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No fundo, no fundo
Aqui, e em todo o lado
Enquanto uns pensam e criam
Outros, com mais ou menos dissimulação.
Espiam, plagiam, copiam.
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Deixo-vos com uma pequena Parábola, que tanto pode significar muito, como pouco ou mesmo nada. Depende da consciência de cada um.
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| Imagem da Net. |
Conta-se que, num tempo e lugar distantes, um jovem levantou falso testemunho, inventando uma história repleta de meias verdades sobre uma pessoa inocente. O boato espalhou-se rapidamente e começou a prejudicar a vítima.
Ocorre que ao ver os danos causados, o jovem se arrependeu e procurou um velho sábio para conversar e pedir orientação.
O sábio atendeu-o calmamente, ouvindo cada uma das suas palavras. No final perguntou:
- Mas, estás realmente arrependido desse acto?
O jovem rapidamente respondeu que sim e que inclusive já havia pedido perdão à pessoa que injustamente havia difamado.
Então o velho sábio respondeu:
- Já que é assim, peço que faças o seguinte: Pega num travesseiro de penas, sobe ao cume de uma montanha e solta as penas ao vento.
- Só isso?- perguntou o jovem, admirado.
O sábio disse que sim, mas pediu para que o jovem voltasse a vê-lo novamente. No dia seguinte o jovem voltou muito satisfeito. Então o sacerdote disse:
- Agora, estás preparado para cumprir a outra parte: Volta à planície e recolhe todas as penas novamente do travesseiro e vem aqui mostrar.
O jovem olhou sem entender e disse: Mas isso é impossível!
Então, o velho sábio explicou-lhe:
- Justamente. Da mesma forma é impossível reparar o boato, a mentira, o falso testemunho. Apenas porque a misericórdia de Deus é infinita, poderás receber o perdão. Mas o mal que provocaste ficará pairando sempre, como penas ao vento. Pensa bem antes de falares novamente ou fazer algo contra alguém.
[Autor desconhecido]
Uma parábola que me diz muito, bastante mesmo.
ResponderEliminarE assim vai o Mundo!
Beijinhos, Janita.
Acredito que esta parábola te diga muito, António.
EliminarTenho uma vaga ideia de ter lido algo no teu espaço, acerca de uma injustiça deste tipo de que havias sido vítima. Se acaso estiver errada, por favor, não te zangues, Ok?
Um beijinho e uma noite serena e calma.
Não conhecia.
ResponderEliminarNunca entendi como algumas pessoas perdem tempo com falsos testemunhos. Compreendo as más interpretações, mas espalhar rumores mal intencionados... Perda de tempo precioso.
Bom resto de quinta.
: )
Se como diz a Sandra, já ali abaixo, no seu local de trabalho acontecem muitas vezes situações neste género, talvez seja mesmo a inveja ou outro sentimento de despeito, que provoque este tipo de leviandades inexplicáveis, Catarina.
EliminarBoa sexta! :)
No livro que acabei de ler, "A tatuadora de Jaipur", de que gostei muito e recomendo esta situação é retratada. Quem inventou as mentiras, arruinando o ganha-pão, tenta reverter a situação. Mas, a lesada não aceita precisamente por isto: a reputação e o bom nome, uma vez perdidos, não se recuperam.
ResponderEliminarNo meu local de trabalho noto (e sofro) muito isto. Uma colega, dizia que, uma vez "posto o selo na testa", é para o resto da Vida.
Tenho a sensação que a origem deste post será mágoa por alguma injustiça.
"Os cães ladram e a caravana passa", Janita.
Um grande abraço!
Sandra Martins
Creio bem que estas situações, lamentavelmente, acontecem mais nos locais de trabalho, onde se vêem caras e não se sabe como são os corações, Sandra.
EliminarO que interessa é termos consciência dos nossos actos, o resto é como o azeite e a verdade, que vêm sempre ao de cimo. :)
Obrigada e um forte abraço.
Parábola lindíssima que muito gostei de ler e que muito apreciei. O meu elogio.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Gostaria de saber quem foi o autor/ra, mas não descobri.
EliminarCumprimentos.
Aqui estou eu.
ResponderEliminarEu que subi e desci por este monte acima e por ele abaixo. Não levei penas nem recolhi penas. Cada um que cumpra a sua cama. Reparo agora nos pés calçados com duas meias. Uma mais uma que são ou não par? São par, sim Senhora. Mas isto de ser rapaz tem que se lhe diga, mesmo na aritmética elementar, quanto mais em arrependimentos tardios.
Isto é: uma meia mais outra meia não é uma unidade?! Não, se não formarem par.
