Praia de Moledo - Caminha Como seu fiel guardião; o Monte de Santa Tecla - Galiza (Foto minha) |
Ibéria
Terra.Quanto a palavra der e nada mais.Só assim a resumeQuem a contempla do mais alto cume,Carregada de sol e de pinhais.Terra-tumor-de-angústia de saberSe o mar é fundo e ao fim deixa passar...Uma antena da Europa a receberA voz do longe que lhe quer falar...Terra de pão e vinho( A fome e a sede só virão depois,Quando a espuma salgada for caminhoOnde um caminha desdobrado em dois).Terra nua e tamanhaQue nela coube o Velho-Mundo e o Novo...Que nela cabem Portugal e EspanhaE a loucura com asas do seu Povo.
Miguel Torga 'in' Poemas Ibéricos
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Grato pela partilha. Gostei muito de ler. Cumprimentos poéticos
ResponderEliminarPartilhar o que tem qualidade, só nos traz benefícios, como seja o gosto dos leitores.
EliminarCumprimentos, caro Ryc@rdo.
Bela praia com aquele enorme monte ao fundo!
ResponderEliminarTenho uma simpatia muito especial por Miguel Torga.
: )
Esta bela praia Minhota ficou ainda mais conhecida após a transmissão televisiva de uma série juvenil lá ter sido rodada, já antes era a favorita de muitos famosos. : )
EliminarQuem aprecia qualidade literária e poética, aprecia Miguel Torga! ;)
Beijos.
Sou doido pelo Torga, talvez por ter estado tão perto dele, quando comecei a despertar para a vida!
ResponderEliminarTorga tinha a rudeza dos montes transmontanos, mas conhecia a alma humana como ninguém. : )
EliminarLindo poema e gostei de ver a foto com o monte! beijos, tuuuuuudo de bom,chica
ResponderEliminarGrata, Chica!
EliminarBeijinhos
Bom dia
ResponderEliminarSó conheço a praia mesmo de nome .
Parabéns pela foto e o poema não precisa apresentações .
JR
Muito obrigada, caro JR!
EliminarUm abraço.
Praia do Moledo com um único inconveniente: águas geladas.
ResponderEliminarMiguel Torga: alguém se atreve a dizer mal de tão ilustre escritor?
Beijinhos, Janita.
Aí está uma afirmação que eu não posso confirmar nem desmentir, António! Nunca mergulhei nessas águas, mas quase apostaria que, nesse dia, devido ao intenso nevoeiro que cobria toda essa zona e, por essa hora da manhã, já começava a desvanecer-se, a temperatura da água deveria ser agradável.
EliminarBeijinhos, António. : )
Miguel Torga nunca desilude!
ResponderEliminarAbraço
Folgo em saber que sentes o mesmo que eu, em relação a este multifacetado escritor, querida Leo!
EliminarUm forte abraço.
Torga, o profundo conhecedor do nosso desespero humanista...um dos meus poetas preferidos. Nem poderia deixar de comentar: cheguei do Norte, pelos motivos que a vida dita e quem acabei de sepultar viveu, por muitos e bons anos, em Caminha. Se a foto for antiga, posso até estar, algures, nela.
ResponderEliminarFica bem.
Sinto muito, Ana. Suponho que te referes ao senhor que estava muito doente. As minhas sinceras condolências ao filho e a ti, naturalmente.
EliminarQuanto à 'idade' da foto, na verdade, recente não é, mas também depende do conceito que tens da definição de 'antiga'. É do Verão de 2018, já vai fazer seis aninhos. Que te parece, serás uma das duas jovens que, em passo decidido, se encaminham para a beira-mar?
Um abraço, Ana.
Fica bem, também.
Como dizem os miúdos: lol
EliminarQueria ainda ter esse corpinho, mas a idade não perdoa. Beijinho
😊 🌼
EliminarAos costumes (poema) digo nada. Foto boa.
ResponderEliminarA praia é/era poiso de gente fina e água fria. Lá cruzei-me uma vez com António Victorino de Almeida, o que também haveria de acontecer, noutra vez, em Caminha, numa esplanada.
Já estive no Monte de Santa Tecla: uma paisagem deslumbrante.
Beijinhos
Mas que desconsideração! Para além de não dizer nada chama 'costumes' a um poema tão belo do seu conterrâneo? Realmente, não gosta mesmo de poesia. Recalcamento antigo, motivado pelo tempo que alguém, que Deus já lá tem, dedicava aos Poemas?
EliminarEsta paragem nossa por Moledo, ficou a dever-se de uma ida familiar a Caminha, à Feira Medieval, isto, se a minha fraca memória não me trai.
Deve ser bem interessante e digna do esticão até lá, as paisagens vistas a partir do cimo desse Monte. Nunca lá estive!
Beijinhos, José!
Local de férias, religiosamente, de alguns amigos.
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
Para quem vive todo o ano fora, em países mais ou menos longínquos, as férias em Portugal abrangem este nosso pequeno rectângulo à beira-mar plantado, de Norte a Sul. Tudo por cá é belo e deixa saudades. Será uma espécie de compensação pelo muito que nos falta, Pedro?
EliminarBeijinhos, bom fim de semana.
O que mais me surpreende e espanta
ResponderEliminaré a actualidade desse poema de Torga
Quanto à praia, ocorre-me o comentário da Ana Tapadas, se a foto for antiga certamente andarei por lá e não sozinho
Beijinho
Rogério, meu bom amigo.
EliminarPor muito que se deseje mudar o mundo, e ele vá mudando, há certas coisas que nunca mudam. A profundidade do mar, a terra que sendo tanta e tamanha há certas pessoas que por mais que a calcorreiem não encontram nela o pedacinho a que têm direito. E tantas, tantas coisas que parecendo mudar permanecem sempre iguais.
Provavelmente, tanto tu como a Ana Tapadas, andaram por aqui, mas não neste dia em que andei eu. Vês?
Beijinho
Enquanto escrevia isto relativamente ao teu novo post, este desapareceu!!
ResponderEliminarPor natureza, temos um comportamento imitativo e, muitas vezes, não nos apercebemos disso. É um ato inconsciente. Quantas vezes não imitamos um gesto de uma outra pessoa, uma expressão que ela mais usa, até uma opinião sobre qualquer coisa.
Ao longo dos anos e através das nossas experiências, as nossas emoções, as nossas atitudes, os nossos pensamentos são influenciados pelo meio em que estamos inseridos. A dinâmica de grupo, as atrações interpessoais... tudo isso tem influência em nós.
Tu, por exemplo, és um exemplo dessa influência. : )
Quando vivias no Alentejo, suponho que falavas com um sotaque alentejano, mais ou menos pronunciado. Hoje, através do vídeo do post anterior, ouvi um sotaque nortenho. : ))
Não sei até que ponto temos alguma originalidade na nossa forma de agir, de falar, de escrever. Somos o produto de todos. : ))