Serpa - Baixo Alentejo
Escadas de Santa Maria - Torre do Relógio.
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Se vissem como eu ia tola
com as minhas chinelas
de polimento
que ao sol brilhavam tanto
que mais pareciam um holofote
em movimento.
Os rapazes lá da Vila diziam:
Cachopinha, cachopinha
quem me dera roubar-te
essa chinelinha.
Eu, corria logo para casa
numa redoma guardava
as minhas chinelas
mas quê? -
Eu só olhava pra elas...
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Nota da administração:
Publicação experimental da nova interface do Blogger. Para já sem dificuldades de maior, no entanto, ainda às apalpadelas. Veremos no que isto vai dar.
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Para já, constatei que esta publicação não actualizou nos blogues que sigo e me seguem. Se alguém souber como fazer para resolver este problema, por favor, elucide-me. Começo a perder a vontade de continuar nesta plataforma... :(
ResponderEliminarObrigada a quem por aqui passar.
Pois eu info-excluída me confesso! Sigo-a sempre através do blog do Rogério porque não sei adicionar blogs da Blogspot aos do ilustríssimo batráquio :)
EliminarQue chinelinhas preciosas... e brilhantes.
ResponderEliminarOh, obrigada Sr. das Nuvens, muito obrigada...tirou-me um enorme peso de cima.
EliminarUm abraço.
Acho que por aqui está tudo bem, não precisa de se preocupar.
ResponderEliminarUm abraço.
Reitero o meu agradecimento.
EliminarAté logo.
Lá das chinelinhas não sei mas de Serpa tenho recordações muito boas!
ResponderEliminarTão bom ir ao Alentejo!
Que este maldito vírus "baze" de vez para regressarmos á normalidade.
Um beijinho Janita!
Sandra Martins
PS - Uma mulher do Norte que não gosta de tripas? Bom, eu algarvia me confesso, não gosto de papas de milho.
E as minhas recordações da Vila, agora Cidade, Branca, Sandra, não direi que sejam melhores, mas são mais antigas.
EliminarSou de lá e lá cresci, é lá que estão as minhas raízes e é lá que repousam os restos mortais dos meus antepassados.
Quanto às tripas, ou eu não me soube explicar ou a Sandra não entendeu bem...Não disse que não gostava: ADORO! Sejam elas feitas à moda do Porto ou à minha moda, não as preferia era à açorda, como sugeriu. Demasiado quentes e calóricas, para os dias que correm. :)
Um beijinho, Sandra.
Quem das recordações não se liberta
ResponderEliminarÉ porque lhe é saudoso lembrar
É Serpa bonita terra
É belo este seu cantar
https://youtu.be/mnvWhJ1pFf4
Rogério, gosto de lembrar e das minhas lembranças
Eliminarnão me quero libertar, mau será se um dia elas me faltarem...
Agradeço o som da Amália a cantar, mas não me soube a Alentejo.
A letra não batia com a careta...
Continue a passear por aí que a bloga agradece. :)
Ainda não lhe tinha dito que gostei muito da escrita do J.Rentes de Carvalho. Vou no segundo livro.
ResponderEliminarPor coincidência, estou a ler o livro donde foi retirado o extracto que deu origem ao penúltimo post, "O Meças".
Obrigada Janita!
Um beijinho,
Sandra Martins
Folgo em saber, Sandra...o que já sabia!!
EliminarJá mo tinha dito anteriormente. :))
Beijinhos pró Algarve.
Existem amores que não se explicam... sentem-se
ResponderEliminar.
Abraço sentido.
Não, senhor. Efectivamente, Ricardo, nenhum amor se explica.
EliminarTalvez por ser tão irracional, aconteça quem se apaixone pela pessoa errada.
Retribuído e agradecido.
Os rapazes lá da Vila ('Lá vai Serpa, lá vai Moura', que ambas conheço apenas de passagem) quereriam mesmo roubar a chinelinha ou antes queriam um sorriso da portadora da mesma, que permitisse sonhos para outros vôos? E, de regresso a casa, mirava-se nas suas chinelinhas? Se sim, quem via, a sua própria face ou a de um dos rapazes do grupo?
ResponderEliminarNão lhe posso responder porque já não lembro como foi, José!
EliminarSó sei que as chinelas eram de verniz e brilhavam quais sóis reluzentes...
Boa noite.
Ai esse Alentejo que me encanta, tenho saudades de lá voltar.
ResponderEliminarGostei muito da foto.
Chinelinhas reluzentes onde tu te miravas e guardavas como uma preciosidade e que hoje presumo, sabem a saudade.
Beijinhos querida Janita
😘😘😘
Aonde já vão as chinelinhas de polimento, Manu!
EliminarA foto é de 2018, depois disso nunca mais lá voltei.
Um beijinho grande, amiga.
Noite Boa!
Ficou bestial, pode continuar.
ResponderEliminarBeijinhos
Muito obrigada, Pedro.
EliminarSempre gentil e encorajador.
Beijinhos
Bom dia
ResponderEliminarAo ler as chinelinhas , lembrei-me do album de José Afonso " Com as minhas tamanquinhas ".
Os piropos que se davam às meninas sendo sem maldade eram agradáveis
JR
Boa tarde, JR.
EliminarOs piropos que os rapazes dirigiam às moças, noutros tempos, eram uma maneira graciosa de as elogiar. Nada das grosserias à 'trolha', de hoje.
Obrigada.
Recordei-me exactamente do mesmo que o Joaquim Rosario... até porque também tive umas lindas tamanquinhas, quando era pequenina :)
ResponderEliminarBeijinho, Janita :)
O termo "chinelas / chinelinhas", refere-se ao calçado sem calcanhar e é usado no Sul. Havia-as bem bonitas. Não tenho a certeza se 'tamancas / tamanquinhas" serão bem a mesma coisa. Sei é que é termo usado no Norte e no centro do país. As minhotas usavam-nas muito e, claro, desde as mais rústicas, feitas de madeira, às mais elegantes, deveria de as haver de todos os tamanhos e feitios. :)
EliminarEnfim, tradições bem nossas e populares.
Beijinho, Maria João! :)
Gosto muito de Serpa e destas chinelinhas!
ResponderEliminarAbraço
Obrigada, Leo. :)
EliminarFico muito contente.
Abraço.
Boa tarde Janita Pensei que tinha comentado este post. Feliz da menina, que não tendo sapatinho de cristal tinha bela chinelinha.
ResponderEliminarA Margarida não estava lá. Quando você comentou o post eu ainda estava a colocar lá a foto. Como nem todos os dias consigo andar por aqui por falta de tempo e os problemas dos olhos, quando tenho um bocadinho de tempo e estou bem agendo logo alguns post e estão sempre marcados para a meia noite. E eu só fui pôr a foto depois da meia noite. Quando a coloquei, e voltei a ver o post, a Janita tinha acabado de comentar.
Abraço e saúde
Ah, muito obrigada por ter-me vindo dizer isso, Elvira.
EliminarAté me senti mal quando lá voltei, vi a foto da pequenita e li que fazia um aninho. Está agora tudo explicado.
Um beijinho para a bebé e um abraço para si, Elvira.