A história tem um sábio que no fim é sacerdote. Assim não vale,: andar a enganar-se o rapazito com sabedoria e, vai a ver-se... sacerdócio!?
Pronto, Janita, subi e desci. Espero estar perdoado. Quanto a bocas loucas ... leva-as o vento, todo o santíssimo ano. Intigamente havia data marcada. Agora a mentirologia gosta de variar...
Saudinha e um beijo.
Olá, Amigo Agostinho. :)
EliminarUm contentamento ver que, contrariamente ao que eu imaginei, não se 'aposentou' da blogosfera.
Há pessoas sábias, que não sendo sacerdotes nem sacerdotisas, são de uma tal sensatez e sabedoria que se tornam indispensáveis neste nosso convívio virtual.
O meu muito estimado Agostinho é uma dessas pessoas.
Fico-lhe imensamente grata por ainda não ter esquecido o caminho para este Cantinho.
Desejo-lhe também muita saúde e abraço-o reconhecida.
Beijo
há penas muito pesadas
ResponderEliminarde uma maneira geral a calúnia está ligada à inveja.
abraço
Verdade, Poeta? Espero que nenhuma dessas pesadas penas o tenha atingido.
EliminarLá diz o ditado: "Nunca o invejoso medrou nem quem ao pé dele morou". Portanto, não tenhamos pena quando os invejosos/as se afastam, não é mesmo?
Um abraço amigo.
Boa tarde Janita. Vivemos num mundo em que as palavras não são pesadas e nem medidas. Elas são espalhadas com todos os venenos. Plágio é crime.
ResponderEliminarCalma e muita luz nos seus dias.
Carinhoso abraço.
Olá, Toninho.
EliminarPlágio é crime, difamação é crime, agressão e atentados à integridade física e moral dos outros é crime. No entanto, o que vemos por aí à solta são criminosos ique ficam mpunes.
Um forte abraço e que Deus nos livre e guarde decertas 'almas caridosas'.
Não conhecia nem a foto nem a parábola mas conheço esse famoso fotógrafo.
ResponderEliminarNunca fui dada a copianços nem a falsos testemunhos mas não é por medo do castigo de Deus. (◔‿◔)
Abraço
Este fotógrafo foi o autor da famosa foto que correu mundo, daquele beijo entre o marinheiro e a enfermeira, lembras-te a que fotografia me refiro? :))
EliminarNem precisavas dizer, por ti eu ponho as mãos no fogo!
Abraço, Leo! :)
Nunca fui de copiar mas deixava copiar sobretudo na primária. Já conhecia a parábola e daí nunca fofocar/posso pensar algo sobre alguém mas não verbalizo e muito menos fazer julgamentos em praça pública. Não me recordo se o fiz alguma vez.
ResponderEliminarSempre disse: digam mal de mim que é bom sinal por estar viva porque quando morrer vão todos com flores e velinhas e com a frase " era tão boa pessoa" e juro que cuspo do caixão:))))
O que dizes com estas palavras:
"Enquanto uns pensam e criam
Outros, com mais ou menos dissimulação.
Espiam, plagiam, copiam."
No trabalho sofri por parte de uma colega e bem, mas saiu-lhe o tiro pela culatra e remetia para a prateleira do silêncio.
Beijos e uma boa noite...adorei vir aqui
Grande Fatyly, mulher de armas que não deixa os seus créditos por mãos alheias. Assim é que é bonito e toda a gente deveria ser. :))
EliminarTabém adorei que tenhas vindo.
Um beijo e uma excelente noite.
A Parábola é muito interessante e verdadeira. Ainda existem pessoas que perdem muito tempo a conspirar sobre a vida dos outros, acabando por, muitas vezes, levantar falsos testemunhos, difamando assim uma pessoa (ou várias). ""Por vezes os outros sabem mais da nossa vida que nós"" Mas como diz, a difamação uma vez levantada, para sempre fica. Anda por ai a voar tal como uma pena...
ResponderEliminarAdorei a foto antiga. Uma realidade também!
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Beijinhos. Boa noite.
Belo comentário, Cidália!
EliminarSem meias tintas diz tudo o que havia para dizer a respeito do tema da parábola, das minhas palavras e da fabulosa fotografia.
Gostei imenso dessa frase entre aspas. Na verdade, há pessoas que sabem tanto que até 'sabem' mais de nós do que nós mesmos. Sabichões e sabichonas é o que há mais.
Beijinhos e noite sem sobressaltos.
Uma parábola muito interessante. Há muita gentinha por aí que gosta de olhar para a vida alheia e esquecem que têm telhados de vidro.
ResponderEliminarGostei muito da foto e da data em que foi tirada😋
Beijinhos amiga Janita
Grande verdade, amiga Manu.
