segunda-feira, 8 de outubro de 2018

QUE IMPORTA A MINHA IDADE?




Que cuántos años tengo?
Qué importa eso
Tengo la edad que quiero y siento
La edad en que puedo gritar sin miedo lo que pienso.
Hacer lo que deseo, sin miedo al fracaso o lo desconocido…
Pues tengo la experiencia de los años vividos
y la fuerza de la convicción de mis deseos.
Qué importa cuántos años tengo! ¡No quiero pensar en ello
Pues unos dicen que ya soy viejo
otros “que estoy en el apogeo”.
Pero no es la edad que tengo, ni lo que la gente dice,
sino lo que mi corazón siente y mi cerebro dicte.
Tengo los años necesarios para gritar lo que pienso,
para hacer lo que quiero, para reconocer yerros viejos,
rectificar caminos y atesorar éxitos.
Ahora no tienen por qué decir:
“Estás muy joven, no lo lograrás!…
Estás muy viejo, ya no podrás!”
Tengo la edad en que las cosas se miran con más calma,
pero con el interés de seguir creciendo.
Tengo los años en que los sueños,
se empiezan a acariciar con los dedos,
las ilusiones se convierten en esperanza.
Tengo los años en que el amor,
a veces es una loca llamarada,
ansiosa de consumirse en el fuego de una pasión deseada.
y otras… es un remanso de paz, como el atardecer en la playa..
Qué cuántos años tengo?
No necesito marcarlos con un número,
pues mis anhelos alcanzados,
mis triunfos obtenidos,
las lágrimas que por el camino derramé al ver mis ilusiones truncadas…
Valen mucho más que eso!
Qué importa si cumplo cincuenta, sesenta o más!
Pues lo que importa: es la edad que siento!
Tengo los años que necesito para vivir libre y sin miedos.
Para seguir sin temor por el sendero,
pues llevo conmigo la experiencia adquirida
y la fuerza de mis anhelos
Qué cuántos años tengo?
Eso!… A quién le importa?
Tengo los años necesarios para perder ya el miedo
y hacer lo que quiero y siento!!
Qué importa cuántos años tengo.
o cuántos espero, si con los años que tengo,
aprendí a querer lo necesario y a tomar, sólo lo bueno!




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Eu, que nunca consegui ler um livro Dele, de princípio ao fim, mas que adoro a sua poesia, vinte anos depois do Nobel, homenageio José Saramago,
 com humildade e gratidão!
*
Obrigada, Poeta/Escritor
 por este poema tão belo e que, hoje, tanto me diz!
**
Por favor, não fiquem apenas pela leitura do poema.
Oiçam-no, na bela voz de Miguel Angel Andrín e sintam cada palavra.


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39 comentários:

  1. A “nossa” blogosfera está a ficar muito poliglota. A Afrodite hoje em francês e tu em espanhol. Ainda bem que domino essas línguas! : ))

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    1. :)) E tu em inglês! O nosso blogobairro é assim, Catarina. Muito cosmopolita, uma verdadeira metrópole...Só falta a Teresa Hofanbauer publicar em alemão!

      Beijos! :))

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    2. Ora, ora, muito eu erro, caramba!

      Deixai-me emendar ali o apelido da Teresa antes que ela venha de férias e veja isto. Hoffbauer, é que é, e peço desculpa Teresa! :)

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  2. Eu, pelo contrário, nunca consegui ler menos do que três vezes seguidas cada um dos livros que dele li, com excepção de um que apenas consegui ler uma vez porque o coloquei inadvertidamente sobre o capô de uma carro que abalou antes de eu ter tempo de o ir buscar ...

    Mas também gosto muito da poesia dele. Infelizmente, não lhe conheço senão os poemas que fui encontrando pela net.

    Beijinho, Janita.

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    1. Creio que não fui muito explícita, Mª João! Aliás, nunca sou, depois, nos comentários, esclareço alguma dúvida, se a houver.

      Eu explico melhor; o primeiro livro que tentei ler de Saramago, há muitos, muitos anos, foi "Levantado do Chão". Foi o meu genro que mo emprestou, ele que era, e é, um fã incondicional do escritor, tem todos os seus livros.
      Eu é que não estava familiarizada com a escrita de Saramago e, por mais que tentasse, a leitura não me prendia. Foi o primeiro - e único - livro que deixei a meio, ou menos de meio, em toda a minha vida.

      Com toda a franqueza, depois dessa triste experiência, não voltei a tentar ler Saramago. Anos mais tarde, já aqui na blogosfera, influenciada pelo nosso amigo comum Rogério Pereira, lá fui lendo alguns dos seus textos e depois me apaixonei pela sua poesia.
      Mea culpa. Mas, ainda hoje, não consigo pegar em nenhum dos seus livros. Acho que fiquei traumatizada!!

