ nesses intervalos que nos sentimos estranhos em nós, por queremos agarrar o que é inevitável e precário.
O sabor da vida , creio estar nesse viver na corda bamba...:)
Sempre haverá um amanhã, para alguém, Rui. :)
Abração enquanto houver e se puder, quando acabar quem sabe o que vai recomeçar?
Aplaudo de pé este 'post'.
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
P.S. - hoje falo de livros lá no meu coiso ;)
Também não precisas exagerar, Observador! Senta-te lá. :)
EliminarHoje não tive oportunidade, António. Amanhã falaremos de livros e de música, Ok? :)
Beijinhos!
Que inspiração!
ResponderEliminar:) Há dias, José, há dias!
EliminarCom duas palavras já me elevou o ego.:) Gostei e agradeço a gentileza.
Um beijinho!
Provavelmente um livro reescreve-se a cada leitura e a cada leitor. :)
ResponderEliminarO que um livro sugere o leitor termina, adicionando-lhe um pouco das suas vivências, revê-se na trama e acrescenta-lhe as suas próprias paixões. Logo, é como dizes e bem, Luísa.
EliminarMas, também, é somente a minha modesta opinião. :)