segunda-feira, 12 de setembro de 2022

CRUA REALIDADE.

 📘 📚 📙

"Não podemos pretender ser os primeiros, ou os preferidos, somos apenas quem está disponível, os restos, as sobras, os sobreviventes, o que vai ficando, os saldos, e é com esse pouco nobre que se erigem os maiores amores e se fundam as melhores famílias..."

Javier Marías


O escritor Javier Marías, autor de romances como "Coração tão Branco" ou "Todas as Almas", morreu este domingo, dia 11 de setembro, aos 70 anos, num hospital em Madrid, após o agravamento da doença pulmonar de que sofria.

Há já uns anos que tenho no meu espaço o blog, com o seu nome, que me ia dando a conhecer as suas mais recentes obras literárias bem como os prémios com que ia sendo distinguido. Penso, que seria/seja a sua editora a gerir esse espaço na blogosfera. A notícia da sua morte foi algo  que me colheu de surpresa, uma vez que desconhecia a doença e o internamento do escritor.

Que descanse em Paz.



================================


20 comentários:

  1. Também não sabia que ele estava doente.
    Dele só li no meu Clube de Leitura "Coração Tão Branco" e gostei imenso da sua técnica narrativa e daquele enigma à volta de Teresa.

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também não conheço muito a obra de Javier Marías, apesar de ir acompanhando as suas novas edições através do blog.
      Tal como tu, apenas li - há já uns anos - "Coração Tão Branco" . Fiquei presa ao poder hipnótico com que o autor nos vai enredando com o mistério à volta da morte de Teresa.
      Talvez, agora, volta a ler Javier Marías.

      Abraço.

      Eliminar
  2. Acabo de ler uma resenha de O homem Sentimental para conhecer minimamente a obra de Javier Marias. Mas não vou dar um spoiler, porque não seria meu. Mas gostei de saber que sonho é o ponto de partida do enredo, resgatando do esquecimento uma cena capital na vida do protagonista. Vou apanhá-lo (o livro) no final de semana. Também já sei que a Companhia das Letras publicou três quatro títulos da sua vasta obra. Nunca se sabe quando o punhal chega, ainda que se esteja enfermo.
    Agora só resta nos acostumarmos com a mudez Javier Marias.
    Beijinhos, minha amiga Janita!
    .

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quando puder dizer de sua justiça e após conhecer melhor a obra do autor, por favor, caro professor de Literatura, partilhe connosco as suas impressões.
      Felizmente, a hora final de todos os mortais, chega sem que saibamos quando.

      Beijinhos amigos, José Carlos.

      Eliminar
  3. Não sabia da sua morte, nem do link para o seu blogue aqui, vou procurá-lo.
    um beijinho

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não vais ter que andar muito, Gábi. Tenho o link do blog Javier Marías ali à direita, na minha lista de blogues.

      Beijinhos

      Eliminar
  4. Que repouse em paz depois de uma vida intensa.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  5. Também ouvi a notícia tão triste. Que descanse em paz!
    Beijos e um bom dia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quando morre um criador, seja qual for a sua arte, fica-nos sempre um grande vazio, não é, Fatyly?
      Beijinho e dia bom, amiga.

      Eliminar
  6. Ainda há pouco tempo li um livro dele de que gostei bastante o "Berta Isla".
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A obra de Javier Marías é muito vasta, felizmente, deixou-nos muito para ler.
      Como muito bem disse hoje no seu "Ponteiros Parados", José Ricardo Costa - que em boa hora mantive na minha lista, apesar dos anos em que os ponteiros deste excelente espaço, emperraram - :
      "Podemos estimar muito um grande estadista, reconhecer a sua importância na história. Mas a história, como um navio, prossegue a viagem, melhor ou pior, comandada por este ou aquele"....Completamente diferente o que se passa com um criador. Por exemplo, um escritor. Os livros que o escritor nunca virá a escrever porque, entretanto, morreu, nunca haverá quem venha a escrevê-los.... Os leitores vão nascendo e morrendo nos seus próprios mundos que também morrem, mas o "romance", seja a Odisseia, o Quixote, Os Maias ou Berta Isla, ali estão eternamente nas suas olímpicas prateleiras à espera de serem relidos enquanto houver quem queira ou saiba lê-los. Que mundos iria o escritor desenhar com o seu compasso se não morresse? "

      Pois é, Francisco, essa será sempre a incógnita que nos fica, com o desaparecimento de Javier Marías.
      Um abraço amigo.

      Eliminar
  7. Não conheço, de todo, a obra de Javier Marías.
    Paz à sua Alma.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tens agora a oportunidade de ficar, e dar a conhecer, este escritor, na tua rubrica "Um livro por semana", António.

      Abraço.

      Eliminar
  8. Desconhecia totalmente. Porém, Que a sua alma descanse em Paz.
    -
    Um presente que viaja ao passado...

    Beijo e uma boa tarde

    ResponderEliminar
  9. uma excelente "introdução" ao escritor, de que não li (ainda) qualquer obra, mas prometo redimir-me em breve,
    grato por divulgar.
    abraço

    ResponderEliminar
  10. Meus sentimentos! Está em um bom lugar!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    ResponderEliminar
  11. Desconhecia este escritor, vou tentar saber um pouco mais da sua obra.
    Que descanse em paz.
    Beijinhos Janita

    ResponderEliminar
  12. Inspiradíssimo! Que Deus o acolha em bom lugar.

    ResponderEliminar
  13. Li apenas uma das suas obras, com o projecto adiado de ler outras...sem dúvida um grande autor e mais uma perda lamentável. Beijinho, Janita

    ResponderEliminar