      Beijinhos.

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    2. Acontece, Janita :)

      Eu tenho doi traumas com a obra dele; um foi o que aqui contei e, outro, foi exactamente com o Levantado do Chão que mal consegui começar a ler porque pertencia a uma senhora doente a quem eu, na altura, fazia companhia e medicava e que, entretanto faleceu.

      Beijinho e uma boa semana :)

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    3. Boa tarde, Mª. João!

      A coincidência acontece pelo livro ser o mesmo e emprestado.
      De resto foi tudo diferente. :)

      Um beijinho.

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  3. Chiiiiçaaa , Janita !!! ... Eu nunca gostei dele como homem, principalmente desde o tempo do PREC em que ele como Director do DN, despediu uma boa quantidade de colaboradores para no seu lugar admitir "camaradas" !
    Acho os seus escritos fantásticos (já li alguns) !

    Se eu tivesse hoje a sua classe de grande escritor era eu que escreveria isso, palavra por palavra ! ... É que não podia estar mais de acordo ! ... Revejo-me em cada frase, ... em cada palavra !!!
    Chiiiçaaa, que acertaste na mouche !!!...
    "ESSE", que aí está a expressar o que sente,... SOU EU, minha Amiga !!!

    Abração :)

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    1. Acredito que sim, Rui. Acredito mesmo!

      Espero que não tenhas ficado só pela leitura do poema.
      Já fui acrescentar ali no texto, o pedido para ouvirem o poema, magistralmente dito pela voz de Miguel Angel, aí sim, até nos arrepiamos todos. Ouviste? Se não ouviste vai lá ouvir! :)

      Gostei do teu entusiasmo Rui...ah, meu Amigo, como te compreendo!

      Abraçaço, Rui! :)

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  4. Sobre os livros também tenho esse problema.
    Não conhecia a poesis.
    Mas já tive o privilégio de assistir a uma tertúlia com elee adorei....
    Beijinhos

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    1. Pois...acho que se eu tivesse tido o privilégio de ter contactado com o escritor, talvez hoje me sentisse mais próxima do escritor e não tanto do poeta. Digo eu! Infelizmente, não tive essa sorte.

      Beijinhos, obrigada.

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  5. Sobre o Homem, tenho a opinião de um comentador acima. Do escritor, gosto; tenho, se não toda, e li, a sua obra de ficção. O primeiro que li, e de início foi difícil, foi o Memorial do Convento e um dos últimos o referido Levantados do Chão. Não li nenhum dos Cadernos e de poesia apenas coisas avulsas, tal como este poema, aliás muito bem dito.
    bjis.

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    1. Sabe José? Já estive com o "Memorial do Convento" nas mãos e, por uma espécie de respeito para com Saramago, voltei a colocar o livro na estante onde se encontrava. Acho que receei voltar a rejeitar um envolvimento com o Nobel.
      Melhor assim. Saramago era um homem inteligente, tenho a certeza que me compreenderá.

      Gostou de ouvir o poema? Eu, também!

      Beijinhos e obrigada.

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  6. Já somos duas, tenho aqui alguns livros dle , mas nunca consegui ler nenhum até ao fim.
    Coincidência, da coincidências, estive agora a ver uma foto que tirei a uma estátua dele num passeio a Azinhaga do Ribatejo.
    Homenagem merecida.

    Beijinhos Janita

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    1. Provavelmente, a minha reacção negativa à sua escrita é aquela continuidade de palavras, sem pontuação... sem diálogos, sem nada. Não gosto.
      Acho que isto virou uma coisa de pele, como se costuma dizer.

      E ainda dizem que não há coincidências, Manu! :)

      Beijinhos, dorme bem!

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  7. Confesso que nunca li nada, mas que adorei ouvir esta estupendo Poema, adorei. Parabéns pala escolha:))

    Hoje: O teu odor de Galanteador

    Bjos
    Votos de uma óptima e abençoada Noite.

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    1. Há muita coisa na Internet Larissa, é só ter vontade e gosto.

      Tão cedo possa lá sentir o cheiro do galanteio, a ver se ainda cheira ao mesmo.

      Beijinhos, obrigada.

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  8. Do Saramago li 4 livros: "Ensaio Sobre a Cegueira", do qual também viu o filme; "O Ano da Morte de Ricardo Reis"; "Memorial do Convento" e o que mais gostei "Clarabóia". Começado e nunca terminado "Jangada de Pedra".
    Soberbo escritor. Prémio Nobel merecidíssimo. Um escritor que nos tira o ar com os seus parágrafos gigantes e com pouco pontução !

