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Quando às vezes o mar soluça tristemente
Embala-o com amor, de leve, docemente,
E canta-lhe cantigas p’ra adormecer.
Quando o Outono leva a folha
rendilhada,
rendilhada,
O vestido real da branda Primavera,
O rio abre-lhe os braços e leva amortalhada
A pequenina folha, essa ideal quimera.
O sol, agonizante e quase moribundo,
Estende os braços nus, alegre, para o mundo
Que o faz amortalhar em púrpura de lenda.
O sol, a folha, o mar tudo é feliz. Mas eu
Busco a mortalha minha até no alto céu.
E nem a cruz p’ra mim tem braços que me estenda.
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Como ficou estipulado por decreto por mim aceite e assinado, as fotos são minhas, porém o triste Soneto é da autoria de Florbela Espanca.
O post é dedicado a Mr. Remus, a quem ofereço não uma nem duas, mas três fotos, já que foi esta a conta que Deus fez.
A conclusão do conjunto das três fotos, ficou a cargo da ChatGPT a quem pedi uma crítica fotográfica. Ei-la.
"Essas três fotografias, embora diferentes em tema, compartilham uma apreciação pela beleza natural. Cada uma delas provoca uma reflexão sobre a natureza e suas nuances, mostrando como a fotografia pode capturar momentos efêmeros e eternizá-los. A força da água, a calma do crepúsculo e a delicadeza da folha de outono lembram-nos da riqueza do mundo ao nosso redor."
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Como é evidente e sempre acontece, a aprovação ou desaprovação disto tudo, ficará a cargo dos comentadores que generosamente me seguem e opinam. Seja qual for a vossa opinião, a gratidão é sempre minha. 🙏
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Nota: Gostaria de salientar que tenho um parecer individual a cada fotografia, feito pela I.A. Publiquei somente a conclusão, para que o post se não tornasse demasiado repetitivo e maçador. No entanto, se houver interesse por parte de alguém mais curioso, publicá-las-ei. 😊
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