terça-feira, 11 de agosto de 2020

As Chinelinhas.

 


Serpa - Baixo Alentejo 
 Escadas de Santa Maria - Torre do Relógio.


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Se vissem como eu ia tola
com as minhas chinelas
de polimento
que ao sol brilhavam tanto
que mais pareciam um holofote
em movimento.

Os rapazes lá da Vila diziam:
Cachopinha, cachopinha
quem me dera roubar-te 
essa chinelinha.

Eu, corria logo para casa
numa redoma guardava
as minhas chinelas
mas quê? -
Eu só olhava pra elas...

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Nota da administração:

Publicação experimental da nova interface do Blogger. Para já sem dificuldades de maior, no entanto, ainda às apalpadelas. Veremos no que isto vai dar.


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28 comentários:

  1. Para já, constatei que esta publicação não actualizou nos blogues que sigo e me seguem. Se alguém souber como fazer para resolver este problema, por favor, elucide-me. Começo a perder a vontade de continuar nesta plataforma... :(
    Obrigada a quem por aqui passar.

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    1. Pois eu info-excluída me confesso! Sigo-a sempre através do blog do Rogério porque não sei adicionar blogs da Blogspot aos do ilustríssimo batráquio :)

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  2. Que chinelinhas preciosas... e brilhantes.

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    1. Oh, obrigada Sr. das Nuvens, muito obrigada...tirou-me um enorme peso de cima.

      Um abraço.

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  3. Acho que por aqui está tudo bem, não precisa de se preocupar.
    Um abraço.

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  4. Lá das chinelinhas não sei mas de Serpa tenho recordações muito boas!

    Tão bom ir ao Alentejo!

    Que este maldito vírus "baze" de vez para regressarmos á normalidade.

    Um beijinho Janita!

    Sandra Martins

    PS - Uma mulher do Norte que não gosta de tripas? Bom, eu algarvia me confesso, não gosto de papas de milho.

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    1. E as minhas recordações da Vila, agora Cidade, Branca, Sandra, não direi que sejam melhores, mas são mais antigas.
      Sou de lá e lá cresci, é lá que estão as minhas raízes e é lá que repousam os restos mortais dos meus antepassados.

      Quanto às tripas, ou eu não me soube explicar ou a Sandra não entendeu bem...Não disse que não gostava: ADORO! Sejam elas feitas à moda do Porto ou à minha moda, não as preferia era à açorda, como sugeriu. Demasiado quentes e calóricas, para os dias que correm. :)

      Um beijinho, Sandra.

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  5. Quem das recordações não se liberta
    É porque lhe é saudoso lembrar
    É Serpa bonita terra
    É belo este seu cantar

    https://youtu.be/mnvWhJ1pFf4


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    1. Rogério, gosto de lembrar e das minhas lembranças
      não me quero libertar, mau será se um dia elas me faltarem...

      Agradeço o som da Amália a cantar, mas não me soube a Alentejo.
      A letra não batia com a careta...

      Continue a passear por aí que a bloga agradece. :)

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  6. Ainda não lhe tinha dito que gostei muito da escrita do J.Rentes de Carvalho. Vou no segundo livro.

    Por coincidência, estou a ler o livro donde foi retirado o extracto que deu origem ao penúltimo post, "O Meças".

    Obrigada Janita!

    Um beijinho,

    Sandra Martins

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    1. Folgo em saber, Sandra...o que já sabia!!
      Já mo tinha dito anteriormente. :))

      Beijinhos pró Algarve.

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  7. Existem amores que não se explicam... sentem-se
    .
    Abraço sentido.

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    1. Não, senhor. Efectivamente, Ricardo, nenhum amor se explica.
      Talvez por ser tão irracional, aconteça quem se apaixone pela pessoa errada.

      Retribuído e agradecido.

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  8. Os rapazes lá da Vila ('Lá vai Serpa, lá vai Moura', que ambas conheço apenas de passagem) quereriam mesmo roubar a chinelinha ou antes queriam um sorriso da portadora da mesma, que permitisse sonhos para outros vôos? E, de regresso a casa, mirava-se nas suas chinelinhas? Se sim, quem via, a sua própria face ou a de um dos rapazes do grupo?

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    1. Não lhe posso responder porque já não lembro como foi, José!
      Só sei que as chinelas eram de verniz e brilhavam quais sóis reluzentes...
      Boa noite.

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  9. Ai esse Alentejo que me encanta, tenho saudades de lá voltar.
    Gostei muito da foto.
    Chinelinhas reluzentes onde tu te miravas e guardavas como uma preciosidade e que hoje presumo, sabem a saudade.

    Beijinhos querida Janita
    😘😘😘

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    1. Aonde já vão as chinelinhas de polimento, Manu!
      A foto é de 2018, depois disso nunca mais lá voltei.

      Um beijinho grande, amiga.

      Noite Boa!

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  10. Ficou bestial, pode continuar.
    Beijinhos

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    1. Muito obrigada, Pedro.
      Sempre gentil e encorajador.

      Beijinhos

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  11. Bom dia
    Ao ler as chinelinhas , lembrei-me do album de José Afonso " Com as minhas tamanquinhas ".
    Os piropos que se davam às meninas sendo sem maldade eram agradáveis

    JR

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    1. Boa tarde, JR.

      Os piropos que os rapazes dirigiam às moças, noutros tempos, eram uma maneira graciosa de as elogiar. Nada das grosserias à 'trolha', de hoje.

      Obrigada.

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  12. Recordei-me exactamente do mesmo que o Joaquim Rosario... até porque também tive umas lindas tamanquinhas, quando era pequenina :)

    Beijinho, Janita :)

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    1. O termo "chinelas / chinelinhas", refere-se ao calçado sem calcanhar e é usado no Sul. Havia-as bem bonitas. Não tenho a certeza se 'tamancas / tamanquinhas" serão bem a mesma coisa. Sei é que é termo usado no Norte e no centro do país. As minhotas usavam-nas muito e, claro, desde as mais rústicas, feitas de madeira, às mais elegantes, deveria de as haver de todos os tamanhos e feitios. :)
      Enfim, tradições bem nossas e populares.

      Beijinho, Maria João! :)

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  13. Gosto muito de Serpa e destas chinelinhas!

    Abraço

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  14. Boa tarde Janita Pensei que tinha comentado este post. Feliz da menina, que não tendo sapatinho de cristal tinha bela chinelinha.
    A Margarida não estava lá. Quando você comentou o post eu ainda estava a colocar lá a foto. Como nem todos os dias consigo andar por aqui por falta de tempo e os problemas dos olhos, quando tenho um bocadinho de tempo e estou bem agendo logo alguns post e estão sempre marcados para a meia noite. E eu só fui pôr a foto depois da meia noite. Quando a coloquei, e voltei a ver o post, a Janita tinha acabado de comentar.
    Abraço e saúde

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    1. Ah, muito obrigada por ter-me vindo dizer isso, Elvira.
      Até me senti mal quando lá voltei, vi a foto da pequenita e li que fazia um aninho. Está agora tudo explicado.

      Um beijinho para a bebé e um abraço para si, Elvira.

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