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    1. É isso, que dizes, Ricardo.
      Os parágrafos da escrita de Saramago requerem uma grande caixa de ar. Coisa que nunca tive e agora ainda menos.

      De nome conheço todos os livros que aqui referes, estão lá pelas estantes da casa da minha filha e genro, embrenhar-me neles é que é pior.
      Pelos vistos a Jangada também não conseguiu transpor-te na outra margem do rio. Acontece!
      Obrigada, um abraço.

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  9. Bem, com os meus 55 anos (uma jovem), ouvir ao mesmo tempo que ia acompanhando a leitura- porque se entende quase tudo -, o meu cérebro fez uma viagem ao passado e começou desde que tenho lembranças de mim até hoje! Mesmo lembrando o que tanto me marcou! Áhh.. que importa a idade? Importa a vida que já passou por mim... Importa sim o quão gosto de mim, apesar...dos pesares. Fico-me por aqui!

    Aplaudo-a de pé pela sua escolha neste dia tão especial! Obrigada, Janita!

    Teu coração, mélico, doce tentação...
    Beijos - Boa Noite!

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    1. Aí está um pensamento que me fez bem ler, Cidália. Cheio de optimismo e vontade de seguir em frente.
      Também gosto de ir ouvindo os poemas acompanhando, simultâneamente, com a leitura. Assim, não se perde nada.

      Fiquei contente com este seu comentário, obrigada!

      Um beijo e boa noite, Cidália.

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  10. Também nunca li nenhum livro dele, mas gosto de alguns poemas, frases.
    Beijinho Nita.

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    1. Não tenhamos pressa mas também não percamos tempo "Saramago"
      Queria colocar esta frase no comentário, mas não lembrava já como era, tive de ir cuscar :)

      Gosto dela,porque faço dela a minha forma de vida.
      Jitos

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    2. Nesta biblioteca imensa que é a Internet, ainda que nem tudo seja fiável, não faltam frases e textos do nosso Nobel da Literatura, Mena.

      "Não tenhamos pressa mas também não percamos tempo.

      Muito bem! Com isto, Saramago indica-nos o passo certo de trilhar os caminhos da vida.
      Vês? A cuscar também se aprende! :)

      Um beijinho grande, Nina!

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  11. Um poema fantástico.Também gosto muito dos seus poemas. Dos livros, li a Jangada de Pedra. Gostei. Tive vontade de ler outros. Li o memorial do convento e detestei. Fiquei sem vontade de voltar a ler outro livro dele. Mas então li "Levantado do chão e voltei a adorar e a pensar que quando me seja possível vou ler outro.
    Um abraço

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    1. Engraçado, como nisto da leitura de Saramago, não chega a haver um consenso. Cada pessoa tem a sua própria maneira de encarar os seus escritos. Se uns dizem que adoraram determinado livro, logo outros dizem que detestaram. Enfim, gostos. Que na literatura, como em tudo, cada cabeça sua sentença.

      Um abraço, Elvira.

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  12. Eu e o Saramago temos uma relação muito complicada.
    E que não dá sinais de melhorar.
    Beijinhos

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    1. Lembro-me bem de já ter lido essa opinião do Pedro, aí por outros blogues, pelo que já sabia dessa relação complicada e entendo-o muito bem.
      É semelhante à minha, exceptuando a poesia, aí, é que não emparceiramos. :)

      Beijinhos.

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  13. Olá, Janita, escutando o poema e o lendo ao mesmo tempo digo: que maravilhoso! Tantas verdades e quanta maturidade! Sobre o envelhecer, digo que esse poema é o que mais me tocou, o mais belo que li. E ouvi-lo nessa língua maravilhosa e por quem sabe dizê-lo... nada mais emocionante, principalmente quando penso em Saramago, grande personalidade!
    Beijo, uma alegre semana.

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    1. Bom dia, querida Tais.

      Agradeço a sua opinião sincera acerca deste belo poema de Saramago. Como Mulher que vive com um Poeta sabe que, nisto de poemas, cada pessoa encara a poesia à sua própria maneira. Coisa muito diferente da prosa. Gostei da sua maneira de encarar este meu postal/homenagem. :)

      Um beijinho e o meu obrigada!

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  14. Espera aí
    a ver se compreendi
    nunca dele leste nada
    deixaste um livro
    sem ser lido

    e dizes o quê?
    que tens com ele
    uma relação complicada?

    Ó Janita...

