Com a facilidade de acesso que temos hoje em dia à visualização de filmes, apesar dos clubes de vídeo já serem coisas do passado, raramente - pensava eu - se vai ao cinema. Mas ontem fui. E as filas nas bilheteiras eram enormes.
Fui ver o filme que me trazia suspensa pelo interesse acerca do tema em questão.
Fui ver "Adeus Professor".
Como todos sabeis é sobre um professor de meia idade que é diagnosticado com um tumor pulmonar em estado avançado. Com tratamento teria cerca de um ano de vida, sem tratamento não teria mais de seis meses. Ele, escolheu a segunda opção. Eu faria o mesmo.
Na verdade, não é bem sobre o filme nem sobre a interpretação genial de Johnny Depp que quero falar. É sobre uma frase que ouvi durante o filme, creio que numa dissertação do Professor durante uma aula, após ter conhecimento da doença e o seu comportamento se ter alterado drasticamente : "A Vida é Como o Cantar dos Pássaros".
A frase apanhou-me, na escuridão da sala, como algo que eu já tivesse lido ou ouvido, aliada à imagem de um pássaro apanhado em flagrante cantar. Mas onde? Durante uns instantes, alheei-me das imagens que me passavam pela frente dos olhos, e só via o esboço do dito cujo pássaro canoro, de bico aberto.
O que mais me intriga é que, mais tarde, enquanto saboreávamos um gelado de frutos silvestres e iogurte e comentávamos o disparatado insólito de certas cenas, eu trazer a frase à conversa e ninguém, ninguém mesmo, se lembrar de a ter ouvido.
Sonhar, sei que não sonhei, tampouco a inventei...então, o que aconteceu? Não sei! Saberá alguém que tenha visto o filme? Alguém sabe em que contexto foi dita e...se foi mesmo dita? É que ando francamente intrigada e apreensiva.
Só quero acrescentar que, não fora o soberbo desempenho de Johnny Depp no papel do professor Richard, o filme seria um fiasco. Não correspondeu à minha expectativa.
Nota:- Aos eventuais interessados, informo, se clicarem no título do filme, terão acesso ao trailer, traduzido.
Só quero acrescentar que, não fora o soberbo desempenho de Johnny Depp no papel do professor Richard, o filme seria um fiasco. Não correspondeu à minha expectativa.
Nota:- Aos eventuais interessados, informo, se clicarem no título do filme, terão acesso ao trailer, traduzido.
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Não te posso ajudar, não vi o filme.
ResponderEliminarBeijoca em TU
Se acaso ficaste interessada e gostas de cinema, podes e deves ir ver. :)
EliminarBeijos, Noname.
De um modo geral, aprecio as interpretações do Depp, mas não vi o filme em questão, pelo que não sei dar um palpite quanto à frase. Quanto à decisão que, no filme, ele tomou... Depende das condições, do contexto, mas talvez tenha sido a mais acertada.
ResponderEliminar1 bji.
Começo por lhe dizer que a minha concordância em relação à decisão tomada pelo doente, se baseia em conhecimento muito próximo, uma pessoa que faleceu com a mesma doença, aqui, a 50 metros de mim. Após as sessões de quimioterapia ficava tão debilitada que mal conseguia falar.
EliminarNeste caso, em que já não havia esperança, para quê viver os dias que restam ainda em maior sofrimento?
Claro que esta é uma opinião muito pessoal.
Das personagens vividas pelo Depp, esta é que me pareceu menos surreal, ainda que bastante louca.
Obrigada e um beijinho, José.
Será algo da Biblia? Vou pesquisar...
ResponderEliminarNão sei, Gábi...
EliminarPara já encontrei:
ResponderEliminar“Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia. E vocês, portadores de nobre inteligência, que fazem com suas perdas?”
AUGUSTO CURY
A partir do que encontraste, fui também pesquisar e vi que esse parágrafo faz parte do livro " O Futuro da Humanidade" do psicanalista cujo nome referes.
EliminarAgora faz todo o sentido Gábi... A frase pode ter sido dita durante uma aula, em que Richard tenta manter com os alunos conversas sobre o sentido da Vida.
Se eu absorvi as palavras de uma maneira mais intensa do que as pessoas que me acompanhavam, também não acho estranho. Talvez eu ande mais sensível a esse tema. A imagem do pássaro, quem sabe eu a tenha visto algures pela internet?
O melhor é não me focar demasiado nisto... :)
Obrigada do fundo do coração, querida Gábi.
Um grande beijinho.
Não vi, mas parece-me bem interessante ir ver se encontro. :))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima noite:))
Se lhe restar algum tempo disponível, depois de tanto poetizar, talvez devesse ver este filme ou outro, Larissa! Nem só de poesia vive o Homem...
EliminarBeijos.
O filme não correspondeu
ResponderEliminaràs expectativas
Mas apesar disso
merece ser visto
Que diria disso
um pio de mocho
que
como sabemos
é também
um cantar de pássaro?
Entre o cantar das aves, tal como entre as vozes humanas, há diferenças. Eu posso adorar o canto do rouxinol e achar que o piar do sábio mocho é enfadonho, é ou não, Rogério?
EliminarQuanto ao filme, claro que deve ser visto e aconselho vivamente a que o vejam. Talvez eu estivesse à espera de mais intensidade dramática, mais tristeza, sei lá, e aparece-me uma pessoa que acaba brincando com o seu final de vida.
