quarta-feira, 13 de abril de 2022

E ESTA, HEIM?

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Ninguém gosta de ouvir conselhos...


Porém, eu tive de gostar...e deixei de fumar!

[a contra-gosto e com muito custo]


Reparem nestas laranjas

Nascidas na mesma árvore-mãe

Todas são doces, gostosas

Todas elas são laranjas,

Sumarentas, saborosas...

...mas não há duas iguais!



E daí?...perguntareis vós.

 Pois, daí, cada um deve tentar lembrar-se

 qual o conselho que já  ofereceu/recebeu e...

...se o seguiu ou foi aceite!!

Pensai, pensai, que a cabeça não serve só para

usar chapéu. 😄

🍊🍊🍊🍊🍊🍊🍊🍊🍊🍊

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💙💛💙💛


22 comentários:

  1. Parafraseando um professor de ciências físico-químicas, em toda a Natureza, não há duas laranjas iguais...

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    1. Eheheheh...Gostei!
      Não há duas laranjas, nem dois limões iguais, essa é que é essa!
      Bom dia! :)

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  2. Quando se dá conselhos a "dependentes do quer que seja" é quando lhes apetece fazer mais. No máximo deve-se ouvir e dar uma opinião falando sempre na primeira pessoa e se pedirem ou perguntarem. Muitos por vezes praticam o" olha para o que digo e não para o que faço!
    Abomino e não dou conselhos nem lições de moral a ninguém dou apenas o referi, mas a minha mãe é "catedrática nisso" daí por vezes os nossos desencontros.
    Quando peço uma opinião gosto de ouvir e sigo ou não.
    Quanto às laranjas (que bela árvore) é a metáfora certeira para aplicar aos seres humanos porque todos somos diferentes fisicamente, mentalmente e emocionalmente.
    Foi bom vir aqui e parei a pensar no que fui, sou e serei!
    Obrigada amiga.
    Beijos e um bom dia

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    1. Lida - uma vez mais - a tua opinião de como és e das ideias que perfilhas, fica escrita e lavrada nesta acta que conselhos jamais! Compete-me, respeitar, aceitar e...calar. Eu fartei-me de dar conselhos aos meus filhos durante a sua adolescência. Despois, o resto era com eles. Quanto à senhora tua Mãe, já te disse uma vez a minha ideia e não vou repetir-me.
      Foi bom receber-te, Fatyly. É sempre um gosto.
      Beijinhos.

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  3. Bom dia
    O vídeo fez-me lembrar alguém que disse:
    - Se não fumasses e não bebesses, poderias ter um bom "Ferrari"
    -E tu não fumas nem bebes ?
    -Nunca vida fumei .
    - E onde está o teu "Ferrari" ?
    De qualquer forma um bom conselho é sempre bem vindo .

    JR

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    1. Eheheheheh...Adorei o paralelismo. :)

      Desde o dia em que comprei um maço de cigarros pela última vez, o que aconteceu na manhã do dia 27 de Junho de 2012 ( de tarde dei entrada nos cuidados intensivos) e ainda guardo como um amuleto, que penso se eu tivesse colocado os 4:00€ que gastava, dia-sim-dia não, em tabaco, quanto dinheiro teria?
      Na verdade, preferi nem pensar nisso como um lenitivo para atenuar a tremenda falta que ainda hoje sinto. Sobretudo, na hora de tomar o cafezinho. Sou uma mulher valente!! :) Acho que nunca me refiz desta perda repentina.

      Lá diz o ditado, amigo JR: 'todos os conselhos ouvirás e só o teu seguirás'.

      Boa tarde.

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  4. Misturar laranjas com tabaco? Mas afinal o que é isto?
    Brincadeira à parte, adoro (boas) laranjas, detesto o fumo do tabaco. Não sei se gosto, nunca fumei.
    E agora vou andando.
    Beijinho, Janita.

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    1. Isto, meu caro António, é sinal de que esta autora ainda vai tendo algumas ideias. Misturar citrinos com conselhos e tabaco, é uma Arte, não sabias?
      Filosofias à parte, quem nunca provou não sabe se gostaria. Eu, quando provei não gostei, mas quis e fumei até quando quis. Não foi lá por o médico escrever - a negrito, ainda por cima - no relatório da sua intervenção cá no meu realejo, que me impediria. Foi mesmo uma penosa opção minha.


      Beijinhos.

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  5. Aprendi a desgostar do cigarro ainda criança. Talvez 11 para doze anos. Fizemos uma viagem para uma cidade próxima, Candeias, acompanhado do irmão mais velho, um ano e meio a mais, e do meu pai. Ele, o pai, a trabalho. Depois do almoço, o pai puxou um maço de cigarro, acendeu um e ofereceu ao mais velho que, esperto, recusou. Em seguida, ele me ofereceu e eu aceitei (ainda não tinha aprendido que herói é o que fugiu para não morrer, na sabedoria de Millor Fernandes). Ele me deu aceso o cigarro, e na primeira e única baforada, me engasguei, os olhos ficaram vermelhos, um pequeno vexame. E ele, que educava por meios tortuosos (pois, não tivera educação), disse: “viu, filho de uma égua”. Nunca mais na vida coloquei um cigarro na boca. E, também, não esqueci o seu jeito “estúpido” de educar... (Não estranhe o modo de referir-me a ele, poderia contar outras pequenas histórias da sua educação para entender-me, mas vou poupar-lhe...). Como diria o outro, cada um sabe de si.
    Um dia de paz e uma boa Páscoa, minha amiga!
    Beijinhos,

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    1. Meu Amigo José Carlos, essa forma de seu pai educar, rude e sem carinho, talvez fruto da forma como foi educado, certamente, foi eficaz. Pelo menos, no que ao cigarro respeita. Ninguém sente apetência por algo que lhe fez mal. Afinal, o meu amigo, era apenas uma criança. Não havia necessidade, não.