EliminarQuem tem telhados de vidro não devia andar à pedrada, mas que queres? O ser humano é imperfeito por natureza.
Ah...a data da foto - 1956...entendi! :))
Beijinhos, querida Manu.
(Está na hora da caminha)
Ah, como seria bom que essa parábola fosse lida por certos - ou muitos - dignos representantes da comunicação social...
ResponderEliminarBom fim de semana!
Aí está um desejo que nunca será cumprido, pois não creio que nenhum representante da comunicação social, seja digno ou indigno, jamais passou ou passará, por este humilde estaminé.
EliminarMais viável, seria levar a parábola até eles ... Que diz? ◔‿◔
Ah...Bom fim de semana também para si.
EliminarBom dia
ResponderEliminarJá conhecia a parábola e assim como a maioria das parábolas tem o melhor sentido.
PF se alguém souber me diga por que não posso publicar os comentários no PC
JR
Boa tarde, JR!!
EliminarMeu caro, isto com os comentários não anda nada famoso.
Para quem comenta e para quem recebe os ditos. Uns perdem-se, outros vão parar ao spam, outros, se não ficarmos atentos ficam no anonimato. Tenha paciência, pois quer crer que este mal geral será temporário.
Um abraço, também sem muita paciência
A minha avó sempre dizia. " tem cuidado com o que dizes. A palavra fora da boca é como pedra jogada ao ar. Nunca se sabe onde vai cair nem o estrago que pode fazer"
ResponderEliminarGosto muito da foto.
Abraço saúde e bom fim de semana
Amiga Elvira, ao vir agendar algo para vos pôr a "mexer", espreitei o spam e lá estava este seu comentário.
EliminarO mais curioso, é que ontem também o havia feito e não havia lá nada, pelo que concluo que até para levar os comentários para onde não deve o Blogger vai a passo de caracol... :(
Quanto ao que a senhora sua avó dizia, também o nosso Poeta Aleixo era da mesma opinião.
"Para não fazeres ofensas
E ter dias sempre felizes,
Não digas tudo o que pensas
Mas pensa tudo o que dizes."
Bom fim de semana e um abraço.
Boa tarde
ResponderEliminarAcho que tem a ver com a CAPTCHA
Se é assim esperemos que o 'servidor' seja suficientemente inteligente para resolver o assunto.
EliminarBoa noite, JR.
Olá, querida Janita, muito bem escrita, conhecia, mas essa está com mais detalhes. Sabe, amiga, isso é tão sórdido e tão verdadeiro que não tenho palavras, sempre será pouco o que disser. Destrói a vida de uma pessoa em pouco tempo. É uma das piores maldades dos humanos, covardia pura. E concordo com o amigo Manuel Veiga, muito é fruto da inveja, sem dúvida.
ResponderEliminarGostei muito de ter lido aqui. Oxalá seja muito lida...
Um bom fim de semana,
beijinho.
Olá, querida Taís.
EliminarEspero que seja só impressão minha, esta sensação de ter notado algum desalento nas entrelinhas do seu comentário, minha amiga. O tempo é o melhor aliado de tudo o que houver para resolver.
O amigo poeta Manuel Veiga lá terá as suas razões para falar em inveja. É um homem vivido, nesses meios literários onde se move é possível que haja sentimentos menos nobres.
Não faço ideia.
Desejo-lhe um tranquilo e feliz fim de semana, querida Taís.
Cuide da sua saúde que o resto virá a seu tempo.
Um beijinho grande, Amiga.
Não, querida Janita, não comento nada pessoal, foi impressão sua. Mas gostaria de clarear o que escrevi, falha minha. Estamos num ano eleitoral e o que existe aqui até Deus duvidaria de tão sórdido, de tão nojento o que uns falam dos outros, sem serem políticos, apenas com uma opinião diferente. E notamos que certas coisas nunca existiram. São plantadas, principalmente no Whatsapp, todo o santo dia. E isso se dá em todos os meios, basta alguém despertar inveja, um sentimento não digerido, não que uma pessoa gostaria de ser ou ter coisa igual, mas de a outra pessoa não possuir. Quanto menos tem, melhor! Isso é a inveja horrorosa. E isso é o que mais se vê, amiga. E rolam injustiças. É triste.
EliminarUm beijinho, um bom fim de semana aí nesse lindo Portugal.
Amiga querida, não me referia a comentar, mas a algo que me pareceu algo triste. Mas tudo bem, provavelmente não passou de um falso alarme.
EliminarFico feliz que tudo esteja bem convosco, já que em relação ao País... e mais não digo!
Beijinhos, Taís.