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    1. Ó Rogério G.V. Pereira...

      Se pensa que vem para aqui tentar confundir-me, está redondamente enganado!! Se pensa que lhe vou dizer para ler bem, o que escrevo e me escrevem nos comentários - pois foi nisso que baseou o seu - engana-se redondamente!
      Nem eu disse que tenho uma relação complicada com Saramago, até porque nem um livro dele consegui levar ao fim - o que por si só já é uma complicação - nem podemos dissociar o Homem escritor do Homem poeta, de cujos poemas sou fã.

      E fique o meu grande amigo a saber que hoje acordei de candeias às avessas, logo, não vou usar de paninhos quentes, Okey?
      -------------
      Saiba que NÃO me Demito:

      Este mundo não presta, venha outro.
      Já por tempo de mais aqui andamos
      A fingir de razões suficientes.
      Sejamos cães do cão: sabemos tudo
      De morder os mais fracos se mandamos
      E de lamber as mãos, se dependentes.


      Fique lá a magicar nisto, para se distrair, sff.

      Abraço.

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    2. Sem entrar nessa do disse-não-disse, apenas me ocorre o gesto humilde de um pedido de desculpa, que espero que aceite.
      Contudo, creia-me não arrogante, mas apenas um pouco excessivo. Quem, como eu, durante 104 domingos produziu homilias dominicais, citando Saramago, não pode (e aqui sou excessivo) deixar de considerar sacrilégio alguém afirma que, d´Ele, não tenha lido um só livro.

      Quanto ao poema, dos "Poemas Possíveis", li-o em voz alta e ouvi-o, como réplica, em persa

      foi aqui
      https://conversavinagrada.blogspot.com/2018/03/poesia-como-ha-muito-nao-acontecia.html

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    3. Rogério, não tem que se desculpar porque não me ofendeu, apenas se excedeu, mas como também eu me excedi, ficamos assim: quites.

      Lembro-me bem dessa tertúlia poética, ou lá como entender por bem chamar a esse encontro de Poetas e Sonhadores em homenagem a Saramago.
      Não sei em qual dos dezasseis vídeos foi lido o poema "Demissão", pois não os abri todos.

      Sabe Rogério? Isso de endeusar as pessoas de quem muito gostamos, também é um excesso de dedicação. Nem eles são deuses, nem gostariam de se ver endeusados, parece-me a mim.

      Um abraço.

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    4. Não é endeusar
      é perpectuar a memória

      e nem imagina quanto isso é preciso...

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    5. Rogério, pense bem...sob esse seu ponto de vista, também eu estou a perpetuar a memória de José Saramago, não lhe parece? Falo nele, publico os seus poemas...Cada um perpétua aquilo que mais lhe toca. :)

      A mim toca-me a poesia e a si a prosa.
      O Homem não criou heterónimos.
      Foi sempre um só! Ele...

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  15. Janita, tal como o Rogério também não entendendo essa tua "relação complicada!...
    Saramago aprende-se a GOSTAR lendo-o. Ponto!
    Eu devorei todos os seus romance e revi alguns, mas, não conheço o seu lado poético. Vou pesquisar.
    Janita, não imaginas as vezes que me apetece ler um novo romance de Saramago... Sinto falta da sua escrita EXTRAORDINÁRIA!
    A maioria diz que começou por ler "Memorial do Convento, desistiu e não mais voltou ao autor.
    Aconteceu comigo a mesma coisa – as primeiras 50 páginas do romance são tramaditas mas a partir daí… é um encantamento incrível de descrever.
    É difícil aconselhar uma primeira leitura de Saramago. Talvez “A jangada de Pedra”, ou “Levantado do chão”, ou “O ano da morte de Ricardo Reis”, ou …
    Obrigada por este poema maravilhoso!
    Beijo.

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    1. Agora TU, Dona teresa dias ( para mim Teresa Dias, que não vou em acordos palermas)

      Não entendeste porque não pensas por ti!
      Foste atrás da 'conversa' do Rogério sem te dares ao trabalho de verificar em que tinha ele baseado a sua opinião.

      Não acrescentarei mais uma palavras ao já dito a não ser que, se queres agradecer o poema, agradece ao José Saramago.
      Foi ele quem o escreveu, não eu!

      Eu pedi conselhos sobre: Como ler Saramago?
      Olha a minha vida, eu hein!!

      Um abraço, Teresa!
      Fica bem.

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    2. Só agora passei por aqui... e antes não tivesse passado...
      Conselhos apenas dou aos meus filhos...
      A coisa está preta, Janita.
      Beijo ou abraço (escolhe tu).

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