      Comigo foi diferente. Não comecei a fumar em criança, óbvio, nem na adolescência quando queremos 'ombrear' com os outros miúdos. Nada disso! Já era casada e mâe de dois filhos, quando num belo dia me aparece a minha irmã toda metida a chique 'chupando' num cigarro e expelindo logo o fumo sem 'travar'.
      - Mas isso é deitar o dinheiro fora só para te armares aos cucos! Dá-me um cigarro e vais ver como se fuma a sério - disse-lhe eu, toda convencida. Coisa que que ainda sou, diga-se em abono da verdade.
      Quando puxei pelo fumo e o meti dentro, foi como se tivesse levado um coice de uma mula. A minha sorte foi ter o sofá a jeito e deixar-me cair. A risada foi geral. Senti-me humilhada, pois claro e, naquela hora, prometi a mim mesma que iria fumar como gente grande.
      Nessa altura, tinha uma casa de praia no Mindelo e foi por lá que eu pratiquei a arte de fumar todo o cigarro com filtro. Foram grandes as bebedeiras de fumo que tomei, seguidas de um copo de água, mas quando nos voltámos a encontrar, a minha mana teve de reconhecer que aquilo sim, era fumar como gente grande. O que seria um acto de brio e orgulho feridos, tomou carácter de hábito e, quiçá, de vício, que se manteve por trinta anos...
      Como comecei, assim larguei: com brio!

      Como diriam os outros: cada um sabe de si e Deus sabe de todos!

      Beijinhos e abraços, amigo Sant'Anna.

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  6. Existem conselhos bons e outros não tão bons. Devem-se ouvir todos e depois seguir o que achar que é o melhor.
    .
    Beijo se for de beijo
    Abraço se for de abraço
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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    1. Bons conselhos, apenas nos davam nossas mães, caro Rycardo.
      Todos os outros são duvidosos.
      Bom dia!

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  7. um conselho me seduz - "dormir sombra da laranjeira..." ou será Bananeira?...

    quanto a deixar de fumar, Bah---
    isso ´para fracos!,,, rss

    Como est, a minha amiga? há tempos que não a "vejo"...

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    1. À sombra de um chaparro dormiria melhor, caro Manuel Veiga.
      Se lhe caísse uma bolota no nariz, far-lhe-ia menos estragos do que uma laranja. Digo eu, que nunca dormi à sombra de nenhuma delas.
      Eu estou bem, obrigada! E o Manuel, como vai?

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  8. Se os conselhos fossem bons, pagavam-se como se costuma dizer, no entanto nem sou amante de laranjas nem de fumar, contudo est a tua laranjeira está linda.
    Beijinhos amiga.

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    1. Cada um na sua é que é bom e não causa estragos, não é Manu?
      A laranjeira é do meu vizinho, mas como vivemos paredes-meias, as que estão para o meu quintal, são minhas. :))

      Beijinhos e tem um excelente dia, Amiga

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  9. Já lá vão catorze anos.
    Sem fumar.
    Muitos mais sem me meter na vida de ninguém.
    Páscoa Feliz

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    1. Quem vai, vai, quem está, está.
      Pelo Pedro eu ponho as mãos no fogo em como é desse modo que faz.
      Já de outras opiniões veementes, hummm...ponho muitas reservas. :)
      Beijinhos

      Boa Páscoa!

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  10. Bom dia.
    Sou "profissional" há muitos, muitos anos. Recordo-me de aos meus 10/11 anos ter metido à boca o 1.º cigarro, oferecido que foi por um colega de escola (que o sacou da loja que o pai tinha onde se vendia um pouco de tudo, incluindo tabaco). Fiquei entupido. Depois, foi a fase de barbas de milho embrulhadas em papel de jornal, coisa sem importância, porque era só de boca, como se costuma dizer e raramente. Mais tarde (15/16 anos), queria ser "grande" e comecei a fumar. Até hoje. Talvez pudesse ter hoje uma "garage" repleta de várias marcas, mas a sua manutenção seria muito cara para os meus rendimentos.
    Beijinhos com votos de Boa Páscoa.

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    1. Olá, José.

      Foram muitas as ocasiões em que me arrependi de ter deixado o cigarro tão repentinamente. A primeira vez que voltei ao trabalho, depois de sair do hospital, e vi a minha secretária atulhada de papelada, mesmo sem querer, as lágrimas correram-me pela cara abaixo. Que falta me fez um cigarro naquele momento! Enfim...já lá vão quase dez anos e ainda sinto saudade do meu companheiro das horas boas e más. Assim outras decisões que tomei, ao longo da minha vida, tivessem sido tão irredutíveis quanto essa.

      Beijinhos grandes, que a Páscoa seja o melhor possível, meu Amigo.

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  11. Maldita nicotina, mas ainda não a larguei.
    Fumar é mesmo estúpido...
    Continuação de boa semana e uma Páscoa Feliz, querida amiga Janita.
    Beijo.

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    1. Amigo Jaime, um meu familiar faleceu com 92 anos de idade.
      Tinha o dedo indicador da mão direita amarelado de nicotina por tantos cigarros sem filtro ter fumado ao longo da sua vida.
      Ter ficado retido no leito devido a uma queda, e o impedimento de ir até à venda - como se diz no Alentejo - beber o seu copito de tinto e fumar o cigarrito, tenho para mim que foi a causa de ter partido antes dos 100.
      Não se culpe, faça na sua vida o que lhe der mais gozo e prazer.

      Um grande abraço, amigo Jaime.
      Seja feliz e tenha uma doce e santa Páscoa.

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