Amigo, cada cabeça sua sentença, e a minha opinião sobre isto assim como sobre qualquer outro tema, vale apenas o que vale: reflecte o meu Pensamento, nada mais.
Um abraço, Rogério.
Não me lembro de ter ouvido falar deste filme.
ResponderEliminarÉ natural que ainda não tenhas ouvido nem visto nada acerca do filme pois é bastante recente, Catarina.
EliminarEm Portugal estreou em Agosto deste ano. :)
Se for como o cantar do Artur, o meu passarinho, é bestial.
ResponderEliminarE eu gosto de pensar que é assim.
Beijinhos
Muito eu gostaria de ouvir o cantar do Rei Artur, Pedro! :)
EliminarJá o li tantas vezes a falar sobre isso que estou cheia de curiosidade.
Que tal fazer um vídeo e mostrá-lo lá nos Devaneios? :)
Um beijinho.
Não vi o filme mas, quanto à misteriosa frase, é bem possível que trezentas pessoas a tenham ouvido, sem ouvir... ou sem guardar memória de a terem ouvido.
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
Só mesmo alguém com o bom senso, a clareza de raciocínio e a sensibilidade da Maria João, me poderia dar esta resposta tão simples e tão sábia.
EliminarUma coisa é ouvir e logo esquecer, outra é guardar na memória, e, diria eu, indo mais além, guardar também no coração.
Muito Obrigada, Poetisa!
Um beijinho grande.
Não vi o filme... a dada fase na minha vida desliguei-me dos dramas...
ResponderEliminarEm todo o caso, antes que a vida nos dê limões para que se faça limonada, devemos a viver, eventualmente como se fosse o último dia (apesar de eu não acreditar em excessos) mas a escolha, entre os julgamentos, entre os conflitos, entre o que quer que seja, deve ser sempre VIVER.
Grande beijinho, por vezes temos Deja vues... porque algo parecido já foi visto ou sentido ou sonhado
Bem, Sam...em primeiro lugar, este filme embora aborde um tema forte, não é de todo um drama, muito pelo contrário. Tem cenas verdadeiramente rocambolescas, que nos fazem rir com gosto.
EliminarE mais não direi, para não tirar o interesse a quem não viu e desejar ver.
Depois, essa coisa dos limões que a vida nos dá e dos quais deveríamos aproveitar para fazer deliciosas limonadas, são frases feitas, metáforas gastas, que a mim não seduzem nem dizem nada. Gosto de encarar a vida tal qual ela é, sem máscaras, com tristezas e alegrias, o resto... é conversa da treta. Perdõe a sinceridade, mas quem quiser ouvir palavras meladas e falsas, aconselho a que não me visitem.
Aqui, e em todo o lado, deixarei o coração falar, sempre!!
Digam de mim o que disserem.
Ah, nunca fui nem sou, chegada a dejá vus, não tenho fetiches nem acredito em "brujas". Acredito, isso sim em poderes sensoriais, embora os não saiba explicar nem queira tampouco entender.
Obrigada pela visita e palavras.
Beijinhos.
Não vi o filme, mas confesso que me deixaste curiosa.
ResponderEliminarDesde que o Deep fez o filme Chocolate que tenho uma enorme admiração por ele.
A frase que te te deixou a pensar, talvez tivesse o mesmo efeito em mim, já que a vida é mesmo isso, fugaz como o canto dos pássaros, mas alegre enquanto dura.
Beijinhos Janita
Olha Manu, lembraste-me de um filme que vi, após a leitura do livro, e só agora me lembrei que o Johnny Deep faz o papel de um cigano, bem interessante.
EliminarOutra grande e sábia verdade me trazes, querida Manu...A Vida, é fugaz como o canto dos pássaros, mas alegre enquanto dura..
Concordo inteiramente. Quem sabe tenha sido essa a mensagem que me ficou no subconsciente? Obrigada, Amiga!
Um grande, grande beijinho.
Acho que vi este filme quando andei a fazer formação/curso de Giriatria! :)
ResponderEliminarLugares sombrios, saudáveis...
Beijos e um excelente dia.
Minha querida...em primeiro lugar, a ciência que estuda os casos de saúde física e mental das pessoas na terceira idade, chama-se Geriatria, se não estou em erro! ehehehe
EliminarDepois, a menina não poderia ter visto este filme ligado a essa área, por dois motivos. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, pois o Prof. era um homem ainda jovem e o filme é muuuuiiiito recente. :))
Passar bem!
Gostaria de ver o filme, sim, Janita, interesso-me pela vida como um todo, com seus sofrimentos e suas alegrias; isso é vida e não o água com açúcar, o 'viver' a vida. Mas o que é viver a vida? Até hoje não entendi muito bem isso, pois viver a vida é enfrentar as 'barras pesadas' como também viver os momentos alegres. Essas lições que esse professor passou no filme, é viver e talvez nós ou nossos próximos um dia passarão.
ResponderEliminarGostei de muito da postagem, amiga.
Um bom fim de semana!
Vejo que temos formas de encarar a Vida muito semelhantes, Tais.
EliminarIsso deixou-me bastante mais confiante! :)
Se a Tais tiver oportunidade de ver este filme, aconselho vivamente. A maneira como Richard encarou a notícia da morte iminente, passou por diversas fases, mas em nenhuma ocasião se colocou no papel de vítima e de desgraçadinho.
Obrigada, Tais.
Um abraço com amizade.